Kraft volta a investir na marca Royal
A centenária marca Royal, de fermento e sobremesas em pó, é uma incógnita na vida da Kraft Brasil. Depois do anúncio da divisão da multinacional americana em duas grandes empresas - de um lado, guloseimas, do outro, itens de mercearia -, a marca é uma das poucas da filial brasileira fora da rentável divisão de guloseimas. Enquanto decide se vende, licencia ou mantém o nome, a Kraft resolveu trazê-lo de volta à memória dos consumidores. A multinacional acaba de investir R$ 7 milhões para lançar uma gelatina da Royal que brinca com a gravidade. Com dois sabores em um só sachê, a Duo Magic é separada no preparo: a gelatina fica com um sabor no topo (uva, morango ou cereja) e outro embaixo (abacaxi, maçã ou limão). O personagem "Bocão", criado para a marca nos anos 80, volta a estampar as embalagens, no lugar de personagens licenciados. O produto começou a chegar às lojas este mês e terá distribuição nacional. Mas a campanha na TV aberta será veiculada em novembro na região Sul, maior mercado brasileiro de gelatina, e em Ribeirão Preto, no interior paulista. Esta região responde pelo segundo lugar no consumo da categoria. Ações de degustação em 200 pontos de venda serão feitas no Sudeste. Segundo Larissa Diniz, gerente de marketing da Royal, a Kraft levou um ano e meio para desenvolver o produto. "Outras filiais da Kraft já querem o Duo Magic", diz. O lançamento foi a forma encontrada pela Kraft para movimentar um negócio que ela considera estagnado. Segundo a Nielsen, o consumo de sobremesas em pó (gelatina, pudins e flans) foi de R$ 324 milhões em 2010. Em volume, cresceu 3,5% em 2010. A marca Royal lidera nas sobremesas em pó, com 35% de participação em valor e 33% em volume. Nesse mercado, seus principais concorrentes são a alemã Dr. Oetker e a brasileira Bretzke. Essa última, sediada em Santa Catarina, promete novidades. "Ainda neste ano, vamos aumentar de 12 para 20 o total de sabores de gelatina", diz o gerente de vendas da Bretzke, Carlos Jardim. No fermento em pó, mercado em que Royal se tornou sinônimo de categoria, a participação da marca em valor chega a 70%. Esse segmento movimenta cerca de R$ 150 milhões ao ano.
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Assolan e Assim são separadas para venda
A Hypermarcas voltou a negociar a venda das operações de alimentos e de higiene e limpeza e os negócios podem ser adquiridos separadamente, conforme apurou o Valor ontem. A Flora Produtos de Higiene e Limpeza, do grupo JBS, tem interesse em comprar as operações da Assim e MatInset. Já a Química Amparo, que controla a marca Ypê, pode ficar com a Assolan. As conversas continuam entre as partes e ainda não há nada fechado. Mas é possível que o anúncio da venda aconteça nos próximos dias. As companhias não se manifestam sobre o assunto. Em maio, o Valor antecipou o interesse da Hypermarcas em se desfazer dos ativos e, em agosto, informou que a companhia havia desistido do plano de venda por conta das ofertas consideradas aquém do valor pretendido pela empresa. No início desse processo, quatro empresas tinham maior interesse em adquirir os ativos de higiene e limpeza - Reckitt Benckiser, SC Johnson, Química Amparo e a Flora. Esta última tem sido mais agressiva na negociação, mas não teria conseguido, até o momento, fechar a compra também da Assolan por conta da soma alta que envolveria a venda dos dois negócios juntos (Assim e Assolan). No caso da Etti, as companhias interessadas no negócio são Bunge Alimentos, Campbell e McCormick. Essas duas últimas não possuem fábricas no Brasil e a aquisição da Etti seria a porta de entrada das duas companhias americanas no país. Além das marcas Etti e Salsaretti, a compradora ficará com a unidade de produção em Araçatuba (SP). As conversas entre as partes voltaram a acontecer nas últimas semanas, por conta de uma movimentação maior dos compradores. "A crise financeira assustou um pouco as empresas, e elas acabaram jogando para baixo as primeiras ofertas feitas meses atrás", disse uma fonte próxima à negociação. "Mas algumas procuraram de novo a Hypermarcas com propostas melhores e o assunto voltou à mesa", disse. De acordo com pessoas próximas à companhia, a expectativa é que a venda dos dois negócios atinja valores de R$ 500 milhões a R$ 600 milhões, no máximo. As negociações são parte do plano de consolidação da Hypermarcas que ganhou força ao longo deste ano. A empresa quer focar os negócios nas áreas de medicamentos e higiene pessoal. A companhia está investindo num processo de integração das operações e foco em geração de caixa. Dessa forma, ela interrompeu o processo de compra de novos negócios, como já havia ressaltado em maio, e passou a focar as atividades em ganhos de sinergia e redução de custos internos.
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Danone agora com sucos prontos Activia
Com a marca Activia, a companhia lança um produto com fibras na fórmula no mercado, inicialmente em São Paulo, mercado que representa mais de 30% do volume vendido no Brasil no segmento de sucos prontos, de acordo com a Danone.
O Actívia Néctar será comercializado em 2.500 pdvs do estado nos sabores laranja, uva e pêssego. Segundo a fabricante, o objetivo inicial é que a participação neste novo segmento represente 10% do volume de vendas da marca.
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Produção brasileira de aço bruto cresce 3,6% em setembro
A produção brasileira de aço bruto em setembro de 2011 foi de 2,8 milhões de toneladas, representando aumento de 3,6% quando comparada com o mesmo mês em 2010. Em relação aos laminados, a produção de setembro, de 2,0 milhões de toneladas, apresentou aumento de 2,2% quando comparada com setembro do ano passado. Com esses resultados, a produção acumulada em 2011 totalizou 26,7 milhões de toneladas de aço bruto e 19,0 milhões de toneladas de laminados, o que significou aumento de 7,3% e queda de 2,6%, respectivamente, sobre o mesmo período de 2010.
Quanto às vendas internas, o resultado de setembro de 2011 foi de 1,8 milhão de toneladas de produtos, aumento 4,1% em relação a setembro de 2010. As vendas acumuladas em 2011, de 16,3 milhões de toneladas, mostraram crescimento de 1,0% com relação ao mesmo período do ano anterior.
As exportações de produtos siderúrgicos em setembro de 2011 atingiram 778 mil de toneladas no valor 598 milhões de dólares. Com esse resultado as exportações em 2011 totalizaram 8,4 milhões de toneladas e 6,4 bilhões de dólares, representando aumento de 40,1% em volume e de 70,4% em valor quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
No que se refere às importações, registrou-se em setembro volume de 345 mil toneladas (US$ 409 milhões) totalizando, desse modo, 2,8 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos importados no ano, 35,1% abaixo do mesmo período do ano anterior.
O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos em setembro foi de 2,1 milhões de toneladas, totalizando 19,0 milhões de toneladas em 2011. Esses valores representaram queda de 4,8% e 5,7%, respectivamente, em relação a igual período do ano anterior.
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Novartis vai investir US$ 300 milhões em fábrica em Pernambuco
A indústria farmacêutica suíça Novartis vai construir sua primeira fábrica de vacinas no Brasil em Pernambuco. O projeto custará US$ 300 milhões e será o maior investimento já feito pela empresa no País. A unidade deve produzir vacinas contra o meningococo B, o micro-organismo causador da meningite cérebro-espinhal epidêmica. A fábrica de Pernambuco deve começar a ser construída ainda neste ano e começará a operar em 2014, de acordo com a Novartis. Além de atender o mercado nacional, os produtos também serão exportados. A empresa não informa quais países vão receber as vacinas feitas no Brasil. A Novartis já tem três fábricas no País - uma da Sandoz, sua divisão de medicamentos genéricos, em Cambé (PR), e outras duas de produção de matéria-prima farmacêutica, em Taboão da Serra (SP) e em Rezende (RJ). Ao todo, o grupo tem 2,5 mil funcionários no Brasil. Com a nova unidade de Pernambuco, a empresa deve gerar mais 120 empregos diretos. A divisão de vacinas é uma das mais novas da Novartis. A empresa entrou neste mercado apenas em 2006, após aquisição da Chiron. Hoje, é a quinta maior fabricante de vacinas do mundo e possui medicamentos para prevenir cerca de 20 doenças, entre elas, a Influenza A. Em 2010, a receita líquida do segmento de vacinas e diagnósticos somou US$ 2,9 bilhões, um crescimento de 25% em relação ao resultado do ano anterior. O negócio ainda é pequeno se comparado ao faturamento total do grupo, que chegou a US$ 50,6 bilhões. No mundo, a maior fabricante de vacinas humanas é a Sanofi Pasteur, do grupo Sanofi-Aventis. No Brasil, a empresa tem parceria com o Instituto Butantan. Procurada pelo Estado, a Novartis não se pronunciou até o fechamento desta edição
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Sócio brasileiro investe em fábrica da XCMG em PE
Em paralelo com o plano de construção de um parque industrial em Minas Gerais, orçado em aproximadamente US$ 200 milhões, a fabricante chinesa de máquinas pesadas Xuzhou Construction Machinery Group (XCMG) está tocando outro projeto em Pernambuco. Por meio de uma joint venture com a empresa paraibana Êxito, o grupo chinês está erguendo no Complexo Portuário de Suape, a 50 quilômetros ao sul do Recife, uma unidade com capacidade de montar inicialmente pouco mais de 2,8 mil máquinas por ano, num investimento estimado em US$ 25 milhões.
O aporte dos recursos, por enquanto, está sendo feito integralmente pela Êxito, fundada em 2005 e uma das três representantes da XCMG no Brasil. De acordo com seu presidente, José Lacy de Freitas, a unidade funcionará em um modelo semelhante ao adotado na fábrica da Hyundai em Anápolis (GO), pelo qual os asiáticos transferem a tecnologia, enquanto os empresários brasileiros investem e tocam a produção. "Futuramente eles (XCMG) também vão injetar recursos, porém o prazo para isso acontecer ainda não está definido", afirmou Freitas.
Com três linhas de montagem, cada uma com potencial para 80 máquinas por mês, a unidade pernambucana irá produzir retroescavadeiras, carregadeiras e escavadeiras hidráulicas a partir de janeiro de 2013. As peças virão da China, de navio, e serão acopladas em um galpão de 20 mil metros quadrados. Segundo o presidente da Êxito, a capacidade deverá ser aumentada no futuro. "São investimentos programados, modulados, que vão depender do crescimento do negócio", explicou o executivo.
Em maio deste ano, logo após a visita à China da presidente da República, Dilma Rousseff, a XCMG anunciou a intenção de construir uma fábrica em Pouso Alegre, município mineiro distante 390 quilômetros de Belo Horizonte. O crescimento da economia brasileira nos últimos anos, sobretudo na construção civil, aliado à grande necessidade de obras de infraestrutura, atraiu o interesse dos chineses, que pretendem viabilizar aqui uma plataforma para exportações à América Latina.
Freitas contou que foi convidado pela XCMG para entrar como sócio no empreendimento, porém acabou declinando. Segundo ele, a localização da fábrica mineira, a 300 quilômetros do porto de Santos (SP), torna complicada a operação. O empresário informou ainda que os chineses sequer decidiram o que será produzido na unidade, provavelmente guindastes.
A XCMG é a principal fabricante de máquinas para construção civil na China e é considerada uma das maiores do mundo. Segundo a empresa, ela exporta para 130 países e no ano passado acumulou receita de cerca de US$ 10 bilhões, uma alta de 33% sobre o exercício imediatamente anterior.
Os investimentos para a produção em Suape estão sendo bancados, por ora, com recursos próprios da empresa. Mas Freitas afirmou que já está analisando as condições para tomar financiamentos com BNDES ou Banco do Nordeste. "Há também a possibilidade de captarmos junto a instituições internacionais", completou Freitas.
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Gávea fecha compra de 31,75% da Camil
A Gávea Investimentos, empresa de gestão de recursos controlada pelo JP Morgan e liderada pelo ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, acertou a compra de 31,75% da empresa de alimentos Camil. O valor do acordo não foi revelado. A aquisição foi feita por meio de um fundo de private equity gerido pela Gávea. Essa é a segunda compra de participação em empresa anunciada este mês pela Gávea. No dia 5, a empresa informou ter adquirido uma participação de 5% na Odebrecht Óleo e Gás (OOG), empresa prestadora de serviços no setor de petróleo. O valor desse negócio também não foi revelado. "Com a Gávea, a Camil continuará sua estratégia de crescimento e aquisições buscando oportunidades nos segmentos onde atua e em novos segmentos", disse o presidente do conselho de administração da Camil, Jairo Santos Quartiero, em nota enviada à imprensa. Também na nota, a Gávea, que administra cerca de US$ 7,2 bilhões em investimentos, ressalta que pretende apoiar o projeto de crescimento e diversificação da Camil, que inclui a expansão no Brasil, a diversificação geográfica na América do Sul, e a entrada em novas categorias como, por exemplo, a recente aquisição da Coqueiro, líder no mercado de sardinhas, que pertencia à Pepsico. Abertura de capital. Em fevereiro deste ano, a Camil pediu registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), que incluiria a venda de novos papéis e de papéis pertencente a sócios da companhia. Mas, após solicitar a interrupção do processo, teve a oferta cancelada pela CVM, por causa do não cumprimento de prazos determinados pela autarquia. Fundada em 1963 como Cooperativa Agrícola Mista Itaquiense Ltda. (Camil), na cidade de Itaqui (RS), a Camil iniciou suas operações com um armazém de 2.700 metros quadrados, comercializando arroz em sacos e outros cereais. Nos anos 80, tornou-se líder de mercado em São Paulo. A partir de 1996, tornou-se uma Sociedade Anônima e, após várias aquisições - incluindo as instalações industriais de Recife, em 2001, e Camaquã (RS), em 2002 - consolidou-se como a maior empresa de arroz do Brasil. Atualmente, a Camil tem uma capacidade total de produção de 2,1 milhões de toneladas de arroz e 140 mil toneladas de feijão, e estima que encerrará 2011 com faturamento de R$ 1,8 bilhão.
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Farmácias ganham com conveniência
O mercado de não-medicamentos, que vai de cosméticos às barrinhas de cereais , ganhou espaço nas farmácias desde que os medicamentos como analgésicos e antitérmicos foram para trás do balcão. Os dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) mostram que no primeiro semestre deste ano a comercialização de não-medicamentos movimentou R$ 3,46 bilhões, o que corresponde a uma participação de 30,27% no montante total das farmácias. Segundo enquête realizada pela Associação Brasileira dos Distribuidores dos Laboratórios Nacionais (Abradilan) com seus associados, os produtos de conveniência são a grande aposta das redes, que têm a perspectiva de ampliar suas vendas em cerca de 20% até o final do ano. A pesquisa da Abradilan, que atualmente conta com 119 associados, teve a abrangência nacional. Segundo a associação, estes produtos ganharam espaço nas prateleiras desde que passou a vigorar a resolução que proíbe os estabelecimentos de manter os medicamentos isentos de prescrição nas gôndolas. No início deste mês, o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sincofarma), obteve uma permissão para que medicamentos isentos de receita voltassem a ser vendidos nas prateleiras. “A volta ao modelo anterior vai ficar a critério de cada estabelecimento, ou seja, eles podem vender medicamentos isentos de receita tanto no balcão quanto na prateleira”, afirma Geraldo Monteiro, diretor-executivo da Abradilan. A Drogaria Onofre foi uma das primeiras redes a retirar os medicamentos da prateleira, e teve uma redução de cerca de 15% nas vendas dos medicamentos, mas recuperou a receita em seis meses depois de treinar de seus funcionários a trabalhar o segmento no balcão. “Com o tempo, fomos explicando aos nossos clientes e recuperando as vendas. Independentemente dessa liminar, não vamos mais colocar medicamentos na gôndola, pois nos reestruturamos e demos espaço para outros produtos, como os cosméticos”, afirma Marcos À rede, diretor comercial da rede.
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Novo estaleiro vai para Porto de Suape
A italiana Navalmare, estaleiro de estruturas offshore, como plataformas e decks, anunciou ontem que o Complexo de Suape vai sediar sua primeira unidade no Brasil. O investimento inicial do empreendimento, de R$ 200 milhões vai gerar cerca de mil empregos diretos e foi divulgado após reunião com o governador Eduardo Campos, no Palácio do Campo das Princesas. A previsão é começar a operar no segundo semestre de 2013 com consumo mensal de mil toneladas de aço.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Jorge Côrte Real, destacou as condições do Estado para a implantação de mais um estaleiro em Suape. “Temos um porto de águas profundas, nossa localização geográfica favorece muito a logística, além de um polo naval em implementação, ao qual Suape será um grande agregador”, detalhou. “Pernambuco é uma ótima escolha para se investir. E nosso objetivo é apresentar esses pontos positivos e fazer o intermédio com o governo do Estado”, completou.
A reunião contou, ainda, com a presença do presidente do Sinaval/Norte-Nordeste, Ângelo Bellelis, e do coordenador do Núcleo de Petróleo e Gás da Fiepe, Antônio Sotero. O consultor Pedro Agrelli, que acompanhou, no Recife, os empresários Antônio Albano, presidente da Navalmare, e dos diretores Mara Antonini, Federico Albano e Giovani Guidugli.
A Navalmare atua no setor de construção naval desde 1979 e, além de estruturas offshore, também opera nos segmentos de transporte de gás e usinas geradoras de energia. “Pernambuco é, atualmente, destaque no cenário nacional e sua posição estratégica levou o grupo empresarial a investir neste projeto”, afirmou Agrelli. Outros três estaleiros já estão em implantação no Complexo Industrial Portuário de Suape. São eles: Estaleiro Atlântico Sul (EAS), Promar e CMO.
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Via Metropolitana vai complementar a Via Parque, na Reserva do Paiva
O diretor-presidente da Condepe/Fidem, Antônio Alexandre também destaca que a Via Metropolitana Sul vai complementar o projeto da Via Parque, estrada pedagiada com 6,2 quilômetros, construída através de Parceria Público-Privada (PPP) pelo consórcio Rota dos Coqueiros, formada pelos grupos Cornélio Brennand e Odebrecht TransPort, e que dá acesso à Reserva do Paiva, à Praia do Paiva e também para quem segue em direção à Suape.
“A Via Metropolitana será um eixo alternativo pela Estrada de Curcurana em relação à Via Parque, rota que já é bastante utilizada por quem trabalha em Suape.”
Antônio Alexandre ressalta que a Via Parque já é uma rota consolidada. “Interessante é que a via foi pensada como rota turística. Mas, além dessa finalidade, também passou a antender o pessoal que trabalha em Suape. Pela manhã, a estrada tem sido bastante utilizada.”
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Senai vai investir 100 milhões em novas escolas
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) vai construir três novas escolas técnicas em Pernambuco: uma na cidade de Goiana, outra em Ipojuca, no litoral sul do estado e a última em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). O investimento total, de R$ 100 milhões, foi anunciado esta manhã pelo diretor regional do Senai em Pernambuco, Sérgio Gaudêncio, em solenidade realizada no Senai de Areias. Os cursos terão início em 2013.
A escola de Goiana vai receber R$ 21,5 milhões e oferecer cursos nos setores automotivo, metalmecânica, eletro-eletrônica e automação, para atender à demanda da Fiat. Ao todo serão oferecidas cinco mil matrículas por ano. Em Ipojuca, em parceria com a Petroquímica de Suape, a escola contará com um investimento de R$ 16 milhões e 4 mil matrículas por ano para os cursos nas áreas têxtil, vestuário, mecânica de motos e alimentos. Já em Jaboatão, serão oferecidos cursos nos setores de ferrovia, máquinas pesadas, logística e segurança do trabalho.
Também esta manhã foi anunciada a criação do curso superior de tecnólogo em mecatrônica na escola Senai de Santo Amaro, no centro do Recife. A instituição está aguardando apenas a autorização do Ministério da Educação (MEC) e a expectativa é de iniciar as aulas no segundo semestre de 2012.
Na ocasião foram anunciadas ainda expansões nas escolas de Paulista e Santa Cruz do Capibaribe. Para Paulista foi liberada uma verba de R$ 3 milhões e, para Santa Cruz, de R$ 2,7 milhões, recurso que será utilizado na implantação de uma instalação definitiva.
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Camil compra segmento de pescados da Pepsico
Após três meses de negociação, a Camil Alimentos anunciou a compra da Coqueiro, produção de pescados da PepsiCo. A operação, de valor não divulgado, inclui a marca e as duas fábricas da Coqueiro em São Gonçalo (RJ) e Itajaí (SC). Segundo a Camil, com ess aquisição a expectativa da marca é tornar em até cinco anos o setor de pescados responsável por 30% dos negócios da companhia, que hoje é representada em 80% pelo segmento de grãos. Para este ano, a empresa estima um faturamento de 1,8 bilhão de reais. A empresa está em processo de expansão desde 2007 e conta com 23 unidades produtivas na América Latina e capacidade de produção de 2,1 milhões de toneladas de arroz e 140.000 toneladas de feijão.
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Alagoas terá maior CD da Coca-Cola no NE
A Renosa, fabricante e distribuidora de produtos da Coca-Cola, pretende ampliar os investimentos em Alagoas, no intuito de tornar o Estado o grande centro distribuidor do Nordeste. O grupo já atua no Estado com a fábrica verde Conviver, a primeira da América Latina neste segmento e com investimentos na ordem de R$ 90 milhões.
A intenção do grupo é fazer com que Alagoas seja a maior sede distribuidora da região Nordeste. Com isso, espera-se aumentar o consumo per capita das bebidas no Estado, que atualmente é de 168 doses (medida interna). “Queremos, até 2015, superar a média do Brasil, que é de 210 doses per capita”, informou Leonardo Melo, um dos acionistas da Renosa.
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Hidrelétrica Pedra Furada vai operar em novembro
Mais um empreendimento que vai gerar energia renovável entra para o parque gerador instalado em Pernambuco. A Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Pedra Furada começa a operar no dia 5 de novembro. O empreendimento tem capacidade instalada para gerar até 6,08 megawatts (MW) e vai ter produção de 3 MW médios, usando como matéria-prima a água do Rio Sirinhaém. Para ser implantada, a empresa Atiaia Energia que pertence ao Grupo Cornélio Brennand investiu R$ 50 milhões.A energia gerada pela central pode abastecer uma cidade com 25 mil habitantes. As últimas obras estão sendo finalizadas. Na próxima semana, começaremos a encher o reservatório, conta o diretor de obras da Atiaia Energia, Paulo Briese. O reservatório vai ocupar uma área de 12 hectares, entre os municípios de Ribeirão e Joaquim Nabuco, na Mata Sul de Pernambuco. A casa de força (a parte geradora do empreendimento) fica em Ribeirão, a 87 quilômetros do Recife.
Depois que a água do reservatório é usada para gerar energia, ela volta para o curso original do rio. Não retemos a água, explica Briese. O empreendimento vai gerar 12 postos de trabalho em Ribeirão. A venda da energia da PCH foi garantida no primeiro leilão de fontes renováveis da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em junho de 2007.
Com o contrato de venda já fechado, o empreendimento vai ter receita mensal média de R$ 350 mil. Anualmente, o faturamento médio deve ficar em R$ 4,2 milhões, caso sejam gerados em média 3 MW médios, explica Briese.
A empresa também estuda a possibilidade de implantar mais sete PCHs no Rio Sirinhaém. Uma delas está em fase da licença ambiental e outras seis em fase de renovação da licença provisória, conta Briese, acrescentando que é cedo para dizer se eles vão sair do papel. Os estudos econômicos que incluem projeções com o preço da tarifa de energia é que vão dizer a viabilidade desses sete projetos, argumenta Briese, sem citar datas.
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Mais uma montadora chinesa anuncia plano de instalar fábrica no Brasil
A Great Wall é a mais nova montadora chinesa a decidir fincar sua bandeira em solo brasileiro. A empresa pretende instalar no País uma fábrica com capacidade de produção de 100 mil veículos ao ano, disse ao Estado seu diretor de marketing, Gao Dongxu. Gao não revelou detalhes como investimento, local e quando será construída a planta. Ele disse que a empresa está a procura de um parceiro local para tocar o projeto, mas, segundo fontes revelaram ao Jornal do Carro, o Grupo Caoa, que representa a sul-coreana Hyundai e a japonesa Subaru no País, já teria assinado um acordo com a companhia chinesa. No Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) estão registradas as patentes de dois carros da marca chinesa: um utilitário-esportivo e um sedã médio. De acordo com as mesmas fontes, há pelo menos quatro modelos da empresa em fase de homologação no Brasil. São eles o jipe Haval, a picape Wingle (cabine simples e dupla), o sedã C30 e o C20R, hatch com apelo visual aventureiro nos mesmos moldes do Volkswagen CrossFox. O início das vendas está previsto para meados de 2012. A produção anual de 100 mil veículos prevista pela Great Wall é a mesma que outra montadora chinesa, a JAC, planeja fabricar na unidade que terá na Bahia, na qual serão investidos R$ 900 milhões. "O Brasil é um enorme mercado potencial para a indústria automotiva", afirmou Gao. Segundo ele, a empresa ainda está em busca de um parceiro local para realizar o empreendimento. A Great Wall é a terceira montadora chinesa a anunciar investimentos no Brasil, depois da JAC e da Chery, que lançou em julho a pedra fundamental de sua planta de R$ 700 milhões na cidade de Jacareí (SP). Imposto. O diretor de marketing disse que a elevação do IPI para carros importados não teve impacto "substancial" sobre a decisão da empresa de construir uma planta no Brasil. Na terça-feira, o gerente-geral da Great Wall, Wang Fengying, havia declarado em um evento na cidade de Chengdu, na China, que a empresa planeja um "grande investimento" na construção de uma fábrica no Brasil, de acordo com relato da agência de notícias Bloomberg. Os carros chineses foram o principal alvo do aumento de 30 pontos porcentuais no IPI sobre importados, anunciado pelo governo em 15 de setembro. Para escapar da alta, os veículos devem ter pelo menos 65% de componentes produzidos em países do Mercosul. As medidas passaram a valer no dia seguinte ao anúncio estarão em vigor até 31 de dezembro de 2012. Gao disse que as exportações da Great Wall para o Brasil são mínimas e serviram principalmente para obtenção de certificados dos produtos no País. A montadora é a maior fabricante de SUVs da China, mas também tem sedãs e modelos menores. Em 2010, a empresa fabricou 400 mil veículos em seu país, que tem um mercado de 18 milhões de unidades.
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Magazine Luiza inicia migração da marca no Nordeste
Um ano após a aquisição da Lojas Maia, o Magazine Luiza inicia o processo de migração da marca no Nordeste. Catorze lojas do estado, situadas no Recife, em Olinda, Carpina, Limoeiro, Cabo de Santo Agostinho, Goiana e Vitória Santo Antão, foram remodeladas e ganharam novos layouts e maior mix de produtos. A marca da Lojas Maia será substituída a partir do dia 18, dando lugar ao Magazine Luiza e seu processo de expansão regional.
“A experiência de atuar no Nordeste tem sido espetacular. Mantivemos toda a equipe que veio da Maia e ainda aumentamos o quadro de colaboradores. Nosso diretor no Nordeste é o Marcelo Maia, membro da família até então detentora da rede”, afirmou Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza, em nota à imprensa.
O Magazine Luiza foi fundado no ano de 1957 em Franca, interior de São Paulo, e hoje é considerado uma das maiores redes do comércio varejista do país. Atualmente possui 718 lojas e nove centros de distribuição distribuídos em 16 estados. Com a aquisição das 141 unidades da Lojas Maia no estado, a empresa passou a atuar nos nove estados do Nordeste.
“Este mercado é considerado estratégico, e estamos planejando a implantação de um moderno centro de distribuição na Paraíba”, acrescentou Marcelo Maia, diretor regional do Magazine Luiza.
Em abril, a rede passou a ser listada na Bolsa de Valores. Em junho, realizou a 13ª aquisição de sua história, ao comprar as 121 lojas do Baú, que pertenciam ao Grupo Silvio Santos.
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