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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Notícias de Mercado - Clipping 29/12 a 06/01

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Consórcio liderado pela Maersk anuncia perfuração do primeiro poço do pré-sal angolano
O poço de exploração Azul-1, localizado no bloco 23 da bacia do Kwanza, foi perfurado numa lâmina de água de 923 metros e atingiu uma profundidade de 5.334 metros, anunciam as empresas em comunicado.
Trata-se, segundo a mesma nota, do primeiro poço de águas profundas a atingir reservatórios no pré-sal em Angola.
“Estamos encorajados pelos resultados na nossa exploração”, disse o Diretor de Exploração da dinamarquesa Maersk Oil, Lars Nydahl Jorgensen.
“O resultado poderá ser um passo em frente na direção do nosso objetivo de construir um negócio significativo em Angola”, acrescentou.
As empresas afirmam que um mini-teste possibilitou “a recuperação de duas amostras de petróleo de boa qualidade” e acrescentam que a interpretação preliminar dos dados indica uma capacidade de fluxo potencial superior a três mil barris de petróleo por dia.
Segundo a Maersk, será necessário mais trabalho de avaliação para determinar se a descoberta justifica mais investimento para iniciar a produção.
“Avaliar totalmente esta descoberta levará vários anos e é muito cedo para antecipar o resultado”, diz a empresa.
Tendo como concessionária a Sonangol E.P, o bloco 23 tem como grupo empreiteiro a Maersk Oil & Gás Angola, operadora com 50 por cento de participação, a Svenska Petroleum Exploration com 30 por cento e a Sonangol P&P com 20 por cento.
A Maersk Oil opera em Angola desde 2005 e detém 50 por cento dos blocos 8, 23 e 16. Neste último, em 2009, fez a descoberta Chissonga. A empresa planeja fazer mais três perfurações exploratórias em 2012 e 2013 nos blocos 8 e 23.
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Pernambuco terá megacomputador
Um supercomputador vai fazer de Pernambuco um dos maiores centros de tecnologia em nuvem da América Latina. A máquina conta com 1.200 processadores que juntos são capazes de analisar até 04 Petabytes de dados, o equivalente a quatro milhões de gigabytes. Para se ter um ideia do quanto isso representa, seria necessário somar a capacidade de 850 mil discos de DVD.
A UFPE foi escolhida para abrigar o equipamento, que desembarca em Pernambuco até abril deste ano a bordo de um contêiner. O megacomputador armazenará a central de dados da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) responsável pelo tráfego de informações de 600 instituições de ensino no País.
A escolha de Pernambuco como endereço da supermáquina foi anunciada nesta quinta-feira (05/01) pelo ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante e pelo governador Eduardo Campos em entrevista concedida no Palácio do Campo das Princesas.
“O Nordeste concentra 27% da população brasileira e apenas 13% do PIB e nossa intenção é a de diminuir desigualdades”, justificou o ministro. “Além disso, Pernambuco teve na história recente dois homens que deram um impulso muito forte à ciência e tecnologia no Brasil: o governador Eduardo Campos e Sérgio Rezende”, completou Mercadante, citando os dois pernambucanos que ocuparam a pasta no Governo Lula. “Essa escolha reafirma a preocupação da presidenta Dilma pelas causas de Pernambuco”, disse Eduardo.
A computação em nuvem é uma tendência mundial e consiste no armazenamento de dados na internet ao invés dos tradicionais discos rígidos físicos. Entre outras vantagens, o usuário pode ter acesso aos seus arquivos em qualquer lugar do mundo.
Um acordo entre o Governo Federal e a fabricante de componentes eletrônicos Huawei firmado pela presidenta Dilma Rousseff em abril do ano passado prevê a doação de equipamentos com grande capacidade de armazenamento de dados. Eles vão formar duas grandes centrais de processamento no Brasil. Além do Recife, a cidade de Manaus foi contemplada.
“Na área de tecnologia da informação, a Huawei está trazendo uma grande oportunidade. A computação em nuvem é uma das fronteiras de inovação e de avanço da tecnologia de massa. Isso é fundamental para os consumidores e para o interesse das empresas que utilizam a internet. Mas é, também, uma área muito promissora de pesquisa, de inovação e de desafios tecnológicos”, explicou Mercadante, antes de seguir para um compromisso no Porto Digital.
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Volkswagen mantém negociações com Pernambuco para nova fábrica brasileira
Agenda de trabalho terá reuniões com o governo pernambucano em janeiro para tratar o assunto
A Volkswagen continua os estudos sobre a instalação de uma nova fábrica da marca alemã no Brasil. A questão foi levantada pelo presidente Thomas Schmall durante o Salão de Frankfurt, em setembro passado. Em entrevista à agência PE247, Geraldo Júlio, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, afirmou que o governo pernambucano segue com as negociações para atrair os possíveis investimentos da fabricante germânica.
De acordo com o secretário, o governo pernambucano se reuniu com executivos da montadora diversas vezes em dezembro e já tem uma agenda de trabalho com a comitiva da Volkswagen para janeiro. Além da marca alemã, outras empresas do setor automobilístico estão em negociações para fincarem raízes em Pernambuco, mas não tiveram seus nomes citados por Geraldo Júlio.
Além de Pernambuco, mais cinco estados estão interessados no projeto de nova fábrica da VW no Brasil: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Diante do momento de incertezas do mercado automobilístico nacional – com previsão de crescimento entre 2% e 5% em 2012 –, a Volkswagen optou pela cautela e não estabeleceu prazos em relação ao anúncio.
Se a montadora fizer a opção pela fábrica, cogita-se que seja uma unidade com capacidade inicial para 125 mil carros por ano, que depois seria ampliada para 250 mil veículos anuais. Os investimentos são cotados na ordem dos US$ 2 bilhões. Além da nova fábrica, a Volkswagen estuda outra alternativa para crescer no país: aumentar a capacidade de produção de suas fábricas já ativas. Neste caso, a marca não veria necessidade de construir uma unidade totalmente nova.
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Contribuição da previdência para o empreendedor individual fica em R$ 31,10
Com o aumento do salário mínimo, a contribuição para a Previdência Social do empreendedor individual (EI) ficará em R$ 31,10. A contribuição paga pelo EI corresponde a 5% do salário mínimo, que desde o dia 1º está fixado em R$ 622.
O empreendedor individual é o trabalhador que atua por conta própria no comércio, na indústria e na prestação de serviços. O limite bruto de faturamento do profissional é de R$ 60 mil ao ano.
Para o empreendedor ligado à indústria e comércio, além da contribuição é necessário pagar mais R$ 1 de Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS). O prestador de serviço paga mais R$ 5 de Imposto sobre Serviços (ISS). O custo máximo de formalização para quem realiza atividade mista é de R$ 37,10 por mês.
Para se cadastrar como empreendedor individual, o trabalhador deve se inscrever no Portal do Empreendedor na internet. O EI tem acesso a crédito facilitado, a taxas de juros mais baratas, CNPJ, emissão de nota fiscal para venda para outras empresas ou para o governo.
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Novas categorias são aceitas como Empreendedor Individual
A partir de janeiro de 2012, mais sete atividades econômicas poderão se formalizar como Empreendedor Individual (EI): beneficiador de castanha, comerciante de produtos de higiene pessoal, técnico de sonorização e de iluminação, fabricante de amendoim e castanha de caju torrados e salgados, fabricante de polpas de frutas, fabricante de produtos de limpeza e fabricante de sucos concentrados de frutas, hortaliças e legumes.
De acordo com o secretário executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago, a decisão leva em conta pedidos feitos principalmente pelo Sebrae. "A inclusão dessas categorias faz justiça a esses empreendedores e contribui para a distribuição de renda nas suas localidades", avalia o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick.
Atualmente existem no Brasil mais de 1,8 milhão de EI, entre eles cabeleireiros, vendedores de roupas, chaveiros, carpinteiros e eletricistas. O EI paga uma taxa fixa mensal de 5% sobre o salário mínimo – R$ 31,10 a partir de janeiro - como contribuição ao INSS, mais R$ 1,00 se for do setor de indústria ou comércio, ou mais R$ 5,00 se da área de serviço. Com isso, garantem registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e podem emitir nota fiscal, vender para órgãos públicos e ter acesso a financiamentos especiais. Também têm direito à cobertura da Previdência Social.
A relação das novas atividades que podem se tornar Empreendedor Individual está na Resolução nº 94/11, do Comitê Gestor do Simples Nacional, que consolida todas as resoluções do Simples Nacional. A medida também veta o enquadramento de três categorias que antes podiam se formalizar como EI: concreteiro, mestre de obras e comerciante de produtos farmacêuticos, com manipulação de fórmulas. Hoje 467 atividades podem se formalizar como EI. Com as mudanças, a partir de 2012 serão 471 atividades.
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Recife está entre os dez municípios que mais cadastraram Empreendedores Individuais no país
Cerca de 1,8 milhão de empreendedores individuais (EI) foram cadastrados no ano passado, informou hoje (3) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Em 2012, a expectativa é que o número seja ainda maior, em função das novas regras do limite de enquadramento no Simples Nacional, que foi ampliado em 50%.
Além disso, também houve aumento do limite máximo permitido para a receita bruta anual do empreendedor individual. O teto passou de R$ 36 mil para R$ 60 mil
Em 2011, as atividades econômicas mais procuradas para o registro de empreendedor individual foram o comércio varejista de vestuário e acessórios; cabeleireiros; lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares; minimercados, mercearias e armazéns; confecção sob medida, de peças do vestuário, exceto roupas íntimas; bares; obras de alvenaria; reparação e manutenção de computadores; fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar; e serviços ambulantes de alimentação.
Os estados com maior número de inscrições, no decorrer do ano passado, foram São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul. Já os dez municípios brasileiros com maior número de trabalhadores que aderiram ao Empreendedor Individual foram São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Goiânia, Curitiba, Recife e Campo Grande.
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Porto do Recife terá complexo de negócios
No pacote de obras previsto para licitação de áreas e armazéns do Porto do Recife, estimada em R$ 151 milhões sendo R$ 100 milhões deles como investimento direto da empresa que vencer a licitação está um lote que chama atenção pelo impacto que deve trazer à região do Cais de Santa Rita. Nele haverá a construção de um complexo turístico com hotel, centro de convenções e uma marina capaz de mudar o perfil da economia do entorno pelo volume de negócios e renda que vai agregar.
O edital que prevê no trecho que vai do Armazém 14 até a nova estação de passageiros, no Armazém 9, um complexo de lazer de um quilômetro, com restaurantes bares e o museu Luiz Gonzaga na beira do cais, reserva ao trecho da sede da antiga Conab um complexo de negócios que, de fato, vai sustentar o arrendamento.
Pelo projeto, o prédio da Conab e armazém 15 darão lugar a um hotel de 200 apartamentos à beira mar que estará ligado por passarelas a um centro de convenções criado pela junção dos armazéns 16 e 17, formando um centro de negócios com 13,8 mil m² capaz de mudar o que hoje existe ali. Tudo isso mirando 2014.
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Demanda por gás natural vai aumentar
Dos R$ 90 milhões previstos no orçamento da Companhia Pernambucana de Gás Natural (Copergás) para 2012 e 2013, R$ 50 milhões serão destinados à expansão da rede para levar gás natural ao Litoral Norte. A estimativa é que nos próximos 5 anos, a região atinja um consumo de 1 milhão de metros cúbicos por ano, graças a implantação da montadora da Fiat e seus sistemistas, do polo farmacoquímico e de uma possível plataforma logística que poderá incluir porto e aeroporto.
Isso será equivalente a quase dobrar o consumo atual de Pernambuco, que é de 1,1 milhão de m³ por dia, compara o presidente da Copergás, Aldo Guedes. Ele diz que a licitação será lançada ainda este mês para iniciar as obras até abril próximo. Uma tubulação com 70 quilômetros de extensão vai levar o gás natural do Recife até Goiana.
O executivo garante que não quer repetir os problemas do Gasoduto Recife-Caruaru, que por conta de problemas no projeto de engenharia e relicitação, demorou anos para ser concluído. Nossa expectativa é que a obra seja concluída em 18 meses e esteja pronta em 2012, antes do início da operação da Fiat, prevista para 2014. Só a montadora, que vai investir R$ 4 bilhões na construção de uma fábrica com capacidade para produzir 250 mil veículos, terá um consumo de 120 mil m³ de gás natural por dia.
Além do grupo italiano, outras indústrias vão alavancar o consumo no Litoral Norte, a exemplo da AmBev, em Igarassu, das empresas do polo farmacoquímico e da Companhia Brasileira de Vidros Planos (CBVP). Teremos ali um polo que poderá se equiparar hoje a Suape e a Copergás precisará estar preparada para oferecer parte da infraestrutura demandada pelas empresas, observa Guedes. O polo de fármacos vai consumir o equivalente a 130 mil m³ e a CBVP algo em torno de 120 mil m³ por dia.
As oportunidades de negócios no Litoral Norte também vão turbinar o faturamento da empresa. A Copergás deverá acompanhar o crescimento da demanda, que já vem acontecendo, acredita Guedes. No balanço de 2011, a companhia comemora crescimento de 22,4% no faturamento, que passou de R$ 490 milhões (em 2010) para R$ 600 milhões. A estimativa é de aumento exponencial da receita quando começar a disponibilizar o dobro da oferta atual.
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AGEFEPE faz primeiro financiamento
Sete meses depois de criada, a Agência de Fomento do Estado de Pernambuco (Agefepe) realizou sua primeira operação de crédito. Foram liberados R$ 100 mil para o Projeto Acreditar, que atua com jovens empreendedores na região da Bacia do Goitá, no Agreste. Com 10 anos de atuação, o projeto vai beneficiar um grupo de 400 pessoas.
O presidente da Agefepe, Agnaldo Nunes, diz que o financiamento vai permitir que esses jovens iniciem suas vidas como empreendedores. “O grupo é formado principalmente por mulheres que vão montar negócios como salão de beleza, confecções e algumas atividades rurais. A operação terá duração de 24 meses, com carência de 3 meses para começar a pagar e juros de 2% ao ano, além da TJLP”, explica. O executivo diz que a agência demorou a dar a partida em função da necessidade de adequar sistemas e pelo fato de estar entrando em contato pela primeira vez com os clientes. “Estamos com operações engatilhas nos segmentos de metalmecânica, alimentos, confecções e água mineral, que deverão totalizar R$ 3 milhões em financiamento”, adianta. A previsão é assinar os contratos no primeiro trimestre de 2012. Com capital inicial de R$ 35 milhões, a Agência tem previsto mais R$ 19 milhões para 2012. “Nosso plano de capitalização prevê um ingresso de pelo menos R$ 15 milhões por ano.
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Construtoras estudam investimento para novo acesso ao Litoral Norte
As construtoras Andrade Gutierrez e Galvão Engenharia formarão um consórcio para estudar o novo acesso ao Litoral Norte, batizado de Eixo de Ligação Viário Norte e atualmente estimado em R$ 600 milhões. De uma forma geral, trata-se de um projeto viário para ligar Maria Farinha a Itamaracá, com requalificações, duplicações, novas vias e pontes, criando uma alternativa ao afunilado trecho da BR-101 entre Abreu e Lima e Cruz de Rebouças. O novo caminho servirá tanto para se chegar a Itamaracá quanto para ligar o Litoral Norte à Região Metropolitana do Recife.
A rota exata ainda está em fase preliminar. Mas o objetivo do governo é que o caminho alternativo, via Maria Farinha, saia mesmo do papel. A existência do projeto foi revelada nesta terça-feira (3), pelo JC.
O chamado Eixo Viário Norte é uma parceria público-privada (PPP) que, de forma geral, funcionaria de modo semelhante à PPP do Paiva, o acesso à Praia do Paiva, entre Jaboatão dos Guararapes e o Cabo de Santo Agostinho. Lá, uma concessionária mantém e opera o sistema viário, cobrando pedágio aos motoristas.
A Galvão Engenharia foi a primeira a receber autorização do governo para tocar os estudos, estimados em R$ 10,7 milhões. Mas a Andrade fez solicitação de igual teor logo em seguida e também recebeu autorização formal, na semana passada, para conduzir análises semelhantes, a um custo estimado de R$ 5,9 milhões.
A proposta original apresentada pela Galvão Engenharia mostrava um possível traçado duplicado da PE-001 desde a Ponte do Janga até Maria Farinha. Mas a Andrade, por exemplo, estudava a possibilidade de usar como ponto de captação para o sistema viário a PE-022, também em Paulista.
A previsão é de que os resultados dos estudos sejam apresentados ao governo estadual em abril. Se o Estado considerar o projeto viável, vai realizar uma consulta pública e depois licitar o contrato, que envolve a construção, operação e manutenção do sistema, em um prazo de até 30 anos.
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ZPE de Parnaíba (PI) vai abrir com dez empresas em operação
Investimento para a obras deverá chegar a 10 milhões
Ao entrar em funcionamento, em junho de 2013, a primeira etapa da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) que está sendo instalada na cidade de Parnaíba, a 330 quilômetros ao Norte de Teresina, deverá contar com dez empresas em funcionamento, oferecendo de imediato 200 empregos diretos e cerca de 3 mil indiretos.
Hoje, segundo o diretor executivo da companhia administradora da ZPE, Dinarte Porto, duas empresas já estão asseguradas e as negociações como uma terceira estão bastante adiantadas. As três empresas atuam nos ramos de beneficiamento de ceras vegetais, pilocarpina e concentrado de frutas e investirão cerca de R$ 40 milhões no local.
As obras de implantação da ZPE em Parnaíba começaram esta semana e o prazo para construção da primeira etapa é de 120 dias. Em maio, o governo pretende realizar a licitação para a segunda etapa, para que a construção comece em junho. O prazo final para que a ZPE entre em operação é junho do próximo ano.
Dinarte Porto explica que as obras da primeira etapa consistem em cercar a área nos padrões exigidos pela Receita Federal, construir a sede da companhia administradora e os portões de acesso para controle de entrada e saída de veículos. Nesta fase, o investimento ficará próximo a R$ 2 milhões.
Na segunda etapa, a partir de junho deste ano, serão construídas as instalações para a Receita Federal, galpão para recepção de produtos, escritórios, restaurante e sistema de monitoramento e vigilância. O prazo oficial para conclusão é 30 de junho de 2013, mas a expectativa do governo é de que as obras deverão terminar bem antes. No final, o investimento deverá chegar a R$ 10 milhões.
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Produção industrial tem alta de 0,3% em novembro, diz IBGE
A indústria brasileira cresceu 0,3% em novembro, na comparação com outubro do ano passado, mas não recuperou a perda acumulada nos três últimos meses de queda na produção (-2,6%): -0,1% em agosto, -1,9% setembro e -0,7% em outubro. Os dados foram divulgados hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os ramos, 18 registram alta e nove apresentam queda em novembro frente ao mês imediatamente anterior. A expansão ocorreu com mais força nos setores máquinas e equipamentos (4,0%), que recuperou parte da perda de 9,3% nos dois últimos meses, veículos automotores (1,5%), edição e impressão (3,4%) e produtos de metal (3,9%) e vestuário (9,4%).
Das nove atividades que apresentaram queda na produção em novembro, merecem destaque os ramos de refino de petróleo e produção de álcool (-5,3%), que sofreu perda após crescimento de 7,1% dos últimos quatro meses, material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-7,5%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (-8,3%).
O desempenho em novembro de 2011 levou o indicador acumulado nos onze meses do ano a uma taxa de 0,4%, resultado menor que os meses anteriores. No acumulado dos últimos doze meses, também houve redução no ritmo de crescimento, ao passar de 1,3% em outubro para 0,6% em novembro, mantendo a trajetória de queda desde outubro de 2010 (11,8%).
Na comparação com novembro de 2010, a indústria recuou 2,5%, a menor marca desde outubro de 2009 (-3,1%) e acelerou o ritmo de queda frente aos resultados de setembro (-1,6%) e de outubro (-2,2%).
O índice desse mês teve perfil disseminado de queda, já que a maior parte (17) das 27 atividades pesquisadas mostrou redução na produção – ainda na comparação com o mesmo mês de 2010.
Os impactos negativos de maior importância nesse período vieram de veículos automotores (-4,2%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-15,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-14,2%), têxtil (-13,0%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-14,7%), refino de petróleo e produção de álcool (-4,0%), edição e impressão (-5,3%), metalurgia básica (-3,7%) e calçados e artigos de couro (-13,7%).
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Material de construção puxa alta de 8,7% no movimento do consumidor nas lojas em 2011
De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores nas lojas em todo o país cresceu 8,7% no ano de 2011. Apesar deste avanço, o ritmo de crescimento foi menor que o verificado em 2010, ano que a atividade varejista havia crescido 10,3%.
No último mês do ano passado, o movimento dos consumidores nas lojas expandiu-se 1,9% frente ao mês de novembro/11, já efetuados os devidos ajustes sazonais, e 6,9% contra o mês de dezembro/10.
Segundo os economistas da Serasa Experian, o desempenho da atividade varejista exibiu dois comportamentos distintos durante o ano de 2011: mais forte no primeiro semestre (alta de 9,6% frente aos primeiros seis meses de 2010), porém desacelerando-se durante o segundo semestre (crescimento de 7,8% perante a segunda metade de 2010).
Os efeitos defasados do aperto monetário e das condições de crédito, a alta da inadimplência e o agravamento da crise financeira internacional diminuíram o ritmo de negócios no varejo ao longo do segundo semestre de 2011.
O segmento de material de construção foi o ramo do varejo nacional que viu seu movimento crescer de forma mais intensa em 2011: alta de 10,9% frente ao ano de 2010. Vale lembrar que este mesmo segmento foi o destaque do desempenho varejista também naquele ano, com alta de 17,0% sobre o ano de 2009.
O bom momento pelo qual passa o setor de construção civil residencial no país, impulsionado não apenas pelo crédito mais acessível, mas também pelo elevado grau de confiança dos consumidores, pelo próprio déficit habitacional e pelos programas e incentivos governamentais, tem determinado uma evolução acima da média para este segmento do varejo nacional, observam os economistas da entidade.
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Copa impulsiona crescimento do mercado de tradução
Empresas devem investir para obter desempenho que atenda as necessidades do mercado nacional
Com o crescimento acelerado das importações e exportações no Brasil, é comum que algumas áreas também cresçam. Os profissionais da área de tradução e interpretação têm contribuição nesse crescimento. Procurados mais por pequenos e médios empresários, esses profissionais têm a função de intermediar os negócios internacionais. Mas, a realidade é que são poucas as empresas que contratam esses profissionais, sendo bem mais usual, a terceirização do serviço.
Essa terceirização possibilita que empresas criem uma grande gama de tradutores de diversas línguas e esses mesmos sejam experientes em tradução em diversas negociações. Porém, não só o mercado de importação e exportação precisa desses profissionais. O aumento do número de eventos no Brasil também aumentou as oportunidades para essas empresas do ramo. As vésperas de sediar dois dos principais eventos esportivos do mundo (Copa do Mundo, em 2014, e Olimpíadas, em 2016) o mercado tende a ganhar destaque e crescer mais ainda.
Por isso, as empresas de traduções devem investir para obter desempenho que atenda as modernas necessidades do mercado nacional.
Só no Brasil, esse segmento cresce cerca de 13% ao ano, segundo estudo da empresa americana de pesquisa Common Sense Advisory, que faz levantamentos periódicos sobre o mercado de traduções em todo mundo. Ainda segundo o Common Sense Advisory, o mercado global de serviços e tecnologias terceirizados relacionados a idiomas deverá alcançar a cifra de 31,4 bilhões de dólares em 2011.
Mas, como em todas as profissões, a de tradutores e intérpretes exige uma ética profissional, ainda mais por lidar com informações sigilosas de negociação. Além de muita concentração para traduzir as conversas com clareza, é necessário estar em constante atualização das línguas estrangeiras e do próprio português e também ser muito comunicativo.
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Ônibus articulados atravessam momento favorável
O momento econômico tem se mostrado favorável a reformulações no transporte público e à implantação de corredores com ônibus articulados em algumas cidades brasileiras. Desde o início da escalada comercial das versões articuladas e biarticuladas (1981 e 1991, respectivamente) produzidas no Brasil, a Volvo lidera o ranking de fabricação, com 6 mil unidades (incluindo CKD), sendo 5.397 de chassis articulados e 603 biarticulados.
A empresa de origem sueca detém atualmente 50% do mercado brasileiro desse tipo de ônibus. A Mercedes-Benz iniciou sua produção local em 2006 e até agora já vendeu 2.030 unidades. Destas, 1.265 foram feitas para o Brasil e 765 para o mercado externo.
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Terminais de ônibus com acesso grátis à internet em SP
A espera por ônibus nos terminais da São Paulo Transporte (SPTrans), empresa ligada à Prefeitura responsável por gerenciar o transporte público na capital, promete ficar um pouco menos cansativa. Pelo menos para quem tem celular, tablet ou notebook com acesso à internet. Isso porque a SPTrans lançará, ainda em dezembro, um projeto-piloto para oferecer aos passageiros conexão sem fio grátis à rede mundial de computadores dentro dos terminais.
Se os resultados forem positivos, a SPTrans vai montar uma licitação no primeiro semestre do ano que vem para expandir o serviço para todos os 27 terminais de ônibus da cidade. Por eles, circulam diariamente cerca de 2 milhões de pessoas. A ação nos três terminais será bancada por empresas que já operam nesses lugares, como, por exemplo, a Rede Ponto Certo, que mantém máquinas de recarga do Bilhete Único.
“Os testes vão durar dois meses. Ao final desse período, vamos fazer um relatório bastante circunstanciado, ou seja, determinando o tamanho da banda (de acesso) necessária”, diz Alexandre Pelegi, coordenador do núcleo de comunicação da Secretaria Municipal dos Transportes.
De acordo com ele, inicialmente, essa banda terá 4 megabytes. Porém, se for constatado que ela é insuficiente para a demanda, pode subir para 5 ou 6.
Os passageiros aprovam a iniciativa. Aguardando em uma fila no Terminal Lapa para entrar em um ônibus rumo à Vila Zatt, zona norte, o consultor André Alquimim, de 35 anos, afirma que a medida facilitará sua vida profissional. “Também trabalho como DJ, e, para saber de novas festas, tenho que manter contato constante com clientes, amigos e casas noturnas por meio das redes sociais.”
Caso a medida saia do papel, as empresas que venceram a licitação para oferecer o serviço terão que instalar totens interativos nos terminais. Eles fornecerão, em telas sensíveis ao toque, informações dos itinerários dos ônibus.
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As boas ideias de mobilidade urbana que vêm do Canadá
Um dos últimos eventos realizados no Brasil em 2011, o seminário Mobilidade Urbana: Intercâmbio Brasil-Canadá, ocorreu em três cidades simultaneamente: São Paulo, Recife e Porto Alegre. Na capital gaúcha, gestores e empresários trocaram experiências capazes de facilitar a mobilidade urbana, sobretudo a partir de sistemas de transporte públicos eficientes. O evento foi promovido pelo Consulado Geral do Canadá em São Paulo.
Com o intuito de compartilhar conhecimento técnico e ideias que incentivam o uso do transporte público, o evento ajudou os dois países a identificar oportunidades de parcerias entre empresas, tanto no Brasil como no Canadá. O executivo Joël Gauthier, da Agência Metropolitana de Transportes de Montreal, também apresentou para o público gaúcho os avanços proporcionados pela integração de um sistema multimodal de transportes.
Na oportunidade, Gauthier mostrou que toda a rede de transporte canadense foi desenvolvida para aproximar a capital Ottawa das outras grandes cidades do país. Com cerca de dois milhões de habitantes, Montreal é um dos principais representantes do interior e um reconhecido polo industrial, comercial e cultural de toda a América do Norte. “Assim como toda cidade grande, hoje temos grandes congestionamentos. O transporte público se torna, por conta disso, importantíssimo para nós”, destacou o executivo.
Para facilitar o deslocamento entre Montreal e Vancouver – cidades importantes, mas que ficam em lados opostos do mapa –, os gestores canadenses estão melhorando e ampliando o sistema de transporte coletivo, assim como estão desenvolvendo iniciativas para conquistar novos usuários. “O fato de Montreal ser uma ilha dificulta um pouco os nossos trabalhos. Mesmo assim, estamos criando serviços complementares cada vez mais eficientes para a população”, acrescentou Gauthier.
Entre as principais ideias que podem ser replicadas no Brasil, está os cerca de 60 estacionamentos gratuitos para bicicletas, construídos próximos às estações de BRT e de outros meios. A ideia é facilitar a vida do usuário e incentivar o abandono dos carros. A rapidez do transporte público também é um dos pilares da campanha. “Estamos desenvolvendo uma linha de transporte que parte do leste indo para o centro, que dura 62 minutos. De carro, somando os congestionamentos, o mesmo percurso dura duas horas”, exemplificou Gauthier.
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Sky anuncia intenção de comprar Acom
A Sky anunciou nesta quarta-feira, 4, a intenção de comprar a Acom Comunicações S.A., maior operadora de TV por assinatura e banda larga sem fio do País. A operação foi comunicada hoje pela Sky ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A empresa aguarda aprovação desses órgãos para concluir o negócio. Mais informações, segundo a Sky, serão divulgadas "oportunamente". O anúncio da aquisição da Acom ocorreu menos de um mês após a Sky ter lançado a primeira operação de banda larga sem fio com tecnologia de quarta geração (4G) da América Latina. O lançamento ocorreu em Brasília.
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Empresa americana cria placa solar no formato das telhas
A telha Solé é utilizada da mesma maneira que as placas solares tradicionais.
A empresa americana SRS Energy não somente investiu no desenvolvimento de tecnologia fotovoltaica, como inovou. A captação da energia solar não precisa mais ser feita através de placas grandes que cobrem o telhado, mas podem se “camuflar” em meio às telhas de barro.
A placa, chamada de Solé, possui as mesmas qualidades e é utilizada da mesma maneira que as placas tradicionais. O seu diferencial é basicamente no formato, que segue as ondulações de um telhado de cerâmica, só que ao invés da cor do barro a placa é azul.
As telhas ainda não são comercializadas no Brasil, mas já são usadas pelos americanos. Além de serem “fashion” elas também são muito resistentes, feitas de polímero de alta performance um material leve, inquebrável e reciclável.
O Brasil também tem demonstrado evolução considerável no setor de energia limpa. A primeira fábrica de painéis fotovoltaicos está sendo instalada em Pernambuco. A Eco Solar do Brasil terá capacidade para produzir anualmente 850 mil painéis fotovoltaicos.
As placas comercializadas aqui deverão custar cerca de R$ 320, com capacidade para armazenar até 150 watts. No entanto, para uma família média, com quatro pessoas, o ideal é que cada residência utilize seis placas. A fábrica será responsável por um barateamento considerável, já que atualmente uma placa de 135 watts custa R$ 1,5 mil.
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E-commerce: Eletrodomésticos dominaram natal de 2011 na internet, seguidos saúde, beleza e medicamentos
Comércio eletrônico faturou 2,6 bilhões de reais nessa data, segundo e-bit.
A categoria mais vendida no e-commerce nesse natal foi a de eletrodomésticos, segundo levantamento realizado pelo e-bit. Em segundo lugar ficou saúde, beleza e medicamentos, seguida por informática, moda/acessórios e eletrônicos.
Em 2010, o segmento de eletrodomésticos já havia liderado as vendas na internet, mas o segundo lugar foi para informática e só depois vieram saúde, beleza e medicamentos. O grande volume de pedidos na categoria saúde, beleza e medicamentos já é característico da data, segundo a consultoria. O segmento de moda e acessórios, por sua vez, consolidou-se de vez entre os mais vendidas.
Livros e assinaturas e revistas, categoria tradicional do e-commerce, ficou de fora do Top 5, ocupando o 6° lugar, em 2010 ele havia sido o 4° mais vendido. Brinquedos e Games subiu uma posição em relação a 2010 e ficou na 8° posição do ranking.
Entre 15 de novembro e 24 de dezembro, o faturamento do e-commerce chegou a 2,6 bilhões de reais. O ticket médio ficou em 347 reais. O número de pedidos cresceu 27% em relação ao mesmo período de 2010. A taxa de atrasos – que marcaram o natal de 2010 para o comércio eletrônico – caiu, passando de 17% em 2010 para 13% esse ano.
A data sazonal cumpriu o previsto e teve um crescimento nominal de 20% em relação ao ano anterior, enquanto as vendas em shoppings cresceram somente 5,5%, segundo dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop).
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Mentos lança sabor Morango a pedido de consumidores nas redes sociais
Produto é o primeiro da marca a ser criado no Brasil a partir da manifestação de internautas na web e pode ser encontrado ao preço sugerido de R$ 1,10
A Mentos lança uma edição especial no sabor Morango a pedido dos consumidores. O produto é o primeiro da marca a ser lançado no Brasil a partir de uma manifestação espontânea de internautas na web, principalmente no Facebook no e Twitter. A embalagem do stick foi trabalhada para transmitir um conceito retrô e destacar a novidade. O lançamento é vendido em supermercados, bares, padarias, lojas de conveniência e de doces a preço sugerido de R$ 1,10.
Para divulgar o novo Mentos Morango foi criado um concurso cultural no Facebook e no Twitter, convidando os internautas a responderem à pergunta “Por que você merece um baú cheio de Mentos Morango?”. A ação colaborou para o crescimento de fãs da marca, que passaram de 44 mil para 100 mil e triplicou o número de seguidores no Twitter, chegando a 1.200 followers.
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P&G amplia investimento em marketing da marca Duracell
O mercado de pilhas encolheu 4,2% em volume e 9,6% em valor de janeiro a agosto do ano passado ante o mesmo período de 2010, segundo a consultoria Nielsen. Para mudar esse quadro, a Procter & Gamble (P&G) vai aumentar em 30% o investimento de marketing na marca Duracell este ano no Brasil. Líder em alcalinas, a empresa quer ampliar o escopo da marca. "Vamos deixar de jogar somente em pilha. Queremos ser líderes no mercado de energia portátil", diz Thiago Icassati, diretor de marketing de Duracell.
Apesar de crescente o número de aparelhos que usam baterias como laptops, tablets e celulares, Icassati afirma que há um mercado crescente de equipamentos - como brinquedos, máquinas fotográficas e MP3 players - que usam pilhas de alto desempenho. A P&G, líder no mercado brasileiro de pilhas com 39% de participação, não vende a pilha comum, de menor duração, que chega a custar metade da alcalina no ponto de venda e a ideia da empresa é usar a comunicação para tornar clara a diferença entre as duas.
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Artigo da semana:
Falta de estratégia de Marketing efetiva faz Kodak "queimar" o filme no mercado
Falta de estratégia de marketing não é falta de campanha de publicidade, é falta de foco da evolução do mercado e evoluir conforme a dinâmica do mercado. Esse erro não só é o mais comum entre as empresas como a maioria dos diretores das empresas possuem mais barreiras de mudanças na "cabeça" do que a velocidade de mudanças do mercado.
Prestes a pedir proteção contra falência nos EUA, ícone do setor fotográfico mundial luta há pelo menos uma década para manter seus negócios de pé, imaginem porque.
Embora a Kodak não assuma, rumores de que a companhia está à beira da falência e preste a pedir proteção ao governo americano nas próximas semanas têm sido frequentes na imprensa dos Estados Unidos.
Há pelo menos uma década, a empresa, que dominou o mercado de fotografia mundial, luta para manter seus negócios, mas as novas tecnologias e concorrentes de peso, como Apple e a HP, têm feito a Kodak nem aparecer mais na foto das empresas promissoras do setor de imagem.
Desde agosto do ano passado, a Kodak tenta vender mais de 1000 patentes de seus produtos digitais, mas as negociações, no entanto, não foram bem-sucedidas. Isto porque as empresas interessadas estão com receio de fechar negócio e a Kodak entrar com pedido de concordata a qualquer momento.
Fontes ouvidas pelo Wall Street Journal afirmaram que a empresa busca ainda, antes de pedir trégua para o governo americano, ajuda financeira com alguns bancos, como JP Morgan e o Citigroup, para tentar se livrar das dívidas e manter seus quase 20.000 funcionários.
Confira, a seguir, quais foram os principais deslizes que ajudaram no colapso da Kodak:
Não soube ganhar dinheiro com câmeras digitais - Nem todo mundo sabe, mas foi a Kodak quem criou a câmera digital, em 1975. O problema, no entanto, é que a companhia nunca soube ganhar dinheiro com o produto inovador que desenvolveu.
Mesmo com a câmera digital, durante mais de duas décadas, a Kodak continuou a apostar no mercado de fotografia por filme e só em 2003 parou de fazer investimentos no negócio já defasado.
A essa altura, outras companhias, como a Sony e a Canon, já dominavam o mercado de fotografias digitais e a Kodak, então, ficou bem atrás dos concorrentes.
Falta de foco - Antes mesmo de suspender seus investimentos no segmento de filmes fotográficos, durante um bom tempo, a Kodak tentou apostar em outros setores do mercado, como o de produtos químicos e de limpeza e testes de dispositivos médicos, mas não obteve muito sucesso.
Aposta em um mercado dominado por gigantes – Assim que parou de investir em filmes fotográficos, em 2003, a Kodak depositou suas esperanças no mercado de impressoras, já dominado por gigantes do setor, como a HP.
Sem obter muito sucesso, hoje a Kodak ocupa a quinta posição do ranking mundial desse setor, com pouco mais de 2% de mercado.
Excesso de confiança – durante muito tempo, a Kodak liderou o mercado de filmes fotográficos e acreditou que nunca enfrentaria uma crise, pois o setor se mostrava muito promissor.
De acordo com informações de um ex-diretor da companhia que trabalhou na Kodak no auge de seus negócios, ouvido pelo WSJ, a companhia tinha um discurso de ser imbatível e nunca se preparou para enfrentar qualquer dificuldade.
Será que sua empresa pensa em evoluir ou continua fazendo tudo do mesmo jeito nos últimos 10 anos?

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