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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Notícias do Mercado - Clipping 19 a 25/08

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Encontro de Empreendedorismo
Maior Encontro de Empreendedorismo do Nordeste será realizado em João Pessoa A cidade de João Pessoa sediará o maior evento sobre empreendedorismo da região Nordeste, o IV Encontro Paraibano de Empreendedorismo (Enpe 2011), que será realizado nos próximos dias 9 e 10 de setembro, na Estação Cabo Branco de Ciência, Cultura e Arte, com a participação de empreendedores de todo o país.
Em sua 4ª edição, o Enpe 2011 se consolida na região Nordeste como uma referência para estudantes, empresários e profissionais afins, como um espaço de troca de experiências e interação entre palestrantes e participantes, sobre o tema “empreendedorismo” em diversas perspectivas.
Vários profissionais de expressão nacional estarão presentes no Enpe 2011, a exemplo do empreendedor do Grupo Quack/SP, Pedro Mello e o Diretor de Expansão da Chilli Beans, Mário Ponci, já confirmaram presença. Além deles, a vencedora do último programa “Aprendiz Universitário”, a gaúcha Samara Schuch e a empreendedora e idealizadora da empresa PalestrArte/SP, Ana Tikhomiroff, também serão palestrantes do Enpe 2011. Os empresários Diogo Cunha Lima e Deca do Atacadão são alguns dos palestrantes que representarão o Nordeste na quarta edição do evento.
Para viabilizar a participação no IV Enpe, a organização do evento estabeleceu um baixo custo de inscrição, sendo R$ 70,00 para estudantes e R$ 100,00 para profissionais. Para obter mais informações e fazer sua inscrição basta acessar o site oficial do evento, no endereço: http://www.enpe2011.com.br
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Agência de financiamento para empresas
Com a proposta de estimular o desenvolvimento econômico e social do Estado, o governador Eduardo Campos inaugura nesta quinta-feira (25/8), às 14h30, a Agência de Fomento do Estado de Pernambuco (Agefepe), na Avenida Agamenon Magalhães, bairro do Espinheiro. A instituição foi concebida para financiar o micro, pequeno e médio empresário, produtores urbanos e rurais; e é vinculada à Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo.
Por meio da concessão planejada e direcionada de crédito, a Agência vai estimular a inovação, a modernização e o aumento da competitividade junto aos setores industrial, comercial e de serviços, e assim integrar o empresário pernambucano aos grandes investimentos nacionais e internacionais que aportam no estado. Além disso, a instituição trabalhará no apoio à modernização e inovação empresarial; no desenvolvimento das cadeias e arranjos produtivos locais; e no estímulo à descentralização da geração de emprego e renda do Grande Recife.
Os financiamentos da Agefepe são para capital de giro, investimento fixo e de microcrédito produtivo, oferecido por meio de recursos próprios ou repasse de recursos de instituições financeiras nacionais e/ou internacionais. A Agência irá, ainda, administrar fundos estaduais e municipais e financiar iniciativas para implantar, modernizar ou ampliar empreendimentos.
As operações-piloto da Agefepe estão voltadas para as áreas de fardamentos e roupas profissionais; leite e derivados; turismo com ênfase no serviço de táxi; produção de alimentos para fornecimento a escolas, hotéis, restaurantes e outras empresas; e financiamento a microempresas e empresas de pequeno porte fornecedoras de bens e serviços às prefeituras.
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ADVB homenageia destaques da Educação
O Happy Hour Empresarial, promovido pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB/PE), reuniu autoridades, empresários e representantes da área de Educação, na terça-feira, dia 23 de agosto. Durante o encontro, a personalidade e a empresa do segmento que mais se destacaram em suas atividades foram homenageadas.
O presidente da ADVB/PE, Leopoldo Albuquerque, ao lado do Chief Executive Officer (CEO) da Brennand Energia, Mozart Siqueira, fez a entrega da homenagem ao presidente do Instituto de Corresponsabilidade pela Educação, Marcos Magalhães. Na ocasião, a instituição agraciada, por distinção e reconhecido mérito, foi o Senai – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial -, através do seu diretor Sérgio Gaudêncio Portela, que recebeu o diploma da secretária executiva estadual de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, Ana Clara Dias Rocha.
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Investimento coreano no Brasil sobe 213% em 2011
Metódico como o empresário japonês e ousado como o chinês. É assim que advogados e consultores do setor corporativo definem o perfil do empreendedor coreano, que tem aumentado a presença no Brasil.
O IED (Investimento Estrangeiro Direto) da Coreia do Sul no Brasil de janeiro a julho de 2011 mais que triplicou em relação ao verificado no mesmo período de 2010. Saltou de US$ 194 milhões para US$ 608 milhões, um aumento de 213,4%.
O tigre asiático ficou entre os dez países que mais investiram no país neste ano até julho. Um ano antes, estava na distante 21ª colocação.
A combinação de cautela e ousadia, que pode parecer contraditória, faz dos coreanos empresários bem-sucedidos, que não costumam voltar atrás depois de uma decisão tomada.
"Eles demoram a decidir, tudo parece um pouco burocrático. Mas, depois de estabelecidas as diretrizes de um negócio, são muito ágeis e eficazes em transformar em realidade", diz Martim Machado, sócio do Campos Mello Advogados, que tem cooperação com o DLA Piper (EUA).
O Campos Mello assessorou a operação de entrada da Hyundai Heavy Industries em Itatiaia, no Rio, para construção de uma unidade para produzir máquinas pesadas para construção civil.
O processo de negociação durou um ano inteiro. Com investimento de US$ 150 milhões e conclusão prevista para o fim de 2012, será a primeira fábrica própria da empresa -que é o maior estaleiro do mundo- fora da Ásia.
A unidade terá 300 mil m², e o terreno, de 600 mil m², possibilita futuras ampliações. "O interesse deles nessa fábrica é a produção de máquinas para construção. Navios não fazem parte dos planos lá por enquanto", diz Machado.
A Hyundai Heavy Industries também é sócia da OSX, de construção naval, do empresário Eike Batista.
Já a Hyundai Motor, outra empresa, investiu US$ 600 milhões em uma fábrica em Piracicaba, interior paulista, para produzir 150 mil automóveis por ano a partir do segundo semestre de 2012.
A companhia, que já tem unidades na Rússia, Índia e China, disse ter decidido vir para o Brasil pelo "crescimento sustentável e o grande fluxo de investimentos estrangeiros [no país]".
E a Samsung Electronics investiu na ampliação da fábrica de Manaus, que passou de 50 mil m² de área construída para 120 mil m² e se tornou, em 2011, "a mais moderna da empresa no mundo", de acordo com Benjamin Sicsú, vice-presidente de novos negócios da companhia para a América Latina.
Em Manaus, a empresa, que não divulga os valores aplicados, passou a verticalizar a produção de alguns itens, montando, por exemplo, molduras de televisão.
Além disso, aposta na fabricação de tablets na unidade de Campinas desde setembro de 2010. "O Brasil é o quinto maior mercado do mundo em faturamento para a Samsung Electronics e queremos chegar ao terceiro lugar em um ano e meio, atrás só da China e dos EUA", disse Sicsú.
A Samsung Heavy Industries, outra empresa, é sócia de Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e PJMR no Estaleiro Atlântico Sul, o maior do país, no complexo portuário de Suape (PE).
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KarneKeijo investe no mercado consumidor de carne de carneiro
O grupo KarneKeijo está apostando em um novo filão: o consumo da carne de carneiro. De olho nesse mercado, o KarneKeijo lançou a marca BomKorte e a primeira linha da marca é a de cortes especiais de carne de carneiro de alta qualidade. O desafio é ganhar mais apreciadores nos restaurantes e entrar com força no mercado consumidor de classe média, mais popular.
“A linha existe há três meses e as vendas estão crescendo”, aponta o superintendente do grupo KarneKeijo, Inácio Miranda. Mensalmente o KarneKeijo já comercializa cerca de 15 toneladas somente com os itens da linha BomKorte, mas o objetivo é expandir bem mais as vendas. O foco são os cortes Carré Francês, pescoço fatiado, paleta, pernil com osso e o sem osso, costela e picanha.
De acordo com o coordenador de importação do KarneKeijo, Rodrigo Oliveira, o consumo de carne de carneiro no país não para de crescer. “Nos últimos três anos, saímos de um consumo per capita de 270g para 480g. Isso representa um aumento de 77,77% e mostra que tem muito mais para crescer ainda”, afirma Rodrigo Oliveira.
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Hemobrás terá área perto de Suape
Porto substituirá terminal de Santos no circuito nacional de medicamentos
A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) está buscando um armazém nas proximidades do Complexo Portuário de Suape. O espaço será necessário ainda este ano, quando deve ser inaugurada a câmara fria da empresa, em Goiana, onde será armazenado todo o plasma coletado no Brasil. A logística funcionará da seguinte forma: o plasma sairá de Goiana para o Porto de Suape, de onde partirá para o Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), em Lille, na França. Lá, os hemoderivados serão produzidos, retornarão para Suape e seguirão para o armazém, onde ficarão temporariamente, até liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Com a nova logística, o Porto de Santos sairá do circuito brasileiro da Hemobrás e todo o processo será centralizado em Suape. Atualmente, é no terminal paulista que chegam os contêineres de hemoderivados vindos da França e de onde parte o plasma que sai para o LFB. No laboratório, o plasma é transformado em hemoderivados e volta para Santos. “Para o processo ser possível, vamos alugar um armazém para que o produto que chegar nos navios fique armazenado adequadamente, até liberação da Anvisa. O espaço terá capacidade para estocar cinco mil metros cúbicos de medicamentos na temperatura de quatro graus”, informou o presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho. O armazém ficará no trajeto entre Goiana e Suape, nas proximidades do Complexo Industrial.
Os seis medicamentos fabricados (albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, complexo protombínico e fator de von Willebrand) voltam nos navios. Em casos emergenciais, os produtos voltam de avião. Ao chegarem ao Brasil, são distribuídos para cerca de 16 mil portadores de hemofilia por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Na próxima remessa de hemoderivados que chegará ao Brasil, em setembro/outubro, os produtos virão sem rótulo. “É a primeira vez que vamos rotular por aqui. Será made in France, mas terá nossa marca, por serem produzidos com sangue-plasma coletado e enviado do Brasil”, disse Maciel Filho.
Em julho do ano passado, quando foi publicada a portaria 1.854 de 13 de julho de 2010, a Hemobrás passou a gerenciar o plasma coletado no Brasil. Na época, o volume enviado pelo Brasil para a França era de 90 mil litros de plasma. Hoje, são enviados cerca de 110 mil litros. Em doze meses, a expectativa é enviar 150 mil litros. Em 2013, 200 mil, e seguir, anualmente, aumentando o volume em cerca de 100 mil litros. A expectativa da Hemobrás é reduzir o número de envios de plasma, que hoje é de três a quatro vezes ao ano, quando chegar a enviar cerca de 500 mil litros desta matéria prima, em 2016. Estes 500 mil litros são a capacidade total de armazenamento da câmara fria do parque fabril da Hemobrás.
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Nordeste é futuro da indústria do plástico
Em tempos de aquecimento do consumo, a indústria do plástico tem crescimento garantido
A expansão do setor anima os investidores, que correm principalmente para a região Nordeste, que nunca viu a economia sob um ângulo tão positivo. As perspectivas são de aumento de consumo e crescimento da malha industrial. Pernambuco atrai investimentos sobretudo por conta de Suape, mas é o consumo crescente das classes C, D e E que faz o empresário do plástico voltar os olhos para a região.
A pernambucana Ruplast aposta no plástico desde 1991. Os irmãos David e Marcello Rushansky trabalham com equipamentos de última geração, como a coextrusora plana de três camadas, que fabrica filmes lineares a uma velocidade de 300 kgs/h, cada, e as impressoras flexográficas, com impressão de oito cores.
Segundo Marcello, a gama de cores e possibilidades gráficas das embalagens é um diferencial na hora de fechar negócio, que tem uma carta de 2.500 clientes ativos. Para ele, um novo perfil de clientela se delineia na região: a questão ambiental e a excelência do produto entraram para o que ele considera “uma nova cartilha”. Segundo ele, o consumidor está mais exigente. O empresário afirma: “o que vende é a embalagem. Você compra o que você está vendo, por isso a embalagem é tão importante”.
Já a paulistana HGR Extrusoras produz linhas completas para produção de polietilenos direcionados e embalagens flexíveis. O diretor comercial da empresa, Ricardo Rodrigues, vê a região Nordeste como um grande filão para o negócio do plástico: “As expectativas são as melhores possíveis. Essa é a quarta edição seguida que participamos da feira. Dessa vez nós trouxemos uma máquina que é a cara do Nordeste: uma 50 milímetros, prática e fácil de operar.
O motor de ultrarrendimento consome 32% a menos de energia em relação aos motores convencionais.” Ricardo contabiliza os números da empresa em Pernambuco: são 50 máquinas no Estado. Um dado significativo, que pode aumentar com os negócios fechados na Embala Nordeste 2011.
Há 50 anos no mercado, a Rulli Standard funciona em Guarulhos, São Paulo. De acordo com os engenheiros da empresa, Carlos Alberto de Brito e Paulo Sérgio Leal, a economia brasileira vive um momento de extremo otimismo, mesmo em épocas de crise. Os incentivos do PAC Fabril, criados pelo governo Lula e mantidos com algumas modificações pela presidente Dilma, fez com que os empresários do mercado de plástico se animassem muito. Houve aumento do crédito e redução da taxa de juros. O governo busca, com essas medidas, incentivar a renovação da maquinaria pesada da indústria brasileira. “Estimamos que a venda de máquinas tenha um crescimento de 40% no Brasil”, diz Carlos Alberto de Brito, gerente técnico.
“O Nordeste já é uma realidade. Muitas empresas já vieram para cá por conta dos investimentos fiscais. Além disso, a mão de obra aqui é mais barata. Mas é preciso investir em qualificação”, conclui Paulo Sérgio Leal, gerente de vendas.
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Nordeste terá 20% mais shoppings até 2014
Cerca de 8,7 milhões de pessoas frequentam, diariamente, os shoppings brasileiros. No Ceará, há 24 empreendimentos filiados à Alshop, dos quais 21 localizados na Capital
Pesquisa aponta ainda que, no País, apenas seis cidades com menos de 100 mil habitantes têm um centro de compras
Amparado pela ascensão econômica das classes C e D, o Nordeste deverá ter seu número de shoppings centers aumentado em 20% nos próximos três anos. A projeção consta em uma pesquisa realizada pelo Ibope em todo o País e divulgada ontem, acerca do potencial do setor. De acordo com o estudo, a região conta, atualmente, com 55 centros de compra em operação e deverá ganhar outros 11 empreendimentos até 2014, número inferior apenas ao do Sudeste, que espera a construção de 60 novos shoppings.
No Brasil, segundo informa a pesquisa, os atuais 381 conglomerados de lojas terão a companhia de outros 96 no ano da Copa do Mundo. Os dados divergem dos apresentados pela Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) - que considera 766 em território nacional -, pois o Ibope leva em conta apenas aqueles de maior porte.
O levantamento mostra que os shoppings ainda estão muito concentrado nas grandes cidades, principalmente nas que possuem mais de 1,2 milhão de habitantes, mas reforça a tendência de descentralização. Uma prova da popularização desse fenômeno é que dos 96 projetos de shoppings em desenvolvimento no Brasil, 27 serão instalados em cidades com menos de 600 mil pessoas.
Descentralização no CE
No Ceará, conforme dados da Alshop, existem 24 empreendimentos comerciais desse tipo filiados à Associação, dos quais 21 estão situados em Fortaleza. Conforme Abílio do Carmo, presidente da Alshop-CE, esse panorama tende a mudar, já que o Estado tem projetos no Interior em andamento, a exemplo dos que serão instalados em Sobral e no Cariri.
"Esse tem sido um esforço antigo da Alshop de convencer o empresariado de que há cidades com grande potencial e que ainda não foram exploradas. Isso vem surtindo efeito e as metrópoles, que já estão saturadas, dividirão espaço com o Interior", afirma. De acordo com Abílio, o setor no Ceará deve ser robustecido por oito novos empreendimentos nos próximos anos.
Segundo a pesquisa do Ibope, no entanto, ainda há muito a ser feito para desafogar as capitais. Em todo o Brasil, informa o levantamento, apenas seis cidades com menos de 100 mil habitantes possuem um shopping. No total, 143 municípios brasileiros desfrutam de um equipamento dessa espécie.
Para 2011, o estudo projeta um faturamento de 109,1 bilhões no segmento nacional, o que representa 21,8% a mais do que o movimentado em 2010. A participação do setor em tudo que é comercializado no varejo brasileiro deve passar de 14% para 15,4% neste ano.
Diariamente, diz o Ibope, 8,7 milhões de pessoas visitam algum dos shoppings brasileiros. A média de visitantes por cada centro comercial está em torno de 23 mil pessoas por dia, contingente que apresenta grandes variações dependendo do tamanho do empreendimento e de sua localização.
Os grandes shoppings atraem 2,5 vezes mais consumidores do que os de menor porte. No entanto, os pequenos concentram uma quantidade maior de visitantes por metro quadrado, aponta o levantamento.
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Indústria de processamento de leite será uma das maiores do Nordeste
Localizada na cidade de Muribeca (à 72 km de Aracaju) a empresa terá capacidade para processar 330 mil litros de leite por dia
Constituído por empresas de diversos ramos, o parque industrial de Sergipe não para de se expandir. Localizados em municípios de norte a sul do Estado, os empreendimentos representam a geração de renda e empregos nas regiões atendidas. Uma dessas indústrias, a Sabe Alimentos Ltda, prevê o início de suas atividades em outubro próximo, prometendo ser referência no mercado de processamento de leite no Brasil. Empresa do Grupo Albano Franco, a indústria de laticínios localizada no município de Muribeca, está em fase final de construção para abrigar a maior fábrica do ramo no Estado e uma das maiores da região Nordeste.
Na indústria, localizada na cidade de Muribeca (à 72 km de Aracaju) e que terá capacidade para processar 330 mil litros de leite por dia, estão sendo realizados investimentos de R$ 80 milhões. De acordo com o diretor executivo da Sabe Alimentos, Albérgio Gomes, na unidade industrial serão fabricados inicialmente leite UHT, creme de leite, leite condensado e bebidas lácteas, como achocolatados e leites aromatizados no sabor morango, entre outros. “Em termos de tecnologia seremos a maior empresa do ramo em toda a América Latina, para isso trabalhamos com a maior fornecedora de equipamentos para indústrias de laticínios do mundo, a alemã GEA Engenharia de Processos”, ressalta o executivo.
Beneficiada com incentivos fiscais previstos no Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI) - sob a tutela da Codise e Secretaria do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec) – a Sabe Alimentos deverá gerar 200 empregos diretos na região. “Nosso esforço maior é para contratar o pessoal do município e regiões adjacentes. Nesse sentido, já realizamos uma qualificação prévia na área industrial e estamos com cerca de 60 pessoas preparadas para as funções”, observou Albérgio.
Segundo ele, além dos novos postos de trabalho, a fábrica vai movimentar toda a cadeia produtiva de leite de Sergipe. “Há mais de um ano e meio estamos trabalhando no campo, selecionando fornecedores de todo o Estado, pois vamos comprar diretamente do produtor, através de um rígido controle da matéria-prima”, disse ao destacar que a empresa já distribuiu 135 tanques para o resfriamento do leite nas propriedades rurais que irão fornecer o produto. “Vamos atender inicialmente o mercado nordestino e num segundo momento, além dos itens já citados, também vamos produzir iogurte e queijo”, divulga o diretor executivo da empresa.
Além da preocupação e controle de qualidade dos produtos, a indústria que está sendo erguida numa área de 10.700 m² - dos quais 6 mil m² se destinam ao galpão industrial – conta com uma planta de melhor conceito no projeto ambiental, realizado junto à Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema). “Contamos com o que há de mais moderno em sustentabilidade. No local dispomos de uma estação de tratamento de efluentes, que permite a reutilização da água na fábrica e também fazemos o tratamento do esgoto doméstico”, enfatizou Albérgio Gomes.
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Empresas aéreas não podem cobrar mais do que 10% para remarcação ou cancelamento de passagens
As taxas chegavam a 80% do valor das passagens; empresas terão de devolver valores cobrados além desse limite desde 2002
A Justiça Federal determinou que as companhias aéreas TAM, Gol, Cruiser, TAF e Total devem reduzir as tarifas de remarcação ou cancelamento de passagens aéreas. O percentual cobrado, que hoje chega a 80% do valor das passagens, não poderá passar de 10% do preço dos bilhetes. A decisão começa a valer assim que for publicada no Diário Oficial, o que foi determinado pela Justiça na última sexta-feira, 19 de agosto.
Caso os pedidos de cancelamento ou de remarcação das passagens aéreas forem feitos em até 15 dias antes da data da viagem, a taxa máxima permitida é de 5% sobre o valor da passagem. Se a solicitação for feita nos 15 dias que antecedem a data do voo, a tarifa máxima só pode chegar a 10%, decidiu o juiz federal Daniel Guerra Alves.
As empresas terão de devolver aos consumidores os valores cobrados além desses limites. A devolução deverá ser feita em todos os casos ocorridos desde 5 de setembro de 2002. Se não cumprirem essas decisões, as companhias aéreas terão que pagar R$ 500 para cada caso de negociação irregular.
A Justiça também determinou que as empresas paguem indenização por danos morais coletivos equivalente a 20% dos valores cobrados ilegalmente. A indenização vai para um fundo de defesa dos consumidores, conforme previsto na Lei nº 7.347/85.
Na sentença judicial, a Agência Nacional de Aviação Civil foi obrigada a fiscalizar o cumprimento das medidas. O plano de fiscalização tem que ser apresentado em até 120 dias depois que os prazos de recursos contra a decisão judicial tiverem se esgotado. Se o plano não for apresentado, o funcionário da Anac responsável pela fiscalização geral da execução dos contratos de transporte de passageiros ficará sujeito a multa de R$ 2 mil por dia.
Segundo levantamento do Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA), autor da ação, em 2007, quando o caso foi encaminhado à Justiça, as taxas para remarcação ou cancelamento de passagens chegavam a 80% sobre o valor dos bilhetes. Na época, as empresas Sete, Puma, Meta e Rico não foram processadas porque assinaram um termo de ajustamento de conduta (TAC) comprometendo-se a atender as exigências.
"Os contratos não preveem o ressarcimento ao consumidor quando é a companhia aérea que cancela o voo, caracterizando nitidamente a desigualdade entre as partes", denunciou a ação.
As empresas são obrigadas a publicar o conteúdo da sentença em suas páginas na internet e em seus balcões de vendas.
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Eventos movimentam indústria de PE
Sindicatos industriais de Pernambuco promovem, nesta semana, eventos para estimular a competitividade das empresas locais. O Simpepe e o Sindusgraf, representantes do setor de plásticos e das empresas gráficas, respectivamente, realizam a partir desta terça-feira (23), a feira Embala Nordeste e Graphium Show. Os eventos ocorrem simultaneamente no Centro de Convenções de Olinda, até a sexta-feira (26), e devem atrair 26 mil visitantes.
As feiras apresentam as principais novidades dos segmentos nas áreas de tecnologia e inovação, expostas por mais de 400 expositores, além de contar com programação de palestras. A programação ainda inclui outra a feira do segmento de plásticos, a Nordesteplast, e a Alimentécnica, do setor de equipamentos para indústria alimentícia e de bebidas.
O presidente do Simpepe, Fernando Pinheiro acredita que as feiras devem gerar excelentes oportunidades para o setor de plásticos, “pois o Nordeste responde por 30% das vendas de equipamentos no segmento de plásticos e atrai fornecedores de qualidade para o evento”. Segundo o presidente do Sindusgraf, Valdézio Bezerra, o fato das feiras serem realizadas paralelamente “agrega mais valor para o empresariado ao oportunizar o aproveitamento da sinergia das cadeias produtivas”.
AUTOMOTORES – Já o Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios de Pernambuco vai auxiliar empresários de São Lourenço da Mata a aumentar a lucratividade de seus negócios em workshop gratuito, nesta quarta-feira (24), às 18h, na Câmara dos Dirigentes Lojistas da cidade. Inscrições: (81) 3412-8528.
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Fabricantes de ônibus e caminhões temem invasão chinesa no Brasil
Fabricantes de ônibus e caminhões brasileiros estão preocupados com a concorrência chinesa. Há receio de que fabricantes chineses, como é o caso da montadora de ônibus Yutong, utilizem o Uruguai para vender veículos ao Brasil por preços baixos, valendo-se das facilidades tributárias do Mercosul. É o que executivos do setor chamam de triangulação. Só em 2011 a Yutong tem como meta vender mais de cem ônibus no mercado uruguaio, todos importados de sua fábrica em Zhengzhou, província de Henan.
Na visão de empresas brasileiras, a importação de ônibus montados da China pode ser o primeiro passo para fazer a montagem de veículos no Uruguai. Depois de prontos, parte dos ônibus teria como destino o Brasil, onde os veículos poderiam entrar sem pagar imposto de importação. Entre executivos do setor existe também a avaliação de que a valorização do real permite aos chineses exportar diretamente e entrar no mercado brasileiro de forma competitiva, mesmo pagando 35% de imposto de importação.
"Há receio de que o Uruguai seja usado em triangulação para trazer ônibus desmontados ou semi-montados da China", disse Rodrigo Pikussa, gerente de exportações da Marcopolo, fabricante de carrocerias de ônibus com sede em Caxias do Sul (RS). Segundo Pikussa, o que existe por enquanto são movimentos indicando a possibilidade de uma montagem local no Uruguai, mas sem nenhum fato concreto.
Mesmo assim, a empresa vem tratando o assunto no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Pikussa avaliou que o Uruguai é hoje o mercado próximo ao Brasil onde os ônibus chineses estão mais consolidados. Além da Yutong, há outros fabricantes chineses de ônibus presentes com vendas no Uruguai, como é o caso da Foton.
Em caminhões, nomes como Howo, pertencente à Sinotruk, e Shacman, além da própria Foton, marcam presença no mercado uruguaio, segundo a consultoria Autodata. Dados da empresa indicam que a Shacman vendeu 117 caminhões no Uruguai este ano e a Howo, 28 unidades.
A Yutong fez vendas de ônibus urbanos e rodoviários para duas das principais empresas uruguaias do setor, Cutcsa e Copsa. S.P. Chang, consultor da Primatur, empresa que representa a Yutong no Uruguai, disse que qualquer decisão sobre montar ônibus chineses no mercado uruguaio depende da matriz da empresa, na China.
Ele minimizou a preocupação da indústria brasileira sobre a concorrência a ser imposta pelos chineses. E disse que um executivo da Yutong já manteve contatos no Brasil de olho no potencial do mercado nacional de ônibus. A Primatur representa a Yutong no Uruguai desde dezembro de 2006 e, até o fim de 2010, vendeu cerca de 200 ônibus no país. Esse número deverá ultrapassar 300 unidades até o fim deste ano, disse.
Pela primeira vez este ano, os fabricantes chineses de caminhões estarão participando da Fenatran, a principal feira de transporte de carga do Brasil, de 24 a 28 de outubro, no Anhembi, em São Paulo. Hércules Ricco, diretor da Fenatran, disse que os fabricantes Shacman, Sinotruk e Foton estarão presentes ao evento com estandes médios de 340 metros quadrados cada um. Os chineses vão apresentar seus produtos ao lado de fabricantes nacionais tradicionais. De forma inédita, será possível fazer test drive de caminhões no evento.
Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America, disse que a preocupação com os chineses inclui tanto caminhões como ônibus. E não se limita ao curto prazo, mas também em horizonte de tempo maior, levando em conta a necessidade de os chineses contarem, no Brasil, com uma rede de assistência técnica para prestar serviços nas várias regiões do país.
Os caminhões chineses podem chegar, segundo Cortes, por preços muito baixos, mesmo pagando imposto de importação. O presidente da MAN reconheceu, porém, que é difícil provar danos para permitir a aplicação de medidas de defesa comercial contra os chineses, como o antidumping.
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Magazine Luiza terá ''loja virtual'' no Facebook e Orkut
A rede varejista Magazine Luiza vai passar a atuar também em redes sociais na internet, no modelo de venda direta, onde os consultores são chamados "divulgadores". A empresa apresentou ontem o projeto "Magazine Você", uma espécie de loja personalizada na internet, que cada divulgador monta com até 60 produtos e espalha para seus amigos em sites de relacionamento como Orkut ou Facebook. Esses divulgadores receberão uma comissão pelas vendas, que pode variar entre 2,5% e 4,5%, dependendo de cada produto. Inicialmente, apenas uma pessoa indicada por um funcionário da rede, como parentes ou amigos, poderá se tornar um divulgador, grupo que poderá ser ampliado, conforme os primeiros resultados, também aos clientes das loja. Esses divulgadores não terão vinculo empregatícios com a empresa. O principal impacto da novidade deverá ser observado em 2012, prevê o diretor de vendas e marketing da rede, Frederico Trajano. Segundo ele, a empresa prestará assessoria aos divulgadores. Uma das metas é chegar a até 10 mil lojas de divulgadores em nove meses, o que representaria um universo de cerca de 1 milhão de consumidores. Para Trajano, as vendas diretas por meio de plataformas de redes sociais poderão ter uma rentabilidade superior à das lojas do modelo tradicional, além de uma taxa de conversão de compra maior. Segundo o executivo, todas as vendas e as entregas serão realizadas pelo site da varejista. "O processo de compra é realizado nas redes sociais. Somente a finalização será redirecionada ao site, garantindo máxima segurança na operação", disse. De acordo com Trajano, as lojas virtuais nas redes sociais surgiram da percepção de que os consumidores buscam a opinião de amigos na internet antes de realizar a compra. "Pensando nisso, criamos um ferramenta online capaz de aproximar o comprador do divulgador. O próprio amigo, ao vender um produto da loja do seu perfil, recebe uma comissão", disse. A empresa poderá distribuir também bônus, depositados diretamente na conta bancária cadastrada de cada divulgador - que seria uma espécie de consultor ou revendedor de modelos de venda semelhantes aos praticados pela Natura ou Avon. Perfil. Os cerca de 60 itens de cada loja virtual podem ser escolhidos e alterados de acordo com o perfil de compra da rede de amigos. Mas apenas três deles poderão ser destacados como ofertas diariamente. A vitrine de cada perfil pode ser montada com produtos de livre escolha dos divulgadores. No próprio aplicativo do site será possível montar uma área com um carrinho de compras. Os divulgadores poderão inserir ainda comentários sobre os produtos aos amigos. A abertura para os clientes da rede também se tornarem divulgadores ainda não tem data definida. "Ainda vamos avaliar quais serão os critérios para a adesão dos clientes", disse Trajano, antecipando que poderiam, por exemplo, ser relacionados ao histórico de compras. O cálculo da varejista para a meta de atingir um potencial de 1 milhão de consumidores com as vendas diretas por meio das redes parte do pressuposto de que cada divulgador tenha em média 100 amigos na internet. "Estimamos atingir entre 5 mil e 10 mil lojas no período de nove meses", prevê. Trajano contou que a empresa apresentou o projeto das vendas diretas às diretorias dos sites de relacionamento Facebook e Orkut no Brasil. Os investimentos no projeto, que demorou cerca de um ano para ser desenvolvido, não foram revelados, assim como as metas de participação do novo mecanismo sobre as vendas na internet. O Brasil é um dos países onde as redes sociais têm mais visibilidade. Segundo a empresa de pesquisas de mercado comScore, 79,1% dos usuários brasileiros de internet visitaram o Orkut em junho, serviço em que o País é líder, enquanto 52% usaram o Facebook. PRESTE ATENÇÃO Vendedor virtual, compra real 1. Inicialmente, cada funcionário do Magazine Luiza poderá indicar um "divulgador" para montar uma loja virtual nas redes sociais. A ideia é que, no futuro, os clientes também possam montar essas lojas. 2. Cada loja virtual poderá ter até 60 produtos, que atenderão ao perfil da rede de amigos de cada divulgador e poderão ser mudados. 3. As vendas serão acertadas dentro das lojas virtuais nas redes sociais, mas, na hora de o negócio ser efetivado, o comprador será direcionado para o site da varejista.
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Ferro na lata
A Philips Walita presenteará seus consumidores de ferros a vapor com uma edição limitada de embalagens exclusivas. Os produtos RI1110 e RI1717 serão vendidos em latas coloridas, com desenhos do publicitário e artista plástico Bruno Mota Chaves. "A ideia é oferecer ao consumidor dos ferros a vapor Philips Walita um brinde bonito e útil, exatamente como os nossos produtos, que possuem cores vivas e design atraente", diz Camila Pádua, responsável pela área de ferros da Philips Walita no Brasil.

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Crescimento em PE é de 28,6%
A Receita Federal do Brasil (RFB) divulgou os dados da arrecadação das receitas federais de julho nos estados que fazem parte da 4ª Região Fiscal, e Pernambuco apresentou um crescimento de 28,6% em relação ao mesmo mês de 2010. No total, os cofres do Estado receberam R$ 1,2 milhão. O destaque vai para o Imposto de Renda Retido na Fonte, que, no mês passado, cresceu 53,2%.
A receita previdenciária possui a maior participação na receita de 2011, com 30,6%, seguido pelo COFINS (19,5%). Outras receitas administrativas – com participação de 8,6% – obtiveram um crescimento de 101,8%. De acordo com a RFB, esse aumento se dá devido ao fato de a administração e controle da Contribuição para o Plano de Seguridade do Servidor ter passado para a Secretaria da RFB em setembro do ano passado.
Dentre os principais setores econômicos, a administração pública, defesa e seguridade social, que aparecem como único item, que registrou variação de 109,3% na contrapartida do mesmo mês de 2010. O segundo colocado – comércio varejista – teve crescimento de 42,9%. Na terceira colocação, com crescimento pouco menor (42,1%), está a fabricação de produtos químicos. Apesar dessas variações significativas, a participação na receita de 2011 não é tão representativa. Nesse quesito, o item que aparece como demais setores tem participação de 43,6%. Em seguida vem eletricidade, gás e outras utilidades (11,7%) e comércio para atacado, exceto veículos automotores e motocicletas (11,1%).
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Kraft Foods promove marcas no Festival de Inverno da Bahia
A Kraft Foods pretende aproximar suas marcas do público jovem. A empresa participa da edição 2011 do Festival de Inverno da Bahia, que será realizado a partir de hoje, dia 19, até domingo, 21. A Sonho de Valsa, patrocinadora do evento desde 2008, criará um túnel de seis metros na entrada do local e envolverá os consumidores que estiverem na pista de dança com um grande cachecol gigante.
A marca dará continuidade à ação “Meu Sonho”, convidando o publico a compartilhar suas aspirações em sua página no Facebook, em tablets disponíveis em uma área reservada. Haverá ainda a distribuição de produtos para promover a nova embalagem selada de Sonho de Valsa. Já a Lacta realiza samplig e terá seu logo exposto em testeiras, flyers e ingressos do festival.
A Halls também participa do evento divulgando o lançamento do sabor Mel Mix e registrando os melhores momentos dos participantes, que poderão visualizar as fotos na fan page da marca, enquanto a Club Social promoverá a degustação dos produtos recheados “Nacho” e “Provolone” entre os consumidores.
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Nordeste deve puxar setor de conveniência
O Nordeste e o Centro-Oeste são as regiões do país com maior potencial para expansão do segmento de lojas de conveniência no país.
A avaliação é do Sindicom (sindicato que reúne as distribuidoras de combustíveis e de lubrificantes).
A projeção é que esse mercado cresça 15% ao ano em número de lojas em 2011 e 2012, acima da média nacional (11% ao ano).
Hoje, o Brasil tem 16% dos quase 38.400 postos de combustíveis com lojas de conveniência. São 6.153 estabelecimentos.
A parcela é bem menor que a verificada nos EUA (89%) e em países da América Latina, como Argentina (49%), Venezuela (38%) e Chile (34%).
O Sindicom destaca que o mercado de conveniência está muito ligado ao crescimento da renda do consumidor e das vendas de veículos, assim como ao aumento da urbanização Ðque gera mais trânsito nas ruas.
"Esse tipo de comércio tem a vantagem de oferecer o estacionamento, que é o próprio posto de combustível", afirma Alísio Vaz, presidente do Sindicom.
"O cliente que opta pela loja de conveniência é o consumidor 'motorizado', que não quer perder tempo entrando em supermercados ou mesmo em estabelecimentos menores, como padarias e redes de 'fast food'", completa.
Mas Vaz afirma que essas opções de menor porte têm se tornado concorrentes mais importantes para as lojas de conveniência.
"Tudo tem crescido no país. Por isso, o potencial para a conveniência tende a ser maior em cidades com menos alternativas", afirma.
Além disso, nesses locais, as lojas de conveniência se transformam em procurados pontos de encontro para lazer de públicos com poucas opções de entretenimento.
"Observamos isso no Nordeste e no Centro-Oeste, para uma classe média que, agora, tem uma moto ou um carro", afirma Luciana Aguiar, sócia-executiva da Plano CDE, empresa de consultoria e pesquisa.
Ainda de acordo com o Sindicom, o perfil das lojas de conveniência têm mudado para atender a demanda, incorporando mais itens de alimentação, como sanduíches, saladas e até refeições prontas. "É uma tendência mundial", afirma Vaz.
O Sindicom projeta também que, com o ritmo atual de expansão do setor, o cenário no Brasil se equipare ao dos vizinhos Venezuela e Chile em três ou quatro anos.
A tendência, para a instituição, é o crescimento das redes de lojas pertencentes a distribuidores, como BR Mania (do posto BR), Am/Pm (Ipiranga), Entreposto (Ale) e Select (da Raízen, união de Shell e Cosan).
Essas redes representam cerca de 50% do total de lojas de conveniência do país.
A Raízen, que tem hoje cerca de 500 lojas, pretende duplicar o total em quatro anos. Ao menos 150 devem estar em funcionamento até o próximo mês de dezembro.
"Miramos tanto em lojas novas quanto na formatação de pequenos pontos de venda que os distribuidores já tenham aberto nos postos por conta própria", diz Leonardo Linden, diretor-executivo de marketing da Raízen.
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Coca-Cola reformula embalagens de Kapo
A marca substituiu os personagens que estampavam as bebidas por uma imagem que sugere a ideia de aventura em família e ampliou a comunicação para os pais. A mudança visa reforçar a política de Marketing Responsável da marca, baseada em não direcionar publicidade e ações que promovam os produtos para menores de 12 anos. A Coca-Cola criou também um filme que divulga a iniciativa e um livro virtual em seu hotsite para pais e filhos.

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