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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Notícias de Mercado - Clipping 03 a 09/02
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Hyundai Elevadores Wollk vai investir US$ 15 milhões no Recife
Com pouco mais de cinco meses de operação no Brasil, a Hyundai Elevadores Wollk contabiliza a comercialização de 66 elevadores, duas esteiras e quatro escadas rolantes. De todas as encomendas, dois elevadores panorâmicos desembarcam esta semana no Porto de Suape, vindos da Coreia. Os elevadores serão instalados no aeroporto de Natal (RN). A empresa estima investir em sua planta, no Recife, US$ 15 milhões para aumento de produção
A chegada dos equipamentos coincide com a visita do presidente mundial da Hyundai Elevators CO., Martin Han, que vem ao Recife conhecer as instalações de seu parceiro pernambucano – a Hyundai Elevadores Wollk. A agenda do executivo inclui uma visita ao governador Eduardo Campos.
Han está no Brasil para assinar um protocolo de intenções com o governo do Rio Grande do Sul visando à implantação de uma fábrica no município gaúcho de São Leopoldo. A solenidade de assinatura foi realizada no último sábado. Mesmo com a construção de uma unidade da Hyundai Elevators no Brasil, a comercialização, instalação, manutenção e assistência técnica da marca continuam sob a responsabilidade da Hyundai Elevadores Wollk.
A parceria que criou a Hyundai Elevators e Wollk Elevadores foi firmada ao final de 2011, com o objetivo de conquistar uma fatia de 20% do mercado em cinco anos. Trata-se de um mercado em crescimento que movimenta anualmente cerca de R$ 3 bilhões. A entrada da Hyundai Elevadores Wollk em operação deve ter como consequência o aumento do padrão tecnológico dos elevadores e das escadas e esteiras rolantes.
Exemplo disso é a obra do empresarial Berrini One, da construtora Bueno Neto. O empreendimento, localizado na avenida Luiz Carlos Berrini, na capital paulista. As primeiras torres receberão 21 elevadores e duas escadas rolantes da marca Hyundai Wollk. O destaque é para a tecnologia dos equipamentos. Cinco deles são de alta velocidade, atingindo 300 metros por segundo.
Na primeira etapa, parceria entre as duas empresas irá funcionar com um acordo de transferência de tecnologia em CKD – completely knock down, ou, inteiramente desmontados. Na planta industrial localizada na Zona Norte do Recife, a Hyundai Elevadores Wollk irá montar e adaptar os equipamentos, para posterior instalação nas obras de seus clientes. Na fase seguinte, a partir de 2013, a fábrica passará a produzir também componentes dos elevadores, nacionalizando parte da linha de produção. Para isso, estão estimados investimentos na ordem de US$ 15 milhões.
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Crescimento do Recife chama atenção do Citi
O presidente do banco no Brasil, Gustavo Marin, esteve na cidade para conversar com investidores. Três novas agências do Citibank devem ser abertas
O crescimento econômico do Recife faz com que o Citi passe a olhar com mais carinho o mercado local. O presidente do banco no Brasil, Gustavo Marin, em visita à capital pernambucana, informou que o grupo pretende abrir três novas agências nos próximos três anos. Depois de 92 anos com presença no mercado local, o Citi possui três agências, sendo que a última foi inaugurada no ano passado. O interior ainda não interessa ao grupo.Estou impressionado com o que vi, com o fortalecimento dos grupos regionais. Óleo e gás, indústria naval, tudo ligado a infraestrutura. São obras que vão mudar a fisionomia social e econômica do Recife. Suape, Complexo Petroquímico, Transnordestina e Transposição trarão novas fronteiras agrícolas, resume o executivo.
O foco do banco são os grandes grupos empresariais e também pequenas empresas, além do público pessoa física das classes A e B. Este é o principal negócio do grupo no País, mas a maior quantidade de clientes do Citi está sob a marca Credicard, cartão de crédito que atende clientes desde a classe D para cima. O executivo não revela números, mas diz que a expectativa é de crescimento nas duas frentes de negócio. Desde 2006 a marca é exclusiva do Citi. Atualmente a região Nordeste representa um terço dos negócios do banco no Brasil.
O executivo esteve no Recife para encontros de negócios com grandes clientes e disse que ficou impressionado com a perspectiva de alavancagem das empresas locais. Todos querem expandir e estão procurando crédito, disse. Ele observou que há um interesse grande por private equity e abertura de capital de empresas locais. Private equity é um tipo de investimento financeiro em empresas que não são listadas em Bolsa de Valores, mas querem alavancar seus negócios. Abrir capital é quando um grupo empresarial lança ações na Bolsa com o mesmo objetivo de capitalizar o negócio. O mercado está sedento de oportunidades.
Ele avalia que o Brasil vai continuar crescendo acima da média mundial, na medida que resolve seus gargalos de infraestrutura, que na sua visão não se resumem a estradas, mas também tem a ver com educação e legislação. A privatização dos aeroportos é um bom exemplo de oportunidade, diz.
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Gerencial Brasitec divulga imagens do “novo” Porto do Recife
A empresa pernambucana, Gerencial Brasitec Serviços Técnicos, subsidiária da Companhia Excelsior de Seguros, venceu a licitação de arrendamento das áreas não-operacional do Porto do Recife e deve assinar ainda essa semana, o contrato. Os antigos armazéns de carga, hoje sem utilidade, serão transformados em um grande polo de turismo, serviço e lazer que mudará a paisagem do Bairro do Recife.
Serão investidos um total de R$ 151.060.507,00 no projeto, sendo R$ 50.437.311,00 da remuneração pelo uso das áreas arrendadas, pagos ao Porto do Recife no prazo de 25 anos. O restante do investimento, R$ 100.623.196,00, será utilizado para a reforma e construção dos equipamentos.
A área - Oito armazéns (os de número 9, 12, 13, 14, 15, 16, 17 e 18) serão reformados para abrigar restaurantes, bares, lojas de entretenimento e comerciais, escritórios, além de um hotel e um centro de convenções. O projeto denominado de Porto Novo é parecido com as bem sucedidas reformas realizadas no Puerto Madero, localizado em Buenos Aires, e na Estação das Docas, em Belém. A empresa tem o prazo máximo de 60 meses para construção dos equipamentos, mas a meta é que tudo esteja pronto antes da realização da Copa do Mundo de 2014. Como a Gerencial Brasitec não é uma construtora, ela poderá indicar um ou mais empresas para a realização das obras.
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Aeroporto do Recife também especulado pela iniciativa privada
Com ágio de 348% em relação ao preço mínimo, o governo privatizou nessa segunda-feira os aeroportos de Guarulhos (Cumbica-SP), Campinas (Viracopos-SP) e Brasília (Juscelino Kubitschek) por R$ 24,5 bilhões em leilão na Bolsa de Valores de São Paulo. Logo que foram anunciados os vencedores dos leilões dos aeroportos de Brasília, Guarulhos (SP) e Campinas (SP), começaram também as especulações em torno da segunda rodada de transferência de grandes terminais para a iniciativa privada. Embora o governo ainda não tenha anunciado o plano de outorgas para o setor, previsto para março, a expectativa da própria Secretaria de Aviação Civil (SAC) é iniciar a licitação de mais três no próximo semestre.
No topo da lista estão os do Galeão (RJ), Confins (MG) e Congonhas (SP). Há quem aposte ainda na inclusão dos aeroportos internacionais de Recife e Manaus. “É natural que os consórcios derrotados na disputa de hoje (ontem) continuem e sejam automaticamente candidatos fortes para a segunda rodada, com a vantagem de ter mais conhecimento das regras e do mercado”, aposta Marlon Ieri, advogado de um dos grupos.O subsecretário de assuntos internacionais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Luiz Antônio Athayde, revelou que a gestão compartilhada do governo com a iniciativa privada mostra confiança no processo de concessão. “O setor aeroportuário tem grande interesse para o país. E o aeroporto de Confins é um dos que registra o maior índice de crescimento”, afirma Athayde. De 2010 a 2011 o número de passageiros em Confins saltou de 7,26 milhões para 9,35 milhões, aumento de 28,89%, segundo dados da Infraero.“De novo o Brasil deu uma demonstração que é um ambiente seguro de investimento. Ter um certame com tanta disputa mostra isso”, comemorou o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt. O maior ágio, de 673% em relação ao preço mínimo foi registrado na venda do aeroporto de Brasília para o consórcio Inframérica – Infravix (50%) -uma empresa do grupo Engevix- e Corporación América (50%), que fez oferta de R$ 4,501 bilhões para administrar o aeroporto por 25 anos. O consórcio é responsável também pelo aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, que foi leiloado em agosto.
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BNDES aumenta financiamentos para micros e pequenas empresas em PE
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está realmente empenhado em aumentar sua inserção entre empresas de micro, pequeno e médio portes do estado. De acordo com o balanço de 2011, divulgado nesta quinta-feira (2), 94% dos 20.351 financiamentos concedidos em Pernambuco foram destinados ao segmento das MPMEs. Em volume de recursos, a instituição liberou R$ 4,6 bilhões no ano passado, cifra 8,4% maior que os R$ 4,2 bilhões registrados em 2010.
Considerando o número de operações realizadas, o crescimento foi ainda maior em Pernambuco: 45,8%, já que foram 13.960 financiamentos concedidos pelo banco de fomento em 2010. Dos 20.351 empréstimos autorizados e liberados no estado, 19.251 operações foram para micro, pequenas e médias empresas, que juntas receberam o equivalente a R$ 1,289 bilhão.
Nordeste foi a única região do país em que os desembolsos do BNDES cresceram em 2011, na comparação com o ano anterior. Enquanto em 2010 o banco liberou para R$ 17,2 bilhões em financiamentos para a região, no ano passado o volume de recursos chegou a R$ 18,8 bilhões, uma alta de 9%, segundo relatório emitido pela instituição.
O crescimento nas liberações do BNDES para a economia pernambucana foi puxado, sobretudo, pelo desempenho da indústria de transformação. Nesse setor, os destaques foram o segmento químico, que recebeu R$ 1 bilhão (11% a mais do que em 2010); o têxtil, para o qual foram desembolsados R$ 672,8 milhões (140% a mais); o de bebidas, que teve acesso a R$ 237,2 milhões (173% a mais); e o de mineral não metálico, para o qual o Banco liberou R$ 93,4 milhões (202% a mais).
Também teve desempenho expressivo o setor de comércio e serviços. Nele, destacaram-se o segmento de transporte terrestre, que teve acesso a R$ 796,5 milhões (14% a mais do que em 2010); o de atividade imobiliária, profissional e administrativa, para o qual o BNDES desembolsou R$ 237,1 milhões (93% a mais); e o de eletricidade e gás, que recebeu R$ 143,8 milhões (49,6% a mais).
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PE registra a maior arrecadação de ICMS da história
Pernambuco começou o ano registrando a maior arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) da história: R$ 1,003 bilhão somente em janeiro, valor 13,15% superior ao registrado no mesmo mês de 2011. Na época, o estado recolheu aos cofres públicos R$ 886,4 milhões.
Os números, divulgados hoje pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), devem-se ao aquecimento da economia local e à geração de emprego e renda, que proporcionam o aumento do consumo. "Pela primeira vez alcançamos este patamar, fato que coloca Pernambuco em um seleto clube, composto até então por apenas sete estados brasileiros", comemorou o secretário Paulo Câmara.
O bom momento também pode ser mensurado por uma análise comparativa com o estado que apresenta a maior arrecadação do ICMS do Nordeste: a Bahia. Em 2006, o recolhimento do tributo em Pernambuco correspondia a 56% do total arrecadado em solo baiano. Cinco anos depois, este percentual já é de 75%. "Neste contexto, o estado baiano precisou de aproximadamente 96 meses para elevar a sua arrecadação mensal de R$ 500 milhões para R$ 1 bilhão. Pernambuco conseguiu este feito em 48 meses", acrescentou Câmara.
O novo retrato econômico do estado permitiu ainda um salto na arrecadação do ICMS secundário (ligado ao setor industrial) de 192% entre 2007 e 2011. A título de comparação, o ICMS secundário da Bahia no mesmo período cresceu 44,% e no Ceará, 75%.
Para 2012 as perspectivas são de continuidade do crescimento, mas em patamares menores. O gargalo encontra-se na precária situação econômica da Europa, que pode influenciar negativamente a economia brasileira e, consequentemente, a dinâmica estadual.
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Associação de Energia Eólica busca parceiros em PE
A presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEÉolica),Elbia Melo, esteve no Recife nesta segunda-feira (06) em busca de parcerias para a consolidação de uma Rede de pesquisa sobre o setor. O encontro que reuniu pesquisadores da UFPE, da UPE e da PUC-Rio, faz parte do projeto que busca a consolidação e a disponiblização de pesquisas que possam beneficiar a cadeia produtiva.
No Brasil, de acordo com a ABEÉolica, existem 11 fabricantes de geradores de energia eólica e Pernambuco desponta como um dos centros de destaque. "Pernambuco é vocacionalmente voltado para à tecnologia e a logística de Suape proporcionaram a chegada de muitos empreendimentos", destacou Elbia Melo. Para a executiva, a inserção de fábricas em nosso Estado têm levado à redução de custos, porém há a necessidade da realização de estudos para uma otimização do setor. Um das expectativas da Rede é poder adaptar a tecnologia usada atualmente às condições brasileiras.
Crescimento - O Brasil está entre as quatro nações do mundo que mais cresce no setor eólico, somente atrás de China, Estados Unidos e Índia. Atualmente, a nação brasileira tem 1.471 MW de capacidade instalada de energia eólica em 71 parques eólicos, distribuídos por nove estados. Vários leilões de energia foram realizados desde 2009, quando foram adicionados 6.759 MW de novos projetos contratados pelo Ministério de Minas e Energia, o que trará um volume de instalações de energia eólica no País de mais de 8.050 MW até 2016. Esse número é cerca de 5,5 vezes maior do que a capacidade atual, de 1.471 MW, e atrairá mais de 12 bilhões de dólares em investimentos.
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Empresários pernambucanos podem participar de comitiva que visitará a China
O Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) está
organizando uma comitiva que participará de uma das maiores feiras comerciais do mundo, a Canton Fair, realizada em Guangdong, no sul da China. Interessados em integrar a comitiva, que parte no dia 8 de abril e volta no dia 21, podem se informar pelo cin@fiepe.org.br ou (81) 3412-8383.
“A missão pode propiciar às empresas locais a oportunidade de prospectar novas parcerias internacionais, além de possibilitar a troca de experiências inovadoras”, diz a coordenadora do CIN, Patrícia Canuto. No evento, são oferecidas oportunidades para diversos setores, desde máquinas e equipamentos pesados a produtos químicos e artigos sanitários.
A Feira - Instalada numa pavilhão de mais de 1.000.000 m² e contando com cerca de 25 mil expositores, a Canton Fair é a maior feira comercial do país. Em 2011, o evento gerou US$ 37,9 bi em negócios.
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Canton Fair deve gerar mais negócios em 2012
Para Paul Liu, presidente do conselho da Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico (CBCDE), a feira deve atrair cerca de 300 empresários brasileiros.
A 111ª edição da Canton Fair deve gerar maior volume de negócios. O evento acontece entre abril e maio em Guangzhou, cidade industrial e comercial do sul da China.
A feira apresenta mais de 100 mil tipos de produtos produzidos no país asiáticos em um espaço superior a 1 milhão de metros quadrados, divididos em três segmentos.
A primeira fase, que começa em 15 de abril, será dedicada aos negócios de máquinas e equipamentos pesados, pequenos maquinários, produtos químicos entre outros.
O segundo período da feira terá artigos de cama, mesa e banho, de decoração, vidros, móveis e produtos para jardinagem.
Já na terceira parte, que começa em maio, estarão expostos vestuário masculino e feminino, vestuário infantil, roupa íntima, artigos esportivos e casuais, produtos de pele e couro, além de outros relacionados a moda.
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Pernambuco receberá 50 empresários americanos
Amanhã (08), a partir das 8h30, no hotel Atlante Plaza, um grupo de cerca de 50 empresários americanos participará de evento que discutirá as oportunidades de negócios no setor de infraestrutura e as perspectivas futuras para a região. Eles fazem parte do Conselho das Américas, ONG norte americana que tem o objetivo de promover o diálogo entre os setores público e privado dos países do continente americano.
A organização, ao longo de sua história, tem feito visitas sistemáticas ao Sul e Sudeste do país, mas está organizando pela primeira vez uma missão para o Nordeste do Brasil. A agenda incluirá debates sobre o financiamento de projetos e parcerias público-privadas, uma visita às instalações do Complexo Industrial de Suape, bem como reuniões com os secretários Mauricio Rands e Geraldo Julio, de Governo e Desenvolvimento Econômico, respectivamente.
A avaliação dos organizadores do evento é que o Nordeste do Brasil, particularmente Pernambuco, está atraindo cada vez mais a atenção do mundo. Antes da recessão global de 2009, as oportunidades de investimento na região estavam concentradas no turismo. Mas na última década, o panorama mudou e as oportunidades crescem em uma região onde a taxa de crescimento do PIB ultrapassou a média nacional.
Entre os participantes, estão empresas da área logística, bebidas, agronegócios, energia eólica, vidros, produtos farmacêuticos e de beleza, automação industrial e engenharia. O evento começará às 9h, com palestra do secretário Maurício Rands. Em seguida, Henrique Sampaio, representando o Ministério da Integração Nacional, falará sobre a dinâmica da região Nordeste do Brasil; o secretário Geraldo Julio apresentará os projetos e perspectivas do Estado de Pernambuco e Paulo Guimarães, Chefe do Departamento Regional Nordeste do BNDES, falará sobre linhas de crédito e parcerias público-privadas. À tarde, o grupo seguirá para uma visita ao Complexo de Suape.
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Serra Talhada terá Centro de Treinamento para Agricultores Familiares.
O secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos, o presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco, Júlio Zoé de Brito, e o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Antônio Santana, assinam, nesta quinta-feira (09/02), às 11h, na Estação Experimental do IPA de Serra Talhada, ordem de serviço para a construção de um novo Centro de Treinamento para Agricultores Familiares.
A unidade que contará, entre outras instalações, com salas de aula, auditório, cantina com refeitório, área de convivência e sanitários, receberá investimentos totais de R$ 900 mil do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA).
A área construída será de 598 metros quadrados e o prazo de execução da obra é de seis meses, a partir do seu início. O Centro é uma iniciativa da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (Sara) e do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Com capacidade para atender 60 agricultores por evento, ele promoverá o fortalecimento das diversas cadeias produtivas do Estado, ligadas à agricultura familiar.
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Indústria brasileira quer mais proteção e menos encargos para crescer
O aumento da competitividade da indústria brasileira e o freio sobre o processo de desindustrialização envolvem a necessidade de criação, no país, de “marcos regulatórios confiáveis e a desoneração tributária”, segundo avaliação feita nesta terça-feira pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson de Andrade.
Na abertura de um seminário, em Brasília, Andrade defendeu ainda a necessidade de investimentos em infra-estrutura e nas áreas de educação e de saúde. O evento, que termina nesta quarta-feira, discute a agenda legislativa do segmento para 2012.
Para o presidente da CNI, um dos projetos em tramitação no Congresso Nacional extremamente importante para o setor empresarial brasileiro é o que acaba com o pagamento adicional de 10% sobre os depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no momento da demissão do trabalhador. Trata-se de acréscimo feito à multa paga nesses casos, de 40% sobre os depósitos efetuados durante o tempo de trabalho, cuja “razão de ser”, para Andrade, “já cessou”.
Ele apontou também como prioridade para a indústria a unificação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que “onera excessivamente os bens importados necessários à indústria e que circulam dentro do país”.
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Senado aprova projeto que permite compensar dívidas à Previdência
O Senado aprovou projeto de lei que viabiliza a compensação de débitos de contribuições previdenciárias com créditos de outros tributos federais como, por exemplo, os concedidos em contrapartida a pagamentos de impostos. Votado em caráter terminativo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o projeto segue direto para a análise da Câmara.
O parecer do relator Francisco Dornelles (PP-RJ) prevê que a compensação tributária seja feita de ofício pela autoridade competente. Caso a operação não seja executada, os contribuintes que contarem com créditos tributários poderão, por declaração, pedir a compensação nos débitos previdenciários após 180 dias da publicação da nova lei.
A liderança do governo recebeu orientação para retirar o projeto da pauta ou rejeitá-lo. O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), no entanto, bancou a aprovação da matéria por entender que ainda há tempo para o Executivo promover ajustes no texto, já que o projeto ainda será analisado pela Câmara.
“Esse encontro de contas é importante. A orientação é que não há como tratar desse assunto no momento, mas futuramente. Como o tema vai para a Câmara, acredito que haverá tempo. Então, vou orientar pela aprovação”, explicou Jucá. As informações são da Agência Brasil.
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Autonomia para empreender
Além de incentivar a modernização, Eireli permite que empresas sejam abertas sem a figura do sócio
Empreendedores brasileiros que sonhavam em abrir um negócio só seu, mas ficavam na dependência de um sócio já possuem um instrumento legal que lhes garanta autonomia. É a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli), sob o crivo da Lei 12.441/2011, que entrou em vigor neste ano. A figura, além de estimular a criação de novas empresas, garante a modernização dos negócios.
Na prática, o funcionamento da Eireli é simples e talvez o maior benefício seja a proteção do patrimônio do empresário. Entre as mudanças, dois pontos-chave: a ausência de um sócio, cuja participação nas sociedades tradicionais quase sempre está vinculada à parcela de recursos, e a eliminação de riscos que comprometam o patrimônio pessoal, por impasses fiscal ou trabalhista, entre outras causas.
“Antes, os credores de um empresário em dificuldades financeiras tinham como executar o crédito diretamente no patrimônio do devedor, como na forma de um veículo ou casa de praia, por exemplo”, explica a advogada Gabriela Figueiras, especializada em direito empresarial no escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia. Com a nova lei, este patrimônio fica protegido.
De acordo com ela, a lei que criou a Eireli admite que o patrimônio do empresário não fique totalmente à mercê da execução a partir do valor inicial empregado na atividade. Para isso, o montante (integral) aplicado na abertura não pode ultrapassar 100 vezes o valor do maior salário mínimo vigente no país, o equivalente, hoje, a R$ 62.200.
“Um ponto positivo é que agora o empresário, além de constituir, pode migrar para a Eireli, desde que as quotas sejam transferidas integralmente em um só capital”, pontua Gabriela. A única ressalva – segundo ela, uma opinião geral de juristas – é quanto ao valor total do capital para a abertura do negócio. “Na sociedade limitada não há valor mínimo exigido. A lei pode ser aprimorada”, destaca.
Os benefícios da Eireli valem ainda para os empresários que desejam atuar sob o regime de tributação unificada, o Simples Nacional. Para isso, é necessário que atendam ao faturamento máximo de até R$ 360 mil (microempresa) e de até R$ 3,6 milhões (pequena empresa). Outra determinação da lei é que a pessoa física somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade.
Uma opinião, no entanto, é unânime quanto à nova lei. Para o diretor técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, haverá mais transparência e menos burocracia. “Antes, muitos empresários recorriam a um amigo ou à própria esposa para conseguir abrir uma empresa. Além de objetiva, a lei vai possibilitar a modernização e o incremento das atividades”, completa.
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Nova classe média será mão de obra mais qualificada para indústria, apontam Senai e FGV
A chamada nova classe média (com renda familiar entre R$ 1,2 mil e R$ 5,3 mil) fornecerá força de trabalho mais qualificada para o desenvolvimento industrial nos próximos anos. A expectativa é alimentada por uma análise sobre a demanda por educação profissional divulgada hoje (8), em Brasília, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
De acordo com a avaliação, baseada nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – pesquisas mensais de emprego (PME), de 2002 a 2010, e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/2007) -, são os jovens da classe média que alimentam a expansão de quase 77% no número de pessoas que declararam “frequentar” ou “ter frequentado” cursos de educação profissional (qualificação de 200 até 400 horas, ensino médio técnico ou curso superior de tecnólogo) entre 2004 e 2010.
Em seis anos, o percentual de quem declarou formação em educação profissional passou de 14,03% para 24,81%, segundo aponta a análise. O maior contingente é de jovens, especialmente os adolescentes de 15 anos, que representam 10% do total de pessoas que frequentam ou frequentaram educação profissional. Entre as pessoas de 15 a 29 anos que declararam frequentar a educação profissional, o maior percentual é na classe C (8%), que também aponta a maior demanda por cursos profissionalizantes na área industrial.
Jovens- Na opinião de Rafael Lucchesi, diretor de Educação e Tecnologia do Senai, o ingresso desses jovens deverá dar “lastro” ao crescimento do setor industrial nos próximos anos. A expectativa do executivo é que os onze principais setores industriais brasileiros totalizem US$ 648 bilhões de investimento entre 2011 e 2015. O Senai promete até 2014 ampliar sua rede de escolas técnicas e cursos profissionalizantes de 2,4 milhões de matrículas para 4 milhões. Para isso, contará com empréstimo de R$ 1,5 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Apesar da boa perspectiva, a análise dos dados aponta que mais de três quartos da população nunca frequentou educação profissionalizante, quase 70% por falta de interesse. Além disso, a pesquisa verifica que 8% dos que iniciaram algum curso profissionalizante não concluíram. A maioria porque deixou de ter interesse pelo curso no qual estavam inscritos. Entre os que concluem, mais de 37% não conseguem trabalhar na área. Os cursos profissionalizantes no Brasil são oferecidos pela rede pública, pela rede privada, pelo Senai e por organizações não governamentais.
Rafael Lucchesi lembra que cerca de 9 milhões de alunos estão matriculados no ensino médio no Brasil, mas apenas 1 milhão faz o ensino médico técnico (complementar) e apenas 6 milhões ingressam no nível superior. “Poucos países tem uma distribuição tão ruim para a matriz do trabalho”, ressalta.
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Maioria das brasileiras quer trocar marca de eletrodomésticos
Estudo realizado pela CVA Solutions sobre os eletrodomésticos da linha branca, com 6.160 consumidoras de todo o País, revela que 55% delas querem trocar a marca do fogão, 50% de microondas e 40% querem de lavadoras de roupas e geladeiras de marcas diferentes das que possuem atualmente.
A marca Brastemp é a maior em ternos de “Atratividade Líquida” (força da marca) em eletrodomésticos da Linha Branca.
Já para lavadoras de roupa, o melhor custo-benefício percebido pelos clientes foi atribuído à marca LG (1,04), seguido da Brastemp (1,02), Colormaq (1,02), Electrolux (0,99) e Consul (0,99). O estudo ainda revela os atributos que levam a consumidora a atribuir a melhor relação custo-benefício à lavadora LG: custos de conserto/manutenção (1,09); durabilidade (1,08); cuidados com a roupa (1,07); rede de assistência técnica, bom funcionamento e estética-design da lavadora (1,05).
No ranking de “Atratividade Líquida”, que mede a capacidade da marca em atrair o consumidor, e é o resultado da atração menos a rejeição avaliada por clientes e não clientes, a primeira colocada em lavadoras é a Brastemp com índice de 59,2%. Em segundo lugar aparece a Electrolux com 12,5% e, em terceiro, a Consul com 4,5%. A LG é a quarta colocada com Atratividade Líquida de 1,9%.
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Artigo da semana: O PDV como mídia
Merchandising compreende um conjunto de operações táticas efetuadas no ponto-de-venda (PDV).
É no ponto de venda que todo esforço de marketing frutifica através das vendas. Um grande número de empresas não dispõe de recursos necessários para realizar uma eficiente distribuição, que justifique a utilização da mídia tradicional. A estratégia de divulgação com maior retorno dos investimentos tem sido a concentração dos esforços de promoção no ponto de venda, onde clientes, produtos e check out se encontram.
Na ânsia de fisgar o consumidor, o PDV se tornou a principal mídia para a maioria dos produtos de consumo. Diante das opções para crescer, sobreviver ou morrer, fabricantes e varejistas lançam mão de variadas ferramentas para promoção de produtos no ponto de venda, entre elas:
- Design
- Arquitetura
- Exposição
- Merchandising
- Embalagem
- Atendimento
- Identidade visual
- Promessa de marca
- Incentivo de venda.
Com o objetivo de aumentar ao máximo a venda por metro quadrado dentro da loja, atrair novos clientes e operar ao mais baixo custo com qualidade, produtores e varejistas apostam cada vez mais as suas “fichas” no merchandising. O merchandising compreende um conjunto de operações táticas efetuadas no ponto-de-venda, para colocar no mercado o produto ou serviço certo:
- no lugar certo;
- na quantidade certa;
- no preço certo;
- no tempo certo;
- com o impacto visual adequado e exposição correta.
Vender é ação, já a correta exposição dos produtos no ponto de venda é um misto de planejamento, técnicas e arte, que agregam valor aos produtos. No planejamento de ações de merchandising deverá ser considerado:
- Tipo de ação
- Tipo de loja
- Produto e marca
- Duração
- Espaço necessário
- Preço
- Quantidade
- Materiais de PDV
- Perfil de consumidor
- Frequência
- Seleção de equipe
- Treinamento.
O poder do merchandising reside em expor produtos e marcas com destaque nos PDVs. Certifique-se de que é dada ao consumidor a real oportunidade de reconhecer os produtos como valiosos, ter experiências sensoriais e comprá-los com facilidade.
Soeli de Oliveira é consultora e palestrante do Instituto Tecnológico de Negócios nas áreas de marketing, varejo,
atendimento e motivação.
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