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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Notícias de Mercado - Clipping 18 a 24/11

Destaque para a pernambucanidade
O Diario de Pernambuco homenageou, nesta segunda-feira, 21, no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), empresas e personalidades que se destacaram ao longo do ano, na 9ª edição do prêmio Orgulho de Pernambuco. Entre os agraciados estão políticos e empresários, além de entidades e companhias de diversos setores, como construção civil, varejo, educação, alimentação e saúde.
A “pernambucanidade”, marca registrada do prêmio, está mantida em 2011. Como tradição do Orgulho de Pernambuco, os homenageados receberão o troféu “O Gazeteiro” produzido pelo artista plástico Adriano Soares, responsável pela monitoria e auditoria do call center dos Diários Associados em Pernambuco. A estatueta de 30 centímetros é feita a partir de jornais velhos e óleo mineral.
O presidente do grupo Diários Associados, Joezil Barros, acredita que a festa tenha o sucesso alcançado nas edições anteriores, reunindo diversas personalidades importantes da sociedade pernambucana. Para ele, o prêmio é um reconhecimento às empresas, entidades e pessoas que se destacaram ao longo do ano pela projeção que deram a Pernambuco. “A importância do Orgulho de Pernambuco é a preocupação do Diario em estar ligado às principais fontes produtoras do desenvolvimento do estado, e estimular que, cada vez mais, elas se agreguem a este processo”, afirma.
Os homenageados: Assembleia Legislativa de Pernambuco; Blu K - WK Confecções; Cerpe Diagnósticos; Deputado Federal Eduardo da Fonte; Diageo Brasil; Dislub Combustíveis; Domingos da Silva Moreira; Drogarias Big Bem; Esposende Calçados; Fernando Clemente de Mendonça; Fiat Automóveis; Grupo Gênese de Ensino; Grupo Cornélio Brennand; Grupo Galvão; Grupo São Braz; Grupo Votorantim; Hapvida Saúde; João Bosco de Almeida; Liber Terceirização; Martorelli Advocacia de Família e Sucessões; Masterboi Alimentos; Ministra Ana Arraes de Alencar (TCU); Cemitério Morada da Paz; Moradasol Imobiliária; Prefeito Lula Cabral (Cabo de Santo Agostinho); Real Hospital Português; Refinaria Abreu e Lima; Sindaçúcar; Usina Cucaú; Vereadora Vera Lopes (Recife).
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Cresce no Nordeste procura por intercâmbio no Exterior
O Nordeste é um mercado promissor também para intercâmbios. Flávio Crusoé, coordenador regional da Belta (Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais) na Bahia, conta que o crescimento pela procura de cursos no Exterior teve média entre 15% e 20% em 2011.
A região possui uma peculiaridade. Segundo Flávio, existe uma grande resistência para países como Austrália, Nova Zelândia e África do Sul, que têm crescido muito em outras regiões. No Nordeste, os estudantes brasileiros fazem intercâmbio quase que exclusivamente nos países mais tradicionais, como Canadá, Estados Unidos e Reino Unido. Pesquisa realizada pela Belta revela que 80% destes estudantes viajam para fazer cursos de idioma.
Segundo Christiane Alecrim, diretora da Cia do Intercâmbio, de Natal, houve crescimento na procura por cursos de férias para adolescentes. Ela prevê aumento de 20% nas vendas neste ano. Além do crescimento contínuo no envio de estudantes, o Nordeste tem recebido alunos estrangeiros também. Segundo Antonio Bacelar, diretor da Via Mundo, de São Luís, no Maranhão, jovens de vários países, mas especialmente da Alemanha e dos países da Escandinávia, com destaque para a Dinamarca, têm escolhido a região para conhecer melhor a cultura brasileira.
Bacelar conta que os estudantes buscam principalmente programas de ensino médio e cursos universitários, costumam ficar um ano no país e gastam em média entre sete mil e dez mil euros por ano com curso, acomodação e passeios. Segundo pesquisa da Belta em 2010, 167.432 estudantes brasileiros realizaram algum tipo de curso no Exterior. A estimativa é que o mercado tenha girado cerca de um US$ 1 bilhão.
Para 2011, esse número pode superar os 217 mil alunos no exterior, fazendo circular mais de US$ 1,5 bilhão. Em 2012 a expectativa é que mais de 280 mil brasileiros viajem ao Exterior para estudar, com investimentos que passem dos US$ 2 bilhões.
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Nordeste amplia participação na construção do PIB nacional
As regiões Nordeste e Centro-Oeste aumentaram suas participações no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, em 0,4 ponto porcentual cada uma, na passagem de 2008 para 2009, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a participação do Sudeste continuou caindo, com um recuo de 0,7 ponto porcentual no período. As participações das regiões Norte e Sul tiveram leve queda de 0,1 ponto porcentual cada uma, de acordo com os dados das Contas Regionais do Brasil 2005 – 2009, divulgados hoje.
Apesar disso, a economia brasileira ainda é bastante concentrada, com apenas oito Estados responsáveis por 78,1% do PIB nacional em 2009. A maior participação continua sendo a de São Paulo: 33,5%, o equivalente a mais de R$ 1 trilhão.
O Estado de Santa Catarina, apesar de ter perdido apenas 0,1 ponto porcentual, caiu da sexta para a oitava posição no ranking, e foi ultrapassado por Bahia e Distrito Federal.
Piauí - No período, Piauí registrou o menor PIB per capita brasileiro, de R$ 6.051,10, bem abaixo da média nacional, de R$ 16.917,66. Já a região com maior PIB per capita no ano foi o Distrito Federal, de R$ 50.438,46.
Na passagem de 2008 para 2009, o Estado de Rondônia foi o que teve o maior crescimento em volume do PIB, de 7,3%, embora tenha mantido uma participação relativamente baixa no montante nacional (0,6%). Já o Espírito Santo registrou a maior queda em volume do PIB, de 6,7%.
As regiões que registraram avanço na participação no PIB entre 2002 e 2009 foram o Centro-Oeste (0,8%), o Nordeste (0,5%) e o Norte (0,3%). Juntas, as três regiões totalizavam 26,4% do PIB em 2002 e passaram a representar 28,1% do total em 2009.
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Pernambuco segue na mira da construtora Mendes Júnior
A construtora mineira Mendes Júnior confirmou que Pernambuco está disputando com Espírito Santo e Santa Catarina a implantação do primeiro estaleiro de plataformas do grupo. O estaleiro, que começará a ser construído no primeiro trimestre de 2012, terá um investimento de R$ 1 bilhão e gerará cerca de 2 mil empregos diretos e indiretos. Sérgio Mendes, vice-presidente da empresa, adiantou que Goiana já foi riscada dos planos da construtora.
Caso seja instalado em Pernambuco, o estaleiro de plataformas irá para Suape. “Estamos esperando um detalhamento dos três estados para definir em qual deles iremos montar o estaleiro. Como é um empreendimento grande, cujas obras devem durar dois anos ou mais, temos pressa, porém, não vamos votar sozinhos; a própria Petrobras terá um peso importante na escolha”, explicou Mendes.
Apesar de o estado já ter o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) em operação, mais dois em construção – o Promar e o CMO -, e um previsto, o Navalmare, a vinda da Mendes Júnior colocaria Pernambuco numa posição estratégica dentro da cadeia mundial de exploração do petróleo. “O pré-sal vai exigir uma estrutura gigante de plataformas, e não há fabricantes suficientes no Brasil. A demanda atual do País nos garante pelo menos 20 anos de produção”, reforçou o vice-presidente da construtora.
Mendes adiantou que no primeiro ano de construção do estaleiro, a empresa deve contratar mão de obra especializada para montar as plataformas. “Queremos começar a operar ainda em 2012. Neste tipo de obra, à medida que vamos concluindo as fases, já vamos produzindo”, completou. E, mesmo não tendo uma definição sobre o assunto, Mendes ressaltou o interesse da empresa em participar de outras obras de infraestrutura no estado.
“Estamos interessados na parceria público-privada (PPP) do saneamento da Região Metropolitana e já começamos a conversar com a Fiat sobre uma participação na construção da fábrica da empresa em Goiana.”
Vale lembrar que a Mendes Júnior já participa da construção da Hemobrás e está construindo três estações elevatórias, em Salgueiro, que fazem parte da transposição do rio São Francisco. “Também queremos concorrer nas licitações do aeroporto e porto da Zona da Mata Norte”, crê Mendes.
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Créditos para pequenos negócios têm juros bem menores
O programa de incentivo Crescer (Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado) foi lançado pelo governo com o objetivo de fomentar os micronegócios. O microcrédito diferenciado é voltado para a produção, melhor explicando, trata-se de uma modalidade de crédito assistida, na qual o cliente deve informar o que vai fazer com o dinheiro, assim, o contato entre as partes e a avaliação do negócio será permanente.
O acesso é direcionado a empreendedores informais e individuais, além de microempresários. As linhas de crédito alcançam R$ 15 mil por operação e os juros chegam a ser 86% mais baixos que os do mercado.
No Crescer, incentivo que tem como intuito promover ascensão social brasileira, os bancos emprestam 0,64% ao mês e receberão 1,3% ao mês, com a diferença bancada pelo Tesouro Nacional.
No lugar dos 3% cobrados no ato da abertura do crédito, os tomadores pagarão apenas 1% do valor. O governo espera que, até 2013, recebam os incentivos mais de 3,4 milhões de empresas. Os bancos que participam do programa são – por enquanto – Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia.
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Empresa participante do Simples poderá parcelar dívidas
As micro, pequenas e médias empresas poderão parcelar em até 60 vezes suas dívidas tributárias se fizerem parte do Simples Nacional. O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) aprovou a Resolução nº 92, que deve ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) nos próximos dias, segundo a Receita Federal. A correção das parcelas será pela Selic, atualmente em 11,5% ao ano.
Poderão participar do programa empresas com débitos constituídos pela Receita, Estado, Distrito Federal ou Município, por meio de lançamento fiscal. Cada prestação será calculada por meio da divisão da dívida pelo número de parcelas.
O parcelamento foi aprovado pelo Congresso Nacional juntamente com a ampliação das faixas para enquadramento de micro e pequenas empresas no Simples Nacional (sistema simplificado de pagamento de tributos). As empresas que participam do Simples não tinham direito a parcelar débitos e são excluídas do sistema no início de cada ano. Segundo o Sebrae, mais de 500 mil empresas do Simples Nacional têm dívidas com as receitas federal, estadual ou municipal.
No caso da Receita e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que consolidam as Dívidas Ativas da União (DAU), o valor mínimo de cada prestação será de R$ 500,00. A única exceção será para os Micro Empreendedores Individuais (MEI), que terão o piso das parcelas definido posteriormente pelo órgão que concedeu os recursos. Cada Estado e município também definirá sua parcela mínima para o pagamento de ICMS e ISS em atraso.
Para formalizar o pedido de renegociação de débitos o interessado deverá pagar, já na primeira parcela, 10% do total dos débitos ou 20% do total no caso de débitos com reparcelamento anterior. A Receita Federal disponibilizará o pedido do parcelamento dos débitos a partir de 2 de janeiro no próximo ano, pela internet.
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Vendas das micro e pequenas empresas à União crescem mais de 600% em cinco anos
Negócios saltaram de US$ 2,1 bilhões, em 2006, para R$ 15,9 bilhões em 2010; ainda assim, representam só 4% do faturamento das MPEs
As compras feitas pela União de produtos e serviços oferecidos por micro e pequenas empresas saltaram de R$ 2,14 bilhões, em 2006, para R$ 15,97 bilhões em 2010, um aumento de 646% em cinco anos.
“Somente 4% do faturamento das micro e pequenas empresas no país referem-se às vendas para governos. Há um enorme potencial para ampliar essa participação”, afirma o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto.
Esses números positivos devem embalar os ânimos dos empresários no 4º Encontro de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas Compras Governamentais (Fomenta), que acontece amanhã e quinta-feira, em São Paulo.
Segundo levantamento do Ministério do Planejamento junto ao Ministério do Trabalho, para cada bilhão comprado pelo governo federal das micro e pequenas empresas em 2010 foram gerados 8 mil novos empregos diretos e 16 mil indiretos.
“O Fomenta 2011 será uma grande oportunidade para as micro e pequenas empresas acessarem o mercado das compras públicas”, avalia Bruno Caetano, superintendente do Sebrae em São Paulo. Para proporcionar este acesso, o Sebrae quer ampliar a regulamentação do capítulo 5 da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. A legislação já foi regulamentada em mais de 3,5 mil municípios.
O capítulo 5 estabelece preferência às micro e pequenas empresas nas compras de até R$ 80 mil. Também garante preferência no caso de empate da micro e pequena com outra de maior porte. O dispositivo permite ao pequeno negócio dar novo lance quando sua proposta for igual ou superior à da grande, num intervalo de até 10% na licitação presencial e de 5% no pregão eletrônico.
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De olho na classe C, Mattel quer produzir mais no Brasil
Fabricante de brinquedos conhecidos no mundo todo, como a boneca Barbie, a norte-americana Mattel calcula um aumento de 50% na quantidade de crianças pertencente a famílias de classe média entre 2009 e 2015. Isso quer dizer que, em seis anos (dois já recorridos) serão mais 35 milhões de potenciais consumidores incluídos na classe C. O desafio é atendê-los, e o Brasil tem papel estratégico nessa meta. “O peso da classe C nas vendas no Brasil não pode ser, nem de perto, comparado com Europa e Estados Unidos. A participação de produtos acessíveis, de até R$ 50, é bem maior aqui”, afirma Ricardo Ibarra, presidente da Mattel no Brasil. Na próxima semana, uma equipe operacional da empresa nos EUA chega ao País para se reunir com fornecedores. A expectativa é de que o Brasil assuma importante papel nos planos da companhia de elevar sua produção nos mercados emergentes. Atualmente, a Mattel importa metade do que produz no Brasil, e a ideia é reduzir essa taxa a médio prazo. “Se nacionalizamos mais, temos controle maior do processo e não precisamos esperar dois meses para um produto chegar”, afirma Ibarra. A Mattel anunciou também mudança no comando mundial da empresa. A partir de janeiro, Robert Eckert dá lugar ao novo presidente mundial, o executivo Bryan Stockton.
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BNDES investe cerca de R$ 25 milhões em Suape
Nesta quarta-feira (23), teve início o XIII Simpósio Observa Nordeste, organizado pela Fundação Joaquim Nabuco. Entre as questões que estiveram em pauta no primeiro dia do encontro, esteve a participação do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no financiamento de projetos estruturadores no Nordeste e também a o desenvolvimento na inclusão das regiões às cadeias produtivas.
O chefe do Departamento Regional Nordeste do BNDES, Paulo Ferraz Guimarães apresentou dados que mostram uma mobilização maior dos municípios do Nordeste para o financiamento de de projetos de desenvolvimento integrado.
“Aqui em Pernambuco, o BNDES investe R$ 25 milhões em Suape nos projetos estruturadores. Pelo menos oito projetos de bastante relevância devem surgir desse aporte, como escolas técnicas que surgem com empreendimentos como a PetroquímicaSuape”, exemplifica.
Além de Paulo Guimarães, a economista Tânia Bacelar e o professor da UFPE Raul Motta participaram no debate (Foto: Lara Holanda)
De acordo com Paulo Guimarães, enquanto houve um investimento de R$ 37.339 milhões financiados pelo banco entre 2000 e 2008 no Nordeste, de 2009 até setembro de 2011 essa carteira de financiamentos já chega a R$ 50.572.
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Estados disputam estaleiro de plataformas. Investimento é de R$ 1 bilhão
Com aporte de R$ 1 bilhão e geração de 2 mil empregos, a construtora mineira Mendes Júnior analisa situar entre Pernambuco, Espírito Santo e Santa Catarina a implantação do primeiro estaleiro de plataformas do grupo, a ser construído no primeiro trimestre de 2012.
Para o vice-presidente da empresa, Sérgio Mendes, caso seja instalado em Pernambuco, o estaleiro irá para Suape. “A Petrobras terá um peso na escolha”, explicou, ao ressaltar que ainda o interesse na parceria público-privada (PPP) do saneamento da Região Metropolitana.
Outra empresa que atua com obras na construção é a Cyrela Brazil Realty, que ao avaliar os negócios para o próximo ano descarta inicialmente a restrição de crédito ao setor imobiliário. O vice-presidente-financeiro e diretor de Relações com Investidores da construtora e incorporadora, José Florêncio Rodrigues, disse que a companhia projeta para o ano que um cenário macroeconômico vem similar ao de 2011.
Ainda mais otimistas com os negócios no próximo ano estão a Marfinite Arenas e a NEC, que querem prestar serviços para consórcios como os da Odebrecht, Camargo Corrêa e WTorre para as obras da Copa do Mundo de 2014. A holding A2DP, que assumiu a Marfinite, de assentos para estádios, projeta em dois anos atingir R$ 216 milhões de receita, ante os R$ 154 milhões estimados para este ano. “Falamos em 1,2 milhão de novos assentos”, diz Alexandre Pimentel, porta-voz da empresa.
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Casas Bahia avança no Nordeste com abertura de lojas no Ceará
A rede varejista Casas Bahia chega nesta quarta-feira, 23, ao Ceará com a abertura de suas duas primeiras lojas no Estado. Com investimentos de R$ 7 milhões, uma das unidades será de rua, na região central de Fortaleza, e a outra no Shopping Center Um, também na capital do estado. "Hoje, antes mesmo de abrirmos a loja, os consumidores começaram a formar filas em frente às lojas", comentou Michael Klein, presidente do conselho de administração da Globex, empresa controladora das marcas Casas Bahia e Ponto Frio. Segundo ele, a rede já é conhecida no Ceará, há pelo menos dez anos, em razão das propagandas na mídia eletrônica de veiculação nacional. A expectativa de Klein é avaliar o desempenho das lojas da Casas Bahia no Ceará para programar as novas inaugurações da rede no Estado. Segundo o executivo, para o primeiro trimestre de 2012, outras três unidades estão previstas, com as obras de construção já em andamento. Para o segundo semestre do próximo ano há tratativas para a abertura de outras três lojas, desta vez na região metropolitana de Fortaleza. Klein destacou que a empresa realizou pesquisas com os consumidores, onde foi constatado que o nome Casas Bahia é o preferido na região, mesmo entre as classes de renda mais alta. A empresa ingressou no mercado nordestino há cerca de dois anos, com a abertura de lojas no Estado da Bahia. Na sequência, a empresa abriu lojas em Sergipe. Segundo Klein, o cronograma da companhia é avançar agora para Pernambuco e Alagoas, além de cidades no interior da Bahia, entre as quais Juazeiro, Barreiras, Teixeira de Freitas, Ilhéus, Porto Seguro, Vitória da Conquista. Outra grande praça na Bahia, em Feira de Santana, a empresa já conta com três lojas.
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Grupo Four Midia abre escritório no Nordeste
Filial instalada em Salvador será responsável por cuidar das operações na região.
Em ampla expansão e com grande demanda de mídias diferenciadas no Nordeste, o Grupo Four Midia abriu em novembro um escritório na cidade de Salvador, na Bahia, que ficará responsável pelo atendimento de todos os estados da região.
A nova sede servirá também como apoio nas operações e ações realizadas pela empresa no nordeste. O escritório será gerenciado pela profissional Daiana Milan, que acumulará também o cargo de Diretora Comercial da região.
Segundo Meyer Nigri, sócio-diretor do Grupo Four Midia, o novo escritório no Nordeste irá cobrir todas as necessidades de atendimento e operação em uma das regiões que mais crescem no país. “O nordeste é um mercado em ampla expansão e com o escritório em Salvador estaremos presentes em todos estados nordestinos e atentos as oportunidades para desenvolver novas mídias para a região”, afirma.
Para a diretora comercial Daiana Milan, o mercado nordestino possui um grande potencial consumidor que segue crescendo junto com o país, além das praias belíssimas e infraestrutura turística oferecidas, que colocam o Nordeste entre as grandes rotas de turismo mundial. “Estamos desenvolvendo estratégias inteligentes e criativas de ativação de marcas onde apresentaremos muitas novidades de mídias e ações especiais na região, que vão desde projetos em praias a mídias em saquinhos de acarajé”, comenta.
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Sistema FIEPE lança programa Inova Pernambuco
Aumentar a competitividade da indústria pernambucana pelo estímulo à cultura da inovação empresarial é a proposta do Programa Inova Pernambuco, lançado no dia 21. Executivos, gestores do Sistema Indústria e empresários se reunião no lançamento, realizado no hotel Transamérica Prestige Beach Class International, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.
O coordenador executivo do Programa, o vice-presidente da FIEPE Oscar Rache, apresentou na ocasião os detalhes do projeto. De acordo com Rache, a iniciativa terá uma agenda de ações para atender da melhor forma possível às necessidades das empresas pernambucanas. O trabalho integra a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), da CNI, e tem participação da Federação, IEL, SESI e SENAI.
Segundo o superintendente do IEL Nacional, Carlos Cavalcante, é essencial, para a elaboração da agenda, pensar em questões como formação de mão de obra qualificada, atração de centros de pesquisa de empresas estrangeiras para Pernambuco e internacionalização das empresas brasileiras. “A agenda é o caminho para a sobrevivência de micro, pequenas e médias empresas nos tempos atuais”, acrescentou o presidente da FIEPE, Jorge Corte Real.
O lançamento ainda teve debate com os empresários Raimundo Ferreira (Arclima) e Edson Moura (Baterias Moura) e palestra com o pesquisador de tecnologia Sílvio Meira.
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Novos polos industriais seduzem montadoras
Camaçari (BA), Resende (RJ) e Suape (PE) lideram disputa para atrair fábricas que serão erguidas pela Volkswagen, BMW, Land Rover, Lifan Motors, Hyundai e Districar.
O interesse de montadoras tradicionais e marcas entrantes em instalar fábricas no país criou uma nova rodada de disputa entre estados que nos últimos anos se esforçam para consolidar sua posição como polos produtores de veículos.
As novas fronteiras da indústria automotiva, cada vez mais distantes do ABC paulista, o berço da indústria, tentam seduzir como podem companhias como Volkswagen, BMW, Land Rover, Lifan Motors, Hyundai e Districar – representante das marcas chinesas Changan, SsangYong, Haima e JMC.
O flerte dos governos é quase sempre o mesmo: incentivos fiscais generosos, facilidades nas negociações trabalhistas e vantagens logísticas. Os polos de Camaçari, na Bahia, Rezende, no Rio de Janeiro e Suape, em Pernambuco, tentam angariar novas empresas.
Restrito nos últimos dez anos a apenas uma fábrica, da Ford em Camaçari, na Bahia, o Nordeste desponta como nova preferência das companhias e deve ganhar musculatura nos próximos anos.
Pernambuco já captou R$ 4 bilhões para a construção de uma fábrica da Fiat, em Goiana, acertou a instalação de duas montadoras chinesas de motos, a Sazaki e a Shineray, e está no páreo para receber as novas unidades da Volkswagen e da BMW.
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Escada entre os dez municípios que mais geram empregos no estado
Pernambuco gera 7.421 empregos em outubro e mantém liderança regional
Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Ministério do Trabalho, foram criados em Pernambuco 7.421 postos de trabalho formal em outubro de 2011, consolidando a maior quantidade de empregos celetistas gerados no Nordeste e a sétima do Brasil.
“É importante constatar que, em meio ao ambiente externo crítico, estamos mantendo a trajetória positiva, com o mercado de trabalho pernambucano seguindo dinâmico e gerando cada vez mais empregos formais”, afirmou o governador Eduardo Campos, ao saudar o resultado da pesquisa divulgado nesta sexta-feira (18/11).
Tal comportamento foi proveniente da expansão do emprego principalmente nos setores de Serviços (+5.061 postos), da Indústria de Transformação (+3.421 postos), do Comércio (+2.298 postos). Com a chegada das festas de final de ano, a tendência é que o nível da geração de empregos continue aumentando, principalmente no comércio.
Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos primeiros dez meses do corrente ano, houve acréscimo de 83.519 postos (+7,10%). Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses, verificou-se crescimento de 7,44% no nível de emprego ou +87.222 postos de trabalho. Estes dados mostram o quanto o mercado de trabalho pernambucano está aquecido, gerando cada vez mais emprego para a população. O ponto mais importante é que esta criação é de empregos formais, fazendo com que o trabalhador esteja sempre assegurado.
Analisando os resultados das regiões metropolitanas, a RMR destaca-se, pois, em outubro de 2011, obteve a terceira maior geração de emprego formal, ficando atrás apenas das regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Dado o tamanho das RM’s de São Paulo e do Rio de Janeiro, o crescimento do número de postos de trabalho celetistas na RMR foi espetacular.
Outro ponto que merece destaque é a participação dos municípios do interior na geração de emprego formal do estado. Caruaru, Escada e Bezerros, aparecem na lista dos dez municípios que mais geraram emprego em outubro. Isso mostra que o desenvolvimento econômico está atingindo o estado inteiro, levando emprego de carteira assinada para toda a população.
O estado de Pernambuco cria cada vez mais empregos formais, distribuídos por todos os segmentos econômicos. A geração de postos de trabalho atinge tanto a região metropolitana do recife, quanto o interior do estado. Pernambuco cresce economicamente, levando empregos formais para toda a população.
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Receita arrecada R$ 1,5 milhão no Estado em outubro
A arrecadação de Pernambuco pela Secretaria da Receita Federal foi de R$ 1,5 milhão em outubro. O valor representou um crescimento nominal de 24,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
O setor que mais contribuiu com o resultado na economia foi o comércio atacadista, representando 22,6%. Foram recolhidos R$ 126,4 milhões em taxas aduaneiras, provenientes da atividade de comércio atacadista de combustíveis, relativos a Cofins/Pis sobre a Importação (R$ 82,7 milhões) e Cide Combustíveis (R$ 43,7 milhões).
Esses recolhimentos, classificados na Alfândega de Suape, contribuíram para a unidade apresentar o expressivo crescimento nominal de 173% em outubro, comparado ao mesmo mês de 2010.
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Ponto de Promoção inaugura loja na antiga Viana Leal
A Ponto de Promoção inaugura nesta quinta-feira (24) sua mais nova loja no lugar onde funcionou a histórica loja pernambucana Viana Leal. A rede também pernambucana de eletroeletrônicos e eletrodomésticos reabre o antigo prédio comercial do Centro do Recife em comemoração aos seus 25 anos e amplia seu mix de produtos.
De acordo com o proprietário da rede, Fernando Clemente de Mendonça Filho, a Ponto de Promoção já funcionava no térreo do prédio da Viana Leal há 10 anos. No espaço, havia um condomínio com 28 lojistas. “Fui adquirindo os espaços, indenizando os antigos proprietários e há 3 anos comprei o prédio todo”, explica.
Numa área de cerca de 600 metros quadrados da antiga Viana Leal, a Ponto de Promoção também vai investir em segmentos como artigos domésticos e de decoração, além de cama, mesa e banho. Ao todo, o prédio tem 5 pavimentos e o térreo, sendo cerca de 7 mil metros quadrados de área total.
“Vamos inaugurar o térreo com os produtos que já comercializamos, eletroeletrônicos em geral, produtos de informática, eletroportáteis, celular, TV LCD e também motos cinquentinha. Até janeiro, vamos abrir o primeiro andar com uma variedade de móveis e artigos de utilidades domésticas, cama, mesa e banho nos outros andares.”
O proprietário também destaca que o prédio teve toda a estrutura reformada, com a mudança de instalações elétricas e a retomada da escada rolante, que era um sucesso na antiga loja.
A Ponto de Promoção é uma rede com três marcas, sendo a principal a que leva o nome da rede, além de uma bandeira de serviços financeiros e outra da área de telefonia, com cinco quiosques. Ao todo, são 50 lojas da holding, sendo 40 com a bandeira Ponto de Promoção. A loja aberta na antiga Viana Leal é a quadragésima e a maior da rede. Este ano, ainda serão abertas uma unidade em Carpina e outra no Shopping Recife.
Com expectativa de crescimento de 30% nas vendas este ano, a Ponto de promoção também amplia seu número de unidades. Fernando Clemente indica que até 2014 devem ser abertas mais 100 lojas. “De 30% a 40% devem ser abertas em 2012.”
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Coreana Hyundai e Wollk Elevadores anunciam fusão
Governador Eduardo Campos recebeu visita de representantes da Hyundai
O grupo coreano Hyundai e a pernambucana Wollk Elevadores anunciam a fusão das empresas, que dão início à nova linha de produção já em dezembro. Com a parceria, a Hyundai deve trazer inovação e tecnologia ainda não utlizadas no Brasil para os equipamentos produzidos na Wollk elevadores, que agora vai se chamar Hyundai Elevadores Wollk.
A Wollk é considerada uma empresa de pequeno porte, com capacidade de produção de 400 elevadores por ano. A fusão com a empresa coreana deve ampliar a carta de clientes da emrpesa pernambucana. Hoje, a Hyundai detém 0,8% do mercado nacional no segmento de elevadores. Com a fábrica em Pernambuco e também uma que está em operação no Rio Grande do Sul, a coreana pretende ampliar sua participação em 20% no mercado brasileiro em três anos. O faturamento anual do grupo é de R$ 120 bilhões.
O diretor da Hyundai, Victor Park, indica que a escolha da empresa pernambucana vai ajudar o crescimento do grupo no Brasil. “A Wollk já tem o Know-how, conhece o mercado de elevadores. Unimos o útil ao agradável: eles sabem vender e como instalar, e nós temos os produtos.” Na prática, a Wollk vai deixar de ser produtora de elevadores para ser montadora da Hyundai.
A tecnologia da Hyundai deve diminuir o tempo gasto em processos de instalação e conserto de elevadores. As empresas brasileiras trabalham com prazo de dois meses, em média. Já as empresas que usam a tecnologia da Hyundai conseguem diminuir esse prazo para uma semana e meia.
“A Hyndai é a produtora dos elevadores mais rápidos do mundo. No Recife, temos os maiores arranha-céus do Brasil e um parque antigo que precisa de reformas. Temos uma média de duas chamadas para consertos por mês, enquanto eles têm duas chamadas a cada três anos”, aponta o presidente da Wollk, Roberto Maia.
As empresas já estão com encomendas para montar a esteira rolante no shopping Rio-Mar e dois elevadores no aeroporto de Natal, além de negociações para elevadores de prédios residenciais. As empresas não divulgaram dados sobre geração de emprego e de investimentos realizados.
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Rede GBarbosa inaugurou supermercado em Olinda
A rede sergipana GBarbosa, quarta maior do setor, abriu uma unidade em Olinda, no local onde funcionou um Bompreço, na Avenida Dr. José Augusto Moreira, em Casa Caiada. Embora não adiante planos de investimento e nem expectativas de crescimento, a rede, que hoje pertence ao grupo chileno Cencosud, já planeja abrir um hipermercado no Recife.
Presente nos estados de Sergipe, Bahia, Alagoas e Ceará, em Pernambuco a GBarbosa tem uma unidade em Petrolina e agora em Olinda. Hoje, a rede GBarbosa tem 65 lojas, 58 Farmácias e 55 Eletros Show. Este ano, a marca alcançou o maior índice de crescimento entre as principais redes varejistas, com 40,5%, mais que o dobro da média nacional (20%).
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Empresarial na Reserva do Paiva atrai executivos
O Novo Mundo Empresarial, que está sendo construído no bairro planejado Reserva do Paiva, está atraindo executivos e profissionais liberais para a região, que fica na rota para o Complexo Industrial Portuário de Suape. O complexo multiuso faz parte da terceira etapa do bairro planejado.
Esse é o sentimento verificado no Espaço de Vendas da Reserva do Paiva, que comercializa os espaços e verifica que a região “é destino de quem atua em Suape ou tem atividades relacionadas ao complexo industrial.” As salas comercializadas vão dar espaço a escritórios de advocacia, de câmbio, agências de turismo, consultoria contábil, entre outros segmentos que devem servir à região.
O bairro planejado está sendo construído pela Odebrecht Realizações Imobiliárias em parceria com os grupos Cornélio Brennand e Ricardo Brennand. A Reserva do Paíva já conta com três condomínios residenciais e terá o complexo multiuso.
O condomínio de casas Morada da Península, que já teve as 67 casas entregues, foi anunciado na primeira etapa do bairro. A segunda etapa contou com o condomínio Vila dos Corais, em construção.
A terceira etapa terá o condomínio Terraço Laguna, além do Novo Mundo Empresarial e um hotel 5 estrelas com centro de convenções e que tem parceria do grupo português Promovalor. Ao todo, serão investidos R$ 450 milhões para a terceira etapa. No total, são mais de 90 mil metros quadrados (m²) de área destinada para negócios, comércio e serviços, com investimentos a partir de R$ 990 mensais.
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Vendas de lavadoras e micro-ondas puxam alta da linha branca em 2011
Pesquisa realizada pela GfK Retail and Technology mostra que o consumidor brasileiro continua com intenção de comprar produtos da Linha Branca, e que o faturamento das quatro principais categorias do setor cresceu 11% entre janeiro e agosto deste ano, mantendo o mercado em terceiro lugar, com 23,8% no ranking dos bens duráveis no Brasil. No total foram auditadas nove categorias de produtos entre janeiro a agosto de 2011. O cenário positivo se deve, especialmente, ao crescimento do volume de vendas de lavadoras de roupa (23%) e micro-ondas (17%). Segundo Oliver Römerscheidt, gerente de negócios linha branca da Gfk RT, o potencial para expansão do mercado de lavadoras no Brasil é grande, pois a penetração ainda é muito baixa se comparada a outros países. O fato de a mão-de-obra domiciliar no Brasil ser mais barata ajuda a explicar o fenômeno. No caso do micro-ondas, prevalece a procura por modelos de tamanho maior, mas a tendência é a popularização dos compactos e com grill. Ainda na cozinha, o volume de fogões vendidos cresceu quase 4%, chegando a um montante de 4 milhões até agosto deste ano, bem superior aos 600 mil comercializados na Argentina e no Chile juntos. No Brasil o crescimento nas vendas dos fogões de 5 bocas teve uma participação de 14% na categoria em 2010 e 16,7% este ano. A demanda por esse produto é cada vez maior, substituindo o fogão de 6 bocas, com queda na representatividade de 21% para 17%. Já o mercado de geladeiras permaneceu estável em volume, porém com faturamento em alta de 3,6%. Os refrigeradores continuam sendo, de longe, os mais representativos no faturamento da Linha Branca em 2011, com 41,6% de participação. O estudo da GfK confirma a migração para os modelos de duas portas/freezer frost free, especialmente na Grande São Paulo, com 32,8% das vendas e interior paulista (32,4%). Ainda de acordo com o Oliver Römerscheidt, a demanda da classe C por produtos de linha branca ajuda nos números positivos, mas o impulso é dado pelos consumidores das classes A e B, que vão migrar dos produtos básicos para os mais modernos.
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João Pessoa é a terceira Capital do Nordeste com o maior índice de população idosa
João Pessoa é a terceira Capital do Nordeste com o maior índice de população idosa, conforme dados do Censo 2010, divulgados esta semana pelo IBGE. Segundo o levantamento, há 74.522 idosos na Capital, que representam 10,3% do total de 723.515 pessoas, atrás de Recife (11,8%) e Natal (10,4%). No ano 2000, o índice era de 8,13%. Para atender a esta parcela da população, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) vem trabalhando, desde 2005, na melhoria da rede de assistência à saúde do idoso, que atende a 85,99% das pessoas com mais de 60 anos de idade.
De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o índice de atendimento nas Unidades de Saúde da Família (USF) para os idosos passou de 67,42% (35.046 idosos) para 85,99% (64.079) de 2004 a 2010. Quando a atual gestão municipal assumiu a Prefeitura, em 2005, o índice passou para 75,53% (40.630) e continuou aumentando.
Em 2005 os idosos representavam apenas 8,32% dos 488.615 de população cadastrada na rede de saúde básica. No ano passado, o índice subiu para 10,23% sobre 626.258 pessoas no total. Segundo a gerontóloga Irene Delgado, da área técnica de saúde do idoso da SMS, este aumento no atendimento se deve ao crescimento desta parcela da população e ao trabalho da PMJP em procurar melhor tratar as pessoas com idade a partir de 60 anos.
“A cada ano, em torno de três mil pessoas entram para a terceira idade e nosso atendimento segue esta demanda. Nossa proposta é promover um envelhecimento ativo em que o idoso tenha atividades a desenvolver e cuide de sua saúde por meio de atividades, fisioterapia e alimentação saudável”, explica ela.
A rede de assistência à saúde do idoso é composta pelas USF, onde há o atendimento básico e, havendo sinais de alerta, é feito o encaminhamento para o Centro de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa (Caisi), nos casos de média complexidade, ou aos hospitais, nos de alta complexidade.
Prevenção – Além do atendimento ambulatorial, o Caisi mantém grupos em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), que promovem o envelhecimento saudável e também trabalham com a prevenção da saúde. São três grupos de memória, dois de convivência (parceria Sedes), dois de escola de postura, um de educação física (parceria Sedes), e um grupo de flauta e dança (parceria com a Funjope).
A taxa de internação por fratura no fêmur caiu de 20,4% para 15%, de 2005 a 2010, entre a população com idade a partir de 60 anos, mesmo com o constante aumento desta população. Irene Delgado destaca que a tendência é que a taxa continue caindo e, para isto, é feito um trabalho de conscientização com as famílias. “Nós orientamos para que adequem o ambiente familiar para o convívio com o idoso. Se não é possível colocar uma barra de inox no banheiro, uma de PVC é uma opção mais viável, por exemplo. Também falamos para que o espaço da casa como um todo seja reorganizado para que o idoso não tropece e sofra as consequências”, diz a gerontóloga.
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Odebrecht fecha parceria com a Technip para construção de navios
Um consórcio formado pela Odebrecht Óleo e Gás (OOG) e a francesa Technip ganhou um contrato de US$ 1 bilhão da Petrobras, válido por cinco anos, para construir e operar dois navios com equipamentos capazes de lançar e conectar dutos e linhas flexíveis entre a plataforma e os poços perfurados no fundo do mar, a uma profundidade de até 2.500 metros, o que indica que serão usadas nos campos do pré-sal da bacia de Santos. Por ficarem embaixo da água, alguns no leito submarino, essa gama de equipamentos é classificada como “subsea” no jargão do setor.
A primeira embarcação contratada pela Petrobras ao consórcio OOG-Technip está prevista para começar a operar no quarto trimestre de 2014. E a segunda entra logo depois, no primeiro trimestre de 2015. Cada uma vai carregar um guindaste capaz de suportar uma tensão de até 550 toneladas na ponta do guincho, o que será um recorde no mundo.
As embarcações, do tipo PLSV (Pipe Laying Support Vessel), serão construídas no estaleiro da Daewoo Shipbuilding and Marine Engeneering (DSME), na Coreia do Sul. Elas serão afretadas para a Petrobras inicialmente por cinco anos, mas o contrato pode ser prorrogado pelo mesmo período.
As embarcações, do tipo PLSV, serão construídas no estaleiro da Daewoo Shipbuilding and Marine, na Coreia do Sul
Jorge Luiz Mitidieri, diretor superintendente de Serviços Integrados da Odebrecht OOG, explicou que o contrato representa uma importante etapa para consolidação de uma empresa brasileira na curta lista de companhias capazes de prestar esse tipo de serviço no Brasil.
“A Odebrecht entrou no mercado de subsea em 2009 e nesses dois anos nos capacitamos. Hoje temos uma equipe com experiência e capacidade de fornecer esses serviços sozinha. Mas a associação com a Technip é estratégica porque traz grandes sinergias, experiência e permite mitigar riscos”, disse Mitidieri ao Valor.
Em 2009 a OOG começou a prestar serviços para o mercado subsea. Na época se associou à Subsea7, outra empresa internacional com experiência no setor. Na época as duas ganharam um contrato, também da Petrobras, para construção e instalação do gasoduto Sul-Norte Capixaba.
Sem contar com os dois navios lançadores que serão construídos na Coreia em consórcio, a OOG tem atualmente uma frota de embarcações para operações no mar. São sete unidades de perfuração – dos quais quatro são navios e três são plataformas semi-submersíveis -, duas plataformas flutuantes de produção, armazenamento e transferência (FPSO) já prontas e outra em construção e que vai ser conectada aos campos Tiro e Sidon, na bacia de Santos no segundo semestre de 2012.

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