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sexta-feira, 16 de março de 2012
Notícias de Mercado - Clipping 09 a 16/03
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Rio Ave vai construir torres empresariais na PE-60
O Grupo Sisa – Santo Inácio S.A., que controla o Shopping Costa Dourada, está se juntando à Construtora Rio Ave para a construção de duas torres empresariais ao lado do centro comercial, nas margens da PE-60. Os prédios terão área total de 8.700 m², mais 270 garagens, que, devido à elevação do terreno (mais de 30 metros), permitirão vista de Suape, Jaboatão e Litoral Sul, com obras ainda neste semestre. A Sisa é a dona do terreno e a Rio Ave vai construir os edifícios.
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SAMSUNG fora do EAS
Uma surpreendente reestruturação societária acaba de ser fechada no encrencado Estaleiro Atlântico Sul (EAV). Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez estão exercendo o seu direito de preferência na empresa. Acabam de comprar os 6% do sócio estratégico, a Samsung.
Há duas semanas, circularam rumores de que a Samsung compraria participações das três empreiteiras e passaria a controlar o negócio. Deu-se justamente o contrário.
Chega ao fim, assim, a queda de braço para frear as insistentes investidas da Samsung para levar as encomendas de sondas de perfuração para construção em sua base de origem no exterior.
Considerado o marco da retomada da indústria naval no Brasil, o Atlântico Sul vem enfrentando dificuldades financeiras e para entregar às encomendas à Transpetro. Lançado ao mar desde maio do ano passado, o navio João Cândido continua em fase de acabamento e só deverá fazer a prova de mar (teste de navegação) este mês.
O EAS recentemente entregou o casco da plataforma P-55, que foi encomendada pela Petrobras. O estaleiro tem um pacote de encomendas estimado em R$ 7 bilhões para construir 22 navios petroleiros para o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) da Transpetro, além de sete sondas de perfuração para a Petrobras.
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Emprego no setor industrial cresce 4,2% em Pernambuco. É o segundo maior índice no país.
O emprego industrial do País cresceu 0,5% em janeiro deste ano, na comparação com igual mês de 2011. Em Pernambuco, a alta foi de 4,2%, a segunda maior do Brasil, atrás apenas do Paraná, com um aumento de 4,6%. Os dados são de uma pesquisa mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, o principal responsável pelo desempenho pernambucano foi o setor de alimentos e bebidas, com uma elevação de 8,1%. O resultado de São Paulo, uma queda de 3% motivada por reduções nos setores de metal, metalurgia básica e plástico., foi a maior influência para o baixo desempenho do emprego da indústria no País.
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CBVP, que iniciou obras hoje em Goiana, terá produção 50% maior
A Companhia Brasileira de Vidros Planos (CBVP) terá uma produção 50% maior que o projeto inicial. A capacidade do forno da fábrica cresceu 600 toneladas para 900 toneladas por dia, segundo anunciou o presidente da CBVP, Paulo Drummond, em cerimônia que marca o início das obras, realizada agora em Goiana, a 70 km do Recife. Por esta razão, o investimento na planta, que será a primeira fábrica de vidros planos do Nordeste e a única do Brasil nesse segmento com capital 100% nacional, subiu de R$ 333 milhões para R$ 770 milhões.
A área da fábrica cresceu de 80 mil para 90 mil metros quadrados. A ampliação da planta também aumentou em R$ 100 milhões o faturamento anual estimado para o empreendimento, que deve ficar em R$ 500 milhões. Não houve alteração na estimativa inicial de contratações, que será de 370 empregos diretos e mais de 1,5 mil indiretos.
O evento conta com a presença do governador Eduardo Campos, além dos ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional). "A fábrica vai fornecer vidros para a nossa construção civil, como também para a indústria automobilística que está nascendo aqui em Goiana, com a planta da Fiat. Ficamos muito felizes em saber que já em agosto, teremos 1,5 mil pernambucanos trabalhando nessa que será uma grande fábrica", afirmou o governador Eduardo Campos.
“A região Nordeste vive um excelente momento econômico e este empreendimento vai somar ao desenvolvimento da região. Temos consciência de que estamos contribuindo para este novo cenário e que a CBVP trará um impacto muito positivo, propiciando uma maior movimentação de insumos e produtos, além de geração de empregos. Teremos uma indústria intensiva de capital e tecnologia, competitiva, moderna e ecoeficiente”, comenta Paulo Drummond, presidente da CBVP.
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A indústria ajuda a construção
No meio do debate sobre o impacto que a construção civil produziu nas taxas do PIB de Pernambuco nos últimos anos, com projetos como Estaleiro Atlântico Sul, Petroquímica Suape e Refinaria Abreu e Lima, mais o crescimento do setor imobiliário, existe um fator que vem ajudando nos números gerais da indústria de transformação graças à formatação de nosso parque industrial, que abriga importante número de indústrias de produtos destinados ao setor da construção e que se beneficiaram do atual momento econômico.
O boom de obras de grande porte beneficiou a cadeia produtiva instalada para o setor como, por exemplo, a de minerais não metálicos – vidros, cimento, artefatos de concreto, fibrocimento, gesso, cal e produtos cerâmicos como pias, banheiras e bacias, pisos e revestimentos.
Um outro setor que ajuda ao PIB ligado à construção civil é o de metalurgia básica, onde os setores de siderurgia, tubos, metalurgia de não ferroso e fundição também têm relação direta com o setor, já que produzem vergalhões de aço e chapas e tiras de alumínio largamente usados em obras. Finalmente, Pernambuco abriga, no segmento de produtos químicos, o setor de tintas e vernizes. Ou seja: a indústria local se beneficiou diretamente com a implantação desses projetos e os que vêm junto deles, ainda sem os chineses.
Embora afirme que a construção civil continuará sendo para o Estado uma alavanca de emprego, o governo de Pernambuco já faz contas sobre o que uma indústria como a Petroquímica Suape vai impactar no PIB do setor têxtil e de produtos químicos (resina PTA), a refinaria no setor de refino de petróleo e álcool (que hoje contempla apenas a agroindústria canavieira) e, finalmente, a de veículos automotores com a Fiat, suas coligadas e sistemistas.
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BNDES aprova 32 milhões para hotéis em Pernambuco
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou hoje a aprovação de um financiamento de R$ 32 milhões para reforma de três empreendimentos hoteleiros da Paulista Praia Hotel S.A., do Grupo Pontes Hotéis e Resorts, em Pernambuco.
O crédito corresponde a 96% do investimento total que será feito pela empresa na reforma e modernização dos empreendimentos Mar Hotel e Atlante Plaza, no Recife, e do Summerville Beach Resort, em Porto de Galinhas. Segundo o BNDES, os investimentos aprovados pelo banco para os três empreendimentos do Pontes Hotéis e Resorts deverá aumentar em 30% a oferta de leitos do grupo em Pernambuco.
A conclusão das obras, que devem gerar quase mil empregos diretos, está prevista para janeiro de 2014. O crédito foi aprovado no âmbito do programa BNDES ProCopa Turismo, pelo qual o banco financia a construção e reforma de hotéis em condições especiais para melhorar a infraestrutura de acomodação no País até o mundial de futebol, em 2014.
O programa tem condições mais atraentes para as cidades-sede da Copa, mas também visa melhorar a infraestrutura hoteleira em regiões que poderão se beneficiar do impacto do evento no turismo do País. Lançado em 2010, o BNDES ProCopa Turismo teve até agora uma demanda de R$ 633 milhões do orçamento total de R$ 1 bilhão, que pode ser elevado. Desse total, R$ 245 milhões já foram aprovados. Nessas operações, o banco de fomento oferece taxas entre 6,9% e 8,8% ao ano e prazos de até 18 anos.
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Wilson Sons vai construir 4 PSVs para a Petrobras
A Wilson Sons Limited informou que a Wilson, Sons Ultratug Offshore (WSUT) assinou contrato com a Petrobras para a construção e operação de quatro embarcações do tipo PSV 4500 (Platform Supply Vessel).
Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as embarcações serão financiadas com recursos provenientes do Fundo da Marinha Mercante (FMM).
As quatro embarcações serão construídas no estaleiro da companhia, no Guarujá (SP), e serão entregues até 2015. A WSUT – empresa da qual a Wilson Sons Limited detém 50% de participação – estima que terá uma frota de mais de 30 OSVs (Offshore Support Vessels) em 2017.
A estratégia da WSUT é de construir um mix adequado de embarcações que atenda à demanda das companhias nacionais e internacionais de petróleo no Brasil.
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Sobral lidera exportações do Ceará
Graças às fábricas da Grendene instaladas no município, Sobral liderou a lista das vendas do Ceará para o exterior.
O Enfoque Econômico Nº 22, do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), baseado em dados do Ministério do Desenvolvimento, revela que Sobral exportou, em janeiro deste ano, o equivalente a US$ 29,3 milhões, ou seja, 24% de todas as exportações cearense naquele mês.
O município de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, ficou em segundo lugar, com participação de 11,4%.
As vendas de calçados produzidos pela Grendene sobralense responderam por 99% do que Sobral exportou para o exterior em janeiro.
Mas o mercado interno brasileiro segue consumindo 70% da produção da Grendene, que detém participação nacional de 37,6% nesse mercado.
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Coteminas vai transferir parte da produção têxtil para a Paraíba
Com planos de investir R$ 1,1 bilhão para construir um complexo imobiliário em São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, a Coteminas vai transferir parte da produção têxtil que mantém no município para a unidade instalada em Macaíba, mas também para outro estado: a Paraíba. A informação, publicada em matéria da Folha de S. Paulo ontem, foi confirmada pelo diretor da empresa no RN, João Lima.
O executivo não revelou quanto da produção será direcionada ao estado vizinho, mas reiterou que a empresa não vai abandonar a atividade têxtil no Rio Grande do Norte. Ele também desmentiu a informação divulgada na Folha de que a companhia estaria desativando duas fábricas no RN. “É uma informação equivocada. O que estamos fazendo é readequar a área de fiação e tecelagem da fábrica de São Gonçalo. A fábrica de Macaíba não será desativada. Será, na verdade, ampliada para receber parte da produção. Outra parte será absorvida nas outras unidades do Nordeste, em Campina Grande e João Pessoa”, disse Lima, sem revelar em quanto será ampliada a capacidade em Macaíba para absorver parte da produção.
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Mineradora australiana vai gerar 850 empregos na Bahia
Empresa deve investir US$ 2,2 bilhões para a instalação da mineradora
O projeto de instalação da empresa Cabral Mineração, no município de Livramento de Nossa Senhora, a 722 km de Salvador, deve gerar 850 empregos diretos até o início da produção, no final de 2015. Segundo informações do Correio da Bahia, o protocolo para exploração minério de ferro na região de Brumado foi assinado nesta segunda-feira, 12.
A Cabral Mineração é uma subsidiária da empresa australiana Cabral Resources e deve investir US$ 2,2 bilhões para a instalação da mineradora, que vai ter capacidade de produção de 15 milhões de toneladas/ano.
Quinto produtor brasileiro de bens minerais, a Bahia figura como o principal alvo de requerimentos de pesquisa no País. O estado possui mais de 350 mineradoras, que geram um volume de quase 13 mil postos de trabalho, dos quais 11,4 mil estão no interior, especialmente na região do semiárido.
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Nordeste produz mais da metade da energia eólica brasileira
O Nordeste é a região brasileira com o maior número de parques eólicos. No ano passado, o país gerou a energia dos ventos mais barata do planeta.
Das 71 usinas instaladas no Brasil, 46 funcionam nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Piauí.
O número nordestino representa 64,8% do parque nacional. E é quase o dobro do que existe no Sul, onde há 24 parques.
Por sua vez, o Sudeste, apesar de ser o maior consumidor de energia no país, possui somente um parque. Ele fica no Rio de Janeiro.
O peso do Nordeste é menor quando comparada a sua capacidade de produção de energia dos ventos com outras regiões.
Nesse quesito, o Nordeste possui 58,75% da potência instalada no país. A participação do Sul é de 39,35%, enquanto o Sul responde por apenas 1,9%.
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Angola começa a recuperar parques nacionais para turismo
Angola é um dos países da África Austral com uma área relativamente elevada de parques nacionais, com uma rica biodiversidade.
O Ministério do Ambiente angolano e parceiros, no quadro do Plano Estratégico da Rede Nacional de Áreas de Conservação, está a recuperar alguns parques nacionais com vista à promoção de atividades eco-turístico.
Numa primeira fase estão a ser recuperados os parques nacionais da Kissama (Luanda), Cangandala (Malanje) e Bicuar (Huíla), onde estão a ser instaladas novas infraestruturas.
O responsável do departamento para a Áreas de Conservação Nacional, Parques e Reservas Naturais do Ministério do Ambiente, Joaquim Manuel, referiu que as intervenções estão a ser efetuadas em infraestruturas administrativas, hoteleiras, formação de fiscais, recuperação de estradas (picadas) e aquisição de meios de transporte internacionalmente aprovados.
“Já começamos com a Kissama, onde para além das infraestruturas administrativas possui bangalôs bem apetrechados, um centro multiuso recentemente inaugurado, transporte para os turistas e outros serviços ”, disse Joaquim Manuel.
No Parque de Bicuar, a sua vegetação continua em bom estado de conservação, bem como as suas infraestruturas administrativas.
Angola é um dos países da África Austral com uma área relativamente elevada de parques nacionais, com uma rica biodiversidade. Atualmente, estão inscritas 14 novas áreas de conservação prioritárias.
A persistência da caça furtiva por nativos, prática de agricultura de subsistência, pesca artesanal, pecuária, recolha de lenha e outras atividades, continuam a se registrar nessas áreas de conservação, uma ação que será mitigada com a integração destes em vários projetos.
O Plano Estratégico da Rede Nacional de Áreas de Conservação visa entre outros objetivos, implantar um sistema de conservação da biodiversidade nacional que seja capaz de conduzir a estabilidade ecológica, a resiliência às alterações climáticas e o bem-estar do próprio homem. As informações são da Angop.
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Turismo em Angola tem boas perspectivas de crescimento
O vice-ministro da Hotelaria e Turismo, Paulino Domingos Baptista, deu a conhecer hoje, sábado, em Berlim, onde decorre a maior Feira Internacional de Turismo do mundo, que Angola tem como objectivo atingir a cifra de 4,6 milhões de turistas em 2020.
Paulino Baptista chefia a delegação angolana a ITB, que decorre na capital da República Federal da Alemanha de sete a 11 do corrente mês, e está a estabelecer contactos com governantes e empresários do ramo de outros países, na busca de investidores e turistas para Angola.
No Fórum sobre África – Estrutura e Parcerias Público Privadas, em que participou ao lado do Ministro de Estado gabonês do Turismo e Recreação, Ephraim Kamuntu, e do empresário Munir Aly, Administrador do Grupo VIP Hotels International, responsável pelo maior projeto imobiliário de Angola em construção, o Empreendimento Comandante Gika, Paulino Baptista abordou questões relativas ao Plano Diretor do Turismo em Angola.
Esse plano, afirmou, prevê ações estruturais que visam melhorias dos pólos de desenvolvimento do turismo, o Fundo de Desenvolvimento do Turismo, ações de formação e capacitação, o fomento do turismo social, a promoção do turismo social, bem como a procura de novos mercados.
Dados referidos pelo Presidente José Eduardo dos Santos no discurso sobre o Estado da Nação dão conta que “em 2010, registrou-se um crescimento de 16,1 por cento nas chegadas de turistas, a oferta hoteleira cresceu para 136 unidades, com uma taxa média de ocupação de 89 por cento e os investimentos estimados no sector elevavam-se ao equivalente a mais de mil milhões de dólares”.
O vice-ministro frisou que a conquista da paz, em 2002, foram aprovados vários projetos de programas para o sector, destacando-se o Plano Diretor do Turismo, a criação de três polos de desenvolvimento do turismo, nomeadamente, o de Calandula, Cabo Ledo e Okavango, e a assinatura do tratado da área transfronteiriça de conservação do Okavango-Zambeze, que é um projeto regional que engloba Angola, Botswana, Namíbia, Zâmbia e Zimbabawe.
O governante angolano está acompanhado do Diretor Nacional das Atividades Turísticas, Januário Marra. O stand angolano conta com a participação do Instituto de Fomento do Turismo (Infotur), representado pela suas diretora-geral e do diretor-geral Adjunto, Rosa Cruz e Joaquim Domingues, respectivamente, bem como operadores de agências de viagens e empresas do sector.
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Indústria é pilar para o desenvolvimento, diz Dieese
O próprio governo admitiu, nesta semana, publicamente a fragilidade do setor, quando o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a indústria brasileira precisa de proteção contra os importados
Os fracos números da produção industrial de 2011, alta de apenas 0,3% ante 2011, que também já se refletem neste início de ano (em janeiro, a indústria recuou 2,1% na comparação com dezembro) reforçaram as percepções de que o País passa por um processo de desindustrialização. O próprio governo admitiu, nesta semana, publicamente a fragilidade do setor, quando o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a indústria brasileira precisa de proteção contra os importados, beneficiados pela taxa de câmbio. O diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio, diz que a indústria está diretamente associada à estratégia mais geral de desenvolvimento de qualquer país.
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Crescimento do setor de shopping center registra aumento de 13,5%
O crescimento domiciliar e da renda real, aliado à baixa taxa de desemprego, vão impulsionar o mercado de shopping centers no Brasil a registrar um aumento de 13,5% em 2012 em relação ao ano passado, segundo estimativas do Cadastro de Shopping Center, base de dados do Ibope Inteligência. A previsão é encerrar o ano com 470 shoppings e aproximadamente 11 mil novas lojas. Para 2013, a expectativa é terminar o ano com 499 unidades.
A região Sudeste é a que abriga a maior quantidade desses empreendimentos. No ano passado, foram 219 shoppings, contra 207 em 2010. A região Sul aparece em segundo, mas com um crescimento menor, saindo de 74 em 2010 para 77 em 2011. O Nordeste terminou o ano com 59 shoppings, quando em 2010 foram 55; o Centro-Oeste, com 39, contra 38; o Norte, com 15 contra 13.
A maior parcela dos consumidores de shoppings é das classes A e B, que absorvem acima de 50% do consumo na maior parte dos grupos pesquisados pelo Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência. De acordo com o diretor de geonegócios da empresa, Antônio Carlos Ruótolo, a classe C será importante consumidora quando seu padrão for elevado para C1 e B2, já que o foco do consumo será na qualidade de vida e não apenas em produtos básicos. Atualmente, a classe C representa 38,7% do consumo desses grupos.
2011- Os centros comerciais brasileiros atingiram, no ano passado, o valor de 10.163.049 m² de Área Bruta Comercial (ABC), que abrange tanto a área locável quanto as áreas vendidas. Esse volume corresponde a 53 m² para cada 1.000 habitantes. A região Sudeste representa 5.785.000 m² de ABC do país.
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Mercado de compras coletivas acumulou R$ 66,5 milhões em fevereiro
O monitoramento de mercado realizado pelo InfoSaveMe aponta que o setor de compras coletivas fechou fevereiro com faturamento de R$ 66,5 milhões. Ao longo do mês, foram anunciadas 12.237 ofertas, que venderam 1,2 milhão de cupons a um ticket médio de R$ 54,18. As vendas representaram uma economia de R$ 157,7 milhões nos bolsos dos consumidores.
A diferença de desempenho em relação a janeiro já era esperada por conta do impacto no comércio eletrônico do feriado de carnaval (na semana de 19 a 25). Ainda assim, o setor, cada vez mais integrado aos hábitos de compras dos brasileiros, faturou com ofertas temáticas para quem quisesse aproveitar ou fugir da folia. Nos 18 dias de fevereiro que antecederam a semana do feriado, os 10.135 cupons vendidos das 231 ofertas relacionadas à data somaram R$ 1,3 milhão em faturamento, com um ticket médio de R$ 120,34.
O valor alto das compras justifica-se pela natureza das ofertas em que os descontos figuraram: viagens, hospedagem, passagens aéreas, tratamentos de beleza, ingressos para desfiles e blocos e também em opções de entretenimento bem longe da bagunça. A categoria de Hotéis e Viagens foi a que mais se destacou no mês, somando quase R$ 20 milhões, ou 30% do índice total.
Destinos como Ouro Preto, Ilhabela, Salvador e Natal estiveram entre os mais procurados pelos compradores dos pacotes de viagem especiais para a época. As categorias Saúde e Beleza e Produtos aparecem em segundo lugar, ambas com 20% de share, respondendo por cerca de R$ 13,5 milhões cada.
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Classe C aumenta participação nas lojas virtuais
De acordo com estudo da e-Bit, empresa especializada em informação de e-commerce, o internauta da classe C está pegando gosto pelo comércio eletrônico. As lojas virtuais ganharam 9 milhões de novos consumidores em 2011, sendo 61% deles pertencentes a esta classe social, que possui renda média familiar de R$ 4,1 mil.
A principal diferença entre estes compradores e os das classes A e B é o tempo que eles levam para se decidir pela compra. “O internauta de menor renda pede opinião da família, pesquisa preços nas lojas físicas e só depois toma uma decisão”, diz Cristina Rother, diretora de negócios do e-Bit. Isto não quer dizer que o cliente mais abastado compre sem pesquisar o valor do produto na concorrência.
“O internauta da classe C demora mais para tomar a decisão porque o orçamento é apertado e ele não pode errar”, afirma Cristina. Em 2011, o comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 18,7 bilhões, alta de 26% em relação ao ano anterior. O montante ficou abaixo da meta inicial, que previa aumento de 30%. “O ano foi impactado pela crise europeia e por algumas greves, como as dos Correios e dos bancos, responsáveis por emitir boletos de pagamento”, diz Pedro Guasti, diretor geral do e-Bit.
Entre as categorias mais vendidas estão eletrodomésticos, com participação de 15%, seguida por informática, 12%, e eletrônicos, 8%. O grupo que reúne produtos de saúde e beleza, além de medicamentos aparece em quarto lugar, com 7% dos pedidos. A surpresa ficou para a categoria de moda e acessórios, a qual tirou os livros da quinta posição, com 7% dos pedidos.
“A categoria era pouco procurada devido à falta de padronagem dos produtos. Esta questão está sendo resolvida pelos varejistas ”, diz Guasti. Nos próximos dois anos, não devem ocorrer mudanças significativas entre as três primeiras colocações. Para 2012, a expectativa é que o segmento cresça 25%, registrando vendas de R$ 23,4 bilhões. Só o primeiro semestre deve responder por 45% deste total.
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Classes D/E impulsionam vendas de 46 categorias
No ano passado, os consumidores de baixa renda, em especial os que se encontram nas camadas D e E, foram os principais responsáveis pelo crescimento acima da média de 46 categorias, de um total de 132 auditadas pela consultoria Nielsen. Esse grupo registrou aumento de 13% nominal. Descontada a inflação média de 2011 de 6,63%, o crescimento foi de 6% - bem mais do que a média de todas as categorias juntas que cresceram 1,6%, também em termos reais.
"Em comum, essas 46 categorias têm o fato de estarem em desenvolvimento, pois possuem menor penetração e distribuição. Nós as chamamos de "categorias de acesso", pois crescem pela entrada da baixa renda", explica Ramon Cassel, analista de mercado. Para se ter uma ideia, o grupo chamado de categorias maduras, de maior penetração e variação estável, registrou aumento real 0,7%.
Segundo o executivo, as classes D/E representaram 70% dos novos shoppers dessas 46 categorias de acesso, enquanto a C respondeu por 30%. A pesquisa também revelou que, ao contrário do que se imaginava, 72% dos consumidores da baixa renda inicia o consumo de novos produtos pelas marcas que ela considera referência na categoria - líderes e vice-líderes, por exemplo - e não pelas de menor preço.
Entre as categorias cujo consumo foi puxado por esse público estão cereal matinal, inseticida, bebida de soja, sobremesa pronta, leite fermentado. "São quatro os atributos que levam o público D/E a entrar nesses segmentos: praticidade, fazer bem à saúde, sofisticação e indulgência", completa Cassel.
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