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quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Notícias do Mercado - Clipping 26/08 a 01/09
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A partir de hoje empresas que usam ponto eletrônico devem emitir comprovantes a trabalhadores
Empresas que já adotam sistemas eletrônicos de marcação de horas trabalhadas serão obrigadas a adotar o sistema de registro de ponto regulamentado pelo Ministério do Trabalho. Esse sistema será obrigatório a partir de hoje (01/09) para as empresas com mais de dez empregados.
De acordo com a portaria nº 1.510/09, o registro de ponto eletrônico deve apenas marcar as horas trabalhadas, ter memória das marcações de maneira que não possa ser alterada, emitir um comprovante a cada marcação feita pelo trabalhador e não ter qualquer mecanismo que permita marcações automáticas ou restrições a marcação. A portaria determina ainda a impressão de um comprovante ao empregado.
Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) cerca de 700 mil empresas já usam o sistema de ponto eletrônico e deverão se adequar às novas medidas. Os órgãos públicos não estão obrigados a seguir as regras. Para os órgãos públicos que têm empregados contratados pelo regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), a adoção das novas regras é facultativa.
Pela regulamentação, o sistema de ponto não deve fazer o controle de acesso do empregado ao local de trabalho nem de suas atividades dentro da empresa. Além disso, a portaria não permite limitação de horários para a marcação do ponto. O equipamento não pode permitir que sejam feitas alterações de marcação ou extinção dos dados.
Uma portaria editada posteriormente (nº 373/11) permitiu a adoção de sistemas alternativos de controle de jornada de trabalho, desde que autorizados por convenção coletiva, mas esses sistemas não poderão admitir restrições à marcação do ponto, marcação automática, autorização prévia para marcação de horas extras, alteração ou eliminação dos dados registrados pelo empregado.
O prazo para as empresas se adaptarem às novas regras e para que a portaria tivesse validade foi adiado duas vezes. A primeira foi motivada pela falta de equipamento no mercado, a segunda por divergências entre o ministério do trabalho e os representantes dos empregados e patrões.
Segundo o Ministério do Trabalho, a regulamentação do registro de ponto eletrônico foi motivada para evitar fraudes na marcação das horas trabalhadas. O controle eletrônico já é previsto pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas faltava de regulamentação e a tecnologia usada dava margem a alterações do registro de hora.
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Pernambuco imune à crise econômica
Pernambuco não deve sofrer muito com a crise econômica mundial que está abalando os Estados Unidos e a Europa, e que podem afetar o Brasil. É provável que “o impacto da recessão reflita em um crescimento um pouco menor, mas longe do que vimos em 2008. Embora o Brasil tenha ido bem, Pernambuco vai melhor do que o País. O Estado é o nono em importância e os números são animadores em relação à diversificação da economia local, além do crescimento do mercado de trabalho e da queda significativa do desemprego, que foi menor do que a média do Brasil”, avaliou o presidente da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), Murilo Portugal, ontem, durante reunião na sede do Sindicato da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon-PE).
Outro aspecto positivo da economia pernambucana é a qualidade dos credores. “O crédito em Pernambuco também cresceu mais rápido do que o restante do Brasil - seja de pessoa física ou jurídica - e com qualidade melhor, porque a taxa de inadimplência aqui é menor do que a do País” ressaltou, completando que Pernambuco será um indutor do crescimento nacional. “Esperamos que o Estado ajude o País a ampliar os investimentos da poupança para melhorar os resultados do Brasil”, disse.
Segundo o presidente da FEBRABAN, o Brasil “está mais forte para enfrentar essa recessão”. Os motivos são as reservas internacionais que ultrapassam a casa dos U$ 352 milhões e os depósitos compulsórios da ordem de R$ 400 bilhões. “As perspectivas são as melhores e não acredito que vá haver um colapso nas grandes commodities, vamos manter um preço razoável dos nossos produtos de exportação”, prevê. Portugal afirmou que o crédito imobiliário é um dos que mais cresce no Brasil, mas descartou a possibilidade de uma bolha. “É uma proporção diferente porque há uma carência muito grande de moradia”, finalizou.
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Pernambuco deve receber mais de R$ 52 bilhões até 2020
Do litoral ao sertão, o Estado que também se prepara para sediar alguns jogos da Copa 2014 recebe aportes financeiros bilionários para a implantação de projetos estruturadores alavancados por Suape, no litoral sul do Estado, que atrai obras para todo o Estado, que deve receber R$ 52,7 bilhões em empreendimentos até 2020, de acordo com levantamento da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan).
Para o economista e sócio da Consultoria em Planejamento, Jorge Jatobá, há uma confluência de fatores que favorecem o Estado. “Pernambuco tem uma posição geoeconômica privilegiada, faz fronteira com cinco estados, tem um porto estratégico para rotas comerciais no Atlântico Sul, a infraestrutura intermodal de Suape. É um ambiente favorável aos negócios. Nos próximos dez anos, os investimentos variam entre R$ 60 e R$ 70 bilhões, valor próximo ao PIB do Estado em 2008.”
Só o Complexo Portuário e Industrial de Suape concentra investimentos privados que somam mais de R$ 30 bilhões para a instalação dos mais gigantescos empreendimentos: uma refinaria, três plantas industriais de uma petroquímica, um polo naval com um estaleiro em funcionamento e mais três em construção e um polo logístico. Somente a Refinaria Abreu e Lima, maior obra de Suape, deve receber cerca de R$ 23,4 bilhões.
O vice-presidente de Suape, Frederico Amâncio, comemora a quantidade de empresas que se instalam na região. “Suape parecia um sonho e hoje é algo concreto. São mais de dez grandes obras de infraestrutura em fase de implantação no complexo.”
A consolidação dos projetos estruturadores também ajuda a desenvolver novas centralidades urbanas na região, como a Reserva do Paiva, novo bairro planejado que está sendo construído pela Odebrecht Realizações (OR) em parceria com os Grupos Ricardo Brennand e Cornélio Brennand e que também tem parceria com o grupo português Promovalor na terceira etapa já anunciada do empreendimento.
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Mais 5 indústrias recebem terras
Menos de duas semanas após a Novartis anunciar a troca de Goiana por Jaboatão dos Guararapes, o Estado vai finalmente destravar o polo farmacoquímico e doar terras para as empresas começarem suas obras na Mata Norte. Um primeiro pacote foi enviado para a Assembleia Legislativa, cumprindo o rito legal e garantindo a doação de 32,2 hectares para cinco indústrias, um total de R$ 153,3 milhões em investimentos e 1.133 empregos diretos. Áreas para duas outras fábricas do polo seguirão à parte até o próximo dia 15, informa a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper).
Logo quando a troca de endereço da Novartis foi anunciada, o prefeito de Jaboatão, Elias Gomes (PSDB), de oposição, cutucou o governo, dizendo que investiria na atração de empresas já anunciadas para o polo farmacoquímico.
A saída da suíça Novartis provocou constrangimento à equipe de gestão estadual, já que ela saiu alegando que Goiana não possuía de fato um cluster do setor, estrutura que poderia ser oferecida no Recife, pois a capital conta com universidade, centros de referência em saúde e um aeroporto, fundamental para a atividade. A Novartis investirá US$ 300 milhões em Jaboatão.
O Estado, na ocasião, se pronunciou através de nota oficial, justificando a mudança como uma decisão técnica da empresa e assegurando a manutenção do polo na Mata Norte.
Esta semana, depois de muita espera, o Estado enviou um projeto de lei à Assembleia em que solicita a aprovação dos parlamentares à doação de áreas a cinco indústrias. Esse é um procedimento burocrático, mas obrigatório.
A Riff Laboratórios Farmacêuticos investirá R$ 83,5 milhões e abrirá 228 empregos na produção de soro. A Vita Derm Farmácia de Manipulação terá uma fábrica de R$ 28 milhões e contará com 350 funcionários. O investimento da AC Diagnósticos Indústria e Comércio, fabricará kits diagnósticos – custará R$ 13,5 milhões e empregará 270 pessoas. Nas áreas de cosméticos vêm a Imbesa Indústria de Beleza, de R$ 6 milhões e com 105 empregos, e a Cosméticos Indústria e Comércio, com R$ 20 milhões e 180 postos de trabalho.
Segundo a AD Diper, até o próximo dia 15 deve ser enviado à Assembleia um novo projeto de lei para doar terrenos à Multilab, terceira maior fábrica do polo, de R$ 200 milhões e 1.000 empregos diretos, e a Ion Química, de R$ 18 milhões e 25 postos de trabalho.
Até agora, só a estatal Empresa Brasileira de Hemoderivados (Hemobrás), um investimento de R$ 670 milhões, está em obras no polo de Goiana.
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Suape começa a implantar plano habitacional
O Complexo Industrial Portuário de Suape recebeu oficialmente ontem R$ 83,45 milhões para começar a resolver um problema que se agrava a cada anúncio de um novo empreendimento em seu território. Atualmente, cerca de 6,2 mil famílias vivem em seus domínios, ocupando, em diversos casos, áreas de proteção ambiental. Habitam o “Eldorado” pernambucano, mas em uma realidade longe de ser considerada a ideal. Os recursos serão aplicados em ações de urbanização de comunidades onde hoje se encontram aproximadamente três mil famílias. Outra parte será investida na preparação de uma área de 170 hectares, também dentro de Suape, onde se pretende erguer 2.600 unidades habitacionais para receber moradores que serão removidos de áreas de proteção ambiental.
Os valores já estão no caixa de Suape e foram obtidos através de um empréstimo contraído pelo Governo do Estado junto à Caixa Econômica Federal. Segundo a Lei nº 14.362, de 17 de agosto de 2011, devem ser empregados, obrigatoriamente, no programa Pró-Moradia da instituição financeira. Esse tem como objetivo contribuir com o acesso em condições de habitação dignas para famílias cuja renda mensal seja menor que R$ 1.395. O montante foi anunciado pelo Governo em junho, em meio a um grande pacote de ações para o Complexo de Suape.
A urbanização das comunidades consiste em obras de segurança e infraestrutura de acesso e também na regularização jurídica das habitações, ficando a parte de saneamento e abastecimento de água sob responsabilidade da Compesa. O vice-presidente de Suape, Frederico Amâncio, explica que após concluídas as ações, a administração do Complexo deseja repassar a gestão das comunidades para as prefeituras do Cabo de Santo Agostinho e de Ipojuca.
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Usiminas Mecânica confirma fábrica em
Siderúrgica vai investir R$ 138 milhões para instalar fábrica de painéis navais no Porto do Suape
A divisão de bens de capital da Usiminas Mecânica investe R$ 138 milhões para instalar fábrica de painéis navais no Porto do Suape (PE). A unidade terá capacidade para produzir 65 mil toneladas anuais de painéis enrijecidos com até 18 metros de comprimento.
O produto, segundo a empresa, permite que a Usiminas Mecânica amplie o portfólio de itens para a indústria naval.
"A nova planta atenderá à crescente demanda do mercado naval, impulsionado pelas obras do pré-sal. A previsão é que a unidade entre em funcionamento no final de 2012", diz a empresa em nota.
De acordo com Guilherme Muylaert, diretor-executivo da Usiminas Mecânica, a instalação no Suape é logisticamente uma vantagem competitiva para aproveitar a exigência de 65% de conteúdo nacional nas embarcações petrolíferas para exploração do pré-sal.
"A Usiminas Mecânica está ampliando sua participação no mercado naval, oferecendo ao mercado um produto de alta qualidade e com vantagens logísticas", afirma Muylaert.
A ida da Usiminas Mecânica para o entorno do Estaleiro Atlântico Sul, em construção no Suape, tem como objetivo agregar valor às chapas grossas produzidas na usina de Cubatão (SP).
Com isso, a empresa pretende garantir o escoamento de chapas produzidas com a tecnologia CLC (resfriamento acelerado), trazida do Japão após aporte de R$ 1 bilhão, utilizada para fazer aço especial para unidades navais e plataformas de petróleo.
Segundo o presidente da Usiminas, Wilson Brumer, foco comercial da empresa não é vender apenas chapas brutas, mas os grandes blocos acabados, feitos com elas e usados pelos estaleiros para compor o corpo de embarcações.
"Ao invés de vender apenas chapas, vamos vender o painel de aço já pronto", disse Brumer.
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O renascimento do nordeste
A economia da região Nordeste continua crescendo num passo acelerado, descolada do resto do país e sem sentir os efeitos das medidas adotadas pelo governo para esfriar a atividade econômica e combater a inflação.
Enquanto os Estados nordestinos foram impulsionados por investimentos do governo federal e de empresas privadas, o enfraquecimento da indústria e o aumento das taxas de juros fizeram o Sul e o Sudeste trocar de marcha.
De acordo com projeções do Banco Central, a economia brasileira cresceu 1,1% no primeiro trimestre do ano e 0,7% no segundo trimestre, sempre em relação ao período imediatamente anterior.
O Sudeste cresceu 1,4% no primeiro trimestre e 0,6% no segundo, segundo o BC. No Nordeste, a economia manteve no segundo trimestre o mesmo ritmo do começo do ano, crescendo 1,6%.
O Nordeste é a região em que a presidente Dilma Rousseff alcançou sua melhor votação na eleição do ano passado. Lá, seu governo obtém índices de aprovação maiores do que os de outras regiões, segundo o Datafolha.
O aumento dos juros e outras medidas do governo atingiram com mais força o Sul e o Sudeste porque a oferta de crédito é maior nessas regiões e sua economia depende mais da indústria, abalada pela competição com produtos importados e pela turbulência global.
Enquanto isso, o Nordeste virou destino de vultosos investimentos como os do porto de Suape, na região metropolitana de Recife, onde estão previstos aportes de R$ 24 bilhões até 2014, a maior parte de empresas privadas.
Isso ajuda a explicar por que a taxa de desemprego na capital alcançou 6,3% no mês passado, bem abaixo da sua média histórica, superior a 10%, nota a economista Tânia Bacelar, da Universidade Federal de Pernambuco.
"Pernambuco está recebendo um volume de investimentos equivalente a toda riqueza que produz em um ano", diz ela. "Isso gera um impacto muito forte na economia local, que é relativamente pequena perto de Estados como São Paulo."
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Pesquisa do IBGE sobre setor de serviços confirma dinamismo do Nordeste
Pesquisa Anual de Serviços (PAS) do IBGE indica que em 2009 o Nordeste possuía 13,8% dos trabalhadores brasileiros naquele setor, ante 12,9% em 2007 – um aumento de 7%. Apesar do avanço, concentração ainda é grande no Sudeste – seis em cada dez trabalhadores da área estão na região.
Mais um estudo confirma o dinamismo econômico do Nordeste brasileiro quando comparado às outras regiões do país. A Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2009, divulgada na sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indica que a região possuía naquele ano 13,8% dos trabalhadores brasileiros no setor, ante 12,9% em 2007 – um aumento de 7%.
No mesmo período, o Sudeste e o Sul reduziram sua participação, respectivamente, de 61% para 60,7% e de 16,4% para 15,5%. Já o Centro-oeste e o Norte ampliaram sua parcela, mas menos intensamente do que os nordestinos – de 6,9% para 7% e de 2,8% para 3%, respectivamente. A PAS desconsidera os serviços financeiros em seus cálculos. Excluído esse setor, havia 9,7 milhões de trabalhadores em companhias de serviços no país em 2009.
Os ramos de atividade estudados pelo IBGE são serviços de alimentação, educação, hotelaria, comunicação, viagens, transporte e técnicos em geral, entre tantos outros. Nesta radiografia do setor, a PAS revela que em 2009 havia 918,2 mil empresas de serviços não financeiros no país, que geraram uma receita de R$ 745,4 bilhões e pagaram R$ 143,5 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações.
O dinamismo econômico da região Nordeste tem sido comprovado pelos dados de criação de vagas divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em junho e julho, a região ultrapassou o Sul e assumiu o posto de segundo maior celeiro de empregos formais, atrás do Sudeste. No período, a economia nordestina criou o dobro de vagas abertas no Sul – 66 mil ante 33 mil, respectivamente, de acordo com a pesquisa mensal do ministério.
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Nordeste é nova fronteira das franquias de refeições
A nova fronteira do setor de alimentação fora de casa em franquias é a abertura de lojas na Região Nordeste, além da adoção cada vez maior de cardápios diferenciados para driblar a concorrência. Este é o plano de 46 redes do segmento, afiliadas à Associação Brasileira de Franchising (ABF) e que ano passado lucraram R$ 9,2 bilhões e esperam, este ano, incremento acima de 18%.
"O Nordeste é a nova fronteira", observa o diretor da consultoria ECD, Enzo Donna. De acordo com ele, "16% das despesas com alimentação fora de casa estão lá, mas somente 10% das franquias atendem à região", ressalta. Os 10% equivalem a cerca de 480 unidades, que pertencem às redes pesquisadas pela ABF.
Para o dono da rede de cafeterias Rei do Mate João Batista Jr., que também é diretor da ABF, a participação no mercado nordestino deve crescer 7,8% em 2011, ultrapassando o nível de penetração constatado na Região Sul. Além disso, a questão dos cardápios chama a atenção.
"Como o consumidor está mudando, ele se dá ao luxo de provar coisas novas, isso leva a uma maior variedade nos restaurantes", analisa Batista Jr. De acordo com Donna, 70% das redes transformam seu próprio cardápio periodicamente.
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Novartis priorizou logística
O que levaria a gigante do setor de vacinas e fármacos Novartis a abrir mão de uma penca de incentivos fiscais, terreno pronto entregue pelo governo e o charme de ser o segundo ícone do polo farmacoquímico de Pernambuco? Gente do governo e do setor de fármacos respondem com uma palavra: Logística.
Terminada a festa que o governador Eduardo Campos fez para a direção mundial da Novartis, em 2009, a empresa viu que 100 quilômetros de Suape e 60 do Recife eram muito longe e poderiam interferir nos seus custos de produção e na sua logística de abastecimento de insumos. Além disso, os projetos da empresa exigirão uso do Aeroporto do Recife. E tinha o problema dos seus funcionários, a maioria de altíssimo nível, que teriam que se deslocar todo dia, possivelmente, de Boa Viagem.
Feitas as contas, a empresa decidiu ir para Jaboatão do Guararapes. Ali, ela escolheu e comprou um terreno nas margens da BR-101 e apenas informou ao governo onde vai se instalar. A chegada da Fiat lhe ajudou a sair discretamente de Goiana.
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Baterias Moura é eleita melhor empresa do setor
A Baterias Moura foi eleita a empresa com melhor desempenho no setor de Veículos e Peças, em todo o país. O prêmio Valor 1000 foi concedido com base nos dados de balanço da Moura, que está entre as mil maiores companhias por receita líquida no Brasil- – em 2010 foram R$ 486,3 milhões, 31,5% a mais do que no ano anterior.
A premiação foi entregue ao presidente do Conselho de Administração, Edson Viana Moura, na segunda-feira (29), em São Paulo. “Esse reconhecimento é muito gratificante e estimulador.
É uma forma de nossos três mil colaboradores ficarem mais confiantes de que estamos na direção certa”, diz Moura. O presidente salienta ainda que a empresa conseguiu vencer o desafio da sucessão, há dois anos. “Estamos na segunda geração e o processo de transição foi excelente. Tenho convicção que, da mesma forma, vamos conseguir passar o bastão no futuro”, projeta.
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As melhores padarias do nordeste serão premiadas em evento
As 100 melhores padarias nordestinas serão escolhidas e premiadas pela primeira vez durante a feira Fispal Food Service Nordeste, no dia 09 de novembro, às 16h, no Centro de Convenções de Pernambuco. A feira será uma versão regional da já tradicional Fispal Food Service, maior feira do setor de alimentação fora do lar da América Latina, que é realizada anualmente em São Paulo. O evento vai acontecer de 08 a 11 de novembro de 2011, no Centro de Convenções de Pernambuco, no Recife, simultaneamente à Fispal Tecnologia Nordeste e à ABF Franchising Expo Nordeste.
Para serem selecionadas, as padarias devem atender a critérios como mix de produtos, atendimento, ambientação e higiene. A premiação será feita em parceria com a revista Panificação Brasileira, que elege anualmente as 100 melhores padarias do país com aval de distribuidores e fornecedores do setor. Os estabelecimentos receberão certificado e troféu.
Atualmente, o Nordeste é segunda região no país com maior número de padarias, segundo dados do Sebrae Nacional. Além de apresentar novidades para o setor de panificação, a programação vai reunir empresas dos mais diversos segmentos ligados ao food service, como restaurantes, bares, hotéis, buffets, caterings, lanchonetes e pizzarias.
Para visitar a feira, o profissional do setor deve se credenciar pelo site www.btsmedia.biz/credenciamento.
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Chega ao Brasil rede social para investidores
O Tapix, plataforma de microblogging para investidores, inicia sua operação no Brasil. A nova rede social surgiu para facilitar a comunicação entre pessoas interessadas em discutir e compartilhar informações sobre o mercado financeiro.
Fundada pelos empreendedores Marcelo Mayworm, Matheus Rizzo e Olivier Smadja, o site é uma ferramenta que agrega novas funcionalidades às atuais formas de prever tendências de ativos no mercado, como análises gráficas, redes neurais e outras.
O Tapix tem agentes e algoritmos que interagem com usuários e analisam as informações para calcular em tempo real a percepção de mercado
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Kraft anuncia cisão de olho em mercados emergentes
A Kraft Foods Inc. está se desmembrando em duas empresas, colocando sua divisão global de salgadinhos e o braço norte-americano de alimentos em cestas separadas, uma jogada que vinha sendo defendida por pelo menos um investidor inquieto.
A decisão, anunciada ontem, é um reconhecimento de que a Kraft, a segunda maior empresa mundial de alimentos em vendas, atrás só da Nestlé SA, não pode atender às expectativas dos acionistas mantendo sob o mesmo teto marcas globais de alto crescimento como o chiclete Trident e produtos mais estabelecidos como seus frios Oscar Mayer e as gelatinas e Jell-O.
O momento escolhido para a cisão, cerca de 18 meses depois que a Kraft concluiu a aquisição, por US$ 19 bilhões, da Cadbury PLC, surpreendeu muitos analistas de Wall Street.
Ainda assim eles receberam bem o raciocínio estratégico: deixar as marcas globais crescerem sem... Leia mais (http://online.wsj.com/article/SB10001424053111903366504576488833521493252.html)
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Halls relança sabor Uva Verde e homenageia consumidores
Marca produzirá esculturas com rostos de quatro fãs do produto, confeccionadas com unidades das pastilhas
A Kraft Foods relança o Halls Uva Verde, atendendo aos pedidos dos consumidores nas redes sociais. Para homenagear os responsáveis pelo movimento, a marca criará quatros esculturas com os rostos dos fãs que foram mais ativos na web para mobilizar a empresa a comercializar novamente o produto. Os três primeiros já foram selecionados e o quarto homenageado será eleito a partir de uma ação no Facebook, em que os consumidores devem contar uma história pessoal relacionada a Halls Uva Verde.
Até o dia 30 de setembro, os usuários selecionarão 100 relatos e o mais criativo será o vencedor. Os bustos serão produzidos por artistas do Estúdio Factótum, de São Paulo, com cinco mil unidades do produto. A Kraft Foods promoverá ainda uma exposição na capital paulista para apresentar as esculturas. Quem assina a iniciativa é a agência Espalhe Marketing de Guerrilha.
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Embalagem maior, 'econômica', vive alta, diz presidente da P&G
Tarek Farahat, presidente da P&G (Procter & Gamble) Brasil, diz que consumidor da nova classe média valoriza itens com tecnologia.
Em comparação com consumidores de outros países, o brasileiro "pensa muito antes de comprar", diz.
O executivo, que já trabalhou em outros mercados como França, Alemanha, Arábia Saudita e Venezuela, destaca que os consumidores do Brasil estão entre os que "gastam mais tempo na gôndola porque não querem ter surpresa ruim em casa".
Para fazer do país o quinto maior em faturamento em cinco anos --hoje ele está entre os dez principais--, a P&G aposta em inovação, com embalagens maiores e propagandas que expliquem, à nova classe média, os benefícios dos produtos com mais tecnologia.
"A inovação comercial está relacionada a campanhas publicitárias que expliquem ao consumidor, de forma fácil, os benefícios dos produtos."
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Líder em cafés no Nordeste mira regiões Sul e Sudeste
Com negócios concentrados no Nordeste, a Maratá fechou a compra da marca de chás Castellari, que pertencia à Mars Brasil. Negócio abre portas para chegar ao Sul e ao Sudeste
Com negócios concentrados no Nordeste, a empresa fechou a compra da marca de chás CastellariCom sede em Itaporanga d´Ajuda, a sergipana Maratá, quarta maior torrefadora de café do Brasil, se prepara para fazer o caminho inverso de muitas companhias no Brasil. "Queremos conquistar o Sul e o Sudeste", diz Frank Vieira, diretor geral do grupo.
Com negócios concentrados no Nordeste, a empresa fechou a compra da marca de chás Castellari, que pertencia à americana Mars Brasil, fabricante dos chocolates Twix e do arroz Uncle Ben's, que, segundo comunicado oficial, agora pretende aumentar foco em suas marcas de ração para cães e gatos, chocolates e alimentos.
O valor do negócio não foi divulgado. "Além da marca e de ativos como maquinários, o negócio abre portas para Maratá chegr ao Sul e ao Sudeste, já que teremos acesso aos distribuidores da Mars para seus produtos", afirma Viera.
Líder em café e em chá no Nordeste, a Maratá também produz fumo, refrescos, achocolatados, sucos, gelatinas, copos e filtros para café, entre outros itens. A unidade de torrefação de café e de chás faturou R$ 560 milhões no ano passado, e a perspectiva é fechar 2011 com crescimento de 20%, diz o diretor. "O Sudeste é a região onde mais se consome café", segundo o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz.
"A Maratá já tem atuação massiva no Nordeste, a região que mais cresce. Talvez ir para o Sul e Sudeste seja uma forma de fazer a empresa crescer. O negócio com a marca Castellari vai fortalecer nossa empresa", diz Vieira, que recentemente esteve em negociações para venda da divisão de cafés para a americana Sara Lee.
As discussões com a empresa, entretanto, não avançaram, conforme fontes próximas. Outras multinacionais estariam interessadas na aquisição ou em uma joint venture com a empresa sergipana, mas Vieira não fala sobre o assunto. "Queremos expandir a marca Castellari para chás prontos, adoçantes, que são todas categorias relacionadas com as de chá e também a de café, na qual somos fortes", afirma o executivo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Pague Menos promove parceria com blogs femininos
A rede de farmácias convidou três blogueiras de Fortaleza (CE) para serem embaixadoras da plataforma Sempre Bem. As autoras ganharam dois kits com produtos Olay, Pantene, Vichy, Maybelline, Colorama, Dove e Linobio. Um dos kits será usado para testar e escrever posts sobre cada item e o outro será sorteado entre as leitoras dos blogs. A ação vai até outubro e poderá se estender para o programa Sempre Bem – exibido pela RedeTV! Conheça os blogs nos links: toquedeglamour.com, www.nuwem.com e vintageguide.blogspot.com.
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Tendências: mercado de consumo infantil
Quem nunca se deparou com crianças vestindo roupas, usando produtos de personagens animados, ídolos da música ou da televisão? No ano passado, o Brasil teve um crescimento econômico comparável apenas ao da época do Plano Real, confirmando o que o mercado já sentia: as vendas no varejo aumentaram consideravelmente.
O crescimento foi mais forte na indústria, mas isso gerou reflexos positivos para toda a cadeia, já que o aumento da taxa de emprego significa maior renda e consequentemente um aumento de consumidores em todo o varejo. Diante desse cenário, o setor infanto-juvenil se sobressai por ser dinâmico – com a venda de produtos que possuem ciclo de vida curta – representando hoje cerca de 18% do mercado nacional ou algo em torno de R$ 16 bilhões ao ano.
O público alvo deste segmento (jovens de 0 a 14 anos) é de aproximadamente 17 milhões de pessoas, que já influenciam no processo de decisão de compra, prezam por peças confortáveis e buscam as principais tendências da moda. Por isso, a cada estação as peças estão mais coloridas, com cortes e modelos que antes eram feitos apenas para os adultos
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Recife terá hotel de luxo em contêineres
O endereço do hotel ainda é segredo, mas a estrutura começará a ser montada neste mês de setembro e, certamente, chamará atenção
Imagine toda a estrutura de um hotel de luxo dentro de contêineres. O Recife vai inaugurar o primeiro empreendimento desse porte até dezembro. Ficará em Boa Viagem e terá a bandeira da gaúcha Container Ecology. O investimento é de R$ 5 milhões. O endereço do hotel ainda é segredo, mas a estrutura começará a ser montada neste mês de setembro e, certamente, chamará atenção. Serão oito andares empilhados em 180 contêineres, 124 leitos, terá elevador e será “erguido” em uma área de 1,5 mil metros quadrados.
“É um hotel-conceito com foco no custo. A proposta é oferecer conforto, mas com preço baixo”, definiu o diretor da Container, André Krai. Ele conta que outro diferencial do negócio é que os donos podem transportá-lo para onde desejarem, pois é uma empresa móvel. Krai não quis divulgar o nome dos dois sócios pernambucanos. A divisão hoteleira da Container é oriunda da rede Accor (Sofitel, Pullman, Novotel, Mercure, Ibis e Formule 1). O custo da hospedagem é tabelado igualmente para os estabelecimentos da empresa em todo o País. A diária para um casal custará R$ 129. É o mesmo preço que se cobrará na unidade de Barra Funda (SP), que inaugura nos próximos dias.
Como o nome da empresa já diz, trata-se de um empreendimento que promete ser ecologicamente correto. André Krai, que atua no ramo há dez anos, garante que o projeto une “sustentabilidade, baixo custo operacional, retorno imediato e é moderno”. O hotel usará, por exemplo, corrimão reciclado de ônibus. E os contêineres têm mais de 20 anos de uso.
Tudo o que pode ser concebido em contêineres é negócio para a empresa: loja de roupas, estandes, hotel. Krai esteve no Recife, nesta terça (30), para divulgar a primeira loja multimarcas do grupo na cidade, que abrirá na quinta (1º). A Container Ecology Store fica ao lado de um posto de gasolina, dentro de uma caixa laranja, na Avenida Domingos Ferreira, em Boa Viagem. O custo foi de R$ 80 mil.
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