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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Notícias do Mercado - Clipping 30/03 a 05/04


Recife é a quarta cidade mais criativa do país, aponta FecomercioSP
A pesquisa, que é uma luz em meio à falta de dados que permeia o campo da economia criativa no Brasil, considerou três bases iniciais – geral criativo, geral econômico e geral social – para montar o ranking, composto por 50 municípios de todas as regiões do país. Oferta de empregos, renda por habitante, PIB do setor de serviços, quantidade de empresas dedicadas a segmentos criativos, saneamento básico e até número de estabelecimentos públicos de saúde foram levados em conta pelos pesquisadores.
“O poder econômico entra, principalmente, no investimento em educação. Tendo educação de qualidade, se consegue atrair talentos e, com isso, se atrai empresas para se instalar nessa cidade. Automaticamente, tudo isso passa a se desenvolver melhor”, destacou o presidente do conselho de criatividade e inovação da Fecomércio-SP, Adolfo Melito, no estudo.
No caso do Recife, a posição de quarta cidade criativa do país deve-se sobretudo a experiências como o Porto Digital, que desponta como referência no segmento de TI – hoje, são mais de R$ 1 bilhão faturados por ano e cerca de 6,5 mil profissionais empregados. Tanto que a Prefeitura do Recife sancionou recentemente a lei municipal 17.762/2011, cujo texto expande o território do polo de negócios para o bairro de Santo Amaro, contemplando novas empresas com a redução de até 60% do ISS (Imposto Sobre Serviços). A expectativa é fomentar novas cadeias produtivas na cidade.
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Petroquímica Suape fecha contrato de 400 milhões com Copergás
"É um contrato importante, que vai alavancar os investimentos da empresa, que agora tem foco no atendimento da demanda do litoral Norte", disse Aldo Guedes, presidente da Copergás.
A Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) assinou hoje um contrato para fornecimento de gás natural para a PetroquímicaSuape. A empresa fornecerá 230 mil metros cúbicos de gás natural por dia para abastecer a fábrica de PTA e resina PET, instalada no Complexo Industrial Portuário de Suape, no litoral Sul pernambucano.
O contrato representa 25% do fornecimento de gás natural industrial da Copergás e no período de cinco anos resultará num volume de negócios de até R$ 400 milhões. Para atender à demanda da empresa, a Copergás investiu R$ 5,3 milhões para ampliar a rede.
“A Petrobras passa a ser o nosso maior cliente. É um contrato importante, que vai alavancar os investimentos da empresa, que agora tem foco no atendimento da demanda do litoral Norte, com o aumento da demanda que acontecerá com a instalação da fábrica da Fiat, em Goiana, e das demais empresas que já estão se instalando na região”, explicou Aldo Guedes, presidente da Copergás.
Com esta demanda industrial, a empresa já está construindo um novo gasoduto, com capacidade para fornecer 1 milhão de metros cúbicos de gás natural. O investimento total é de R$ 92 milhões – sendo R$ 52 milhões este ano e o restante em 2013.
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Coca-Cola vai investir R$ 14,1 bilhões até 2016 no Brasil
A Coca-Cola anunciou hoje (30) que vai investir R$ 14,1 bilhões no Brasil até 2016. O aporte é 50% maior do que o realizado no quinquênio anterior (2007-2011), quando foram investidos R$ 9,4 bilhões. Em Pernambuco, o Sistema Coca-Cola atua através do fabricante autorizado Coca-Cola Guararapes, que se reporta diretamente a The Coca-Cola Company desde 2001. São três unidades localizadas em Jaboatão dos Guararapes, Suape e Petrolina.
No Brasil, a Coca-Cola contabiliza 33 trimestres seguidos (oito anos) de crescimento, expansão que acabou gerando sete mil novos empregos diretos. Atualmente, são cerca de 60 mil funcionários diretos e 600 mil indiretos. O país detém o quarto maior volume de vendas dos produtos da marca em todo o mundo, atrás apenas de Estados Unidos, México e China.
E a perspectiva é de mais crescimento. A Coca-Cola é patrocinadora da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. De olho na sustentabilidade, a empresa trabalha para alcançar, até 2020, diversas metas em escalas nacional e global. Entre os objetivos estão ter todas as fábricas verdes certificadas e atingir níveis de reciclagem de quase 100% nas embalagens.
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UFPE promove feira de estágio e trainee em 10 e 11 de abril
UFPE no Mercado é aberta ao público e irá unir empresas e mundo acadêmico
A feira de estágios e programa de trainee UFPE no Mercado 2012 acontece nos dias 10 e 11 de abril, das 14h às 22h, no Teatro da UFPE, no Campus Recife. O evento promoverá palestras e minicursos, além de contar com a participação de convidados e empresas de diversas áreas, distribuídas em 15 estandes.
O objetivo principal é unir o meio acadêmico ao mercado de trabalho, através do contato dos universitários com grandes empresas. A feira é aberta ao público. O UFPE no Mercado é realizado, pelo segundo ano consecutivo, pela ACE Consultoria, com o apoio da UFPE.
As atividades serão realizadas em um espaço com capacidade para mais de 1.500 pessoas. A programação é direcionada à realidade do mercado e ao perfil profissional necessário para o ingresso no ambiente empresarial. Os estudantes também poderão disponibilizar seus currículos no site. De acordo com o presidente da ACE Consultoria, Otávio Teixeira, o cadastro serve como banco de currículos para grandes empresas à procura de novos profissionais.
O evento contará com presença da autora do livro “Intercâmbio de A a Z”, Marina Motta, e do empresário Moisés Assayang, presidente do Grupo Provider, empresa pioneira em Pernambuco na área de TI. O comediante Murilo Gun fará uma palestra misturando humor e mercado de trabalho. Entre as empresas participantes da feira estão Coca-Cola, Odebrecht, Itaú, Deloitte, Lojas Americanas, Gerdau, Ernst & Young Terco e Vitarella.
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Garanhuns ganha revenda de caminhões e ônibus Volks/Man
A Veneza Diesel Garanhuns já está funcionando
A cidade de Garanhuns, a 228 quilômetros do Recife, ganhou uma das mais modernas concessionárias MAN/Volkswagen do Brasil. A nova loja da Veneza Diesel já está funcionando com a marca Volks, que será a responsável pelas vendas de caminhões e ônibus de pequeno e médio portes. Já a MAN vai explorar o segmento de extra-pesados, a partir de abril.
A revenda vai atender a 43 municípios do interior pernambucano. A nova concessionária chega para reforçar o pós-venda do grupo já que a marca é bastante forte na região de Recife e de Caruaru. O presidente da Man Latin-America, Roberto Cortes, esteve em Garanhuns e fez questão de enaltecer o bom momento que a economia de Pernambuco passa. "O Cabo de Santo Agostinho e o Porto de Suape estão vivendo um crescimento grande, mas nós acreditamos que o interior de Pernambuco também irá crescer bastante. E Garanhuns, pelo que representa, já estava merecendo ter uma revenda de caminhões e ônibus deste porte", afirmou.
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Cetrel e Grupo JB inauguram fábrica de biogás a partir da vinhaça
O Grupo pernambucano JB e a empresa Cetrel inauguraram, ontem, a primeira planta industrial que fabrica biogás a partir da vinhaça, um subproduto gerado na produção do álcool. O investimento foi de R$ 15 milhões, dos quais R$ 6 milhões foram empregados nas instalações da Companhia Alcoolquímica Nacional, usina do Grupo JB, em Vitória de Santo Antão. O projeto contou com o apoio financeiro da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do governo federal.
Os recursos investidos foram bancados pela Cetrel e Finep. Para concretizar o projeto, as pesquisas foram iniciadas há três anos. Além da unidade instalada, foi um implantado um projeto piloto em Japungu, na Paraíba. Também existem outros projetos de pesquisa sendo desenvolvidos que usam a vinhaça como matéria-prima. Até então, a vinhaça era usada na adubação do canavial.
A usina pernambucana é a primeira a usar essa tecnologia em escala industrial no País. Segundo informações da Cetrel, as 440 usinas de álcool implantadas no País poderiam gerar a energia de uma hidrelétrica do porte Xingó, (no Rio São Francisco) e que tem a capacidade de produzir 3,1 mil megawatts, aproximadamente cerca de 30% do parque gerador da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).
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Pernambuco na disputa por fábrica de caminhões
O governo do Estado e a empresa Metro Shacman do Brasil estão negociando os detalhes da possível implantação da unidade fabril. “Há uma probabilidade grande da planta industrial ficar em Pernambuco”, disse ontem o diretor executivo da Metro Shacman do Brasil, Rodrigo Teixeira, que estava no Porto do Recife acompanhando o desembarque de uma primeira importação dos caminhões da companhia chinesa Shacman que chegaram à estatal (leia matéria vinculada).
O investimento na fábrica é superior a R$ 1 bilhão. A expectativa é que o protocolo de intenção para a implantação do empreendimento seja assinado na viagem que o governador Eduardo Campos (PSB) vai fazer, no final deste mês, à China. Teixeira não revelou o nome das cidades que estão sendo cotadas para receber o empreendimento. “O governo do Estado nos deu algumas opções entre o litoral, a Zona da Mata e o Agreste”, afirmou. Ele acrescentou também que os detalhes sobre o empreendimento vão estar definidos num prazo de 60 dias.
“Estamos esperando as novas regras do setor automotivo que deverão ser anunciadas pelo governo federal”, contou. A expectativa é que a nova lei estabeleça um tipo de benefício especial para as empresas automotivas que se instalarem em regiões menos desenvolvidas, como o Nordeste e o Centro-Oeste. “A ideia de produzir caminhões no Brasil é para atender a todo o mercado da América Latina e também o lado leste da África”, comentou Teixeira. O Brasil é o 4º maior mercado de caminhões do mundo com um consumo anual de cerca de 190 mil unidades.
Embora a China já tenha anunciado que vai desacelerar um pouco a sua economia este ano, Teixeira acredita que não haverá impacto na futura implantação da fábrica. “Isso vai fortalecer o nosso projeto, porque essa desaceleração vai fazer com que algumas empresas chinesas tenham que aumentar a sua internacionalização para chegar a novos mercados”, comentou. Desde março último, a previsão de crescimento da economia chinesa passou a ser de 7,5% para 2012. Antes disso, a expectativa era 8%. Segundo Teixeira, os caminhões da empresa que estão chegando ao País têm tecnologia brasileira e foram modificados para atender todas as normas de segurança em vigor no Brasil. Os caminhões da marca que estão chegando ao País têm o Euro 5, um sistema que polui menos ao queimar o diesel, de acordo com o diretor técnico da Metro Shacman do Brasil, João Comelli. Ainda na chegada dos caminhões, está sendo estudada a possibilidade de implantação de uma fábrica de ônibus da empresa no Brasil, que não tem ainda o local definido.
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Flora investe R$ 150 milhões
Empresa faz parte do grupo JBS e é dona de marcas como Minuano, Neutrox e Francis. A fábrica será instalada em Jaboatão
Pernambuco vai ganhar mais duas indústrias dos setores de cosméticos, higiene e limpeza, com investimento total de R$ 162,2 milhões. A goiana Flora e a paranaense Chlorophylla escolheram o Estado como plataforma de produção no Nordeste. Os anúncios foram feitos ontem, durante a 78ª reunião do Condic (leia matéria o lado). A Flora vai aportar R$ 150 milhões em uma unidade em Jaboatão dos Guararapes e a Chlorophylla outros R$ 12,2 milhões em uma planta no município de Gravatá.
O presidente da Flora, Eduardo Luz, diz que chegou a estudar a implantação da fábrica nos Estados da Paraíba, Ceará e Bahia, mas se decidiu por Pernambuco. Empresa do grupo goiano JBS, a Flora é dona de marcas conhecidas do consumidor nordestino, como Minuano, Lavarte, Neutrox, Assim, Francis, Kolene e outras. A unidade pernambucana vai fabricar tanto os produtos de higiene quanto os de limpeza do portfólio da companhia e gerar 600 empregos nas áreas de vendas, distribuição e produção.
A expectativa é que a indústria nordestina responda por um terço do faturamento da Flora quando estiver operando. “Hoje, a região representa entre 20% e 25% das vendas da companhia, mas a estimativa é alcançar até 40%”, afirma Luz. O executivo destaca que em 2011 a Flora dobrou de tamanho, passando de um faturamento de R$ 500 milhões para R$ 1 bilhão e que a meta é repetir o feito nos próximos 3 anos. O grupo conta com uma fábrica própria em Goiás e outra em Santa Catarina. “Nossa presença no Nordeste vai permitir não só reduzir custos logísticos, mas nos aproximar do consumidor”, completa.
Com 178 franquias no Norte e Nordeste, a Chlorophylla quer contar com uma fábrica local para atender a esses mercados. Hoje, a planta do grupo está localizada no Paraná. O consultor Raul Costa conta que a unidade de Gravatá terá capacidade para produzir 972 mil itens no primeiro ano, chegando a 1,9 milhão no terceiro ano. A unidade vai fabricar sabonete líquido, perfumes, xampus, cremes, gloss labial e desodorantes. A previsão é começar a operar em janeiro de 2013 e faturar R$ 12 milhões no primeiro ano.
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Treze novas indústrias e dez ampliações em Pernambuco
Treze novas indústrias e dez ampliações de plantas já existentes foram anunciadas na 78ª reunião do Conselho Estadual de Política Industrial, Comercial e de Serviços (Condic), realizada na manhã desta terça-feira, na sede da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (ADDiper). Ao todo, são R$ 707,104 milhões em investimentos e 2,4 mil empregos gerados. A maior parte dos postos de trabalho são na Região Metropolitana do Recife (RMR), com 1.386 das vagas.
“Mas cerca de 40% (1.017 empregos) serão em cidades do interior do estado. São novas fábricas chegando em municípios como Gravatá, Bezerros, Carpina, Glória de Goitá”, ressalta Geraldo Júlio, secretário de Desenvolvimento Econômico do estado de Pernambuco. Na reunião do Condic, foram aprovados para esses empreendimentos descontos no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de até 95% (caso dos empreendimentos instalados no interior do estado).
Quatro empresas também receberam incentivos para aumentarem a pauta de importação de produtos, dentro do estado. Entre elas, o grupo Pão de Açúcar, cujo volume anual a receber o benefício fiscal será de R$ 283,2 milhões.
Veja a relação das novas fábricas:
- AMXCC (Gravatá): R$ 12,25 milhões e 120 empregos
- Cimenteira Santo Antônio (Santa Maria do Cambucá): R$ 37,3 milhões e 86 empregos
- Herval Nordeste Indústria de Móveis, Colchões e Espumas (Bezerros): R$ 17,4 milhões e 134 empregos
- Flora Produtos de Higiene e Limpeza (Jaboatão dos Guararapes): R$ 150 milhões e 600 empregos
- Vofsi (Jaboatão dos Guararapes): R$ 570 mil e 26 empregos
- Inoplast (Carpina): R$ 3,4 mi e 60 empregos
- Koilflex – Indústria e comércio de plásticos (Paulista): R$ 5,3 milhões e 46 empregos
- Lilou Indústrias de Cerâmica (cabo de Santo Agostinho): R$ 1,6 milhões e 16 empregos
- Mineradora Rostale (Afogados da Ingazeira): R$ 4,2 milhões e 40 empregos
- Nissin-Ajinomoto Alimentos (Glória do Goitá): R$ 46,5 milhões e 252 empregos
- Nova Piramidal Thermoplastics (Jaboatão dos Guararapes): R$ 1,4 milhões e 13 empregos
- Tramo Equipamentos (Recife): R$ 1,8 milhões e 30 empregos
- Wind Power Energia (Cabo de Santo Agostinho): R$ 247,3 milhões e 386 empregos
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Banco do Nordeste disponibiliza 51% do FNE para negócios de pequeno porte
O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) deve destinar 51% dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para empreendedores de mini, micro, pequeno e pequeno-médio portes em 2012. De acordo com a projeção, esses clientes devem receber R$ 5,9 bilhões em recursos do FNE até dezembro deste ano.
Segundo o superintendente da Área de Políticas de Desenvolvimento, José Rubens Dutra Mota, até o final de fevereiro deste ano, do total de recursos contratados com o Fundo, o BNB aplicou cerca de 70% nesses segmentos considerados prioritários. ?Isso demonstra a dinâmica dos negócios de pequeno porte na Região e as condições favoráveis de financiamento do FNE?, afirma.
Ele acrescenta que a revisão dos limites de classificação de porte, aprovada pelo Conselho Deliberativo da Sudene (Condel) no ano passado, ampliou o contingente de beneficiários enquadrados nas faixas de mini, micro e pequeno porte. Como as taxas de juros são menores para esses portes, clientes assim enquadrados tiveram condições mais favoráveis ao crédito.
Atualmente, as taxas de financiamento com o FNE são de 5% a.a para miniprodutores e 6,75% a.a para os pequenos. O cliente que efetuar o pagamento em dia terá rebate na taxa de juros de 25% no semiárido e de 15% para áreas fora do semiárido.
A mudança na classificação de portes já permitiu a migração, por exemplo, de mais de 2,3 mil clientes do segmento Médio para o segmento Pequeno e Miniprodutor Rural, assegurando a esses clientes formas mais vantajosas de financiamento.
O Banco do Nordeste já destinou mais de R$ 160 milhões para pequenos e miniprodutores rurais no primeiro trimestre desse ano. A meta anual de aplicações para este público é de R$ 660 milhões.
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Pesquisa aponta que executivos pernambucanos apostam em alto crescimento de TI
O setor de Tecnologia da Informação (TI) de Pernambuco está sendo impactado pelo desenvolvimento da economia no estado e pela chegada de novos empreendimentos, segundo pesquisa realizada pela Câmara Americana de Comércio (Amcham). O estudo aponta que 89% dos executivos e empresários do setor já sentem esses efeitos sobre seus negócios. Segundo as informações da Amcham, praticamente a totalidade dos consultados pela pesquisa (98%) aposta em expansão do polo de TI em Pernambuco em 2012, sendo que 76% falam em “crescimento amplo”.
Com foco em suas próprias empresas, a maioria dos entrevistados (76%) revelou apostar em evolução bem acima da projetada para o PIB pernambucano neste ano, na casa dos 6%. Uma fatia de 20% fala em avanço nos negócios de suas companhias acima de 50% sobre 2011. No entanto, os executivos e empresários apontaram alguns pontos que precisam ser enfrentados para garantir o crescimento do setor de TI em Pernambuco a longo prazo. Os destaques são: gargalos tributários, de infraestrutura e mão de obra, que comprometem a competitividade (49%); pouco diálogo entre universidades, entidades fomentadoras do setor e empresas (49%); pouca aproximação do polo local com os grandes empreendimentos (38%); dificuldade de acesso a fontes de recursos para investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e inovação (33%); e falta de incentivos públicos (29%)
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Empresa cearense adquire 32 guindastes para obras no NE
Os equipamentos serão usados em obras de grande porte no Estado, como a CSP e a refinaria Premium II
Entre junho e agosto deste ano, a empresa cearense Makro Engenharia receberá os primeiros guindastes produzidos no Brasil pela norte-americana Manitowoc. O negócio entre as duas companhias foi concretizado no último sábado (31), dia da inauguração da fábrica da multinacional em Passo Fundo, a 280Km de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Trata-se da primeira encomenda da planta fabril da multinacional no País. E os equipamentos já têm destino certo: as obras de mineração, energia, óleo e gás, em todo o Norte e Nordeste. “A ordem de compra envolve 32 equipamentos, com capacidade entre 60 e 350 toneladas, adquiridos para complementar a nossa frota”, afirma o empresário Fernando Rodrigues, presidente da Makro. Nem todas as máquinas serão fabricadas em Passo Fundo, já que a unidade gaúcha produzirá, a princípio, os guindastes RTs, modelos 765, 880 e 890. Alguns equipamentos virão das unidades fabris da Manitowoc nos Estados Unidos e na Alemanha, dentro de 12 a 16 meses.
A fábrica gaúcha é a primeira do grupo na América Latina. O reforço na frota da Makro, segundo o diretor financeiro da companhia, Fernando Rodrigues Filho, faz-se necessário porque a empresa está hoje nas principais obras de infraestrutura do Ceará e do Brasil. “Estamos na montagem da estrutura metálica do Castelão, na Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), na refinaria cearense, nos parques eólicos e até no Acquario”, comenta, acrescentando que a empresa já está negociando a aquisição de mais dois modelos de guindastes, com capacidade de 400 a 750 toneladas. O preço de um equipamento de menor porte custa cerca de R$ 20 milhões.
O mercado nordestino é a menina dos olhos das indústrias ligadas à construção civil e pesada, por conta, entre outros, da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016. “Para toda a infraestrutura necessária, ou seja, atrás de Copa do Mundo, há a necessidade de investimentos em aeroportos, portos, hotéis e restaurantes, por exemplo”, diz o diretor da Manitowoc, sem detalhar quanto o Ceará e o Nordeste representam no faturamento.
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Ceará tem mais domicílios com motos do que a média brasileira
Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (03) pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) mostrou que o Ceará possui maior percentual de residências com motocicletas do que o Nordeste e o Brasil. Além disso, é maior o número de domicílios que tem o veículo de duas rodas como principal meio de locomoção do que os que tem automóveis no Estado.
Cerca de 24% das residências no Ceará tem o predomínio de motocicletas, superando o Nordeste (21,5%) e o Brasil (19,4%). Comparando o percentual de domicílios com a existência de automóveis e motocicletas, o estudo percebeu que na região Nordeste e no Ceará a quantidade de residências com motocicleta foi superior às casas com carros, enquanto para o País se obteve uma maior proporção de automóveis para uso particular.
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Muda prazo de recolhimento do PIS e da Cofins
Indústria, Política Econômica
O pacote de medidas de aquecimento da economia anunciado nesta terça-feira (3) pelo governo altera o prazo de recolhimento do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Atualmente, o recolhimento é feito no mês subsequente à venda ou ao faturamento. Com a mudança, o pagamento dos meses de abril e maio será feito em novembro e dezembro, respectivamente.
De acordo com as medidas, serão beneficiados os setores têxtil, de autopeças, confecção, calçados e móveis. O valor estimado de tributos a serem recolhidos pelos cinco setores é R$ 670 milhões em abril e R$ 727 milhões em maio.
Também fazem parte do pacote de medidas incentivos ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon). O objetivo é ampliar os recursos do setor privado na prevenção e combate ao câncer. Com isso, pessoas físicas e jurídicas poderão deduzir do Imposto de Renda as doações e patrocínios em favor de parte das entidades dedicadas à pesquisa e tratamento da doença.
Com a medida, o Ministério da Fazenda estima impacto fiscal de R$ 305,8 milhões em 2013 e de R$ 337 milhões em 2014.
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Dilma anuncia pacote bilionário de incentivo às empresas
Depois de uma longa reunião com o ministro Guido Mantega (Fazenda), realizada ontem no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff apresenta na manhã desta terça-feira um pacote de incentivos e desonerações fiscais para as empresas.
Segundo Mantega, 15 setores serão beneficiados com as medidas de desoneração de folha de pagamento: têxtil, confecções, calçados e couro, móveis, plástico, material elétrico, auto-peças, ônibus, naval, aéreo, de bens de capital mecânica, hotelaria, tecnologia de informação e comunicação, equipamentos para call center e design house (chips).
Existe uma tendência natural de redução da indústria no mundo, que se acentuou com a crise, disse Mantega. "Hoje, o Brasil é um dos países do mundo que mais gera emprego, mesmo com a economia crescendo a um ritmo moderado. Temos que continuar reduzindo o custo tributário, econômico e financeiro para dar competitividade à economia brasileira."
Segundo o ministro, as ações sobre o câmbio são de caráter permanente. O dólar acima de R$ 1,80 é razoável para a indústria, afirma Mantega.
As medidas se somarão aos R$ 35 bilhões de desonerações já oferecidas pelo governo federal para o setor empresarial.
"Queremos mais investimento com mais qualidade associado à mais inovação e produtividade, e dar acesso às pequenas empresas, disse o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. " O novo programa PSI Projetos Transformadores representa salto qualitativo na industrialização brasileira", acrescentou.
A expectativa maior é de que novos cortes no pagamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ampliem em mais alguns dígitos os R$ 19 bilhões da recusa fiscal praticada para a indústria desde a chegada da crise em 2008. Somente para 2012, as desonerações são estimadas em R$ 4,484 bilhões pela Receita Federal.
Entre as medidas, o mercado espera aumento de linhas de financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento, Econômico e Social (BNDES), com mudanças nas taxas de juros principalmente para pequenas e médias empresas.
O Planalto também deve alterar as regras de atuação dos fundos de desenvolvimento regional para alavancar investimentos em infraestrutura pelo Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, com empréstimos subsidiados pelo Tesouro Nacional.
Além de uma reformulação no Programa de Sustentação do Investimento (PSI), criado pelo ex-presidente Lula para auxiliar as empresas a enfrentar a entrada de importados mais baratos pelo câmbio e a crise internacional.
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