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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Notícias do Mercado - Clipping 03 a 13/10

Pernambuco entra na briga por fábrica da Volkswagen
Pensando em atrair uma possível nova fábrica da Volkswagen no Brasil, Pernambuco entrou de vez na briga para conseguir êxito na empreitada. Durante toda a última segunda-feira (10), uma equipe do governo do Estado, comandada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDEC), e representantes brasileiros e alemães da montadora, realizaram reuniões técnicas para tentar viabilizar o negócio. A disputa de Pernambuco é com Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná - esses dois últimos já possuem plantas da Volkswagen em seus territórios. Especulações dão conta que a nova fábrica representará um investimento total de R$ 1 bilhão
Segundo nota oficial enviada pela SDEC, a expectativa é de que a empresa anuncie na primeira quinzena de novembro a decisão e o local onde será implantada a fábrica, que poderá ter uma capacidade para produzir até 250 mil carros por ano e que receberia a linha de produção do Up!, modelo apresentado ao mundo no último Salão de Frankfurt, realizado no mês passado.
Foi justamente nesse evento que o presidente mundial da Volkswagen, Martin Winterkon, confirmou os estudos da empresa para construção de uma nova fábrica de R$ 1 bilhão, tendo Pernambuco como um possível destino. Além disso, meses atrás, representantes da montadora sobrevoaram o Complexo de Suape para conhecer áreas disponíveis. Por se tratar de um investimento vultoso em um mercado extremamente competitivo, a empresa afirma que as informações não passam de especulações.
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Escola de idiomas espera abrir 18 franquias no Nordeste
A YES! Curso de Idiomas está de olho nas oportunidades que a Copa de 2014 vai gerar no mercado nordestino. A empresa, que espera chegar ao fim deste ano com crescimento de 30% e mais de cem unidades no país, planeja abrir 18 franquias na região até 2012. Em Pernambuco, as cidades do Recife e Caruaru devem ser as primeiras a receber aportes da franquia.
“Os investimentos no Nordeste podem chegar a R$ 3 milhões. Com o fortalecimento econômico da região e com as cidades que receberão jogos da Copa de 2014, como Recife e Salvador, o mercado de idiomas estará aquecido”, explica Carlos Eduardo Pereira, diretor de expansão da rede.
A empresa é uma das participantes da ABF Franchising Expo Nordeste deste ano, que acontece entre os dias 8 e 11 de novembro no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Para montar uma unidade da YES!, os investimentos vão de R$ 67 mil a R$ 170 mil.
Outras cidades cotadas para receber unidades da franquia são Feira de Santana, Jequié, Camaçari, Porto Seguro, Ilhéus e Vitória da Conquista, na Bahia; Fortaleza, Crato e Sobral, no Ceará; Maceió, em Alagoas; Aracaju, em Sergipe; Imperatriz e São Luiz, no Maranhão; Natal, Mossoró e Arapiraca, no Rio Grande do Norte, e Campina Grande, na Paraíba
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Feira destaca produção vitivinícola
As uvas do Vale do São Francisco foram prestigiadas por muita gente no último fim de semana. A 7ª Feira do Vinho e da Uva do Nordeste, ou Vinhuva Fest 2011, foi a atração principal da cidade de Lagoa Grande (Sertão de Pernambuco), também conhecida como a capital nordestina do vinho e da uva. Lá são produzidos mais de oito milhões de litros de vinho fino por ano, de acordo com o idealizador do evento, Jorge Garziera, que também é ex-prefeito da cidade e atual secretário municipal do Governo. O evento funciona como um encontro de profissionais da área com agricultores e apaixonados por vinho para atrair investimentos e visibilidade turística à região do Vale e, este ano, esteve focado na difusão da agricultura familiar. “Queremos tornar efetiva a inserção do pequeno produtor no contexto da produção vitivinícola”, frisou Garziera. O investimento voltado para a realização da feira somou mais de R$ 1,7 milhão.
O polo vitivinícola conta com oito vinícolas localizadas nas cidades de Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista e Petrolina – em Pernambuco, e em Casa Nova (na Bahia). São mais de 10 mil empregos diretos, “com carteira assinada e todos os benefícios”, informa Garziera, acrescentando: “Somos a segunda região do Brasil que mais produz vinhos finos”. A razão de implantar a agricultura familiar está na necessidade de se adaptar a novos modelos de desenvolvimento. “O pequeno produtor é uma realidade hoje. As famílias possuem pequenos lotes muito bem aproveitados e todo mundo ganha quando isso é bem aproveitado. É o que queremos fazer”, declarou o secretário.
No Vale do São Francisco, o turismo rural tem sido alvo de investimentos. Prova disso é a construção de uma Enoteca pública, localizada a 20km de Lagoa Grande. “O prédio está concluído, precisamos, agora, equipá-lo. Também está prevista a instalação de um teleférico que passará por cima de plan¬tações de uvas, terá uma bela vista do São Francis¬co, da nossa ilha”, adianta Garziera. “Quem gosta de vinho não mede distância”, conclui. Tornar o sonho possível pede mais de R$ 3 milhões de investimento.
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PERNAMBUCO é destaque em publicações de empresas aéreas
Localizada a 114 km da capital pernambucana, a Praia dos Carneiros, no município de Tamandaré, litoral sul de Pernambuco, será o destaque da Revista GOL do mês de novembro. As belezas naturais da praia de águas rasas e cristalinas e os equipamentos turísticos que estão à disposição dos visitantes, a exemplo dos restaurantes localizados na orla, que servem pratos típicos da região, como moquecas e peixadas, estarão na publicação. A revista GOL tem uma tiragem de 150 mil exemplares e é lida por aproximadamente um milhão de pessoas que viajam diariamente pelas aeronaves.
No próximo mês, a revista Guia Viajante, publicação da TAM Linhas Aéreas, também irá publicar uma matéria mostrando os atrativos de Pernambuco. O destino escolhido foi Porto de Galinhas, também localizada no litoral sul do Estado, no município de Ipojuca. Na revista serão mostrados os passeios que o turista pode fazer por lá, como andar de buggy, as atrações noturnas, melhores localizações para a prática do surfe e do mergulho, assim como a gastronomia requintada do balneário.
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Magazine Luiza assume marca em PE
Recife será a primeira cidade a ter a bandeira das Lojas Maia totalmente substituída pela marca Magazine Luiza, uma das gigantes do varejo nacional.
O anúncio oficial será feito na próxima quinta-feira durante entrevista coletiva na cidade. Em julho de 2010, a empresa assumiu 141 unidades da paraibana Maia em nove Estados do Nordeste, começando também por Pernambuco. Desde então, os letreiros passaram a mostrar as duas bandeiras. O foco da operação foi o público das classes C e D, o que mais cresce na região.
A aquisição significou, na prática, a conquista de mais 20 milhões de clientes e a atuação em 16 Estados, atingindo 16,6 mil colaboradores. Todos os funcionários das lojas adquiridas foram incorporados ao quadro funcional da companhia. A Magazine Luiza pretende chegar, até 2015, a todos os Estados do País. Até lá, a empresa estima faturar R$ 15 bilhões ao ano.
A mudança definitiva da bandeira trará também lojas virtuais para municípios com até 30 mil habitantes. Os clientes poderão fazer as compras através de computadores instalados em pontos da Magazine, modalidade que cresceu 70% entre 2009 e 2010.
A companhia cresce cerca de 28% ao ano desde 2002 e este ano abriu seu capital (IPO), motivo que impede a divulgação mais detalhada de investimentos. Mas dados do segundo trimestre divulgados aos acionistas mostram que houve aumento de 37,3% na receita líquida, que atingiu R$ 1,472 bilhão.
Somente o aumento das receitas de serviços relacionadas ao Cartão Luiza (Luizacred) foi de 48,6%.
Ao final do período, a Magazine Luiza possuía um total de 613 lojas espalhadas pelo Brasil, sendo 543 lojas convencionais, 69 lojas virtuais e um site. No mesmo período do ano anterior, a quantidade de lojas era de 456, incluindo as das Lojas Maia.
Para se ter ideia do crescimento exponencial da rede, somente no último trimestre, a companhia inaugurou nove lojas, sendo quatro na Grande São Paulo, duas no Nordeste, duas virtuais no interior de São Paulo e uma no Mato Grosso do Sul. Vale lembrar que mais de um terço das unidades têm menos de três anos e ainda não atingiram sua maturação completa, defende a companhia.
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Pernambucana Ferreira Costa investe em expansão
A rede varejista de materiais de construção Ferreira Costa não foge ao tradicional estilo recôndito adotado pela maioria das grandes varejistas do setor. Ainda mais se considerados os longos anos de existência da rede pernambucana, passada de pai para filho desde 1884, quando foi fundada no município de Garanhuns (PE). Some-se a isso o interesse crescente das gigantes do setor pelo mercado do Nordeste, região onde a economia cresce acima da média nacional nos últimos dez anos, puxada especialmente pelo consumo das famílias. A Ferreira Costa é considerada a maior varejista do Nordeste e a oitava do Brasil pelo ranking da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Para proteger sua posição em um mercado tradicionalmente competitivo - e cada vez mais atraente para as grandes redes do Sudeste -, a empresa está investindo em expansão.
Devido à ainda grande pulverização do varejo de materiais de construção, a Ferreira Costa é líder regional com apenas três lojas, embora todas de grande porte. Juntas, as unidades de Garanhuns, Recife e Salvador somam uma área de vendas superior a 40 mil m², onde trabalham 1.800 pessoas. No início de 2012 será inaugurada a segunda loja no Recife (PE), com 16 mil m² de área de vendas, em um investimento de R$ 80 milhões. A empresa pretende também abrir uma segunda unidade na Bahia. A expansão da Ferreira Costa está sendo financiada com recursos próprios e empréstimos de instituições federais, basicamente Banco do Nordeste e BNDES.
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CBS vai investir 22 milhões em Paudalho
O município de Paudalho, na Zona da Mata Norte, produzirá sorvetes para todo o Nordeste, uma disputa com gigantes como Kibon e Nestlé. Não serão sorveterias, mas picolés e sorvetes industrializados. Um grupo de empresários pernambucanos, de áreas diferentes, se juntou para criar a Companhia Brasileira de Sorvetes (CBS). Sem ter marca definida ainda, a empresa está na fase de projetos, mas prevê iniciar a produção no final do ano que vem.
O investimento inicial será de R$ 22 milhões e quando tudo estiver concluído a cifra chegará a R$ 30 milhões. No início da operação, serão 60 empregos, que poderão chegar a 350 em dez anos.
Diretor da CBS, Carlos Moreira conta que a iniciativa de entrar no segmento de sorvetes veio após muita análise dos empresários. Escolhemos um ramo diferente, aproveitando a grande expansão do setor de alimentos no Nordeste e o aumento do consumo per capita das classes D e E, conta Moreira.
A distribuição será primeiro no Recife e João Pessoa. Mas a ideia é abranger todo o Nordeste. Até lá, diz Moreira, serão distribuídos, em média, mil freezers por ano, normalmente a medida de penetração de mercado dessa indústria. A fábrica terá 8 mil metros quadrados e a capacidade será de 10 milhões de litros por ano.
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Zaeli ergue centros de distribuição no Norte e Nordeste
A companhia segue com seu plano de expansão nas regiões Norte e Nordeste e anuncia a abertura de quatro novos centros de distribuição: na Paraíba, Rio Grande do Norte, Roraima e Amazonas. Atualmente, a empresa conta com mais de 35 mil pontos de vendas espalhados pelo país, atendidos por 24 centros de distribuição e 12 filiais de norte a sul do Brasil. "A diversificação do mix de produtos também faz parte da estratégia de crescimento da Zaeli, acreditamos que as vendas neste próximo quadrimestre terão um acréscimo de no mínimo 30%", projeta o presidente da empresa Valdemir Zago.
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Máquina de Vendas faz pré-lançamento de site de ofertas
A Máquina de Vendas, segunda maior varejista de eletroeletrônicos do país, fez o pré-lançamento do Clube do Ricardo, clube de compras que disponibilizará diariamente para os membros cadastrados produtos do portfólio da empresa com preços bem abaixo do original – os descontos chegam a 90%. Além disso, o Clube conta com a entrega das mercadorias em até três dias úteis nas principais capitais do país, parcelamento em 12 vezes sem juros e a opção de compra de garantia estendida para todos os produtos. Além disso, todos os pedidos, sem a necessidade de utilização de cupons. Durante a pré-campanha, que termina em 15 de dezembro, dez consumidores terão acesso a ofertas exclusivas, como refrigerador frost free, TV de LED, Home Theater e notebook com desconto de 90%, de acordo com o número de amigos indicados para cadastro no site. O consumidor que chegar ao primeiro lugar da disputa leva o prêmio principal: um Gol 1.0, 4 portas, modelo 2011/2012, com valor de mercado é R$ 31.900, por R$ 3.190. A expectativa da Máquina de Vendas é que a abertura do Clube do Ricardo aconteça em duas semanas e contribua para ampliar as vendas online da empresa.
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Vendas avançam em farmácias
De janeiro a julho, os produtos de higiene e beleza foram responsáveis por 30,3% das vendas das farmácias, ou R$ 3,46 bilhões. No mesmo período do ano passado, essa parcela era de 26,6%, segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). Em mercados mais maduros, como os Estados Unidos, a taxa supera 50% em algumas lojas. As vendas do segmento subiram 33,9% até julho, enquanto o faturamento total das farmácias avançou 17,8% no mesmo período. Para a Abrafarma, essa expansão rápida está restrita às grandes redes, que têm mais capital de giro e lojas maiores. O Brasil tem 65 mil farmácias, segundo a Abrafarma, e 75% do faturamento está concentrado em 13 mil pontos. Os integrantes da associação (28 redes, com 3.600 lojas) têm 36% do mercado.
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As vendas de produtos para o mercado pet crescem 2 dígitos
Enquanto varejistas de setores como o de eletroeletrônicos revisam para baixo expectativas de lucro e intenções de investimento, o chamado mercado pet, de venda de produtos e serviços para animais domésticos, mantém projeção de crescimento de 7% para este ano e de dois dígitos a partir do próximo, por acreditarem que o público não considera supérfluo o gasto com seus bichos de estimação. A atividade comercial do nicho movimenta R$ 5,5 bilhões no País, em mais de cem mil pontos de venda, e ganha força, historicamente, no segundo semestre do ano. O principal produto desse mercado são as rações, cujo consumo se concentra nos Estados de São Paulo (32,1%), Rio de Janeiro (31%) e Minas Gerais (26,5%). A Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação (Anfalpet) estima que o setor tenha comercializado 1,8 milhão de toneladas de ração no passado, um recorde para a série histórica (iniciada em 1994, quando se vendia apenas 220 mil toneladas). "A ração chega a 40% dos animais; os outros 60% se alimentam de sobras de mesa", afirmou Edson Galvão, o diretor-executivo da Anfalpet. Para o representante, é um problema social o fato de que 2,5 milhões de toneladas de comida humana sejam dadas anualmente a bichos domésticos. Num contexto econômico favorável, entretanto, isso tende a diminuir. "Os consumidores já compraram eletrodomésticos e abusaram dos restaurantes; agora eles se voltam aos seus animais de estimação", disse ele. O mercado pet brasileiro tem a meta de fornecer o alimento industrializado a quase 60 milhões de animais, majoritariamente cães, com uma produção estimada em 2,7 milhões de toneladas (20% superior à atual, que abastece cerca de 40 milhões de bichos de estimação, num universo de 98 milhões). Para tanto, os industriais contam com uma ampla frente comercial. Segundo Galvão, há algo entre 30 mil e 40 mil pet shops em funcionamento no País. "Estamos próximos do número certo, via Serasa e federações de comércio. Há dificuldades estatísticas no Brasil, mas dentro de um ano teremos o número preciso." Além das lojas especializadas, super e hipermercados respondem por 28% das vendas totais. "São canais fortes. Inclusive as redes pequenas começaram a pôr esses produtos nas gôndolas", afirmou o representante. Qualidade premium A incidência da categoria premium, de rações com alto valor agregado, chega a 10% do volume comercializado e a 30% do faturamento total, que é de R$ 5,5 bilhões no varejo do segmento. "Hoje, o animal é como um membro da família para o consumidor, portanto tem crescido a venda de ração premium", afirmou Karine Raile Rocha, a analista de marketing da rede de pet shops Cobasi.
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Crise faz siderurgia mundial rever projeções para este ano e 2012
A indústria mundial do aço vai rever no início da semana, para baixo, as projeções de demanda para até o fim deste ano e para 2012. Os representantes de 64 países produtores vão se reunir de domingo a quarta-feira em Paris, na França, no congresso anual do setor realizado pela World Steel Association (WSA).
Os novos números sobre o consumo aparente de produtos acabados de aço vão atualizar a última projeção do Comitê Econômico da WSA, realizada em fins de março em Pequim, na China, e divulgada em abril pela entidade.
O levantamento feito com grande parte das 170 siderúrgicas no mundo afiliadas a WSA mostrava expansão de 5,9% neste ano, depois de alcançar 13,9% em 2010, e projetava alta de 6% no próximo ano.
“O novo cenário da economia mundial a partir deste semestre, com as crises vistas na Europa e EUA, levou o comitê a fazer uma projeção bem mais conservadora”, disse uma fonte do setor que teve acesso aos novos números. “Há um pessimismo grande e os últimos dados não espelharam bem a realidade deste ano”, acrescentou.
Na divulgação feita em abril, a projeção do comitê econômico da WSA, presidido por Daniel Novegil, executivo do grupo Techint, a previsão era de que o consumo mundial de aço acabado fechasse 2011 em 1,36 bilhão de toneladas. E a expectativa para 2012 era de alcançar 1,44 bilhão de toneladas.
A expansão nos dois anos estava sustentada pelo crescimento das economias emergentes e em desenvolvimento — principalmente por China e outros países dos Brics (Brasil, Índia, Rússia e África do Sul). Nessas regiões, a projeção era de 6,2% neste ano e 6,9% em 2012, puxada pela força consumidora de commodities e bens industriais da China.
Para as economias desenvolvidas — Estados Unidos, União Europeia e Japão —, a previsão da WSA foi de expansão de consumo aparente de aço de 5,1% neste ano e 3,8% em 2012. A pesquisa revelou que o consumo nessas regiões estariam no próximo ano 14% abaixo de 2007, enquanto nos emergentes subiria 38% no mesmo período.
O relatório de abril da WSA já advertia para as incertezas decorrentes das fragilidades financeiras de países europeus, o que de fato se consumou na Grécia, Itália, Espanha e Portugal, mais inquietações políticas em alguns produtores de petróleo do Oriente Médio e o terremoto seguido por tsunami no Japão. Todos esses fatos, apontava, poderiam ter impacto negativo na recuperação econômica mundial e afetar a demanda de aço.
O comitê econômico da WSA, composto por economistas-chefes de mais de 40 companhias siderúrgicas ligadas à entidade, se reúne duas vezes por ano.
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Setor de bens de capitais desmente desindustrialização
Uma indústria que chega ao final dos primeiros oito meses do ano com um aumento de 8,6% na sua produção de bens de capital não pode estar passando por um processo de desindustrialização, segundo analistas consultados pela Agência Estado. Para os economistas do Besi Brasil, Flávio Serrano, e Banco Santander, Fernanda Consorte, isto não condiz com as práticas de um setor que elevou em 0,9% a sua atividade em agosto comparativamente a julho, enquanto a indústria como um todo recuou 0,2% no período.
O eco das vozes daqueles que preconizam o curso de um processo de desindustrialização no País repercutiu no governo. Em agosto, a presidente Dilma Rousseff lançou o Plano Brasil Maior, uma nova política industrial. No mês passado, o governo aumentou o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros importados de fora do Mercosul. Mas nada disso, de acordo com os economistas, contribuiu para o crescimento mostrado pela indústria de bens de capital em agosto. O segmento apresenta trajetória de crescimento desde o começo do ano. A média mensal de expansão do setor de janeiro a agosto é de 0,8%, sendo que em julho, antes do Brasil Maior, a expansão experimentada pela produção de bens de capital foi de 2%.
“Isso indica que a tese de desindustrialização é ‘furada’. Não se pode dizer que o setor está se desindustrializando se está produzindo e importando bens de capital. É uma indústria que está investindo e que não está passando por um colapso”, avalia Serrano. Segundo o Besi Brasil, a produção industrial como um todo deverá encerrar este ano com um crescimento entre 1% e 2%, que, se confirmado, será determinado pelo mercado interno. É para atender a esta demanda doméstica que a indústria de máquinas e equipamentos está investindo.
“A indústria crescerá entre 1% e 2% e não 4% (taxa próxima da prevista pelo Ministério da Fazenda) porque falta demanda externa”, diz Serrano. Ele lembra que, no ano, um dos segmentos que apresentaram a menor taxa de crescimento foi o de bens intermediários (0,6%), que é o mais exposto às variações da economia internacional. Pelo índice de média trimestral de agosto, de acordo com o IBGE, o destaque foi a queda da 0,8% dos bens intermediários. A exceção foi justamente o avanço de 0,7% dos bens de capital.
Para a economista Fernanda Consorte, do Banco Santander, a indústria tem se enfraquecido desde setembro de 2010 porque, até o mês passado, o dólar estava fraco e a taxa de juros, bem restritiva. “Quando recorremos aos modelos econométricos, verificamos que a indústria responde mais rápido (ao câmbio e ao juro) do que o setor de serviços, por exemplo”, diz Fernanda.
Além disso, afirma ela, dentro das rodadas de crise, o cenário internacional tem permanecido fraco. “Bens intermediários, que tem uma participação de quase 60% na produção industrial, é o segmento que recebe mais rapidamente os impactos do mercado externo”, explica. Para Fernanda, a média trimestral negativa em 0,8% dos bens intermediários sugere que a produção industrial continuará a cair nos próximos meses. “Por outro lado, o crescimento da produção de bens de capital, apesar de representar apenas 7% da produção industrial, sinaliza uma melhora da indústria mais à frente”. Para este ano, o Santander trabalha com um crescimento da produção industrial entre 1% e 1,4% e para 2012, com uma expansão de 2,5%.
No Banco Fator, o economista-chefe José Francisco de Lima Gonçalves não descarta a possibilidade de o crescimento da produção de bens de capital ser uma indicação de mais produção estar sendo contratada para frente. Ele pondera, no entanto, que esse crescimento da produção pode também estar indicando uma modernização das máquinas e não expansão da produtividade.
Lima Gonçalves avalia que os dados relativos à indústria não são conclusivos para se dizer que esteja em curso um processo de desindustrialização no País. “Para afirmar isso, teríamos que pegar setor por setor durante todo o ano. Desindustrializar é ter uma queda substancial da produção ou perda de participação no PIB. Mas acho cedo para dizer que a produção industrial no Brasil, num patamar razoável, está perdendo participação no PIB”. Ele trabalha com uma expectativa de 1,5% de crescimento para a indústria em 2011.
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Semana do Voluntariado da Kraft Foods segue até próximo sábado
Até o dia 8 de outubro, voluntários da Kraft Foods em todo o mundo realizarão diversas ações solidárias. Mais de 60 países estão envolvidos e cerca de 30 mil colaboradores dedicando parte do seu dia para realizar voluntariado e responsabilidade social. No Brasil, mais de 2.500 voluntários irão ajudar em escolas e instituições ao longo da semana, com trabalhos nas áreas de combate à fome, promoção de hábitos saudáveis e apoio a comunidades locais, fazendo a diferença na vida de mais de 50 mil pessoas pelo País. Serão mais de 11 mil horas de voluntariado e 93 atividades programadas.
Para 2011, quatro “Fábricas dos Sonhos” dedicadas à montagem de brinquedos pedagógicos com madeira de reflorestamento. Uma delas está em funcionamento na planta da fábrica em Vitória de Santo Antão. Toda a produção será doada para crianças carentes nas localidades onde a Kraft Foods possui operações. O programa já beneficiou 120 mil crianças de 432 escolas públicas em São Paulo, Paraná e Pernambuco com pesquisa e avaliação do estado de saúde dos alunos por meio de exames e diagnóstico, tratamento de parasitas e anemia, educação participativa sanitária e nutricional.
Dentre as ações nas escolas estão a capacitação de professores e merendeiras para mudança de hábitos alimentares e comportamentais, criação de hortas escolares e desenvolvimento de técnicas de reciclagem e limpeza urbana visando combater a contaminação da água e do solo. Outra novidade é o “Projeto Horta na Fábrica”, que iniciará a montagem de hortas externas em áreas próximas às unidades fabris. Os alimentos produzidos serão doados a instituições apoiadas pela companhia, e a manutenção será realizada pelos voluntários da empresa. As hortas serão criadas com apoio técnico de um especialista.
No Recife (PE), a Casa de Amparo Social Herbert de Souza receberá uma tarde de cinema e visita à exposição Uma Casa, Mil Olhares, do programa Vida Sustentável patrocinada pela Kraft. Outras atividades de lazer serão desenvolvidas no Espaço da Criança, no Recife; e no Abrigo Cristo Redentor, em Jaboatão dos Guararapes, que receberá um bingo dançante com a presença de sanfoneiro. No Cabo de Santo Agostinho, os voluntários construirão casas para as raspadeiras de mandioca da comunidade de Feira Nova. O Lar Espírita São Francisco de Assis, de Vitória de Santo Antão (PE), receberá também a visita dos voluntários, que realizarão atividades de lazer com os idosos numa tarde dançante, além da plantação de uma horta no local.
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Curso de idiomas Cultura Inglesa realiza ação social no próximo sábado
Os brinquedos e livros recebidos durante 11 dias na campanha “Amigo da Cultura”, realizada pela escola de idiomas Cultura Inglesa, serão entregues por alunos e professores a cerca de 300 crianças do Projeto CRIA, no próximo sábado (8).
Na ocasião, também será montado um polo recreativo, onde as crianças poderão brincar com pula-pula, cama elástica e tobogã. Quatro recreadores farão atividades com as crianças juntamente aos alunos da Cultura.
“Nós temos a responsabilidade de formar cidadãos que promovam mudanças. Então, além da conscientização das necessidades da nossa sociedade, queremos trabalhar o voluntariado. Gastar um pouco do seu tempo para ser solidário é demonstrar que se acredita que é possível fazer a diferença”, diz a diretora da Cultura Inglesa, Teresa Gueiros.
A ação faz parte do projeto “Amigo da Cultura”, que tem o objetivo de despertar, sobretudo nas crianças e adolescentes alunos da escola, o desejo de ajudar crianças carentes do Cria, através de ações voluntárias.
PROJETO CRIA - Localizado no bairros dos Coelhos, o projeto atende a crianças, na faixa etária dos 3 aos 12 anos de idade. No local, eles recebem reforço escolar e participam de atividades lúdicas, esportivas, culturais e artísticas. O objetivo do projeto é contribuir para o desenvolvimento educacional da criança e adolescente, em situação de vulnerabilidade social.
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Alagoas será sede do maior CD da Coca-Cola no Nordeste
A Renosa, fabricante e distribuidora de produtos da Coca-Cola, pretende ampliar os investimentos em Alagoas, no intuito de tornar o Estado o grande centro distribuidor do Nordeste. O grupo já atua no Estado com a fábrica verde Conviver, a primeira da América Latina neste segmento e com investimentos na ordem de R$ 90 milhões. A intenção do grupo é fazer com que Alagoas seja a maior sede distribuidora da região Nordeste. Com isso, espera-se aumentar o consumo per capita das bebidas no Estado, que atualmente é de 168 doses (medida interna). “Queremos, até 2015, superar a média do Brasil, que é de 210 doses per capita”, informou Leonardo Melo, um dos acionistas da Renosa.
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Brasil será uma das cinco maiores operações mundiais da P&G até 2015
A revelação é do egípcio Tarek Farahat, presidente da multinacional. Mas ele admite que isso dependerá muito do desempenho das outras operações da Procter & Gamble. "É claro que gostamos quando as outras crescem porque, afinal, somos uma empresa. No momento, estamos tentando crescer rápido, porém de uma forma que o povo brasileiro use o nosso produto porque gosta. Não queremos crescer só para fazer muitas promoções", explica. Uma de suas estratégias para o País até 2015 é trabalhar com novas marcas. "O mercado brasileiro é aberto a novidades baseadas em tecnologia. Há muitas oportunidades e o desafio é atingir a cobiçada classe C”, diz. Mas Farahat garante que não vai deixar de oferecer marcas para todos os bolsos. “Hoje, o consumidor pode comprar uma escova da Oral-B por R$ 2 ou R$ 15, dependendo do desempenho que queira. Quanto aos produtos de barbear, por exemplo, é possível encontrar o Gillette Fusion a R$ 35, com seis lâminas, e o Prestobarba a R$ 2. É uma questão de performance que, se o consumidor precisa e quer, pode pagar. Vamos continuar fazendo isso para conquistar cada vez mais ,consumidores”, destaca.
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Eduardo Campos tenta atrair a Pirelli para futuro polo automotivo
O futuro polo automotivo do estado poderá contar com um fornecedor de peso internacional. Atento às demandas que surgirão com a implantação da Fiat em Goiana – projeto avaliado em R$ 3 bilhões, o governador Eduardo Campos encontra-se amanhã com o presidente mundial da Pirelli, Marco Trconhetti, em Roma.
A favor da parceria com a fabricante italiana de pneus, o estado considera também, além do projeto da montadora italiana, a candidatura a receber a próxima unidade da Volks no Brasil. Em meados de setembro, o CEO mundial da montadora alemã, Martin Winterkorn, confirmou que Pernambuco estaria entre os seis estados com potencial para receber uma nova fábrica da multinacional.
Eduardo Campos participou hoje da quinta Conferência Itália-América Latina e Caribe, realizada na sede do Ministério das Relações Exteriores, em Roma. Após a palestra do governador, o vice-presidente da Fiat, Valentino Rizzioli, falou da presença da montadora na América Latina, onde lidera o mercado há nove anos e atualmente detém 22,5% das vendas. As informações são da assessoria de imprensa do governo.
Ao detalhar o plano de investimentos da marca até 2015, Rizzioli citou os R$ 10 bilhões que serão investidos no Brasil e mostrou bastante otimismo. “A Fiat reforça sua produção no país abraçando Pernambuco, um estado que cresce a olhos vistos”, mencionou.
Além do encontro com o presidente da Pirelli, estão marcadas audiências com o ministro de Desenvolvimento Econômico da Itália, Paolo Romani, e com o vice-presidente da Enel Green Power, Maurizio Bezzeccheri.
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PIM perde fábrica de motos para Suape
Os incentivos fiscais concedidos às fabricantes de motocicletas do Polo Industrial de Manaus (PIM) não foram atrativos suficientes para a Shineray. Disposta a investir R$ 100 milhões no país, a chinesa anunciou nesta segunda-feira (3), no 11º Salão de Duas Rodas, em São Paulo — a fabricação de motos, ciclomotores e quadriciclos no parque fabril de Suape, em Pernambuco, a partir de 2013.
Com isso, a indústria será a única fabricante de veículos de duas rodas instalada fora da capital amazonense.
De acordo com o gerente comercial da Shineray no Brasil, Abenaildo Galindo Filho, diversos fatores ‘pesaram’ na hora de escolher o local para atuar, mas a logística foi fator determinante para a empreitada, que será realizada por um grupo empresarial pernambucano.
Ele acrescentou, ainda, que o entrave dificulta a chegada de produtos industrializados na capital amazonense aos principais mercados consumidores, o que não ocorrerá por conta da localização no Nordeste.
Somados à logística, o executivo considerou, ainda, que os benefícios fiscais concedidos exclusivamente às fabricantes de duas rodas localizadas no PIM não compensariam a fabricação da Shineray no país.
“Os benefícios concedidos pelo governo de Pernambuco são praticamente os mesmos da Superintendência de Manaus (Suframa), ao favorecer a instalação da fábrica em Suape”, pontuou o gerente, ao descartar a possibilidade de recuar e trazer a produção da chinesa para a capital amazonense.
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