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quinta-feira, 29 de março de 2012

Notícias de Mercado - Clipping 23 a 29/03




Cabo submarino vai ligar o nordeste brasileiro a Angola
A instalação do cabo deve levar cerca de 18 meses e a sua entrada em operação está prevista para o primeiro semestre de 2014.
A brasileira Telebrás e a angolana Angola Cables anunciaram sexta-feira (23) a celebração de um acordo para instalação de um cabo submarino de seis mil quilômetros ligando Fortaleza, no Ceará, nordeste do Brasil, a Luanda, a capital angolana.
A Telebrás prevê que esta conexão reduzirá em 80% o custo de saída de Internet do Brasil e de outros países da América do Sul para a Ásia e a África.
O edital de licitação internacional para escolher a empresa responsável pelo projeto deve ocorrer em julho próximo.
A instalação do cabo deve levar cerca de 18 meses e a sua entrada em operação está prevista para o primeiro semestre de 2014.
Atualmente, toda conexão internacional de alto desempenho da América do Sul até a Europa ou a África circula fisicamente por cabos que vão primeiro até os EUA. Hoje, as conexões do Brasil para o exterior são feitas por meio de sete cabos submarinos, dos quais cinco com destino aos EUA, um para a Europa e outro ligando Florianópolis, no estado de Santa Catarina, região sul do Brasil, ao Uruguai.
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Trocas comerciais Angola /Espanha avaliadas em mil milhões de euros
O volume de negócios entre a República de Angola e o Reino de Espanha, em 2011, cifraram-se em mil milhões de euros, cerca de um bilhão e 300 milhões de dólares norte-americanos, disse hoje, em
Em declarações à Angop, à margem de um encontro entre empresários angolanos e espanhóis promovido pela Associação Industrial de Angola (AIA), o diplomata disse esperar, em 2012, um aumento considerável nas trocas comerciais porque o potencial de investidores é grande e a estabilidade de Angola favorece o ambiente de negócios.
As relações comerciais entre os dois países, segundo o embaixador, baseiam-se na exportação de petróleo para a Espanha. Angola, por sua vez, importa produtos manufaturados, máquinas, ferramentas e bens agropecuários.
De acordo com o embaixador, Angola é o segundo maior fornecedor de petróleo para a Espanha em África depois da Nigéria.
Por outro lado, informou que a Espanha tem contribuído no desenvolvimento de Angola através de ações no sector da educação, nomeadamente na formação e capacitação de quadros.
Referindo-se à missão empresarial, disse que constitui um passo no sentido de os empresários espanhóis explorarem as possibilidades de investimentos e de desenvolvimento de Angola para contribuir no aumento da riqueza do país e na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
Disse ainda que o sector elétrico é uma das áreas que interessa os empresários espanhóis, porque no seu entender sem energia não há educação, saúde e nem indústria.
Deu a conhecer que a Espanha tem a maior base instalada de moinho de ventos do mundo para a produção de energia eólica, que sustenta o país em 20 por cento, campos de fontes voltaicas (maiores da Europa), mas que precisam ainda de alguma maturação, e produzem também energia a partir de fontes hidroelétricas.
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Pernambuco vai receber financiamento de 500 milhões de dólares do Banco Mundial
O Senado aprovou, nesta quarta-feira (28), a mensagem 26/2012 que autoriza o Governo de Pernambuco a receber financiamento de 500 milhões de dólares do Banco Mundial para investimento no Estado. A notícia foi dada pelo presidente da Casa,José Sarney ao governador Eduardo Campos.
A mensagem, assinada pelo presidente em exercício, Marco Maia e apoiada pelos três senadores pernambucanos, contactados pessoalmente pelo governador, teve tramitação extremamente rápida. Foram necessárias apenas 24h entre a leitura oficial, feita no plenário pela vice-presidente Marta Suplicy (PT-SP), e a aprovação em caráter terminativo.
A próxima etapa será a assinatura do contrato com o Banco Mundial em 10 de abril, em Washington. A operação, na modalidade DPL, disponibiliza os recursos para o estado com a única condição de serem utilizados em investimento, sendo vedado o uso no custeio de atividades administrativas.
No caso, o DPL de Pernambuco financiará a implantação das UPAs Especialidades, a rede de escolas técnicas e o programa Caminhos da Integração, que melhora a malha viária do estado com a recuperação de trechos deficientes e a implantação de novas rodovias.
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Pernambuco pode ter fábrica da Nestlé
A interiorização do desenvolvimento da economia pernambucana parece continuar ganhando força. A Nestlé, uma das maiores empresas do ramo de alimentação do Brasil, estaria interessada em construir uma fábrica no Interior do Estado. Inclusive, duas cidades estão despontando como favoritas: Caruaru e Glória do Goitá. Uma fonte ligada à ala do governador Eduardo Campos garantiu, inclusive, que os municípios já teriam sido visitados por representantes da empresa. A área necessária é de 60 hectares e o empreendimento deve gerar quatro mil empregos.
A fonte explica que Glória do Goitá aparece como uma das favoritas por ficar a 80 quilômetros do Complexo Industrial de Suape, sem a necessidade de passar pela Região Metropolitana do Recife (RMR) para escoamento da produção. No entanto, Caruaru poderia ganhar a concorrência por ter um “poder político muito maior”.
Uma revista local noticiou o caso, garantindo que o investimento poderia ser de até R$ 300 milhões. O crescimento da economia nordestina – principalmente a do Estado – seria o principal motivo da criação dessa nova planta. Com mais dinheiro, a região vem gastando mais e, também, aumentando suas exigências em relação à qualidade dos produtos que consomem.
Como de costume, quando se trata de grandes investimentos em Pernambuco, o Governo Eduardo Campos deve conceder incentivos fiscais para a empresa suíça, por meio do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe).
As informações ainda não receberam respaldo oficial e o Governo guarda o assunto a sete chaves. Procurada pela reportagem, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico não confirmou a negociação, assim como a Nestlé, que informou não existir nada de concreto nesse sentido.
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IEL apresenta resultados de Projeto de Exportação
O Instituto Euvaldo Lodi (IEL/PE) apresentou, nesta terça-feira (27), às 18h30, os resultados do Programa de Extensão Industrial Exportadora (Peiex) ao empresariado pernambucano. Foram capacitadas 225 empresas locais do setor de móveis, gesso e tecnologia da informação para exportar. Na reunião, que ocorreu na sede da Fiepe, foi apresentada a experiência da empresa Zênite Soluções em TI, que ganhou o Prêmio Nacional de Inovação após melhorias conseguidas ao participar do Peiex.
“Avaliamos que os resultados alcançados por Pernambuco com a premiação da Zênite é muito promissor, pois geralmente um programa como Peiex demora cerca de dois a três anos para dar algum resultado mais concreto”, afirma a representante do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), financiador do programa, Ana Prata. O Peiex, coordenado no Estado pelo IEL, dissemina a cultura exportadora nos micro e pequenos negócios.
Depois de realizar diagnóstico das empresas inscritas no programa, o IEL/PE promoveu 15 capacitações em gestão estratégica, marketing e vendas, qualidade e produção, gestão financeira e de custos, totalizando 60 horas de treinamento. Essas medidas resultaram em que 25 empresas participantes do Peiex iniciassem suas operações no mercado internacional, 7 empresas que já exportavam melhoraram suas ações de comércio exterior e as demais obtiveram incremento de desempenho no mercado interno. “O programa foi importante porque estruturou a gestão das empresas aumentando a competitividade delas”, afirma o gestor do Peiex no IEL/PE, Ricardo Araújo.
O projeto conta com o apoio do Centro Internacional de Negócios da Fiepe.
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Arrecadação do estado de Pernambuco atingiu R$ 1.320 milhões
A arrecadação do estado de Pernambuco, das receitas federais administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB, atingiu o montante de R$ 1.320 milhões no mês de fevereiro de 2012, com crescimento nominal em relação ao mesmo mês do ano anterior de 18,2%.
Os pagamentos da consolidação de débitos do parcelamento instituído pela Lei 11.941/2009 contribuíram para o crescimento das outras receitas administradas atingir 106,4% em fevereiro de 2012.
A arrecadação do estado da Paraíba, das receitas federais administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB, atingiu o montante de R$ 288 milhões no mês de fevereiro de 2012, com crescimento nominal em relação ao mesmo mês do ano anterior de 2,9%.
A arrecadação do estado de Alagoas, das receitas federais administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB, atingiu o montante de R$ 236 milhões no mês de fevereiro de 2012, com crescimento nominal em relação ao mesmo mês do ano anterior de 14,8%.
A arrecadação do estado do Rio Grande do Norte, das receitas federais administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB, atingiu o montante de R$ 328 milhões no mês de fevereiro de 2012, com crescimento nominal em relação ao mesmo mês do ano anterior de 4,0%.
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Petroquímica Suape chegará a R$ 6 bilhões de investimentos
Valor investido no empreendimento em Suape passou de R$ 4 bi para R$ 6 biA Companhia Petroquímica de Pernambuco, PetroquímicaSuape, ficou quase R$ 2 bilhões mais cara. Segundo dados oficiais, o valor investido no empreendimento, inicialmente fixado em R$ 4,007 bilhões, passa a ser, agora, de R$ 6,013 bilhões. E, de acordo com o balanço anual, publicado em 8 de março no Diário Oficial do Estado, em 2011, foram investidos R$ 2,361 milhões. A Petroquímica é, por ora, um empreendimento da Petrobras, e conta com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Atualmente, segundo divulgado, o empreendimento está em estado “avançado” de obras, vai entrando gradativamente em atividade e deve entrar em plena operação em 2013, com as três plantas – unidade de PTA, de polímeros e fios de poliéster e ainda a unidade de PET – funcionando simultaneamente. Atrasada em relação à primeira data, que estimava operação total para o segundo semestre de 2010 (e, depois, para o segundo semestre de 2011), a conclusão da PetroquímicaSuape foi afetada por alguns fatores, como a mudança acionária, em 2008, quando a Vicunha deixou o negócio. Atualmente, uma possível sócia seria a Braskem, empresa forte no setor, que já tem negócios com a Petrobras.
Para 2012, a Petroquímica prevê triplicar a produção de fios texturizados, que foi iniciada em 2010, e começar a produção do PTA (ácido tereftálico, principal matéria prima para produção do poliéster têxtil). Em agosto de 2010, começou a pré-operação da unidade de polímeros e filamentos de poliéster (FDY, DTY e POY). O primeiro processo a entrar em funcionamento foi o de texturização e os produtos, que são destinados a malharias e tecelagens, começaram a ser comercializado em setembro do ano passado.
Hoje, mantém produção de cerca de 500 toneladas por mês, com seis das 64 máquinas já em operação, e atende a 150 clientes em dez estados brasileiros, sendo seis em Pernambuco – incluindo Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe. O comissionamento (testes prévios para operação) da planta de PTA terá início ainda no primeiro semestre deste ano e prevê-se que a construção e montagem da unidade de resina PET seja concluída este ano. A produção da Petroquímica vai atender principalmente a fabricantes de tecidos e malhas, dos setores de moda, decoração, cama, me¬sa, banho e aviamentos, entre outros.
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Estaleiro Atlântico Sul busca novos parceiros
Depois da saída dos coreanos da Samsung, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) aposta agora nos poloneses para resolver seus problemas com atrasos de encomendas para a Petrobras. O EAS está em conversas avançadas com a empresa polonesa Remontowa e a companhia de engenharia LMG, segundo uma fonte que acompanha as negociações. A Remontowa entraria com tecnologia, e a LMG, com projetos. As duas empresas já têm parcerias no exterior. No Brasil, a LMG presta serviços, por exemplo, ao grupo Jurong.
As conversas do EAS com a dupla são anteriores à saída da coreana Samsung do estaleiro e vinham sendo mantidas em paralelo. A Samsung tinha 6% do empreendimento e vendeu sua participação neste mês para as duas construtoras,que tinham como sócios Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, agora com 50% cada.
O movimento foi na direção contrária do que estava sendo negociado pela Petrobras, com aval do governo, para evitar atrasos. As conversas ficam mais intensas depois da saída do Samsung, um dos maiores estaleiros do mundo.
A Petrobras negociava a ampliação da participação do Samsung para aproveitar a expertise do grupo e acelerar projetos, especialmente as sete sondas de perfuração para o pré-sal que a Petrobras contratou, via Sete Brasil, para serem construídas no EAS. Cada uma custa cerca de US$ 800 milhões.
O estaleiro já tem problemas hoje no cronograma de entrega de navios para a Transpetro, sendo o caso mais famoso o do navio João Cândido, com mais de um ano de atraso e problemas de solda e nivelamento.
A presidente da Petrobras, Graça Foster, entrou pessoalmente nas negociações, temendo morosidade na fabricação das sondas, o que atrasaria a exploração do pré-sal. Mas o Samsung resolveu deixar a parceria.
Segundo a fonte, as conversas azedaram porque o Samsung queria construir na Coreia as duas primeiras sondas, de um total de sete. A Sete Brasil, empresa que tem a Petrobras como sócia, pretendia que a construção se realizasse no Brasil. O governo usa as encomendas da Petrobras para fomentar a indústria naval brasileira.
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Norte e Nordeste gastam mais com higiene pessoal e beleza
É o que aponta pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel. O consumidor brasileiro está comprando cada vez mais produtos ligados à praticidade. Nesse cenário, há três categorias que se destacam bastante: alimentos, higiene e beleza, e bebidas. Itens como biscoitos, refrigerantes e deo colônias ganharam espaço na cesta de compras dos brasileiros.
De acordo com o estudo, Norte e Nordeste continuam aquecidos, com alta de 5%, em volume de compras, principalmente relacionado às promoções feitas no período. No sentido contrário, a maior queda, de 6,1%, foi registrada no Leste e Interior do Rio de Janeiro, onde o que mais pesou no bolso dos brasileiros foram os pães, refrigerantes e o leite longa vida.
“A cesta de higiene pessoal aparece com mais força no Norte e Nordeste em que a população é mais ligada ao cheiro e perfume.
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Nutty Bavarian abre oportunidade de negócios no Nordeste.
Com mais de 70 quiosques em todo o país, a rede de franquias Nutty Bavarian, procura mais investidores para ampliar os negócios na região Nordeste
De acordo com informações da Associação Brasileira de Franchising (ABF), a Região Nordeste foi a que mais cresceu no setor de franquias em 2011, cerca de 32%, e a estimativa para este ano é crescer até 15%. Esses dados reforçam o aquecimento do mercado e o interesse de redes como a Nutty Bavarian (www.nuttybavarian.com.br), famosa pelas nuts glaceadas doces (macadâmias, nozes, castanhas de caju, amendoins e amêndoas) e salgadas (amendoins, castanhas de caju, amêndoas e macadâmias), em oferecer oportunidades para investidores da região. O objetivo da empresa é ampliar a atuação no país e manter o constante crescimento da rede, que gira em torno de 4% ao ano.
Desde que iniciou o plano de expansão, a rede de franquias Nutty Bavarian já inaugurou 71 unidades distribuídas pelas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Para dar prosseguimento ao projeto, que tem como objetivo alcançar a marca de 130 quiosques em cinco anos, a rede oferece oportunidade de negócios aos empreendedores interessados em atuar em diversas cidades, incluindo, as principais da região Nordeste.
Comparada a outras redes de franquia do setor alimentício, a Nutty Bavarian exige baixo investimento (R$ 90 mil) e oferece retorno entre oito e quinze meses com faturamento médio mensal de R$ 25 mil. O fluxo de clientes por mês gira em torno de três mil consumidores em cada quiosque. “Adquirir uma franquia é ter seu próprio negócio, com as vantagens de não ter preocupação em assumir o risco sozinho de começar do zero, além de saber que sempre poderá contar com a franqueadora para qualquer eventualidade”, afirma a diretora-executiva, Adriana Auriemo.
Especializada na venda de castanhas glaceadas doces (macadâmias, nozes, castanhas de caju, amendoins e amêndoas) e salgadas (amendoins, castanhas de caju, amêndoas e macadâmias), a Nutty Bavarian é uma rede de franquias pioneira no ramo de quiosques alimentícios no país, com o diferencial de proporcionar aos empresários um negócio seguro e lucrativo, com baixo custo de investimento.
Originária da região da Bavária, na Alemanha, e difundida nos Estados Unidos por um ex-engenheiro da NASA, a marca foi trazida para o Brasil pela empresária Adriana Auriemo em 1996. De lá para cá, a rede conta com mais de 70 unidades espalhadas pelas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte, com forte foco de expansão, inclusive para a região Nordeste. A expectativa é chegar a 130 quiosques brasileiros em cinco anos. Nos Estados Unidos existem mais de dois mil pontos de vendas espalhados pelo país.
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Nordestão investe R$ 10 milhões em seu primeiro atacarejo
Hoje (dia 29/3) será inaugurada a primeira unidade no formato atacarejo do grupo Nordestão. Com investimento de R$ 10 milhões, criação de 250 empregos direitos e promessa de preços competitivos, a rede abre as portas de sua oitava loja, que ganha o nome de Superfácil Atacado.
A unidade está localizado em Emaús, às margens da BR-101, em Parnamirim, e possui uma área construída de 16 mil metros quadrados, dos quais 5 mil metros de área de vendas. São 6 mil itens de alto giro, conforme informou o diretor-presidente Manoel Etelvino de Medeiros.
A inauguração, segundo ele, representa mais um passo para o crescimento da empresa, cuja meta é dobrar as vendas nos próximos cinco anos. "Com a operação no Atacado, poderemos aumentar nosso volume de compras e ter maior poder de negociação junto aos fornecedores. O resultado disso é que teremos o preço mais competitivo da Grande Natal", promete Medeiros.
O projeto, financiado pelo Banco do Nordeste, é o primeiro de um pacote de cinco investimentos que o grupo pretende fazer em Parnamirim nos próximos anos, consolidando sua presença no mercado potiguar.
A inauguração da nova unidade do grupo ocorre no ano em que o Nordestão comemora o 40º aniversário e se consolida como a maior rede supermercadista do Rio Grande do Norte. Nas entrelinhas do discurso proferido ontem, Manoel Etelvino deixou claro que o grupo, genuinamente potiguar, não tem planos de repassar o negócio para as grandes redes nacionais ou estrangeiras. "Estamos criando o Superfácil para melhorar a competitividade e as relações de mercado. Esta é uma marca que nasce para fortalecer o Rio Grande do Norte."
A exemplo do concorrente Maxxi, do grupo Walmart - que inaugurou uma loja em Parnamirim no ano passado e aceita o cartão Hiper - as compras no Superfácil poderão ser pagas com dinheiro, cartão de débito e com o Supercard Nordestão. Outro tipo de cartão de crédito não será aceito.
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Faturamento do setor de pães industrializados cresce 56%
A Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias – Abima, que também representa os fabricantes de pães e bolos industrializados, em parceria com a consultoria Nielsen, divulgou os dados do setor em 2011, que registrou crescimento de 56% no faturamento desde 2007, atingindo R$ 3,2 bilhões. Os bolos industrializados, parte do mesmo segmento, tiveram crescimento de 46% no período, com R$ 590 milhões em 2011.
Em volume, as vendas do chamado “pão de forma” chegaram a 992 milhões de toneladas, enquanto os bolos atingiram 299 milhões. Segundo o presidente da Abima, Claudio Zanão, o aumento do consumo deve-se, principalmente, à procura por uma alimentação mais saudável e prática. “A população brasileira está mais atenta à saudabilidade. Por isso, tem procurado opções como pães integrais e com diversos tipos de grãos, e a indústria está atendendo esta demanda lançando novidades neste sentido”, detalha.
O consumo per capita de pães industrializados aumentou de 4,2 kg por habitante em 2007 para 5,2 kg por habitante em 2011. Os bolos, por sua vez, pularam de 1,2 kg/hab em 2007 para 1,6 kg/hab no ano passado. Outro fator que pode explicar o aumento é a praticidade dos produtos. “Hoje em dia, as pessoas estão mais apressadas e, com a correria, os pães e bolos industrializados são ótimas opções para lanches, por exemplo, por possuírem maior vida útil”, explica Zanão.
O crescimento tem sido constante a uma média de 10% ao ano para ambas as categorias desde o início da série observada pela Abima/Nielsen, em 2007. “Para 2012, a tendência é que este crescimento se mantenha. Para isso, a indústria está procurando oferecer cada vez mais opções aos consumidores”, finaliza o presidente.
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Inovação impulsiona padarias
O setor de panificação registrou no ano passado um crescimento de 12%, segundo Izaías Berni, diretor comercial da Cozil. Para ele esse crescimento é reflexo da inovação e renovações de conceitos do setor, explica: “cada vez mais surgem negócios nesse ramo que vão além dos antigos estabelecimentos que se resumiam aos balcões para venda de pão e leite.” Fatores como a falta de tempo para grandes deslocamentos e o trânsito, por exemplo, têm contribuído para que as padarias ofereçam mais opções e comodidade aos seus clientes, pois o perfil do consumidor mudou de acordo com suas necessidades e cabe aos estabelecimentos se adaptarem a essa realidade, acrescenta Izaías Berni.
De acordo com o diretor comercial da Cozil, encontramos hoje, em diversos países, padarias com modernos espaços reservados para bate-papo com direito à Wi-fi, degustação, self-service, happy hours, entre outros, e no Brasil, esse modelo de padaria vem ganhando destaque e já pode ser considerado um novo conceito em centro gastronômico.
Os equipamentos que apoiam esse setor também evoluíram. Berni cita o exemplo da Cozil, que enquanto fornecedora para cozinhas profissionais, percebeu essa transformação e nova demanda de mercado, e decidiu ampliar sua relação de prospects neste setor de panificação para oferecer também a eles diversos equipamentos. No caso de empreendimentos com menores espaços, a empresa disponibiliza a linha Compact Line, composta por chapa, fritadeira, fogão e complementos. Como solução em mobiliários traz mesas, estantes, prateleiras e carros em aço inoxidável AISI 304 - liga 18.8. Outro ponto importante são os produtos da linha Cold Line, como refrigeradores e freezers, verticais e horizontais, que proporcionam segurança e garantem a qualidade dos alimentos.
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Venda de material de construção vai movimentar R$ 87 bilhões em 2012
No dia de abertura do principal evento do setor de construção da América Latina, a Feicon Batimat, que começa hoje, em São Paulo, estimativas do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência, apontam que os brasileiros deverão gastar R$ 87,79 bilhões com material de construção neste ano. Esse total representa um aumento de 14,8% em relação ao gasto em 2011, que somou R$ 76,43 bilhões.
As classes B e C são as que mais gastarão. A classe B, responsável por 24,45% dos domicílios urbanos, é a que apresenta maior potencial de consumo nesse segmento: 42,93% de todo potencial de consumo provêm dela. A classe C, com 52,38% dos domicílios em áreas urbanas, responde por 34,02% do potencial de consumo da categoria.
Por região, o Sudeste tem o maior potencial de consumo, com 51,3%, seguido pelo Sul (18,08%) e Nordeste (15,99%). O Centro-Oeste tem um potencial de 9,16% e o Norte, de 5,47%.
Quando analisado o consumo per capita, a região Sul é a mais representativa, com um gasto médio anual de R$ 676,39. Em segundo lugar aparece o Centro-Oeste, com R$ 630,39. A região Sudeste aparece em terceiro lugar, com um gasto médio per capita de R$ 596,43. Depois aparecem o Norte (R$ 401,15) e o Nordeste (R$ 356,69).
O cruzamento de dados de região e classe social mostra que, ao contrário da média nacional, nas regiões Norte e Nordeste a classe C tem potencial de consumo maior. No Sul, Sudeste e Centro-Oeste, seguindo a amostra nacional, o consumo da classe B é superior ao das demais classes.
O potencial de consumo refere-se ao consumo domiciliar, ou seja, aquele comprado por pessoa física junto a varejistas do ramo, para reforma do lar ou construção da casa própria. Não inclui, portanto, os negócios realizados entre as construtoras e as indústrias de materiais de construção.
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Coca-Cola lança garrafa que cabe no seu bolso
A Coca-Cola lança um novo formato pela primeira vez em 19 anos para o mercado do Reino Unido. As garrafas “Pocket Size” são feitas para caber no bolso e têm 375ml. A novidade estará disponível para a Coca-Cola, a Diet Coke e a Coca Zero.
A última inovação no tamanho de embalagens realizada pela empresa foi em 1993, com as garrafas de 500ml. O lançamento foi baseado em uma pesquisa de três meses que revelou que os consumidores queriam outra variação, entre 330ml e 500ml.
Os novos formatos serão feitos com o material da PlantBottle, que utiliza 20% menos PET que as versões anteriores e reduz em cerca de 20% as emissões de dióxido de carbono.
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Ambev lança site de compras voltado para donos de bares
Empresa venderá estufas, fornos, televisão e kits de copos por preços abaixo da média
Entre outros produtos, Parceiro Ambev venderá kits de taças Stella Artois, jogos de mesas com cadeiras Skol e itens sem o logotipo da companhia
A Ambev lançou um site de compras voltado para donos de bares e restaurantes, colocando à venda mais de 100 itens necessários para a estrutura e o funcionamento dos estabelecimentos.
Entre os produtos do Parceiro Ambev, como foi chamado o projeto, estão kits de taças Stella Artois e Bohemia, jogos de mesas com cadeiras Skol e também itens sem o logotipo da companhia, como estufas, fornos e televisão.
A ideia, segundo a empresa, é estimular o desenvolvimento de bares e restaurantes. “Os donos de pontos de venda estão entre os nossos mais importantes parceiros", diz Jean Jereissati, diretor de trade marketing da Ambev.
"Apoiar o desenvolvimento de seus negócios está em linha com nossa política de fomento a setores estratégicos do nosso mercado”.
De acordo com a cervejaria, o site não gerará lucros. “Nós não ganhamos um centavo com a venda desses itens", afirma Jereissati.
"O site é um meio de oferecer produtos de qualidade aos pontos de venda e assim criar ambientes mais convidativos aos consumidores. Como nossa cadeia é grande e garante vendas em larga escala, conseguimos bons descontos para os comerciantes”, explica.
Além da transação por meio do site, as vendas podem ser feitas também por telefone.
Além disso, toda a rede de vendedores da Ambev estará apta a negociar os produtos diretamente com donos de pontos de venda, oferecendo os mesmos itens com descontos e ainda com promoções como “pague 2, leve 3”.
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Peixe Urbano mostra seu poder de compra
O Peixe Urbano anunciou a compra do site de delivery de restaurantes “O Entregador”, concluindo assim sua terceira aquisição apenas neste ano. No começo de março, a empresa absorveu as operações em seis países da América Latina do concorrente Groupalia. Em fevereiro, foi a vez do site de reservas em restaurantes Zuppa. Com ele, o Peixe diversificou sua atuação. O Entregador faz parte dessa estratégia. Além de poder buscar os restaurantes que oferecem delivery, é possível conferir o cardápio e acompanhar o trajeto da entrega em tempo real.
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Governo prorroga isenção de IPI para linha branca
A medida, que encerraria no dia 31 de março, tem como objetivo estimular a economia brasileira.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta segunda-feira (26/3), na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que manterá até o final de junho a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre a linha branca.
Segundo ele, essa medida passa, a partir de hoje, a atender também toda a linha de móveis, que teve uma redução do IPI de 5% para zero.
O setor de iluminação também ganha esse benefício: ao ter um corte de 15% para 5% na alíquota do IPI.
Mantega afirmou ainda que para papel de parede o imposto sairá de 20% para 10%, e de laminados, de 15% para zero.
“Esses incentivos farão com que o governo brasileiro deixe de arrecadar R$ 489 milhões. Esperamos com isso manter o aquecimento da economia para além do segundo semestre”, disse o ministro.
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Artigo da semana: Empresas só terão jovens no futuro?
As discussões não param e parece não haver um ponto de consenso para a questão das gerações nas empresas. Reportagens na TV comentam que o mundo é dos jovens e a substituição é inexorável, cabendo aos velhos sempre um papel secundário nas organizações.
Outros defendem o valor dos mais antigos, ressaltam a importância da experiência e nos fazem crer que sem estes, as empresas cometeriam erros que poderiam destruí-las num piscar de olhos, porque perderiam o conhecimento tácito.
Revistas de negócios e de carreiras, juntas com especialistas, emitem suas opiniões que às vezes fazem-nas parecer que buscam simplesmente o ponto de vista que satisfaz o seu público alvo.
Comenta-se também de empresas e de setores de atividades em que a juventude é predominante e às vezes absoluta, fazendo supor que o destino de todas empresas seria algo semelhante.
Mas na realidade, é assim mesmo? Existem mesmo empresas onde só os jovens tem valor? Empresas onde os mais velhos simplesmente não tem qualquer possibilidade de acesso ou permanência? E existem empresas onde a experiência tem um grande valor e o crescimento profissional dos jovens é dificultado?
O que você acha? Ou melhor, o que você tem observado e vivido? Será que em todos setores e todas empresas, só teremos oportunidade para os jovens num futuro muito próximo?
Nos setores mais recentes, com conhecimentos em formação e tecnologias modernas, o ambiente de trabalho é mesmo muito jovem e quase não há pessoas mais velhas. É um ambiente propício para os jovens e o trabalho é estimulante. A contradição é que isso nem é tão novo ou recente assim. Sempre houve setores em que o predomínio dos jovens era grande.
Mas há fatos que devem ser observados. Se só jovens trabalham na empresa, para onde vão aqueles que se tornam experientes? Existem empresas e setores muito interessantes onde pouquíssimas pessoas sobrevivem por longo prazo. Principalmente, o desenvolvimento de carreira parece ter um teto muito baixo para a grande maioria e o turnover é muito elevado.
São empresas em setores de alta oferta de mão de obra, às vezes muito bem qualificadas e outras vezes muito pouco qualificadas. Por exemplo, o atrativo setor de prestação de serviços de comunicação, publicidade e marketing tem, em geral, esta característica de muita oferta de jovens bem preparados. As empresas podem dar-se ao luxo de manter uma remuneração baixa e poucas perspectivas de carreira?
Outro exemplo pode ser o setor de varejo, onde acontece o inverso. A mão de obra é, em geral, pouco qualificada mas com grande oferta, embora o setor não seja tão atrativo. O elevado turnover não preocupa as empresas e o desenvolvimento de carreira privilegia muito poucos. Haverá sempre tantos jovens sem grande formação para iniciarem suas carreiras desta forma?
Já, em setores mais tradicionais e maduros, onde produtos e tecnologias não mais exercem um diferencial tão elevado, o fator humano é um dos poucos elementos de diferenciação. A experiência, o conhecimento do negócio, todo conhecimento tácito e o relacionamento com o mercado podem ser a diferença para a empresa. Certamente vale a afirmação de que o fator humano é o único recurso que pode produzir um resultado melhor do que o plano.
Nestes setores, há um incentivo maior para a continuidade e para a especialização. O desenvolvimento de carreira é estimulado para criar o conhecimento tácito que produz o diferencial no mercado. Estas empresas necessitam tantos de profissionais experientes quanto de jovens inovadores.
Vale a pena conhecer melhor o que cada setor ou empresa oferece dentro do seu modelo de negócio, antes de se desesperar ou de se empolgar demasiadamente com os comentários e notícias do mercado.
(YOSHIO KAWAKAMI - Presidente da Volvo Construction Equipment Latin America)
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