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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Notícias de Mercado - Clipping 23 a 28/12



A contagem para 2012 está prestes a começar, por isso queremos agradecer a todos os nossos clientes, familiares, amigos e colaboradores, por tê-los como parceiros neste ano de 2011, apoiando e confiando na seriedade com que perseguimos a excelência no nosso trabalho.
Estamos altamente motivadas para continuar oferecendo o melhor serviço durante o próximo ano, contando que estaremos todos juntos nesse caminho rumo ao sucesso.
Desejamos a todos um 2012 cheio de saúde, prosperidade e realizações de novos planos e projetos, que possamos todos alcançar o sucesso na vida pessoal e profissional, com todos os desejos realizados.
Enfim, um Feliz Ano Novo, pleno de felicidade.
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Pernambuco ganha 24 novas indústrias
Na reunião do Condic promovida nesta quarta-feira, dia 28, ainda foram aprovados benefícios para outros 18 empreendimentos industriais
Pernambuco receberá investimentos de 24 novas indústrias. Esse foi o volume de projetos de implantação aprovados na manhã desta quarta-feira, na última reunião do Conselho Estadual de Política Industrial, Comercial e de Serviços (Condic) em 2011, realizada nesta quarta-feira, dia 28. Além de novas fábricas, outras 10 empresas do setor industrial obtiveram benefícios fiscais para ampliar suas operações no Estado. Juntos, os investimentos somam R$ 584.340.898,59 e irão gerar 4.241 empregos em solo pernambucano.
Os projetos de maior porte aprovados ontem são o da Cicopal, que irá aplicar R$ 41,4 milhões em Caruaru para produzir refrigerantes, energéticos, bebidas mistas, salgadinhos e refrescos em pó, contratando 318 pessoas; da EDK Mineração, no Recife, cujo investimento é de R$ 41,2 milhões para fabricar massas e aditivos para construção; e, o maior deles e mais estratégico, a WHB Fundição, segunda fábrica de fornecedores de componentes automotivos a anunciar chegada no Estado após a Fiat oficializar os aportes em Pernambuco.
A WHB irá se instalar em Glória do Goitá e aplicar R$ 300 milhões para produzir peças para motores, empregando diretamente 2.000 pessoas.
O Condic analisa e aprova os pedidos de descontos no Imposto sobre Circulação sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) feitos por indústrias, importadoras e distribuidoras que desejam se instalar no Estado ou ampliar suas operações. Esses benefícios fazem parte do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe) e podem chegar a 95% do total de ICMS a ser recolhido pela empresa.
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Distrito Industrial de Escada terá mais duas novas indústrias
A Política de Desenvolvimento Econômico e atração de investimentos desenvolvida pela Prefeitura Municipal de Escada, PE, ganhará reforço com a chegada de mais duas indústrias no Distrito Industrial do município: a catarinense ROYALPACK – Indústria e Comércio de Produtos para Supermercados e a FIBER – Indústria e Comércio de Piscinas de Minas Gerais.
A implantação das duas unidades representa investimentos superiores a R$ 15 milhões e geração de cerca de 200 novos empregos.
Para o Secretário de Desenvolvimento Econômico Fernando Clímaco, a aquisição das novas indústrias é mais um passo para a atração de mais investimentos para a economia do município. “Estamos num momento de grande crescimento em todos os setores da economia municipal e estas duas empresas vêm para agregar valor e diversificar as atividades de nosso Distrito Industrial que tem forte predominância do setor metal-mecânico de apoio às atividades do polo de Suape.”
ROYALPACK - Líder na região sul com mais de 60% de participação no mercado e com faturamento anual de R$ 120 milhões, a Royalpack vem ampliando sua atuação no país com Centros de Distribuição em São Paulo, Maranhão, Belém, Mato Grosso e Distrito Federal e novas unidades fabris no Rio de Janeiro e Pernambuco. plástico.
FIBER PISCINAS - A FIBER produz piscinas de fibra, filtros e toda linha de acessórios. Possui três plantas industriais em atividade na grande Belo Horizonte e 62 lojas na região Sudeste aonde figuram como o maior fabricante do setor na região. A unidade de Escada será a primeira no Nordeste e deverá atender toda demanda da região.
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Jiquiá terá o 1º bairro planejado do Recife
O Jiquiá é a nova aposta do mercado imobiliário. A construtora Conic Souza Filho vai construir um bairro planejado em uma área de 260 mil metros quadrados, localizada nas imediações do prédio da Justiça Federal. O EcoCity Jiquiá nasce com a proposta de ser o primeiro bairro sustentável do Recife, já que contempla alguns itens como captação de água da chuva, calçadas verdes e implantação de ciclovias. Além de 30 edifícios com 4 mil unidades habitacionais, haverá oito prédios comerciais e um shopping center. As primeiras unidades devem ser lançadas em maio de 2012. A expectativa é que o centro de compras e parte dos edifícios fiquem prontos em 2014. O empreendimento tem um valor geral de venda (VGV) de R$ 1,4 bilhão.
O terreno que será destinado ao bairro está situado em uma área estratégica, próxima ao entroncamento da BR-101 com a BR-232, da terceira Perimetral e com acesso rápido aos principais bairros da Zona Sul e da Norte, ao aeroporto, ao Shopping Recife e às estações de metrô Mangueira e Santa Luiza. No entanto, como o entorno possui três favelas e é desprovido de equipamento comercial, o uso provável da área seria um conjunto habitacional para baixa renda. “Esse era o projeto inicial do antigo dono do terreno”, confidencia o diretor de negócios da Conic, Alberto Magno. Após adquirir a área, em maio deste ano, a construtora o reestruturou . Segundo ele, o shopping – que deve ser o primeiro equipamento a ficar pronto – e a proposta sustentável do bairro vão valorizar os imóveis.
“Vale ressaltar que não será um conjunto habitacional. Os prédios não serão iguais, nem haverá muros no bairro, pois estará totalmente integrado à cidade”, comenta ele. As primeiras unidades a serem lançadas terão o perfil de classe média. “Vamos fazer imóveis com 50, 60, 80 e mais de 100 m2. Haverá prédios com quatro e oito apartamentos por andar. Acredito que os preços dos imóveis cheguem a R$ 4 mil por m2”, adianta Magno. Dependendo da aceitação das primeiras unidades é possível que os próximos lançamentos incluam imóveis de alto padrão. “Apostamos que a qualidade de vida no bairro e o fácil acesso a bairros nobres da cidade vai interessar à classe A”, afirma.
Centro de compras - A primeira etapa do shopping center terá uma Área Bruta Locável de 30 mil m2, o que permite a instalação de cerca de 200 lojas, segundo informações do mercado. No mall, serão investidos R$ 200 milhões pela Conic e pela Ancar Invahoe Shopping Centers. Haverá oito prédios empresariais que estarão interligados com o mall. Podem ser destinados a empresariais, hotéis ou centros médicos.
“Esse projeto cria uma nova centralidade no Recife. Requalifica uma área da cidade que estava praticamente abandonada, com um novo conceito imobiliário que vai contribuir para o meio ambiente, para a mobilidade urbana e para geração de empregos”, diz o prefeito João da Costa, que prometeu avaliar e aprovar o projeto em 120 dias. A estimativa é que o novo bairro traga aos cofres da prefeitura R$ 32 milhões em ITBI e mais R$ 6 milhões anuais em IPTU. “Sem contar com a contribuição do shopping, que deve agregar 30% a mais desse volume”, destaca o diretor de novos negócios da Conic, Alberto Magno.
Do ponto de vista ambiental, a proposta é que tenha edifícios verdes, com maior aproveitamento da luz natural, paredes com isolamento térmico e sensor de presença nas áreas comuns. A sustentabilidade social se dará através da prioridade na utilização de matéria-prima regional e na contratação de mão de obra local, além da integração com comunidades carentes do entorno, por meio de novas vias de acesso. O pedestre também será priorizado, com implantação de ciclovias, calçadas verdes, passeios sombreados e requalificação do canal.
Raio X do projeto: 260 mil m2 é a área do terreno do bairro; R$ 1,4 bilhão em Valor Geral de Venda; 30 edifícios residenciais; 4 mil unidades habitacionais; R$ 4 mil/m2 é o preço estimado dos imóveis; 8 prédios comerciais; 30 mil m2 de área bruta locável do shopping.
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Setor naval fecha ano movimentando cerca de R$ 8,3 bilhões
O parque industrial naval brasileiro fecha o ano de 2011 com 312 projetos de construção de navios e plataformas em carteira. Este número representa 6,2 milhões de TPB ((toneladas de porte bruto que medem a capacidade de carga de um navio). Além disso, o setor atingiu a marca de 59 mil empregos diretos, conforme disse ao Monitor Mercantil, o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e reparação Naval e Offshore (Sinaval), Ariovaldo Santana Rocha, acrescentando que as prioridades de financiamentos aprovadas em duas reuniões do Conselho Diretor do Fundo de Marinha Mercante (FMM), no ano, somam US$ 8,3 bilhões para a construção de embarcações e para a implantação de oito novos estaleiros e a expansão de três já existentes.
“Num ano desafiador para a economia, o setor naval apresentou resultados positivos. A presidenta Dilma Rousseff inaugurou, em setembro de 2011, as obras de implantação do estaleiro Rio Tietê, em Araçatuba (SP), onde serão construídos os empurradores e balsas dos comboios para transporte de etanol na hidrovia Tietê-Paraná. Em novembro de 2011, a presidenta esteve presente na entrega à Transpetro do petroleiro Celso Furtado, navio para transporte de produtos derivados de petróleo, realizada no Estaleiro Mauá, em Niterói”, comentou, ressaltando que a Petrobras recebeu as propostas para a construção no Brasil de 21 sondas de perfuração de poços de petróleo. “Em 2012 estas encomendas estarão serão colocadas nos estaleiros, ampliando a geração de emprego e renda”.
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Estudo revelará impacto de túnel no Corredor Leste-Oeste
Projeto será necessário para permitir obra no encontro das Ruas Real da Torre e Benfica com a Avenida Caxangá
Um plano alternativo de circulação para o bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife, será apresentado pelo Grande Recife Consórcio de Transporte no primeiro trimestre de 2012. O estudo é necessário para permitir a construção do túnel no encontro das Ruas Real da Torre e Benfica com a Avenida Caxangá. A obra faz parte da reforma do Corredor Exclusivo de Ônibus Leste-Oeste, do município de Camaragibe ao bairro do Derby, área central do Recife.
Com o túnel, é possível eliminar o semáforo existente no local, garantindo mais velocidade ao trânsito. “Os veículos que trafegam pela Real da Torre passarão por baixo e os veículos que rodam pela Benfica em direção à Caxangá trafegarão por cima do túnel”, explica o gerente-executivo de Mobilidade Urbana da Secretaria Estadual das Cidades, Flávio Figueiredo.
Estudos de circulação também estão sendo elaborados para as áreas onde serão construídos três elevados: um próximo ao Bompreço da Benfica, outro na Terceira Perimetral, próximo ao Hospital Getúlio Vargas, e mais um na entrada do bairro Engenho do Meio. Um viaduto será erguido próximo à UPA da Caxangá.
Cinco dias antes de iniciar as intervenções, o governo lançará campanha para informar as mudanças à população, de acordo com Flávio Figueiredo. Até março de 2013, 22 paradas de ônibus serão transformadas em estações de transporte rápido de ônibus. As passagens serão compradas nas estações e os coletivos circularão sem cobrador, semelhante ao metrô.
Os ônibus não terão degraus e as portas abrirão no mesmo nível do piso da estação, facilitando o embarque e desembarque, principalmente dos deficientes, diz o presidente do Grande Recife, Nélson Menezes. As portas dos coletivos abrirão no mesmo lado do motorista.
A contagem regressiva para a reforma do corredor exclusivo começou ontem com a interdição da Estação 13, onde operam 14 linhas, nas imediações do Caxangá Golf & Country Club. O Grande Recife criou duas paradas de ônibus provisórias, sendo uma por trás da Praça do Poeta (sentido Camaragibe-Recife) e outra na calçada do Country (sentido Recife-Camaragibe).
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Novo salário mínimo colocará mais R$ 47 bilhões na economia
Aumento do salário mínimo injetará R$ 47 bilhões na economia, enquanto a arrecadação tributária expandirá em R$ 22,9 bilhões.
Diante do novo salário mínimo, que passa a vigorar em janeiro, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) analisou os impactos do recurso adicional na economia brasileira.
Segundo o levantamento da entidade, estima-se que o salário mínimo de R$ 622,00 vai injetar R$ 47 bilhões na economia, considerando que 48 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no mínimo.
Já a arrecadação tributária sobre o consumo deverá crescer em R$ 22,9 bilhões em virtude do aumento do salário.
Por sua vez, o impacto da elevação nas contas da previdência, segundo o Dieese, significará custo adicional ao ano de cerca de R$ 19,8 bilhões.
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Dilma assina decreto que eleva mínimo para R$ 622
A presidente Dilma Rousseff assinou hoje o decreto que eleva para R$ 622 o valor do salário mínimo a partir de 1º de janeiro de 2012. O porcentual do reajuste ficou em 14,13% em relação ao valor atual, de R$ 545. O decreto será publicado no Diário Oficial da União de segunda-feira (26).
O reajuste do mínimo é calculado com base na combinação da inflação do ano anterior com a variação do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. É uma fórmula adotada pelo governo para garantir aumentos reais para o salário. A Casa Civil da Presidência da República deve emitir nota técnica detalhando o reajuste. Até 2015, está assegurado que os reajustes anuais do mínimo serão adotados por decreto presidencial.
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Celpe investirá cerca de R$ 380 milhões no sistema elétrico durante todo o ano de 2012
A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), empresa do Grupo Neoenergia, investirá aproximadamente R$ 380 milhões no sistema de distribuição de energia elétrica em todo o Estado, em 2012.
O valor orçado representa uma evolução de 8% em relação ao ano anterior. Os recursos serão aplicados principalmente em obras de expansão de rede, construção de novas subestações, atendimento comercial, manutenção, melhoria e modernização do parque elétrico.
O aporte financeiro destinado aos próximos 12 meses está em consonância com a estratégia da concessionária de se antecipar à demanda crescente de energia, alavancada pela ascensão da economia pernambucana e a atração de novos empreendimentos.
“Os investimentos previstos pela empresa consideram, sobretudo, o desenvolvimento do Estado e a qualidade da energia fornecida à população”, observa o presidente da Celpe, Luiz Antônio Ciarlini. Em 2012, a previsão é de que o mercado de energia em Pernambuco apresente um crescimento de 5,3%.
Um dos investimentos de maior relevância serão as obras de ampliação do sistema elétrico.
Para assegurar a qualidade e confiabilidade da energia distribuída aos consumidores serão implantadas as subestações de Estância, na Zona Oeste do Recife, de Venturosa, no Agreste Meridional, e de Carnaíba, no Sertão do Pajeú. Está prevista, ainda, a duplicação das subestações Piedade e Rio Jordão, na Região Metropolitana de Recife, e Campus, no município de Caruaru
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Nordeste alcança a marca de R$ 5,1 bilhões em calçados
Cerca de R$ 5,1 bilhões foi o montante gerado no comércio varejista de calçados da região nordeste no ano de 2011, enquanto a região Centro-Oeste alcançou R$ 2,5 bilhões. Já no setor de eletrodomésticos e eletrônicos a região nordestina faturou R$ 12,5 bilhões e Centro-Oeste, R$ 6 bilhões.
No total, o Brasil deve fechar o ano de 2011 com um faturamento total da ordem de R$ 705 bilhões, o que irá representar um crescimento de 10,5% em relação a 2010.
No entanto a expectativa é de que as vendas em shoppings no Brasil em 2011 atinjam R$ 104,1 bilhões, um aumento de 12% em relação ao volume de vendas verificado em 2010, de acordo com informações da Associação Brasileira de lojistas de shopping (Alshop).
Sobre a venda exclusiva em shoppings do País, neste Natal houve um aumento de 5,5% em comparação com o ano passado. No que se refere às vendas totais do varejo, o incremento foi de 2,33%, conforme informações Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
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Brasil supera o Reino Unido e é a sexta economia do mundo
Países em desenvolvimento avançam, enquanto os europeus se retraem
O Brasil superou o Reino Unido e passou a ser a sexta maior economia do mundo, segundo afirmou ontem um grupo de pesquisa com sede em Londres.
Em seu último Quadro da Liga Econômica Mundial, o Centro de Pesquisas para Economia e Negócios (CEBR) coloca o Reino Unido em sétimo lugar das maiores economias do mundo, atrás de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, França e Brasil. O chefe executivo do CEBR, Douglas McWilliams, afirmou à rádio BBC que as economias asiáticas claramente avançam, enquanto os países europeus se retraem, e que o avanço do Brasil faz parte de uma tendência mais ampla.
“Acredito que isso seja parte de uma mudança econômica maior, onde não apenas estamos vendo uma mudança do Ocidente para o Oriente, mas também, vemos que países que produzem commodities vitais – alimentos e energia e coisas como essas – estão indo muito bem e estão subindo, gradualmente, no quadro da liga econômica”, declarou.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o país consolidará sua posição como uma das maiores economias do planeta, apesar de advertir que demorará de 10 a 20 anos para alcançar os níveis da qualidade de vida europeia.
“Os países que mais vão crescer são os emergentes como Brasil, China, Índia e Rússia. Dessa maneira, essa posição vai ser consolidada e a tendência é de que o Brasil se mantenha entre as maiores economias do mundo nos próximos anos”, declarou o ministro em comunicado.
Mantega disse que o desempenho da economia, com um PIB em 2011 de 2,4 trilhões de dólares, faz com que o Brasil seja um país “respeitado e cobiçado” por investidores estrangeiros, que colocaram no país um recorde de quase 65 bilhões de dólares este ano.
A economia brasileira cresceu 7,5% em 2010, mas o governo reduziu as perspectivas de crescimento para 3,5% este ano, depois de a economia ter desacelerado no terceiro trimestre. Para 2012, o governo aguarda um crescimento de 4% e 5%.
Mantega disse na semana passada que a crise representa um impacto de 0,5 a 1 ponto percentual no crescimento do PIB brasileiro.
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Condic reúne-se nesta quarta-feira para analisar pedidos de incentivos fiscais
Reunidos pela quarta e última vez em 2011, os membros do Conselho Estadual de Política Industrial, Comercial e de Serviços (Condic) analisam nesta quarta-feira, dia 28, às 9h, mais de 50 projetos de indústrias, centrais de distribuição e importadores atacadistas para a concessão dos incentivos fiscais do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe). Desse total, cerca de 40 referem-se às instalações ou ampliações de indústrias e ao lançamento de novas linhas de produtos d operações já existentes.
Detalhes dos projetos serão apresentados pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, que é o presidente do colegiado, acompanhado do diretor-presidente da AD Diper, Márcio Stefanni e do diretor de Atração de Investimentos da Agência, Aymar Soriano.
Ao final da reunião, haverá uma coletiva de imprensa para apresentação do balanço das principais atividades desempenhadas pela AD Diper em 2011.
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Pernambuco destaca-se no ranking nacional de sustentabilidade e é o número 1 do Nordeste
Pernambuco está no topo do ranking do grupo Economist, juntamente com AM, MG, RS, SC e SP, nos indicadores de estratégia de proteção ambiental, incentivos fiscais e qualidade da legislação
O primeiro Ranking de Gestão dos Estados Brasileiros, elaborado pela Unidade de Inteligência do grupo inglês Economist, patrocinado pelo Centro de Liderança Pública e publicado com exclusividade pela revista VEJA, revela quais são os estados brasileiros mais preparados para receber o fluxo recorde de investimento estrangeiro que chega ao País graças à estabilidade econômica interna e à proximidade da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
“A pesquisa mostra que a robustez das instituições explica o desempenho dos estados que estão no topo da avaliação. São Paulo está entre os três primeiros em sete dos oito quesitos e lidera a classificação geral. Já o Piauí, o último colocado, é exatamente o oposto — trata-se de um estado com instituições sucateadas e um poder público deficiente”, diz a reportagem da Veja.
RANKING DA SUSTENTABILIDADE - Além de avaliarem ambiente político, econômico e recursos humanos, os pesquisadores focaram especificamente sobre a maneira como os estados brasileiros lidam com a questão ambiental. A preservação dos recursos naturais é, atualmente, um ponto estratégico para a atração de investidores. Nesse tópico, a força das instituições também se mostra decisiva. Segundo a pesquisa, “a fiscalização diligente, uma legislação rigorosa e o incentivo a estudos na área dão um lugar de destaque ao Amazonas. Já o vizinho Pará ocupa o último lugar devido à frouxidão de seus sucessivos governos em relação aos devastadores. É preciso semear modelos de gestão por todas as unidades da federação, se não quisermos perder o trem de alta velocidade da história. É essa a lição do ranking aos governantes”.
No quesito Sustentabilidade, o Estado de Pernambuco aparece em primeiro lugar no Nordeste e em terceiro lugar no ranking nacional. No seu segundo mandato, o governador Eduardo Campos vem dando atenção especial às questões ambientais: criou a inédita secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (e convidou o empreendedor e ambientalista Sérgio Xavier para estruturá-la e dirigi-la); lançou o programa Suape Sustentável (que ampliou área de proteção ecológica de 48% para 59% da área portuária e promete zerar o passivo ambiental de mais de 30 anos); apresentou o primeiro Plano Estadual de Mudanças Climáticas; iniciou um ousado plano de recuperação de margens de rios, com plantio de mais de um milhão de espécies nativas; está formulando um programa de incentivo a energias renováveis e tecnologias verdes, como os veículos elétricos; e anunciou a criação de novas unidades de conservação, totalizando 81, incluindo as primeiras reservas estaduais na caatinga.
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Revolução na Economia
A “invasão” recente de várias indústrias de alimentos e bebidas em Pernambuco, para atender ao crescimento do mercado nordestino, já pode ser considerada mais uma revolução na economia do estado. Apenas os dez empreendimentos atualmente monitorados pela AD/Diper nesses dois segmentos significam um investimento de R$ 590 milhões e, juntos, vão gerar 2,1 mil empregos.
No segmento alimentício, o maior projeto é o da M. Dias Branco, que vai construir um moinho gigante no Bairro do Recife, na antiga fábrica da Pilar. O empreendimento de R$ 141 milhões será o maior da empresa no país, com capacidade para moer 600 toneladas/dia de trigo. Deve ser inaugurado em agosto de 2013.
Mas a “invasão” não se limita à região metropolitana. Discretos, os japoneses da Nissin/Ajinomoto preparam sem alarde a instalação de uma fábrica em Glória do Goitá. “Quem imaginaria uma Nissin lá?”, pergunta o presidente da AD/Diper, Márcio Stefanni. A obra de terraplenagem já foi iniciada e a inauguração deve ocorrer em março de 2013. Vai produzir massas e sopas. Investimento de R$ 40 milhões.
E os exemplos se multiplicam. Em Brejão, a Notaro vai produzir frangos e embutidos. Chega para brigar com a Sadia. Outros R$ 40 milhões investidos. Em Pedra, a Betânia, cuja inauguração está prevista para o dia 20 de janeiro, vai brigar com a Perdigão/Batavo. Lá foram investidos R$ 15 milhões para produzir leites, iogurtes, queijos, requeijão e doce de leite. Em Caruaru, a Cemil também produzirá laticínios a partir de 2014. Aporte de R$ 38,1 milhões. “O Nordeste cresce mais que o Brasil desde 2002 e vem aumentando sua participação no PIB”, diz o presidente da Datamétrica Consultoria, Alexandre Rands. (M.B.)
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Pernambuco: Importador de bens de capital
Tradicional compradora de insumos como trigo, cevada, fertilizantes para a agroindústria canavieira, resinas para PET e combustíveis, a matriz de importação de Pernambuco experimentou, nos últimos anos, uma radical mudança com a entrada de bens de capital que de janeiro a outubro de 2011, cresceu 86,89% sobre o período de 2010 e transformou em irrisória a participação das centrais de importação, criadas para equalizar a competitividade de Pernambuco com os Estados nordestinos, cuja participação hoje não chega a 5%.
Segundo o diretor de Benefícios Fiscais da Secretaria da Fazenda de Pernambuco, Clóvis Maranhão, a proposta do Programa de Atividade Portuária com as CIs, de fato, foi não perder competitividade regional, mas sabendo-se que não impacta nas nossas contas. Metade das 582 empresas importadoras de Pernambuco atuam nas áreas de bens de consumo, mas só representam 4,6% de tudo que entra por Suape ou Recife. Os 95,4% restantes, diz, vem do grupo que representa 28% delas. Gente que além dos insumos importa máquinas, equipamentos, autopeças e automóveis.
Segundo ele, a tendência é que o pacote de bens importados, os bens de capital, se amplie com crescimento do setor petroquímico, naval e automotivo, somando-se a combustíveis, trigo, malte, destilados, fertilizantes e peças tanto automotivas como da indústria naval, petroquímica e eólica.
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RN: Crédito será facilitado para redes de negócios
As empresas associadas em redes no Rio Grande do Norte terão ainda este ano mais estímulos para desenvolver novos negócios e se expandir. O Sebrae, o Banco do Nordeste e o Fórum das Redes e Centrais de Negócios do Estado assinaram ontem um acordo de cooperação, que visa facilitar o acesso ao crédito e ampliar a competitividade das integrantes. Das mais de 1,2 mil centrais de negócios existentes no Brasil, 26 estão em solo potiguar e representam quase mil empresas.
O banco oferecerá uma linha de crédito especial, com recursos oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), para as empresas participantes das redes de negócios associadas ao fórum. A liberação dos recursos será facilitada. A análise das propostas de crédito apresentadas pelas empresas será realizada num prazo de até 45 dias corridos para as operações de investimentos e de 10 dias para as operações de capital de giro.
No caso de financiamentos concedidos com recursos do FNE, serão observadas todas as regras específicas, definidas pelo BNB. No caso de utilização de outras fontes de financiamento, deverão ser observadas as condições específicas estabelecidas pelas respectivas fontes de recursos e linhas de financiamento.
Pelos termos do convênio, o Sebrae dará continuidade às atividades de suporte à qualificação das micro e pequenas empresas ligadas ao fórum. São ações que envolvem consultorias, capacitações técnica e gerencial voltadas aos colaboradores e gestores das empresas. Além disso, o Sebrae deverá estruturar um programa de formação de gestores, focado em gestão de projetos associativos, identificação de oportunidades de negócios para os associados, liderança em implementação de ações de capacitação, elaboração e implementação de planos estratégicos e operacionais.
As consultorias serão realizadas com atendimento individualizado ou coletivo, com empresas vinculadas às redes, identificando gargalos e pontos de melhoria em áreas relacionadas a práticas de sustentabilidade, tecnologia da informação e comunicação, programas de certificação, melhoria de produtos e processos, criação de marcas e design. A ideia é facilitar a participação das empresas em feiras nacionais e internacionais e em rodadas de negócios.
A assinatura do convênio ocorreu na sede do Sebrae-RN e contou com a presença de representantes de redes e do presidente do Fórum de Redes e Centrais de Negócios do RN, Antônio Ferreira Júnior. Segundo ele, um dos pontos mais importantes do acordo é a redução da burocracia. "Assinando esse convênio, estamos garantindo capacitação e melhores condições de crédito", acrescentou o diretor superintendente do Sebrae-RN, José Ferreira de Melo Neto.
Segundo o superintendente do Banco do Nordeste no RN, José Maria Vilar da Silva, as micro e pequenas empresas são uma das prioridades do banco. Atualmente, 40% das redes implantadas no Rio Grande do Norte atuam no setor supermercadista. O faturamento médio estimado das 26 redes chega a R$ 1,56 bilhão por ano.
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Porto do Recife lança licitação milionária
Concorrência visa contratar a dragagem do terminal. Em janeiro, será a vez de licitar área para uso comercial
O Porto do Recife passará por um grande processo de dragagem e derrocagem. O trabalho que já havia sido feito entre 2009 e 2010 precisará ser aprimorado porque foi encontrada uma grande estrutura de pedra no fundo do mar, que espremeu o calado (distância do navio até o fundo do mar) para apenas 8 metros. O objetivo agora é ampliar essa profundidade para 11,5 m (semelhante ao Porto de Santos) e, assim, conseguir receber mais e maiores navios. As obras custarão R$ 23 milhões. A licitação será aberta às 10h desta quinta-feira (22).
Também será aberta, em 17 de janeiro, a licitação para exploração comercial das áreas não operacionais, que fazem parte do chamado Porto Novo. Trata-se de um investimento de R$ 100 milhões numa área de 32 mil m² e prazo de arrendamento à iniciativa privada de 25 anos, podendo ser renovado por mais 25 anos. O negócio poderá dobrar a receita do porto, atingindo, neste período, R$ 2 milhões. O edital prevê conclusão das obras para a Copa de 2014. A direção confirmou que a construtora Camargo Correa já adquiriu o edital.
Para 17 de janeiro de 2012, está marcada ainda uma reunião com a Fiat, em Betim, para oferecer o Porto do Recife como receptor das peças e equipamentos de montagem. "Somente de equipamentos importados são US$ 2,5 bilhões", afirmou Mendes.
Também será criado um ramal de trem com capacidade para chegar à Mata Norte e aos Estados do Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba e Ceará. As atividades serão operadas pela Transnordestina Logística. "A partir de fevereiro ou março, já poderemos movimentar cargas", adiantou o presidente, Pedro Mendes. A parte turística está inclusa nos novos investimentos. Até 2014, a intenção é implantar um trem turístico entre o novo terminal de passageiros e o hotel na área do armazém 15.
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Estaleiro Atlântico Sul entrega casco da P-55
De Suape, o casco da plataforma será rebocado até o Estaleiro Rio Grande (RS). Imagem: PALOMA AMORIM/DIVULGAÇÃO
Encomenda feita pela Petrobras teve todas as etapas executadas no Estaleiro Atlântico Sul, em Suape
O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) entregou ontem à Petrobras o casco da plataforma P-55. O chamado lower hull pesa 25 mil toneladas, tem 44 metros de altura e uma base de 94 por 94 metros. De Suape, o casco será rebocado até o Estaleiro Rio Grande (RS), operação que deverá ser concluída em duas semanas. No estaleiro gaúcho, as duas estruturas, inferior e superior (deck box) serão integradas.
O casco da P-55 é considerada a maior estrutura do tipo semissubmersível (FPU) já construída no Brasil. Todas as etapas de construção foram executadas no EAS, de acordo com as especificações da indústria offshore e da Bureau Veritas, responsável pela certificação do projeto. Segundo o EAS, tanto a construção quanto o tempo de traslado até o Rio Grande estão dentro do cronograma acertado com a Petrobras.
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Microfranquias confirmam tendência e mantém ritmo de crescimento
Segmento já representa quase 5% do faturamento do setor e expectativa é de crescer 15% em 2011
Com o bom momento da economia e do franchising brasileiro, o segmento de Microfranquias (composto por redes cujo investimento inicial é de até, no máximo, R$50 mil e faturamento médio mensal de R$30 mil) continua em alta no Brasil.
Atenta a essa tendência do franchising, a ABF criou recentemente um Comitê para discussão de assuntos que impactam esse setor, o desenvolvimento de novas oportunidades, além do levantamento e análise de informações do mesmo.
Segundo a ABF, existem hoje no Brasil 260 redes de Microfranquias, que correspondem a 14% do total de marcas de franquia do País, somando cerca de 12.000 unidades espalhadas pelo país (13,9% do total de unidades). O faturamento das microfranquias em 2010 foi da ordem de R$ 3,4 bilhões, o que significa uma participação de 4,6% do faturamento total do setor, que faturou R$75 bilhões no mesmo período. Em termos de geração de empregos indiretos, já representa 5% do total, totalizando mais de 36000 postos de trabalho.
Para Ricardo Camargo, diretor executivo da entidade, o segmento tem ganhado importância mediante o crescimento expressivo da classe C e da economia nacional aquecida. “Existem muitas possibilidades de crescimento no segmento de Microfranquias, já que muitas redes são recentes”, disse ele, que ressaltou também as oportunidades que virão junto com os grandes eventos que acontecerão no Brasil em 2014 e 2016.
Os dados levantados pela entidade apontam ainda que as áreas de atuação mais comuns nesse modelo são: Educação e Treinamento (25%), Beleza, Saúde e Produtos Naturais (16%), Negócios, Serviços e Conveniência (11%), Cosméticos e Perfumaria (9%), Alimentação e Serviços Automotivos (7%), Escolas de Idiomas (6%) e Limpeza e Conservação (5%).
Em participação por Estado, São Paulo é o que domina o número de marcas (54%), seguido pelo Paraná (11%), Minas Gerais e Rio de Janeiro (7%), Rio Grande do Sul (5%), SC (4%), Pernambuco (3%) e Ceará (2%). O restante do País fica com uma parcela menos representativa das redes (de 0,4% a 1%).
Para Artur Hipólito, presidente do Comitê de Microfranquias da ABF, a criação do grupo é essencial para o segmento. “As Microfranquias representam a inclusão social por meio do franchising. Com a criação do Comitê vamos ampliar as possibilidades de melhor organização, aproximando a sociedade e o governo das oportunidades de investimentos e criação de mais empregos formais”, afirmou.
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Empresas brasileiras compram estrangeiras no País
Quando a economia é forte, quando há oportunidades e quando a estratégia é ganhar share e entrar em novos segmentos, as aquisições são uma boa estratégia de crescimento.
Favorecidas pela crise global, as empresas brasileiras não só estão se internacionalizando, mas também começaram a avançar sobre as estrangeiras no País.
Estudo inédito feito pela Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização (Sobeet) revela que as companhias brasileiras desembolsaram US$ 27,5 bilhões desde 2008 até novembro deste ano para comprar ativos de empresas estrangeiras no Brasil.
A cifra é um pouco menor do que a que foi gasta com a internacionalização das companhias brasileiras no mesmo período para comprar ativos no exterior (US$ 32,6 bilhões). No entanto, o resultado é importante porque sinaliza uma nova tendência, de acordo com o estudo feito com base em 850 fusões e aquisições.
Os negócios envolveram empresas brasileiras como compradoras, vendedoras ou alvo. Neste último caso, o Brasil não é nem comprador nem vendedor, mas sedia o ativo que é objeto da negociação.
"O resultado foi surpreendente. Superou o que eu imaginava", afirma o vice-presidente da Sobeet, Reynaldo Passanezi, economista responsável pelo estudo. Ele observa que, anteriormente, o que se via apenas era o movimento de internacionalização das multinacionais brasileiras.
"Comecei a observar e constatei que as empresas brasileiras estavam não só indo às compras no exterior, mas também adquirindo estrangeiros no Brasil, num claro sinal de fortalecimento da sua situação financeira", diz o economista. Na opinião dele, o que desencadeou esse movimento de compra pelas brasileiras de ativos das estrangeiras foi a crise nos países de origem dessas companhias.
Tanto é que os dados do estudo mostram que houve uma grande concentração de negócios em 2010 e 2011, até novembro. Nesses dois anos, ocorreram cerca de 60% dessas transações, considerando-se os valores envolvidos. "Acredito que essa tendência continue não só enquanto a crise persistir. Isso porque há interesse das estrangeiras de 'consertar' as matrizes, investindo mais recursos em seus países de origem."
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