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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Notícias de Mercado - Clipping 10 a 16/02
Obras de revitalização dos armazéns do Porto do Recife começam em maio
Moradores e visitantes da capital pernambucana terão de esperar até 2017 para desfrutar a reforma completa das áreas não operacionais do Porto do Recife. É que a empresa vencedora da licitação de arrendamento tem 60 meses para executar as obras, previstas para ser iniciadas em maio próximo. Nos velhos galpões, sem uso, passarão a funcionar salas para escritórios, bares, restaurantes, lojas, hotel, marina, centro de convenções, áreas para eventos e exposições, além de vagas de estacionamento.
Serão revitalizados os armazéns 9, 12, 13, 14, 15, 16, 17 e 18, pátio 15 Norte, pátio 14 sul e o prédio desativado da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Falando em números, significa que a obra vai dar vida a 38.186,03 metros quadrados de área, nos trechos mais antigos da cidade, do Bairro do Recife ao Cais de Santa Rita, no bairro de São José. A empresa recebeu prazo de 90 dias para finalizar o projeto arquitetônico, com todos os detalhes.
“A Conic Souza Filho e a Triunfo Engenharia executarão parte das obras. Outras construtoras com experiência em hotelaria, marina e shopping center se juntarão ao projeto”, informa Múcio Novaes, presidente da Excelsior Seguros, uma das empresas do grupo vencedor da licitação, o Gerencial Brasitec Serviços Técnicos. “Estamos definindo a estratégia da obra, podem participar empresas de qualquer lugar”, comenta Múcio Novaes.
Estudo de viabilidades técnica e econômica elaborado pelo governo do Estado, responsável pelo Porto, definiu as ocupações dos galpões, que terão fachadas, telhados e altura preservados. Para os 2.039,68 metros quadrados do armazém 9 foram projetados escritórios comerciais e o investimento previsto é de R$ 10 milhões.
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Grupo hoteleiro investe no Recife
Oca Hotels adquiriu duas unidades na Capital, onde investirá R$ 60 mi
O Grupo Oca Hotels vai expandir os negócios no Nordeste com a aquisição de dois grandes hotéis no Recife. O investimento é da ordem de R$ 60 milhões para dois empreendimentos, com propostas já realizadas e adiantadas. A assessoria de Imprensa do Grupo informou que os hotéis estão em processo de análise bastante avançada e, por ainda estarem em operação, prefere não antecipar nomes até fechar realmente o negócio, que deve acontecer ainda no mês de fevereiro.
Em nota, foi passado que “os locais a serem adquiridos têm localização privilegiada e todos serão administrados pelo grupo”. Além disso, serão investidos mais R$ 15 milhões para reformar e ampliar o empreendimento de luxo Grand Oca Maragogi Beach & Leisure Resort, em Alagoas. A partir do momento em que o hotéis forem adquiridos, eles farão parte da rede Oca Hotels e, com isso, levarão, em seu nome, a marca Grand Oca. A categoria do hotel vai depender da análise da qualidade dos padrões “Oca Hotels”, pois a empresa elenca as suas unidades em segmentos diferenciados.
Todos os hotéis adquiridos pela Oca Hotels passarão por reformas, adaptações e melhoramentos. O valor a ser investido nestes procedimentos não foi divulgado. Ainda de acordo com a comunicação via assessoria, o padrão Oca Hotels é um dos mais exigentes do mercado para que possa atender de forma adequada todos que procuram pelo conforto e excelência no atendimento. “O valor dispensado vai depender da adequação que deverá ser feita, mas podemos afirmar que a localização dos empreendimentos é excelente e traz, por si só, retorno rápido e garantia de sucesso”.
O total de R$ 75 milhões da hoteleira Grand Oca, divisão do grupo Más Costas, foca no Nordeste em 2012, e planeja mais novidades. Além disso, a marca poderá ser levada futuramente aos resorts da rede na Galícia, Espanha. Ainda este ano, os resorts Galatea e Augas Santas, ambos quatro estrelas, contarão com mais serviços e modernizações para receber a bandeira Grand Oca. O Grand Oca Maragogi é o primeiro representante do grupo em terras brasileiras. De acordo com informações da empresa, a unidade está em constante melhoramento para se adequar aos padrões Oca e atender cada vez melhor a crescente demanda nacional e internacional.
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Impsa expandirá fábrica de aerogeradores em Suape
Empresa investirá R$ 35 milhões na unidade pernambucana
A empresa do ramo de energia eólica Impsa participou, em São Paulo, do Wind Forum 2012, com o objetivo de encontrar clientes e discutir questões relevantes para o setor. Apesar de não poder adiantar nenhum acordo, o diretor Comercial do grupo argentino, Paulo Ferreira, explicou que alguns contatos resultam em boas negociações. O foco, no entanto, está nas novas fábricas e no leilão de energia que acon¬tecerá no próximo mês. Para 2012, a Impsa se prepara para a construção de três novas fábricas, além da expansão da já existente, no Com¬plexo Industrial Portuário de Suape. “Na fábrica de aerogeradores, que já existe em Pernambuco, vamos investir R$ 35 milhões”, esclareceu.
Em uma distância de dois quilômetros, já está em construção a fábrica de Hydro, que receberá um montante de R$ 150 milhões. “Ela será uma fábrica gigantesca. O galpão principal terá 300 metros de comprimento. Teremos máquinas que aguentarão peças de 200 toneladas. Também teremos uma que aguentará peças de 500 toneladas, para as turbinas de Belo Monte. Esse será um dos maiores galpões do Brasil”, explicou. A estimativa é que já tenha máquinas em operação em junho deste ano.
As outras duas fábricas também serão de grande importância para a marca. No Rio Grande do Sul, será construída uma nova fábrica de aerogeradores, com capacidade de produzir 140 máquinas por ano. Ela deverá fornecer o material para as usinas de Santa Catarina. Segundo Ferreira, o investimento será algo em torno de R$ 60 milhões e R$ 80 milhões. A terceira é de eletrônicos, que terá valor agregado “muito grande”. “Serão feitas os conversores eletrônicos de potência e sistema de controle dos aerogeradores. É o cérebro e o coração do aerogerador. Terá uma sofisticação muito grande”, afirmou Ferreira. Apesar da relevância, o local que receberá o investimento de R$ 30 milhões ainda não foi decidido.
De olho no mercado nacional, a Impsa também se prepara para o leilão que acontece em março. A expectativa é que sejam colocados à venda 2 mil megawatts (MW).
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Samsung deverá assumir gestão do Estaleiro Atlântico Sul
A Samsung irá assumir a gestão do estaleiro Atlântico Sul para tentar corrigir os problemas que a empresa enfrentava na entrega de navios.
O controle do Atlântico Sul continuará nas mãos da Camargo Corrêa e da Queiróz Galvão.
Nos últimos dias, o estaleiro anunciou uma série de demissões em razão dos atrasos nas encomendas.
O Atlântico Sul tem a maior carteira de encomendas do País, estimada em US$ 8,1 bilhões. Para a Transpetro, são 22 navios, além das encomendas diretas da Petrobras: o casco da P-55 e sete navios.
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Evialis investe R$ 6 milhões em Pernambuco
A multinacional francesa Evialis, especializada em nutrição animal, está investindo R$ 6 milhões para ampliar sua fábrica localizada em São Lourenço da Mata, a única no Nordeste. A expansão propiciou a geração de 50 vagas de emprego e está voltada principalmente à produção de ração destinada à aquacultura. A capacidade dessa linha dobrou de 20 mil para 40 mil toneladas.
“O cultivo de peixe está se desenvolvendo de forma rápida no Brasil inteiro, mas principalmente no Nordeste, pelas condições naturais da região”, justifica o gerente de Negócios de Aquacultura, Ricardo Mello. Segundo ele, a piscicultura vem se intensificando em reservatórios e açudes, como Sobradinho e Itaparica, em Pernambuco, Orós e Castanhão, no Ceará.
O mercado da aquacultura cresce a taxas de 20% ao ano. O aumento da renda da população brasileira nos anos recentes é vista como um grande potencial para o setor, já que surge a oportunidade das pessoas se alimentarem melhor, incluindo ou ampliando a presença do peixe no cardápio. “Nossa capacidade produtiva precisa acompanhar e suportar essa demanda crescente”, completa Ricardo.
A fábrica de Pernambuco funciona desde a década de 1970 em São Lourenço da Mata e possui uma capacidade total de 110 mil toneladas/ano de rações para peixes, animais domésticos (incluindo galinhas, codornas e coelhos), ruminantes e equinos. Emprega cerca de 120 pessoas, já contando os 50 contratados a partir dos novos investimentos.
A expansão da unidade se deu com a aquisição de uma nova linha de extrusora que vai complementar a produção da linha de aquacultura que funciona desde 2007. Com o reforço, a empresa acredita que poderá atender melhor os produtores nordestinos, principalmente os de Pernambuco, Bahia, Ceará e Maranhão. A expectativa é dobrar o volume de vendas nos próximos anos. “O Nordeste representa 30% do nosso faturamento”, diz Mello. Em 2011, a Evialis faturou R$ 600 milhões no país. Os produtos para aquacultura representam 20% desse total.
No Brasil, a Evialis possui fábricas localizadas em seis estados e uma subsidiária, a Zoofort, no Mato Grosso. Em duas delas funcionam estações de pesquisa conectadas ao centro científico que fica em Saint Nolff, na França. Somando todos os países onde atua (México, Espanha, Vietnam, Polônia, Indonésia, Bélgica, China e França), são 85 cientistas, técnicos e especialistas em animais.
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CNI e FIEPE vão investir R$ 170 mi em Pernambuco
Pernambuco ganhará, até 2013, três novas escolas técnicas do SENAI. As unidades fazem parte de um uma série de ações do Sistema Indústria previstas para os próximos dois anos. O investimento, que totaliza R$ 170 milhões, foi anunciado pelo presidente da CNI no último dia 10, durante encontro com empresários locais na FIEPE.
As três novas unidades, a serem instaladas, em Goiana, Ipojuca e Jaboatão dos Guararapes, representam cerca de R$ 90 milhões do investimento, que tem recursos do SENAI Nacional e FIEPE. A previsão é que, com as novas escolas, o número de matrículas dobre, passando de 45 mil para 90 mil, até 2013.
Serão criadas também três unidades do Instituto SENAI de Tecnologia: em Petrolina, de alimentos e bebidas; em Paulista, de química, e de automação, em município ainda a ser escolhido. Com aportes de R$ 50 milhões, será implantado ainda o Instituto SENAI de Inovação em Tecnologia da Informação e Comunicação.
“Com esses investimentos, pretendemos não só treinar e qualificar profissionais, mas para trabalhar junto com a indústria no desenvolvimento de tecnologia e inovação tecnológica”, diz Robson Andrade. Segundo o presidente da FIEPE, Jorge Côrte Real, esse investimento em qualificação é fundamental para que a formação de mão de obra acompanhe as demandas dos empreendimentos. “Vamos investir ainda mais na formação profissional para garantir que os empregos gerados beneficiem realmente os pernambucanos”, afirma.
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Remuneração dos trabalhadores da indústria em PE cresceu 12%
A remuneração paga aos trabalhadores pernambucanos cresceu 12%, o maior resultado do País – quase três vezes a média nacional, de 4,2%, segundo Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Liderança – A oferta de empregos na indústria pernambucana teve um crescimento de 4,6% em 2011. Na comparação com os demais estados da Região Nordeste, Pernambuco liderou a geração de empregos industriais,enquanto no Ceará houve uma queda de 1,8% e na Bahia um crescimento de 1,7%.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, o resultado revela o quanto o contexto econômico de Pernambuco é diferenciado em relação aos outros estados da região. “O crescimento do valor da folha de pagamentos mostra que além de gerar mais oportunidades, os empregos criados são de melhor qualidade, remunerando melhor, o que é bom para os trabalhadores pernambucanos”, destaca Geraldo Júlio. De acordo com o secretário, a tendência é que o desempenho mantenha a trajetória de crescimento nos próximos anos, com a entrada em operação das unidades industriais atualmente em construção no Estado.
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Setor de franquias cresceu 32% no nordeste
Premiatto possui dois restaurantes no Maranhão e quatro unidades para inaugurar na região.
Um mercado em franco crescimento, com economia aquecida, taxas de consumo em ascensão. Esse é o Nordeste, destacado por especialistas como a nova tendência de investimentos das franquias. Enquanto o setor de franchising cresceu 15% nos últimos três anos em todo o país, a região aumentou sua participação em 32%.
Entre os setores em expansão, está principalmente o de alimentação, que conta com a participação de redes como a Premiatto. Fundada em 1999, a marca possui 24 lojas por todo país, sendo duas em São Luis/MA. Quatro novos restaurantes já estão confirmados para inauguração na região nordeste: Salvador/BA, Imperatriz/MA, Fortaleza/CE e Terezina/PI, outras cinco estão em fase de negociação, demonstrando a força da região.
O nordeste chama a atenção pelos altos índices de crescimento, pelo seu potencial de consumo e qualidade de vida. 10% do número de franquias brasileiras estão na região e desse número, 6% tem origem nordestina. Um dos grandes incentivos aos novos investimentos está na logística, melhorada nos últimos três anos. O Banco do Nordeste também incentiva o aumento do franchising, pois possui taxas de juros baixas, além de financiamento facilitados para quem deseja investir na região.
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Renda per capita no NE tem 2ª maior expansão real
O Nordeste apresentou o segundo maior crescimento no rendimento real per capita entre as regiões brasileiras, no período 2003/2008, atrás apenas da região Centro-Oeste. A informação é do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), que estima, ainda, que o PIB continuará evoluindo, devendo alcançar, a preços de 2010, cerca de R$ 629 bilhões dentro de quatro anos. O crescimento implicaria uma renda per capita da ordem de R$ 11.240 na Região.
Os especialistas do Etene destacam os ganhos na qualidade de vida das populações locais, como demonstra a evolução do Índice de Desenvolvimento Social apurado para os estados nordestinos.
Segundo os autores, alguns fatores conjunturais contribuíram no período recente para alavancar a economia do Nordeste. São eles: a política de crédito, mais expansionista do que no resto do País; a valorização do salário mínimo, atuando de modo a reforçar o crescimento regional, por conta da estrutura salarial do Nordeste; a evolução regional do emprego formal e da qualidade ao trabalho; e o processo de ascensão social recente, ampliando o mercado consumidor nordestino e atraindo investimentos importantes nas áreas de comércio e serviços. O estudo é assinado pelos pesquisadores Antônio Ricardo Norões Vidal, Francisco Raimundo Evangelista, Liliane Cordeiro Barroso e José Wandemberg Rodrigues Almeida.
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Obrigatoriedade do novo ponto eletrônico é adiada novamente
A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou, na última quarta-feira, 15/02, o projeto de decreto legislativo que susta os efeitos de portaria do Ministério do Trabalho, que disciplina o registro de ponto eletrônico e a utilização do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto.
O texto segue para análise da Comissão de Direitos Humanos do Senado antes de ser submetido ao plenário.
Pela portaria nº 1.510, de 2009, todas as empresas que já usam equipamento eletrônico para o registro da jornada de trabalho dos empregados devem adotar o novo sistema, que tem como novidade a memória protegida e a impressão de comprovantes do horário da entrada e saída dos funcionários.
Mas no final do ano passado, o Ministério do Trabalho, adiou a entrada em vigor de parte da portaria que permite ao empregado a possibilidade de imprimir o comprovante de entrada e de saída do trabalho. A medida começa a valer a partir de abril para algumas empresas.
Desde a edição da portaria em 2009, houve muitas divergências entre os setores sindicais e as confederações patronais. Para os sindicatos, a portaria vai evitar que os trabalhadores façam horas extras e não recebam por elas.
Já as entidades sindicais patronais argumentam que a adoção do ponto eletrônico impresso pode gerar altos custos, principalmente para as pequenas empresas, que teriam de comprar novos equipamentos ou adaptar os antigos.
O Ministério do Trabalho afirma que a regra está sendo adotada para evitar fraudes na marcação das horas trabalhadas.
O controle eletrônico já é previsto pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), mas faltava uma regulamentação que impedisse alterações do registro de presença dos funcionários por meio de recursos tecnológicos.
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Kellogg compra Pringles por US$ 2,7 bilhões
A fabricante de alimentos anunciou ontem, 15/02, que chegou a um acordo com a Procter & Gamble para comprar a marca de sanacks de batata Pringles, pelo valor de 2,69 bilhões de dólares.
A Kellogg espera que a aquisição valorize suas ações entre US$ 0,08 e US$ 0,10 no primeiro semestre. Em 2012, as sinergias devem somar pelo menos US$ 10 milhões. A partir de 2013, as sinergias podem chegar a US$ 75 milhões.
As empresas esperam que o negócio seja aprovado pelos órgãos regulatórios até o verão, que começa em junho.
As vendas da Pringles giram em torno de US$ 1,5 bilhão. As batatas são fabricadas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia e vendidas em 140 países. Líder em produção de cereais, o portfólio da multinacional americana conta com marcas famosas no Brasil, tais como Kellogg's, Corn Flakes, Special K, entre outras. A empresa fabrica em 18 países e está presente no varejo em mais de 180.
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As estratégias das montadoras chinesas para o mercado brasileiro
Não é novidade o interesse das montadoras chinesas no mercado brasileiro. Há pelo menos cinco anos, as marcas apostam no país para aumentarem as vendas e expandirem sua atuação mundial, com a chegada do Grupo Effa Motors, em 2007, por exemplo. Agora, as companhias começam a colher os resultados, já que 33,7% das vendas de automóveis no Brasil em 2011 corresponderam a carros de marcas chinesas, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas Importadoras de Veículos (Abeiva).
O desafio atual, além de lidar com o aumento de 30% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) proposto pelo Governo no fim de 2011, é mudar a percepção dos brasileiros sobre os produtos chineses e mostrar que os automóveis oriundos do país oriental têm qualidade.
Para isso, marcas como Lifan, Jinbei, Chery e Jac Motors buscam aumentar sua relevância entre os brasileiros, usando como um dos principais atrativos o preço. Outro atalho encontrado pelas montadoras chinesas para crescer é focar em públicos que em alguns momentos ficam de fora das estratégias das montadoras já estabelecidas no país, como os pequenos e médios empresários.
Acessórios para conquistar o consumidor
Esse é o caso do Grupo Effa Motors, que, além da marca homônima, também responde pela operação nacional de outra montadora chinesa, a Lifan. Para ganhar espaço no mercado, a companhia investe em dois públicos alvos: os pequenos empreendedores e os consumidores emergentes que estão adquirindo o seu primeiro automóvel. Um dos atrativos utilizado pela Lifan é oferecer modelos com valores a partir de R$ 27 mil, podendo chegar a R$ 39 mil.
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General Mills compra Yoki por R$ 2 bilhões
A empresa acertou a compra da fabricante de alimentos Yoki por R$ 2 bilhões, segundo fontes próximas às empresas. A Yoki é um negócio familiar que faturou R$ 1,1 bilhão em 2010 e é conhecida no mercado por sua pipoca de micro-ondas.
A aquisição da marca seria a volta da General Mills ao Brasil. Desde 2009, quando vendeu a Forno de Minas para a família fundadora da empresa, de Contagem (MG), a quinta maior empresa de alimentos do mundo vem atuando no Brasil apenas com produtos importados: barras de cereais e sorvetes Häagen-Dazs, vendidos em supermercados e em 12 sorveterias próprias.
A Yoki tem nove fábricas em seis Estados e produz 610 itens diferentes, de salgadinhos a sucos prontos. Fundada por Yoshizo Kitano, estava à venda porque não tinha sucessores e vivia uma rixa familiar. Procuradas, nenhuma das empresas comentou o assunto.
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Technos vai produzir relógios da Timex em Manaus
O Grupo Technos investe em parcerias com outras marcas de relógio para ganhar mercado. Fechou parceria com a americana Timex, que enviará peças fabricadas nas Filipinas para que relógios esportivos sejam montados pela Technos em sua fábrica de Manaus (AM). O objetivo é atingir o público de alta renda.
A Technos abriu o capital em junho do ano passado. No terceiro trimestre de 2011, a Technos teve receita de R$ 53,4 milhões, com aumento de 16,6% em relação a igual período de 2010. O lucro líquido ajustado foi de R$ 14,8 milhões, uma alta de 69,8%. Os resultados consolidados do ano de 2011 serão divulgados no dia 26 de março.
"Uma das nossas estratégias de crescimento é complementar o portfólio com outras marcas", disse o diretor financeiro do grupo, Thiago Picolo. A Technos, observou, tem espaço em seu portfólio para novas parcerias, que poderão ser nacionais ou internacionais.
Segundo Picolo, a Technos é líder do mercado de relógios no país, em receita gerada. O segmento em que a empresa atua é considerado premium, diz ele, com preços mais altos e um número reduzido de marcas.
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Red Bull investe R$ 509 milhões em primeira fábrica no Brasil
No ano passado, o mercado brasileiro consumiu 185 milhões de latas do energético Red Bull, importadas da Áustria, sede da empresa, e da Suíça, onde a companhia também tem fábrica. Mas, em breve, parte dessa produção virá de Manaus, onde a fabricante de bebidas energéticas investirá R$ 509 milhões em três anos, para construir sua primeira fábrica fora da Europa.
A nova unidade terá capacidade de produção de 64 milhões de litros (ou 206 milhões latas) no primeiro ano. Chegará a 73,7 milhões de litros no segundo e 85 milhões de litros no terceiro, conforme informações da Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do Governo do Amazonas. A data da inauguração só será divulgada depois da avaliação do projeto pela Zona Franca de Manaus, que concede a empresas até 88% de redução no Imposto de Importação.
O Red Bull foi o primeiro energético a chegar ao mercado nacional, em 1999. Desde então, a companhia vem acumulando crescimento ano após ano. Em 2011, o volume vendido foi 20% maior do que o alcançado em 2010.
Segundo informações da Nielsen, a marca tem 48% do faturamento do mercado, Em segundo lugar vem o Burn, da Coca-Cola, com 18%. As marcas de preços mais baixos têm 25% de participação.
Com vendas de R$ 500 milhões ao ano, o segmento tornou-se um dos mais promissores do mercado de bebidas, atraindo até a Ambev, maior cervejaria do País, que lançou no início de 2011 o seu Fusion Energy Drink.
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Sky lança locadora online rival do Netflix, com assinatura mensal de R$ 14,90
Batizado de Sky Online, serviço oferece filmes dublados ou com áudio original e legendas; títulos devem ser assistidos no computador
A Sky, principal operadora de TV por assinatura via satélite do país, lançou hoje o Sky Online, um site de locação e compra de conteúdo sob demanda. Atua no mesmo segmento do recém-chegado Netflix, oferecendo um catálogo de filmes que podem ser alugados como numa locadora de vídeo.
No novo serviço, a locação custa a partir de R$ 6,90 e permite que o usuário assista ao filme quantas vezes desejar num período de 48h após o primeiro play. O acervo possui títulos à venda, a partir de R$ 4,90. O usuário também pode de associar ao Clube Sky Online, por meio de uma assinatura mensal (R$ 14,90), e ter acesso ilimitado ao catálogo de filmes, séries e músicas.
Na fase de lançamento, os títulos estão disponíveis para serem assistidos pelo computador, mas em breve poderão ser acessados também por tablets e smartphones, segundo a operadora. A empresa apresenta, como diferencial, as opções de áudio dublado ou original com legenda em português, além de informações como sinopses, elenco, classificação e fotos. A Sky diz que o serviço funciona em computadores com conexão à internet de 1Mbps, mas recomenda velocidade de 2Mbps.
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Picolé já ameaça liderança dos potes
A venda de sorvetes no varejo movimentou cerca de R$ 3 bilhões no ano passado. Mais da metade desse total (57%) veio dos potes de sorvete, consumidos em casa. O índice, no entanto, é inferior aos 63% verificados em 2007, quando o mercado somou R$ 1,8 bilhão em vendas. Sinal que o consumo de impulso, de picolés, cresce mais rápido que o consumo doméstico, de sorvetes em pote. Em tempos de crescente incerteza meteorológica, isso pode ser um problema.
"Em janeiro, quando houve muitas chuvas no Sudeste, o maior mercado de sorvetes do país, a venda de potes apresentou melhor desempenho que a venda de palitos", diz Rogério Lopes, diretor da unidade de sorvetes da Nestlé. Para a indústria, a compra programada, realizada em supermercados, é mais interessante do que a compra por impulso, em bares e lanchonetes. Não só porque os potes têm tíquete médio maior, mas porque são bem menos sensíveis às intempéries do tempo. Quando chove, ninguém compra picolé.
No radar da Nestlé - que, com a marca Garoto, tem 17% do mercado de sorvetes, em volume e valor -, também estão os produtos de apelo saudável e maior desembolso. Embora não divulgue números, a multinacional suíça está aumentando a distribuição das marcas Molico e Yogo. "Nos últimos dois anos, as vendas de Molico triplicaram", diz Lopes.
A linha Yogo!, de sorvetes à base de iogurtes, foi lançada pela Nestlé no verão passado. Nesta temporada, ganhou um concorrente de mesmo nome, lançado pela rival Kibon, da Unilever. (DM)
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BRF anuncia incorporação da Sadia
Até o final deste ano a Sadia será extinta e suas ações, canceladas. A empresa será totalmente incorporada pela BRF, companhia resultante da fusão com a Perdigão, que é atualmente a maior exportadora de carne de frango do mundo e uma das maiores empresas de alimentos do País. A marca Sadia, uma das mais fortes do mercado de consumo no Brasil, permanecerá.
Segundo comunicado da empresa, o objetivo da incorporação é o da "integração total dos negócios da Sadia e da BRF, buscando a maximização de sinergias, a racionalização de atividades, com a consequente redução de custos administrativos e operacionais e o aumento de sua produtividade".
A data prevista para essa junção é 31 de dezembro deste ano. E como efeito da operação, a empresa estima perdas de 215 milhões de reais no resultado de 2011, relativa à constituição de provisões para perdas fiscais, que não serão aproveitadas após a operação.
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