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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Notícias de Mercado - Clipping 07 a 12/01
Recife terá novo hotel executivo
Embalada pelos negócios em alta no Estado, Rio Ave investe R$ 75 milhões em projeto hoteleiro ligado a edifício empresarial
O aquecimento da economia pernambucana fez a Moura Dubeux investir R$ 25 milhões em um hotel, aberto em setembro passado, para quem vem ao Recife a negócios. Mas como a demanda desse público é muito grande, a construtora Rio Ave decidiu jogar ainda mais pesado e investir R$ 75 milhões para construir, em Boa Viagem, um hotel executivo e, ainda por cima, ligado a um edifício empresarial.
As obras já começaram e a entrega é prevista para o primeiro semestre de 2014. A Rio Ave tem três dos nove projetos hoteleiros previstos para começar a sair do papel até a Copa.
Dentro de 90 dias, a construtora espera anunciar a empresa que vai operar e colocar a marca no hotel. Serão 162 quartos. Os dois edifícios estão em um terreno de 4.400 metros quadrados. O hotel terá nove pavimentos, 18 apartamentos por andar e ainda vai dispor de mil metros quadrados para convenções. O empresarial terá 16 andares-tipo, com área locável total de 6 mil metros quadrados.
A dobradinha é a segunda no Recife de empresarial ligado a um hotel. A própria Rio Ave, em parceria com o Grupo Pontes Hotéis & Resorts, lançou uma torre empresarial de 29 pavimentos ao lado do Mar Hotel, na Avenida Barão de Souza Leão, um investimento de R$ 45 milhões.
A área em que estão sendo construídos os dois edifícios é vizinha ao Armazém Coral, na Avenida Domingos Ferreira. Eles estão localizados bem próximo do acesso à Avenida Barão de Souza Leão. A distância entre o conjunto de hotel e empresarial do aeroporto é inferior a 3 quilômetros.
O sócio e diretor comercial da Rio Ave, Alberto Ferreira da Costa Júnior, comenta que as obras começaram há cerca de dois meses. “Temos três projetos de hotéis em Boa Viagem. Mas decidimos focar primeiro no hotel de negócios. Há uma perspectiva, porém, de ainda em 2012 negociarmos e fecharmos os outros dois”, afirma o diretor comercial.
O investimento original conjunto nos três hotéis seria de R$ 140 milhões, com financiamento do Banco do Nordeste (BNB) de R$ 100 milhões. Mas o aquecimento do mercado de construção no Brasil e especialmente em Pernambuco modificou um pouco a equação financeira inicial.
Os outros dois hotéis projetados pelo grupo também serão localizados em Boa Viagem. No caso deles, porém, a engenharia financeira ainda não está fechada. A ideia é que sejam um hotel de classe econômica de 316 apartamentos, também na Domingos Ferreira, e um hotel de luxo com 162 apartamentos na Avenida Boa Viagem, em um terreno de 1.680 metros quadrados na esquina do quarteirão entre as ruas Engenheiro Zael Diógenes e Professor Mário de Castro.
O último hotel a abrir as portas no Recife foi o da Moura Dubeux, na Avenida Boa Viagem, com 272 apartamentos e um investimento de R$ 25 milhões.
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Índice de Confiança da Indústria de Pernambuco avança 3,1%
O Índice de Confiança da Indústria de Pernambuco (ICI-PE) avançou 3,1% entre novembro e dezembro de 2011 (115,7 pontos). O índice atual é o maior desde junho de 2011, quando atingiu 116,9 pontos, e está 7,8% acima da média desde abril de 2005.
Os indicadores são apontados pela Sondagem da Indústria de Transformação de Pernambuco, realizado pela Fundação Getúlio Vargas em parceria com a Agência Condepe/Fidem.
O ICI Nacional aumentou 1,0% (98,4 pontos) na comparação com o mesmo período do ano passado. As influências para o aumento do ICI-PE foram decorrentes da melhora nas percepções do empresariado sobre o momento presente e pelas expectativas em relação aos próximos meses.
De acordo com o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Agência Condepe/Fidem, Rodolfo Guimarães, “o que mais influenciou o resultado foram os bens intermediários, principalmente a indústria química e de minerais não metálicos”.
Com relação ao Índice da Situação Atual (ISA-PE), o indicador avançou 3,8%, para 122,8 pontos, superior à média em 7,9 pontos percentuais. Já o Índice de Expectativas (IE-PE) aumentou 2,3%, para 109,1 pontos, 7,6% acima da média.
O quesito que mede a satisfação atual dos negócios foi um dos que mais contribuiu para o crescimento do ISA entre novembro e dezembro.
O indicador avançou 4,5% (121,8 pontos), o maior desde maio de 2011 (125,5). A proporção de empresas que consideram a situação dos negócios como boa aumentou de 29,9% para 32,5%, enquanto a parcela das que a avaliam como fraca passou de 13,4% para 10,4%.
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Estado veta viaduto único
Governo descartou proposta apresentada por empresários da Avenida Agamenon Magalhães e manteve projeto de 4 elevados
O governo do Estado rejeitou a proposta de construção de um viaduto sobre o Canal Derby-Tacaruna (acompanhando o trajeto do curso d’água) apresentada por empresários, comerciantes e moradores do entorno da Avenida Agamenon Magalhães, na área central do Recife. A ideia era substituir os quatro viadutos transversais à via, projetados pelo governo, por um estrutura única com 2,2 quilômetros de extensão, da Rua Buenos Ayres ao Hospital Português.De acordo com técnicos estaduais que analisaram o documento, a proposta da comunidade não ajuda a reduzir os congestionamentos nas áreas de cruzamento da Agamenon Magalhães com as vias transversais. Também alegam falta de dados de simulação de tráfego e de circulação de veículos. A informação, segundo eles, é fundamental para embasar um projeto de mobilidade urbana.
A proposta, argumentam os técnicos, não apresenta custos de execução e não exclui os semáforos existentes nos cruzamentos da Agamenon Magalhães. Dessa forma, os veículos permaneceriam com a mesma velocidade de agora. Outro ponto negativo seria a proximidade do viaduto com a Praça do Derby, área histórica da cidade.
No parecer emitido pelo Estado os técnicos fazem a seguinte observação: “Não estão previstas estações ou paradas do transporte coletivo no viaduto, nem mesmo os acessos do pedestre, o que compromete a funcionalidade de todo o sistema viário e de transeuntes.”
Procurado para comentar a resposta do governo, o presidente do Clube Português, Luiz Vilella, disse que a comunidade fez apenas uma sugestão. “Não enviamos um projeto completo, mas uma proposta para ser discutida e desenvolvida pelo Estado”, esclarece.
Moradores dos edifícios localizados nas áreas onde o governo pretende construir os quatro viadutos estarão no Ministério Público Estadual às 15h de hoje, para discutir o assunto. Na quinta-feira haverá uma reunião com o grupo completo, às 18h, no Clube Português.
O clube vai perder uma área pequena, mas há uma compensação financeira, com o pagamento da desapropriação. Porém, os moradores serão muito prejudicados porque terão seus imóveis desvalorizados”, destaca Luiz Vilella.
O projeto de construção dos quatro viadutos faz parte do Programa Estadual de Mobilidade Urbana (Promob) e da implantação do Corredor Norte-Sul, pista exclusiva para ônibus que vai ligar o município de Igarassu ao bairro de Cajueiro Seco (Jaboatão dos Guararapes), passando pela Avenida Agamenon Magalhães.
A obra de implantação da primeira fase do corredor (da BR-101 Norte, em Igarassu, até a Avenida Cruz Cabugá, no Recife) começou sexta-feira passada. A segunda etapa está prevista para março, com a construção dos viadutos, segundo informações repassadas pela Secretaria Estadual das Cidades.
Com os elevados, o governo pretende melhorar a qualidade do transporte público de passageiros na Região Metropolitana do Recife e tentar diminuir os engarrafamentos na via. Quer, ainda, aumentar a velocidade dos veículos que trafegam na Agamenon Magalhães.
A velocidade no sentido Olinda-Boa Viagem que hoje é de 20,9 quilômetros por hora chegaria a 30,3 km/hora. No sentido contrário, a velocidade média passaria de 18,2 km/hora para 33,7 km/hora. Isso representa um ganho de 54% na velocidade média do trânsito, nesse trecho da via.
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Pernambuco na disputa pela Foxconn
Pernambuco e mais cinco Estados continuam na disputa pela fábrica da chinesa Foxconn no Brasil, disse ontem o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante. A empresa, que detém autorização da Apple para produzir parte do iPad, pretende instalar duas unidades fabris no País para produzir telas sensíveis ao toque (touch screen). Inicialmente, a previsão é de um investimento de US$ 4 bilhões que pode chegar a US$ 12 bilhões num período de seis anos. A companhia já faz o produto na China, Japão, Coreia e Taiwan.
Os outros Estados que estão na disputa são: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Segundo Mercadante, a expectativa do governo é que a implantação da fábrica envolva mais de um Estado.
O ministro afirmou que o local que vai receber o empreendimento deve ter um bom aeroporto internacional, energia disponível – a expectativa é de um consumo muito alto –, banda larga (tráfego de informações em alta velocidade) de qualidade, além de terreno disponível.
Ainda de acordo com Mercadante, os empreendedores brasileiros interessados em ser sócios da Foxconn no Brasil vão viajar a Taiwan para fechar parcerias privadas.
O ministro afirmou que Eike Batista poderá ser um sócio estratégico” no Brasil. Mercadante acrescentou que outro sócio – na transferência de tecnologia – pode ser a multinacional Semp Toshiba.
Provavelmente, a implantação da fábrica terá a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES)”, comentou o ministro. As negociações com o BNDES vêm ocorrendo pelo menos desde outubro passado.
Ele acrescentou também que não dá para estabelecer um prazo” de implantação do empreendimento, que é um projeto grande e complexo. Vamos aguardar. Pernambuco tem chance, afirmou.
Mercadante não desmentiu as informações publicadas na imprensa sobre a sua saída do ministério. Até agora, porém, não foi divulgado um novo nome para ocupar a pasta de Ciência e Tecnologia.
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Ambev poderá trocar o Cabo por Igarassu
Fábrica vai depender do mercado
AMBEV Planta do Cabo só será mantida se tiver demanda suficiente no segmento de refrigerante. Produção começou em 1964
O futuro da fábrica da AmBev no Cabo de Santo Agostinho, a partir de 2013, vai depender do comportamento do mercado de bebidas no Nordeste. A partir de maio deste ano, a produção de cervejas será transferida para a nova planta industrial em Itapissuma. Para este exercício, a empresa programou a produção de refrigerantes até o final do ano. A informação é do diretor de Comunicação Externa da AmBev, Alexandre Loures, que falou ontem com a imprensa pernambucana, depois de a companhia ter se pronunciado apenas por nota na última quarta-feira.“O acompanhamento do mercado para programar as estratégias vale tanto para a fábrica do Cabo, quanto para as demais unidades do grupo”, diz, destacando a importância que os mercados do Nordeste e de Pernambuco têm hoje para a companhia. Pernambuco é um Estado estratégico por sua capacidade econômica e logística e pela curva ascendente de investimentos”, observa.
Loures revela que, no ano passado, a estimativa da AmBev era investir R$ 290 milhões no Estado, mas que esse número saltou para R$ 500 milhões com a ampliação do projeto da fábrica de Itapissuma, que vai produzir todo o portfólio de bebidas da empresa e é, segundo ele, a unidade mais produtiva e moderna da companhia no mundo.
A fábrica iniciou sua produção comercial em novembro de 2011 e já está produzindo refrigerante e cerveja. A inauguração oficial está prevista para o primeiro semestre deste ano, dependendo da agenda de autoridades e executivos da AmBev. Para a unidade do Cabo, que foi inaugurada em 1964 pela então Brahma, o projeto é construir um centro de distribuição ainda este ano. “Parte dos funcionários poderá ser aproveitada nesse CD e outros poderão ser transferidos para Itapissuma. Temos interesse em aproveitar o maior número de funcionários que formamos e têm bastante experiência”, diz.
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Fiepe realiza capacitação tributária em Carpina
A Fiepe (Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco) realizará no próximo sábado (14) na CDL de Carpina (Agreste de Pernambuco), o curso “EFD: PIS/COFINS”. A capacitação será direcionada aos contabilistas, profissionais da área tributária, fiscal e contábil, além da área de informática.
A capacitação, que faz parte do projeto de interiorização da FIEPE, tem como objetivo apresentar a nova obrigação tributária federal, instituída pela Receita Federal do Brasil. Além dos aspectos tributários, será exposta a parte prática relativa à estrutura do arquivo da EFD-PIS/COFINS. O curso será ministrado pelo especialista em Direito Tributário, Jairo Brito.
A CDL Carpina fica na Avenida Murilo Silva, 267 B – Centro (ao lado da Igreja São Sebastião).O curso será realizado através da Unidade Regional Caruaru. Mais informações:(81) 3722.5667 ou 3722.570 / e-mail: nucleocaruaru@fiepe.org.br.
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Indiana Mahindra aposta no mercado cearense para carros 4x4
Empresa entra no estado com veículos de baixo custo que prometem acirrar a concorrência
Apostando no crescimento econômico do País e na predileção dos cearenses por carros 4x4, a indiana Mahindra inaugura quarta-feira sua primeira concessionária no Estado. O empreendimento será tocado pelo grupo Brilhe Car e Hiclave.
A marca indiana chega ao Ceará em 2012, inaugurando nesta quarta-feira (11), às 19h30, sua primeira concessionária, de olho no mercado de automóveis 4x4 e apostando no crescimento econômico do Estado acima da média nacional, que este ano deve bater os 5% de aumento do Produto Interno Bruto (PIB), superando a média 3,4% previsto para o País, segundo o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Estado. O Brasil é o quinto mercado automotivo do mundo e deve subir à terceira posição no ranking até 2016, atrás apenas de China e Estados Unidos, segundo levantamento da consultoria KPMG.
O Grupo Mahindra figura entre as 200 empresas mais respeitadas do mundo no ranking Forbes. Com 62 anos de atuação, é um dos maiores grupos industriais da Índia e faturou mais de U$ 8,2 bilhões em 2010. A empresa atua desde 1945 e hoje é líder na produção e venda de veículos naquele país, dentro do segmento de utilitários, e figura entre os quatro maiores fabricantes de tratores e máquinas agrícolas do mundo. Em fase de expansão, a Mahindra hoje opera em 37 países de todos os continentes.
No Brasil, a Mahindra possui acordo com a montadora Bramont, instalada no Polo Industrial de Manaus, para montagem de veículos fora da Índia. Atualmente com 26 lojas no País, a Mahindra investe no mercado brasileiro, apostando no seu crescimento econômico e no aumento do mercado automotivo. Segundo Floriano Gardelli, gerente Nacional de Desenvolvimento de Rede, o custo de fabricação é extremamente reduzido, por isso o carro da Mahindra chega ao consumidor com valor bem abaixo do preço dos concorrentes.
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Exportações do Ceará em 2011 somam US$ 1,4 bilhão
Exportações cearenses somaram em dezembro um total de US$ 133 milhões, representando um crescimento de 10,4% em relação ao mês anterior
Segundo dados do Enfoque Econômico nº 14, divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégica Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado, de janeiro a dezembro de 2011, o volume de exportações do Ceará foi de US$ 1,4 bilhão, um valor recorde resultado de um crescimento da ordem de 10,54% em relação a 2010. O acumulado das importações em 2011 somou US$ 2,4 bilhões – uma expansão de 10,80% -, resultado que supera o volume registrado em 2010, de US$ 2,1 bilhões.
As exportações cearenses somaram, em dezembro do ano passado, um total de US$ 133 milhões, representando um crescimento de 10,4% em relação ao mês anterior de novembro (US$ 120,5 milhões). O desempenho é o segundo maior registro em 2011, inferior apenas a agosto, quando as exportações totalizaram US$ 191,2 milhões. Já as importações, em dezembro do ano passado, chegaram a US$ 245,5 milhões, ou seja, aumento de 11,2% em relação ao resultado de novembro (US$ 220,7 milhões).
De acordo com o diretor Geral do Ipece, professor Flávio Ataliba, com esses movimentos (exportações e importações), o saldo negativo da balança comercial do Ceará alcançou US$ 1 bilhão no ano passado, significando crescimento de 11,16% quando comparado com 2010 (US$ 899,7 milhões). A corrente de comércio exterior, que é a soma de todas as exportações e importações, totalizou um valor recorde de US$ 3,8 bilhões em 2011, contra US$ 3,4 bilhões em 2010, um incremento de 10,70%.
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Companhia Docas do Ceará assina protocolo de cooperação com portos de Cabo Verde
Foi assinado terça-feira (10) protocolo de cooperação entre a Companhia Docas do Ceará (CDC) e a Enapor S.A. (empresa que administra os portos de Cabo Verde, na África).
O objetivo é reestabelecer a ligação comercial marítima entre o Porto do Mucuripe, em Fortaleza, e os portos caboverdianos, incrementando os negócios entre o Brasil e o continente africano, de um modo geral.
De acordo com o presidente da Câmara Brasil Angola-Ceará, Roberto Marinho, a assinatura representa um “marco, pois a intenção é utilizar o Porto de Praia, por exemplo, como ponto de atracação de cargas com destino para Angola, Senegal e outros países, reduzindo o tempo de trânsito.”
Ainda conforme Marinho, “em 2008, com a crise econômica mundial houve queda no comércio Brasil-África que retomou o crescimento no ano passado. A partir dessa assinatura, as empresas aqui do Ceará já estão se movimentando. Por exemplo, uma empresa de calçados de Juazeiro do Norte já está instalando uma planta industrial de montagem lá em Cabo Verde”.
Além de calçados, entre os principais produtos que o Ceará exporta para a África estão os itens de vestuário, material de construção e medicamentos. Marinho acrescenta ainda que a cooperação Brasil-Cabo Verde também pode ter impacto nas relações dos dois países com a Península Ibérica (Portugal e Espanha), “uma vez que as linhas comercias marítimas que partem desses países passam por Cabo Verde.”
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Franquias no Nordeste crescem 2,5 vezes mais que no País
Vai longe o tempo em que o Nordeste era sinônimo apenas de destino turístico. Dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising) mostram que, nos últimos dois anos, o modelo de negócios de franquias teve um crescimento significativo na região. Os estados da Paraíba, Ceará e Alagoas foram os que mais impulsionaram essa tendência. Enquanto o segmento de franquias cresceu numericamente 12,9% entre 2009 e 2010 no País como um todo, no Nordeste o desempenho foi substancialmente maior: 32,7%. Na região, o número de franquias cresceu 2,5 vezes mais que a média nacional.
De olho no potencial do mercado regional, em novembro de 2011 a ABF realizou pela primeira vez uma feira de franchising fora da região Sudeste. O evento aconteceu em Recife, cidade que é hoje o maior polo nordestino de franqueadoras: conta com 28 redes. A capital pernambucana já é a sétima do ranking brasileiro em número de franquias.
O empreendedor que deseja expandir seu negócio para o Nordeste tem de estar atento a dois pontos fundamentais: logística e mix de produtos. "É preciso ter certeza de que os processos de distribuição longe da matriz não vão encarecer o produto final", afirma Ana Vecchi, sócia-diretora da consultoria Vecchi Ancona - especializada em franquias, varejo, indústria e serviços. Segundo ela, o primeiro passo é se estruturar para, então, partir para novos mercados. Com relação aos produtos, é importante observar as preferências locais e, se necessário, fazer adaptações nos artigos a serem comercializados na região.
"Os benefícios para uma marca que vai para o Nordeste são: reconhecimento, consolidação do produto - e, consequentemente, da empresa -, aumento do faturamento e a oportunidade de crescer com uma região que se desenvolve rapidamente", diz Ana.
Para ela, a expansão da classe média local e o aumento do consumo tornaram o Nordeste promissor para o franchising. "Antes, a franquia tinha espaço porque havia carência de produtos e serviços. Isso mudou, porque as pessoas cada vez mais podem, e querem, consumir", explica.
Os segmentos que mais se destacam no aumento de franquias, de acordo com a ABF, são alimentação, saúde e beleza, educação e treinamento, negócios e serviços. Na região, também foram criadas 47 novas marcas de franquias - a maior parte delas em 2009 e 2010.
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Vale vai construir ferrovia de US$ 1 bi em país africano
O governo do Maláui (país africano entre Zâmbia e Moçambique) assinou acordo de US$ 1 bilhão com a Vale para construção e restauração de uma ferrovia que vai transportar 18 milhões de toneladas de carvão do Moçambique.
A Vale Logística construirá uma nova linha férrea de 138,5 quilômetros a partir de Chikhwawa (sul) para fazer ligação com a que já existe em Balaka. A empresa também vai reabilitar 98,6 quilômetros da ferrovia entre Nkaya e Nayuchi.
A distância do transporte de carvão de Moçambique pode ser cortada por meio do vizinho Maláui. Moçambique tem atualmente uma das maiores reservas não desenvolvidas de carvão do mundo.
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Raízen se fortalece na região Norte
A Raízen, joint venture entre Cosan e Shell, vai investir cerca de R$ 600 milhões entre este ano e abril de 2013 para melhorar sua infraestrutura logística no transporte de combustível no país e exterior. "Temos planos agressivos, que incluem investimentos em novos terminais, tancagem e exploração de melhor escoamento de líquidos por ferrovias e hidrovia", disse ao Valor Leonardo Gadotti Filho, vice-presidente de logística, distribuição e trading do grupo. De olho no mercado americano, a empresa quer ter um terminal dedicado a etanol na região Nordeste.
O foco da companhia é melhorar a eficiência nas regiões Norte e Nordeste, sobretudo na Bacia Amazônica, com a substituição de caminhões por trilhos e cabotagem e, no futuro, ter uma integração maior com hidrovia.
Os projetos do grupo focam a região do Mapito (Maranhão, Piauí e Tocantins), onde a fronteira agrícola para cana-de-açúcar começou a ser explorada e se consolida como importante atividade de negócios. "Temos uma base em Itaqui [no Maranhão], mas vamos avançar os investimentos, com um terminal de derivados, etanol e tancagem. Hoje, chegamos com o produto por navio, via cabotagem, e recebemos etanol por caminhão. No futuro, queremos receber esse etanol por vagão, num modal mais eficiente, via Norte-Sul e suprir Palmas [TO], que hoje é caminhão, por vagão. Em um segundo momento, vamos exportar por Itaqui, que é uma grande porta de saída, não só para etanol. Através da ferrovia, conseguiremos transportar etanol para Itaqui e dali poderemos embarcar para os Estados Unidos, só com dois terços do frete que você pagaria [por Santos]."
Segundo Gadotti, a Raízen também está olhando oportunidades de expansão de transporte de combustíveis em locais onde a Petrobras está planejando novas refinarias. "Estamos olhando com lupa os portos de Suape (PE), Pecém (CE)" e Macabeira (MA)", afirmou. "Em Maranhão, por exemplo, podemos trazer diesel por vagão e retornar com etanol, seja para exportação, ou cabotagem, para abastecer a região do Amazonas. Fazemos isso hoje por caminhão até Porto Velho."
Em Tocantins, o grupo vai investir em um terminal e um centro coletor de etanol, que não será necessariamente produzido só pela Raízen. O grupo vai funcionar como originador e levar produtos terceiros. Atualmente, a Bunge, que é produtora de etanol no Estado, utiliza a malha da Norte-Sul, com contrato de longo prazo com a Vale. "Vamos ter as duas pontas, levando o produto para o interior e retornando com etanol e biodiesel, a chamada logística reversa." Os aportes nos dois Estados devem ficar em cerca de R$ 150 milhões.
Os planos futuros da companhia também incluem explorar o transporte fluvial. "Estamos analisando. Atualmente, contratamos esse serviço na bacia do Amazonas, para suprir Santarém, Porto Velho e Manaus. Saímos de Belém para Manaus por barcas. A meta é não terceirizar mais e sim ter nossa própria infraestrutura."
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Vendas de ônibus superam estimativa
Aumento foi duas vezes maior do que o esperado
O número de ônibus vendidos no Brasil em 2011 foi de 34.749 unidades. O resultado significou um crescimento de 21,73% em relação a 2010, mais que o dobro da expectativa de alta para o setor no ano, que era de 10,3%, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).
“Esperamos crescer ainda mais neste ano, embora estejamos sujeitos às políticas municipais, já que em ano eleitoral os prefeitos não querem conceder aumento de tarifa. O que pode implicar numa retração na compra de ônibus pelas empresas”, afirma Antonio Carlos Melgaço Knittel, presidente da Fetrabase (Federação das Empresas de Transportes dos Estados da Bahia e Sergipe).
Nos meses de novembro e dezembro o crescimento foi ainda maior, com alta de 23,04% nos emplacamentos na comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com o dirigente da Fetrabase, a boa fase da economia estimulou a renovação de frota pelas empresas em praticamente todo o país.
A liderança de vendas no segmento em 2011 foi da Mercedes-Benz, com 42,26% de participação no mercado, seguida pela Volkswagen, com 31,91%. Na sequência aparecem Marcopolo, Scania, Iveco e Volvo com, respectivamente, 11,38%, 4,02%, 3,97% e 3,88% da fatia do mercado.
Por outro lado, a soma de emplacamentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus ficaram abaixo da expectativa em 2011. O total de vendas foi de 3.633.006 unidades, crescimento de 3,63% em relação a 2010, abaixo do que previam as concessionárias, que estimavam uma alta de 4,2%.
“A crise na Europa também trouxe reflexos ao país, mas os resultados foram positivos mesmo com pequena retração. A crise contribuiu para a restrição de crédito no Brasil, mas isso não afetou o resultado final, e fechamos 2011 com números expressivos”, diz Flávio Meneghetti, presidente da Fenabrave.
Para 2012, a entidade espera um crescimento de 5,76% nas vendas, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e motos. Para caminhões, é prevista alta de 9,6% e, para ônibus, de 14,3%.
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Em 2012, logística pode ser uma boa opção de investimento no longo prazo
Claramente apontado como um dos setores mais importantes da economia brasileira, as projeções para o segmento de transportes são positivas para 2012, apesar do forte impacto que o segmento pode sofrer com as variações do cenário doméstico.
“É um setor que sofre quando atividade econômica está mais enfraquecida, seja em setores da indústria ou nas commodities. Isso é representativo, mas estas empresas exercem outras atividades que compensam”, explica a analista da SLW Corretora, Rosângela Ribeiro.
Em relação ao desempenho das principais empresas listadas na BM&F Bovespa, destaque negativo para ALL (ALLL3) que apontou -37,57% no fechamento do ano, JSL (JSLG3) -14,61%, Localiza (RENT3) macando -3,37% e CCR (CCRO3) com -8,38%. Fecharam 2011 no campo positivo OHL (OHLB3) com +5,15%, Ecorodovias (ECOR3) com +13,36% e Tegma (TGMA3) com +5,31%.
Neste sentido, para as empresas de logística rodoviária, que representam 60% do volume de mercadorias transportadas no Brasil, especialistas acreditam que serão marcadas principalmente pelo desempenho da economia nacional, embora também estejam sujeitas aos preços do petróleo, às intervenções do Governo, à manutenção das estradas entre outros aspectos.
“Esperamos declínio do segmento nos próximos anos devido a investimentos que estão sendo feitos no meio de transporte, principalmente ferrovias e hidrovias. No entanto, as empresas de logística devem ainda mostrar dependência dos negócios das operações com caminhões, não só para o transporte de curta distância, mas também devido à falta de infraestrutura no Brasil, em função dos baixos investimentos bem como o tamanho continental do país”, explica a dupla de analistas do Bradesco BBI , Edigimar Maximiliano e Luiz Peçanha.
Para a analista da SLW, Rosangela Ribeiro, a tendência é de que o crescimento neste segmento de transportes aumente, especialmente após a divulgação do pacote de incentivo do Governo à economia, o Brasil Maior. “Isso será refletido no ano que vem, no segundo trimestre”, espera.
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Demanda por material de construção continua forte no mercado
O custo das construtoras com material de construção aumentou cerca de 2,15% no ano passado, de acordo com o Custo Unitário Básico (CUB), índice calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A forte demanda por material de construção no último ano sustentou as cotações, e os fabricantes vivem um período de bons resultados.
"Não sentimos os reflexos da crise internacional e, em termos de demanda, podemos dizer que tivemos um ano muito bom", afirmou ao DCI o presidente da Eternit, Élio A. Martins. De acordo com o executivo, a empresa fechou 2011 com crescimento em linha com o ano anterior e com algumas linhas de produção operando na capacidade máxima. "Os pedidos continuam na mesma velocidade", afirma Martins.
Apesar dos bons resultados, o executivo afirma que a Eternit perdeu R$ 8 milhões em função do câmbio, no ano de 2011. "A valorização do real afetou um pouco os resultados da nossa companhia", diz Martins. Ele ressalta que, além da questão cambial, outro problema vem atingindo a empresa. "Enfrentamos uma escassez de mão de obra, em todos os níveis, situação que deve persistir em 2012", acredita.
Com o objetivo de ampliar o seu portfólio, a Eternit entrou, no ano passado, no ramo de louças sanitárias, depois de fechar uma joint venture com a colombiana Corona, que deve ter 40% de participação acionária, e 60% da Eternit. "Queremos nos tornar a maior e mais diversificada empresa de material de construção do País", afirma. O aporte para a primeira unidade da parceria, a ser instalada no Porto de Pecém (CE), é de R$ 97 milhões. A capacidade inicial da planta será de 1,5 milhão de peças por ano até meados de 2013.
E é nesse mercado de louças que um grande player pretende ampliar a sua participação. De acordo com comunicado, a Portobello e a Eliane Revestimentos Cerâmicos fecharam uma parceria que visa a união de seus negócios e operações. As duas fabricantes têm o maior faturamento líquido do setor, no Brasil, e devem se fundir ainda em 2012. Se a operação for autorizada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a nova organização estará entre as cinco maiores do mundo no segmento.
As participações da Portobello e da Eliane na nova empresa resultante da fusão deve chegar a 55% e 45%, respectivamente. Mas considerando dívidas e outros ajustes, as fatias acionárias serão de 80% e 20%. As empresas afirmam que, em princípio, nenhum dos funcionários terá o emprego afetado.
No geral, a indústria de construção deve crescer de 4% a 5% em 2012, demanda que inclui a projeção de obras da Copa e Olimpíada, além de projetos de infraestrutura e habitação, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). E para atender uma parte da demanda deve haver um aumento das importações no País, o que pode atrapalhar os planos do setor. "Se a situação persistir em 2012, podemos ter ociosidade nas fábricas neste ano", diz Cover.
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Vendas de Cimento cresce menos no nordeste.
O mês de dezembro de 2011, mesmo com vendas superiores ao mesmo mês do ano passado, apresentou resultados inferiores ao mês de novembro deste ano. As vendas de cimento no Brasil, em todo o ano de 2011, segundo o SNIC, cresceram 7,3%, chegando a 63,5 milhões de toneladas de cimento vendidos, sendo um pouco abaixo da expectativa do setor, porém ainda um excelente resultado, já que não inclui o cimento importado por alguns estados da federação e ainda com a estimativa das vendas das moagens não participantes do SNIC. Diferente dos anos anteriores, o nordeste foi a região que apresentou o menor crescimento em vendas, com apnenas 6,3% em relação ao ano de 2010 (pode ser que essa característica seja diferente quando o SNIC, divulgar e comparar o consumo aparente e incluir o cimento importado para algumas cidades nordestinas e atualizar as vendas das moagens não associadas ao sindicato). Novamente a região norte cresceu acima da média nacional, com vendas superiores ao ano anterior em 9,9%, seguida de perto, pela região centro-oeste que cresceu 9,6% em comparação ao ano anterior. As vendas de cimento desaceleraram no último trimestre do ano no Brasil, porém sem peso significativo para os bons resultados das vendas de todo o ano, conforme tabela
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AkzoNobel planeja comprar ações remanescentes da Metlac
O grupo holandês AkzoNobel informou, por meio de um comunicado, que planeja fortalecer sua posição no mercado de Packaging Coatings, no qual produz esmaltes e vernizes para revestimento interno e externo de embalagens metálicas. A companhia, líder no segmento de tintas, revestimentos e especialidades químicas, deverá exercer seu direito de compra das ações remanescentes da Metlac, empresa de origem italiana produtora nesse segmento. Essa aquisição será submetida à regulamentação antitruste. O grupo holandês espera concluir a negociação até o segundo trimestre de 2012. Em comunicado, a companhia informou que "a aquisição irá ampliar a gama de oferta aos seus clientes e encaixa-se perfeitamente na estratégia de reforçar a posição em mercados- chave". A AkzoNobel é acionista majoritária do Grupo Metlac Packaging Coatings, posição herdada após a aquisição da ICI, feita pela multinacional holandesa em 2008.
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Sara Lee compra fabricante de chá Tea Forté
A empresa anunciou a compra da Tea Forté, fabricante de chás ultra premium, que tem sua sede em Massachusetts. O valor da negociação ainda não foi divulgado. Com a aquisição, a empresa norte-americana de alimentos reforça a sua presença em um setor em rápido crescimento: chás de luxo. A Tea Forté teve um faturamento de US$ 12 milhões em 2011. Fundada em 2003 pelo ex-designer do Museu de Arte Moderna, Peter Hewitt, a companhia agora está presente em importantes hotéis, restaurantes e redes varejistas de 35 países. A CoffeeTeaCo, divisão da Sara Lee, pretende manter a atual equipe administrativa da Tea Forté para executar os negócios independentes, antes de integrá-los às operações internacionais de chá e café. Recentemente, a Sara Lee também anunciou a intenção de dividir a companhia em duas empresas de capital aberto e foco único, uma voltada para o setor de carnes na América do Norte e a outra no mercado internacional de café e chás. A separação deve acontecer durante a primeira metade deste ano.
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Burn ganha lata em edição limitada do DJ David Guetta
Embalagem fabricada pela Rexan faz parte da estratégia de conteúdo da marca de energético da Coca-Cola, que é patrocinadora da turnê do artista no Brasil
A Coca-Cola lança uma edição limitada para as latas de Burn. As embalagens do energético passam a homenagear o DJ francês David Guetta, patrocinado pela marca. Fabricada pela Rexan, a novidade chega ao mercado durante a turnê brasileira do artista e faz parte da estratégia de conteúdo da marca em parceria com Guetta. Em dezembro de 2011, a Burn também produziu e lançou exclusivamente no Facebook o documentário “Nothing But the Beat”, que conta a trajetória do DJ.
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Mercado pet comemora aumento na venda de ração para gatos
O segmento de alimento para gatos é o novo filão do mercado pet. Afinal, a população de felinos nas casas e apartamentos dos brasileiros não para de aumentar. A Anfalpet (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação) identificou 18,5 milhões de gatos vivendo nos domicílios brasileiros em 2010, contra 17 milhões no ano anterior. O crescimento na população de bichanos nesse período foi de 9%, bem acima do aumento na população de cachorros no mesmo período, que foi de 3,9%. Nas unidades da rede especializada Cobasi, as vendas dos produtos específicos para gatos cresceram 50% nos últimos 10 anos. Do sortimento total da varejista, os itens para os felinos respondem por 20%. Na fabricante Mars, dona da marca Whiskas, a linha de itens para gatos representa um terço da produção atual. A adoção de gatos tem crescido sobretudo nos centros urbanos, em razão da verticalização das cidades. Com menos espaço nos apartamentos, é mais fácil escolher um gato como bicho de estimação, já que esses animais são considerados mais independentes.
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Artigo dessa semana: Fuja das gafes na entrevista de emprego
Um novo ano vem cheio de muitas oportunidades. Enquanto alguns trocam de trabalho, outros estão partindo em busca de sua primeira experiência profissional. E para se dar bem e conseguir o posto desejado é preciso se destacar da concorrência.
Na hora de disputar um lugar ao sol, a entrevista é um terreno em comum a todos. Nessa hora surgem várias dúvidas que vão de como se vestir à forma de agir. Quando o candidato ainda é inexperiente, do ponto de vista profissional, a atitude conta muito. Não que o conhecimento seja deixado de lado.
É importante ter o olhar atento as especificidades da sua área profissional. Algumas são mais formais e outras mais despojadas. Na hora de se preparar para uma entrevista, informalidade demais é exagero. O traje adequado é sempre o formal. Dependendo da área e da exigência do cargo seu bom senso deve guiá-lo na escolha. Só deixe de lado o jeans e a camisa, num primeiro momento. Procure conhecer o lugar primeiro e depois adapte-se.
Comunicação, liderança e interesse são características que contam bastante pontos perante o entrevistador. E para passar longe de qualquer gafe nesse momento tão importante confira algumas dicas:
1. Faltar ou chegar à seleção depois que ela já começou
2. Entrar na sala com alimentos ou bebidas ou mascando chicletes
3. Interromper a fala de outros candidatos para contar um exemplo de algo que aconteceu com você
4. Usar gírias, especialmente em empresas em que o ambiente é formal e as pessoas tratam-se por senhor
5. Falar desenfreadamente antes mesmo de o entrevistador concluir a pergunta
6. Manter o celular ligado durante o processo ou, pior, sair da sala para atender a uma ligação
7. Falar mal da empresa ou dos profissionais com quem trabalha atualmente
8. Puxar conversa com outros candidatos enquanto há alguém falando
9. Ficar olhando o relógio repetidas vezes durante a seleção, pois demonstra desinteresse na seleção
10.Ter conhecimentos precários de ortografia e gramática.
Agora que você já está afiado nas lições de etiqueta, vá em busca da sua entrevista de emprego. Seja a primeira ou a 50ª é sempre bom recordar. Boa sorte!
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