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Mangels inaugura unidade de requalificação de botijões na Bahia
A Mangels, fabricante brasileira de rodas de alumínio e laminados de aço, inaugurou ontem (17/08) em Feira de Santana (BA) uma nova unidade de requalificação de cilindros, com capacidade para 1 milhão de botijões por ano. A operação atenderá as empresas distribuidoras de GLP (gás liquefeito de petróleo) do Polo de Mataripe, entre as quais a Liquigás, Ultragaz, SHV, Nacional Gás e Copagaz.
Maior fabricante nacional de botijões novos, a Mangels ainda não atuava no mercado baiano de requalificação de cilindros. Esse serviço consiste na revalidação dos recipientes em circulação no mercado, de forma que possam ser reutilizados com segurança e de acordo com as normas e prazos estabelecidos por ANBT, Inmetro e ANP.
Com fábrica de cilindros instalada em Três Corações (MG), a Mangels possui outras seis requalificadoras no país: Cabo de Santo Agostinho (PE), Aparecida de Goiânia (GO), Paulínia (SP), Araucária (PR), Canoas (RS) e Três Corações (MG). Além disso, opera um centro de destroca de botijões em Araucária (PR).
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Coca-Cola investirá US$ 4 bilhões no mercado chinês
A Coca-Cola Company anunciou hoje que planeja investir US$ 4 bilhões na China já que o mercado asiático é um dos que mais crescem para as empresas de alimentos e bebidas internacionais.
O investimento deve ocorrer em um prazo de três anos a partir do início de 2012. A fabricante de refrigerante já completou no país nos últimos três anos um investimento de US$ 3 bilhões.
Muhtar Kent, presidente mundial da companhia, disse por meio de comunicado que a China é “um de nossos maiores mercados em crescimento”. “Nos primeiros seis meses de 2011, as vendas na China chegaram a 1 bilhão de caixas - o dobro do total vendido há cinco anos, quando a companhia alcançou a mesma quantidade, mas para um ano completo”, disse Kent.
Entre 2009 e 2010, o sistema Coca-Cola na China abriu cinco plantas no país. Em 2011, mais uma unidade foi inaugurada e outras duas deverão iniciar a produção até o fim do ano.
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PITU aposta seus investimentos em exportação
Apostando no crescimento das vendas para o Brasil e para o exterior, a fábrica da Pitú, em Vitória de Santo Antão, está investindo R$ 7 milhões para a implantação de seis novos tanques de aço inox para armazenamento da aguardente produzida em Pernambuco. Ao término das obras, a Engarrafamento Pitú terá aumentado em 15 milhões de litros a capacidade de armazenamento – hoje de 6 milhões de litros; auxiliando na estocagem do produto no período da entressafra da cana-de-açúcar.
Líder no mercado nordestino de cachaças, com 43% de participação, e segunda marca mais vendida no Brasil, com 14% do segmento, a Pitú está aproveitando a realização da 31ª Convenção Anual do Atacadista Distribuidor (Abad 2011) para divulgar o investimento em tecnologia para os seus fornecedores e distribuidores.
“Muitos não conhecem a fábrica e sabemos que a produção de cachaça está associada no imaginário popular a uma produção de fundo de quintal e artesanal. Aqui estamos produzindo com o que existe de mais moderno em termos de tecnologia”, explica o diretor Comercial e de Marketing da Pitú, Alexandre Férrer, ressaltando que a fábrica funciona com um processo 100% verde, com todos os resíduos reaproveitados, incluindo o tratamento da água utilizada no processo de fabricação.
Além da cachaça em litro e em lata para o mercado nacional, na unidade de Vitória de Santo Antão também são fabricadas a bebida mista Do Frei, a vodka Bolvana, Pitú Limão, Pitú Cola e a versão premium da cachaça, a Pitú Gold – que passa por um processo de envelhecimento em barris de carvalho por dois anos, antes de ser engarrafada. A Pitú também conta com um parceiro no estado de São Paulo, no município de Rio das Pedras – na região de Piracicaba – onde há 12 anos é fabricada a cachaça da marca para atender os mercados do Sul e Sudeste do País.
Segundo a gerente industrial da Engarrafamento Pitú, Orlandete Ferreira de Lima, o investimento total nos novos tanques de aço inox chegarão a R$ 10 milhões, depois de implementada toda a infraestrutura de tubulações. “São os mais adequados para armazenar a bebida, pois não alteram o sabor. Temos orgulho do nosso processo de fabricação, que consegue manter uma uniformidade no sabor e no aroma de toda a produção durante o ano; algo essencial na fidelização do consumidor”, ressalta a gerente.
Orlandete Lima diz que atualmente a fábrica compra o álcool de nove destilarias pernambucanas que têm mantido o padrão de qualidade exigido pela marca e pelo Ministério da Agricultura. A fábrica conta também com um cadastro de fornecedores nos estados do Ceará, de Sergipe, Alagoas, e do Rio Grande do Norte.
Dos 80 milhões de litros de cachaça fabricados por ano, apenas 2% são exportados para países da América do Norte, Europa, África e Ásia. Os maiores mercados para a cachaça pernambucana são os Estados Unidos, o Canadá e a Alemanha (de onde a Pitú é distribuída para os demais países europeus, especialmente para a Áustria, a Itália, a Suíça e a Holanda). Para os demais países, a bebida é exportada a partir de Pernambuco. A Pitú é a 17ª marca de destilado mais produzida no mundo.
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Nordeste deve puxar setor de conveniência
O Nordeste e o Centro-Oeste são as regiões do país com maior potencial para expansão do segmento de lojas de conveniência no país.
A avaliação é do Sindicom (sindicato que reúne as distribuidoras de combustíveis e de lubrificantes).
A projeção é que esse mercado cresça 15% ao ano em número de lojas em 2011 e 2012, acima da média nacional (11% ao ano).
Hoje, o Brasil tem 16% dos quase 38.400 postos de combustíveis com lojas de conveniência. São 6.153 estabelecimentos.
A parcela é bem menor que a verificada nos EUA (89%) e em países da América Latina, como Argentina (49%), Venezuela (38%) e Chile (34%).
O Sindicom destaca que o mercado de conveniência está muito ligado ao crescimento da renda do consumidor e das vendas de veículos, assim como ao aumento da urbanização Ðque gera mais trânsito nas ruas.
“Esse tipo de comércio tem a vantagem de oferecer o estacionamento, que é o próprio posto de combustível”, afirma Alísio Vaz, presidente do Sindicom.
“O cliente que opta pela loja de conveniência é o consumidor ‘motorizado’, que não quer perder tempo entrando em supermercados ou mesmo em estabelecimentos menores, como padarias e redes de ‘fast food’”, completa.
Mas Vaz afirma que essas opções de menor porte têm se tornado concorrentes mais importantes para as lojas de conveniência.
“Tudo tem crescido no país. Por isso, o potencial para a conveniência tende a ser maior em cidades com menos alternativas”, afirma.
Além disso, nesses locais, as lojas de conveniência se transformam em procurados pontos de encontro para lazer de públicos com poucas opções de entretenimento.
“Observamos isso no Nordeste e no Centro-Oeste, para uma classe média que, agora, tem uma moto ou um carro”, afirma Luciana Aguiar, sócia-executiva da Plano CDE, empresa de consultoria e pesquisa.
Ainda de acordo com o Sindicom, o perfil das lojas de conveniência têm mudado para atender a demanda, incorporando mais itens de alimentação, como sanduíches, saladas e até refeições prontas. “É uma tendência mundial”, afirma Vaz.
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Hebron abre uma filial nos Estados Unidos
A indústria pernambucana Hebron Farmacêutica, situada na cidade de Caruaru, no Agreste, deu início a uma trajetória inédita para uma empresa brasileira do segmento. Fruto de um investimento de US$ 1,65 milhão (cerca de R$ 2,62 milhões, segundo a cotação do dólar de ontem), pôs em operação uma filial em Ohio, nos Estados Unidos. Batizada de Hebron USA, a subsidiária começa a funcionar de forma enxuta este mês. Conta apenas com dois executivos americanos responsáveis atualmente por preparar o ingresso do Florax – medicamento que combate problemas gastrointestinais – no mercado dos EUA. A meta é iniciar a comercialização do produto no próximo mês de novembro.
Segundo os registros do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo (Sindusfarma), a Hebron é a primeira empresa nacional do segmento a abrir uma filial nos EUA. Desde 2008, o grupo pernambucano prepara a sua chegada na terra do Tio Sam. Naquele ano, começou a funcionar de forma “virtual” no país, tendo apenas obtido um registro, mas sem uma sede física. Em seguida, passou a planejar como atuaria: forma de distribuição, possíveis parcerias e, principalmente, qual produto seria escolhido para inaugurar as operações.
O eleito foi o Florax, um dos primeiros medicamentos formulados pela Hebron, tendo cerca de 20 anos de atuação no mercado nacional – onde hoje ocupa o segundo lugar em vendas de remédios que combatem a diarréia. Diferentemente dos produtos convencionais, o Florax é um probiótico. Segundo definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) é um organismo vivo, bactérias para ser mais exato (neste caso o levedo da Saccharomyces cerevisiae), que administrado em pequenas quantidades conferem benefícios à saúde.
Nos EUA, o US Food And drug Administration (FDA), órgão com função semelhante a da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil, não considera os probióticos como medicamentos, e sim como suplementos alimentares. Logo, o Florax não precisará ser prescrito por médicos, podendo ser adquirido diretamente nas prateleiras pelos consumidores. Sendo assim, entrará na briga por uma fatia de um mercado que movimenta US$ 27 bilhões por ano nos EUA, algo entre 20% e 30% do faturamento total do consumo daquele país, mas que é maior que todo o mercado brasileiro de remédios.
Os produtos chegarão nos EUA semi-acabados, sendo transportados inicialmente por avião. Lá serão apenas embalados, possivelmente por uma empresa terceirizada com base em Nova Iorque. “Pretendemos começar com o Florax e, em seguida, trabalhar com o Kios, também para problemas gastrointestinais. A ideia é partir logo depois para a linhas ginecológica e infantil”, detalhou Guerra.
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Kraft Foods investe em marcas no Festival de Inverno
Nos próximos dias 19, 20 e 21 de agosto, a cidade de Vitória da Conquista vai receber o Festival de Inverno da Bahia 2011 (FIB), evento que integra o calendário baiano desde 2005, no Parque de Exposições da cidade. Em busca de fortalecer as marcas Sonho de Valsa, Lacta, Halls e Club Social junto ao público jovem, a Kraft Foods Brasil estará presente no evento que vai reunir cerca de 55 mil pessoas com camarote e ações na entrada e pista.
Sonho de Valsa, que patrocina o evento desde 2008, estará com três ações específicas no final de semana. Ano passado, a marca levou uma roda gigante para o local e, em 2011, a surpresa fica por conta de um túnel que será instalado na entrada do festival. Com seis metros de comprimento e 1,80m de altura, quem passar pelo túnel será levada pelo cheiro e o som de abertura da nova embalagem selada do bombom, além de poder degustar o produto e comprovar a crocância que dura mais tempo.
A marca estará ainda com um estande onde os convidados vão participar da ação “Meu Sonho”, pelo Facebook, e compartilhar seus sonhos via tablet na rede social. Também haverá promotores para tirar fotos dos participantes que poderão compartilhar na mesma hora no perfil pessoal. As fotos dos três dias estarão na fanpage de Sonho de Valsa (facebook.com/sonhodevalsa).
A terceira ação será volante e vai envolver o público que estiver na pista com um cachecol gigante da marca para uma foto que segue direto para a fanpage (facebook.com/sonhodevalsa). Quem participar, além de ter a foto publicada na página, vai receber o chocolate com a nova embalagem.
A marca Lacta, que estará assinando o camarote, terá testeira em toda a extensão da área VIP do evento, banner na entrada e estará estampada nos flyers, cartazes de divulgação, ingressos do camarote, no site oficial do festival e em VT que será exibido nos intervalos dos shows.
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Dori investe em centro de distribuição no Nordeste
Tentar reduzir a alta carga tributária, principalmente com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Esse foi o objetivo da Dori Alimentos ao investir pouco mais de R$ 1 milhão em um novo centro de distribuição em Maceió, na capital de Alagoas. Com isso, a fabricante nacional de produtos a base de amendoim, chocolates, balas e snacks espera um incremento em torno de R$ 36 milhões em suas operações no nordeste.
Segundo Carlos Barion, presidente da companhia, o investimento também visa atender melhor a demanda crescente dos estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, bem como a otimização dos estoques.
A diferença no custo de transporte dos produtos da fábrica no sudeste para o centro de distribuição em Maceió é compensado pelos incentivos que foram acordados. segundo o executivo.
Na opinião do professor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), Felipe Leroy, a diferença do ICMS oferecido entre os estados é muito grande. Assim diversos fabricantes preferem instalar novas plantas ou levar as existentes para o nordeste, pagando menos impostos, tornando-se mais competitivos, ao passo que podem formatar seu produto com um preço menor.
Para Barion, a perda de competitividade dentro do próprio Estado de São Paulo, onde ficam duas das plantas da companhia além de um centro de distribuição, faz com que os investimentos migrem, cada vez mais, para outras regiões do Brasil.
Segundo o presidente, o novo centro faz parte do objetivo de crescer 13,5% a mais que o ano passado, quando a fabricante atingiu cerca de R$ 429 milhões de faturamento.
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Nordeste é onde a classe média mais avançou no Brasil
Entre 2004 e 2011, houve um aumento de 50% na classe C da região; NE possui 30% dos brasileiros dessa faixa
O Nordeste foi a região onde a classe média mais cresceu no Brasil, no período entre 2004 e 2011, com um aumento de 50%. O índice é bem superior ao segundo colocado, a região Norte, com alta de 35%. Os dados são do instituto Data Popular.
Cerca de 30% dos brasileiros que alcançaram a renda domiciliar média de R$ 2.295, entrando assim na classe C, são da região Nordeste. O Data Popular acredita que os principais fatores são do avanço são o Bolsa Família e o aumento real do salário mínimo.
O aumento do poder aquisitivo também foi influenciado pelo crescimento da escolaridade na região, com a universalização do ensino médio e a maior penetração das universidades. Com isso, o Nordeste liderou a abertura de faculdades no Brasil.
Assim como no Brasil, houve um expressivo crescimento da classe média nas cidades do interior do Nordeste. No país a alta foi de 28,3%. Como a migração para os grandes centros urbanos está diminuindo, isso fortalece o consumo no interior do País.
O institudo acredita que o Nordeste deve continuar liderando o avanço da classe C nos próximos anos, em parte porque a base de pobreza ainda é grande (47% da população se mantém na classe D), mas também porque a economia local cresce em ritmo chinês.
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Eurofarma e Cristália formam novo negócio
Os laboratórios nacionais Eurofarma e Cristália anunciam nos próximos dias a criação de uma nova empresa para atuar no setor farmacêutico para o desenvolvimento de novos medicamentos. A nova companhia, que será batizada de Supera, começa a operar no mercado em setembro, apurou o Valor. As duas companhias formalizaram na semana passada a joint venture, na qual cada empresa terá 50% de participação, no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Os últimos acertos sobre a nova operação serão definidos esta semana. A nova empresa conta já conta com um "pipeline" (produtos em desenvolvimento) robusto e deverá colocar seus medicamentos inovadores no mercado nacional a partir de 2013, segundo fontes ouvidas pelo Valor. Medicamentos na área de oncologia fazem parte desse novo portfólio. Executivos da Eurofarma e da Cristália deverão fazer parte da administração da nova companhia farmacêutica nacional. A gestão da Eurofarma e Cristália permanecerá independente, mesmo com a joint venture. A nova companhia contará com cerca de 300 funcionários, sobretudo na área de força de vendas, e projeta um faturamento superior a R$ 150 milhões quando entrar efetivamente em operação. A união das duas farmacêuticas para formalização da joint venture já vinha sendo costurada há alguns meses. Com expertise em inovação, a Cristália, com faturamento de cerca de R$ 660 milhões em 2010, é uma das poucas farmacêuticas nacionais que investem no desenvolvimento de novos medicamentos, sempre em parceria com universidades federais e estaduais, com orçamentos apertados. A empresa tem atuação na área hospitalar. A Eurofarma, com sede em São Paulo e receita em torno de R$ 1,3 bilhão, tem crescido nos últimos meses por meio de aquisições dentre e fora do Brasil. No ano passado, a companhia comprou o laboratório Segmenta, com sede em Ribeirão Preto (SP). Essa transação foi a porta da entrada da farmacêutica no mercado de soro hospitalar, área onde o laboratório paulista ainda não tinha participação. A empresa já atua nesse segmento, com fornecimento de medicamentos injetáveis. Também no ano passado o laboratório nacional fechou importante parceria com a americana Pfizer para produzir a versão genérica do medicamento Lipitor (usado no combate ao colesterol elevado). Outros laboratórios brasileiros também estavam negociando parcerias e joint venture, mas foram malsucedidos. O caso mais recente foi do Aché, que estava em conversas avançadas com a inglesa GlaxoSmithKline (GSK). A multinacional não desistiu de avançar no mercado brasileiro. No ano passado, a própria GSK estava no páreo para negociar a compra da Mantecorp, que foi arrebatada pela Hypermarcas. Como os ativos farmacêuticos estão com preços elevados, devido ao forte interesse de grandes multinacionais em investir no país, os laboratórios nacionais estão mais cautelosos antes de fechar negócios.
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Novartis troca Goiana por Jaboatão
Goiana ganhou a montadora da Fiat, mas perdeu a fábrica da Novartis. Em um novo movimento de reposicionamento de fábricas dentro de Pernambuco, a multinacional suíça anunciou nesta segunda (15) que construirá sua indústria de vacinas de US$ 300 milhões (R$ 480 milhões) em Jaboatão dos Guararapes e não mais no município da Mata Norte, como anunciado em 3 de setembro de 2009.
Diretor de Assuntos Corporativos da Novartis, Renard Aron comenta que a terraplenagem da fábrica em Jaboatão, entre os quilômetros 82 e 84 da BR-101 Sul, começará no início do ano que vem e em meados de 2012, ainda, terá partida a fase de obras civis. A fábrica estará pronta em 2014, pela estimativa atual da empresa.
A pedra fundamental da fábrica em Goiana foi lançada em setembro de 2009 pelo presidente da Novartis no Brasil, Alexander Triebnigg, e pelo governador Eduardo Campos, em um evento que custou a bagatela de R$ 1 milhão.
Segundo Renard, a mudança de endereço se deu por dois fatores, basicamente: o primeiro, pela distância do aeroporto. “Precisamos da cadeia de frios para transportar as vacinas. Goiana fica a 70 quilômetros do aeroporto. Jaboatão fica a 7 km”, esclarece o diretor.
O outro ponto usado como justificativa para a alteração de endereço é a disponibilidade de mão de obra. Isso porque 50% dos 120 postos de trabalho que serão gerados pela fábrica, conta o executivo, são para mão de obra de alta especialização. “Recife tem mais condições de atrair os trabalhadores mais especializados, que virão do próprio Estado, de outras partes do Brasil e até do exterior”, continua Aron.
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Serviços viram arma para crescer na classe C
Quando se tornou sócio da Nexar, loja especializada em produtos de informática e eletrônicos, o engenheiro Airton Fonseca Joaquim, de 50 anos, fez questão de passar uma semana na assistência técnica da empresa aprendendo a montar e consertar computadores. Hoje, ele mesmo é capaz de executar o serviço que diferenciou a rede da concorrência: a oferta de manutenção e reparo de produtos de informática na própria loja, o que conquistou as classes C e D, foco principal da empresa que hoje fatura R$ 15 milhões por ano. Diante do grande potencial desse mercado, a marca pretende se expandir para todo o País, por meio do modelo de franquias, e espera acumular vinte lojas próprias já em 2012 e cinquenta nos próximos cinco anos. Os primeiros passos já foram dados. Ainda em 2011, vão ser abertos outros três pontos de venda próprios e duas franquias piloto. "Queremos crescer sobretudo em volume de compra", explica Joaquim, sócio-diretor da empresa. A Nexar nasceu há 17 anos como uma pequena loja de informática no bairro do Tucuruvi, na zona norte da capital de São Paulo. Em busca de visibilidade, crescimento e segurança, os fundadores da marca, Vitor Fernandes, 40 anos, e Rodrigo dos Santos, 32 anos, abandonaram o modelo de loja de rua e investiram em unidades dentro de shoppings e centros comerciais. A iniciativa agradou em cheio a ascendente classe C brasileira. "Pessoas que compravam em lojas de rua passaram a ter melhor poder aquisitivo. Porém, não o suficiente para migrar para grandes magazines", explica Joaquim. As três primeiras lojas foram abertas na zona Norte, no shopping Internacional de Guarulhos, no shopping D e no hipermercado Bergamini. A ideia de aliar serviços ao varejo, oferecendo assistência técnica e manutenção de itens de informática na própria loja, atraiu mais clientes, o que ajudou a empresa a perceber o potencial de crescimento do modelo de negócios. Em um mercado onde os notebooks ganham cada vez mais relevância e a preferência do consumidor, a Nexar cresce tendo 70% do seu faturamento gerado pela venda de computadores de mesa de marca própria, que podem ser fabricados até sob medida para o consumidor. O restante do faturamento é resultante da venda de laptops de outras marcas, aparelhos de GPS, jogos para videogames, acessórios e eletroeletrônicos em geral. Mas isso deve mudar, já que, até o fim do ano, a rede pretende lançar também notebooks de marca própria. "Esse modelo de venda cria vínculo e faz o cliente voltar à loja para incrementar a máquina ou buscar acessórios", explica Joaquim. Expansão. Sem ter recursos disponíveis para arcar com a expansão da empresa, os sócios Fernandes e Santos encontraram no modelo de franquias a fórmula ideal para crescer muito e em pouco tempo. Para isso, buscaram a ajuda de Joaquim, que já tinha experiência no ramo. Com a abertura de mais unidades, os três sócios esperam fortalecer a rede no mercado interno e obter preços mais baixos para, dessa maneira, lidar melhor com a agressiva concorrência do setor. Como o sistema de compras é centralizado, o aumento do número de lojas vai impactar no volume de compras e incrementar, dessa maneira, o poder de barganha com os fornecedores. "Nós formamos nosso estoque com os distribuidores. Se aumentarmos o volume, vamos comprar diretamente do fabricante, o que reduz os custos", analisa Joaquim. Os interessados em montar uma franquia da marca precisam investir R$ 260 mil para a montagem de uma unidade de 60 metros quadrados. O lucro médio estimado - entre 6% e 10% do faturamento - tem um prazo de 36 a 48 meses para efetivamente ocorrer, segundo informações da empresa. Faturamento. Atualmente, as três lojas da rede faturam juntas cerca de R$ 1,2 milhão por mês e vendem aproximadamente 170 computadores para consumidores dispostos a pagar entre R$ 1 mil e R$ 4 mil pelo produto.
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Suape, passaporte para o futuro
Sobrevôos de helicóptero viraram rotina no Complexo Industrial Portuário de Suape. São pelo menos oito por mês. É do alto que o governo de Pernambuco gosta de apresentar, a empresários daqui e do exterior, o maior polo de atração de investimentos do Brasil. Distante 50 quilômetros do Recife, com área distribuída entre os municípios do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, esse gigante tem uma carteira de empreendimentos privados estimada em US$ 22 bilhões. A construção de uma refinaria de petróleo, de estaleiros, de um complexo petroquímico, de dezenas de fábricas e de projetos de infraestrutura faz de Suape um canteiro de obras sem similar em território nacional. Redenção da nova economia de Pernambuco, Suape poderá devolver ao Estado sua posição de liderança regional.
“De cima é possível ter uma dimensão do que é Suape hoje, desde a área portuária até o complexo de indústrias. Recebemos, por mês, uma média de 20 grupos de empresários e instituições interessadas em conhecer o fenômeno que ocorre aqui”, diz o vice-presidente do porto, Frederico Amâncio. Os empresários que escolhem o complexo como endereço de seus negócios, apontam pelo menos três singularidades em comum: localização geográfica privilegiada, boa infraestrutura e mercado consumidor em expansão.
A chegada de grandes empreendimentos veja artes provocou uma mudança de escala no porto. Os investimentos públicos saltaram da casa dos milhões para alcançar o patamar dos bilhões. Nos últimos 4 anos, os aportes do governo somaram R$ 1,1 bilhão. Para o próximo quadriênio, a projeção é desembolsar R$ 4,4 bilhões em obras. São intervenções para melhorar a infraestrutura portuária, com a construção de novos cais, além de obras viárias, de mobilidade e habitação. Os investimentos da iniciativa privada também se multiplicam. Atualmente, 114 empresas integram o complexo industrial, gerando 20 mil empregos, e outras 30 estão em implantação.
“Não é mais possível pensar em Suape sem olhar o que acontece no mundo. Os países emergentes ganharam importância na economia global. Os Brics (Brasil, Rússia, China e Índia) já representam 22% do PIB mundial. Nessa tendência, Brasil, Nordeste e Pernambuco ganham importância”, aposta o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado e presidente do Porto de Suape, Geraldo Júlio. Com players mundiais instalados em Suape, a exemplo da Petrobras, a diretoria do complexo criou o fórum Suape Global e elaborou um novo plano diretor do local. O fórum quer transformar o Estado num polo provedor de bens e serviços para as indústrias de petróleo e gás, naval e offshore. E o plano diretor revisado vai permitir planejar a expansão de Suape num horizonte de 20 anos.
A estratégia do governo de Pernambuco é transformar Suape em um hub port (porto distribuidor de cargas) do Nordeste. A movimentação de mercadorias, que hoje cresce a taxas superiores a do PIB estadual, terá salto exponencial quando a refinaria, o polo petroquímico e a ferrovia Transnordestina entrarem em operação.
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Região Norte e Nordeste terão mais 4 universidade federais
O Brasil vai ganhar outras quatro universidades federais e mais 120 campi dos institutos federais previsto pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
O anuncio oficial será na próxima terça-feira (16) pela presidente Dilma Rousseff durante o evento que lança a terceira fase do programa de expansão da Rede Federal de Educação Superior, segundo informou nesta quinta-feira (11), o ministro da Educação, Fernando Haddad, durante o vento do programa Mulheres Mil, realizado no Ministério da Educação.
O estado da Bahia ira receber duas noves unidades federais, o Ceará uma, e o Pará outra. O ministro não deu mais detalhes sobre como será a terceira fase do programa, as disse que esta etapa tem um recorde especifico e é de porte menor em relação as etapas anteriores, que dobraram o numero de vagas oferecidas nas instituições federais. O ministro preferiu deixar as informações para a presidente que deve anunciar os estados que vão receber as escolas técnicas, que, na realidade, são novos campi de institutos federais que já existem.
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Impsa dobra capacidade de produção na planta de Pernambuco
Até o final de 2011, os investimentos da argentina Impsa na fábrica localizada no complexo portuário de Suape, em Pernambuco, vão somar mais de R$35 milhões. Esse desembolso levará a unidade a dobrar a capacidade produtiva até o encerramento do ano, chegando aos 1.000MW distribuídos em cerca de 500 aerogeradores.
Neste ano, a planta teve como foco abastecer os parques eólicos que a Energimp está desenvolvendo em Santa Catarina e no Ceará. Por isso, e pela nova demanda que surge no horizonte da expansão da fonte no Brasil, a Impsa decidiu aumentar a produtividade de 300 para 500 turbinas.
“Na malha energética brasileira, a energia eólica representa atualmente menos de um 1% da produção total. Estamos investindo no crescimento, pois entendemos que existe o potencial desse índice atingir aproximadamente 10% até 2020”, afirma Luis Pescarmona, presidente e CEO da IMPSA Wind.
A empresa também está colocando recursos na aquisição de equipamentos que garantam uma maior produtividade, qualidade, vida útil e segurança do aerogerador. “Conseguimos uma reação em cadeia muito positiva com o aumento da produtividade. Nossos fornecedores e os setores como engenharia e logística também têm sido desenvolvidos, reduzindo custos e aumentando produtividade e qualidade. Com isso, fortalecemos a indústria brasileira e garantimos mais empregos diretos e indiretos”, conclui o executivo.
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Brasil: um potencial de oportunidades e negócios sociais
Pesquisa inédita realizada pelo Ande Polo Brasil - rede internacional de organizações que apoiam pequenas empresas em crescimento em 150 mercados emergentes – em parceria com a Fundação AVINA (que trabalha pela promoção do desenvolvimento sustentável) e a Potência Venture, responsável pelo capital financeiro e intelectual, revela que o País possui grande potencial para negócios sociais.
“O mapeamento identifica claramente boas oportunidades nas áreas de saúde, educação, moradia e tecnologia, itens essenciais e capazes de atender as necessidades, hoje deficientes, do público da base da pirâmide”, explica Rob Parkinson, coordenador do ANDE Polo Brasil. Ele revela também que os negócios sociais, além de serem rentáveis, têm um impacto social direto nas classes baixas, seja com produtos ou serviços de qualidade e preços acessíveis, ou inserindo esse público na cadeia de valor.
Dentro de um universo de 50 negócios, com receita anual de até R$ 16 milhões, a pesquisa mostra inclusive que 64% são microempresas e 10% pequenas, e aponta que 86% contam com recursos próprios para financiar suas operações do dia a dia, enquanto 10% utilizam empréstimos e 4% contam com o auxílio de doações. Em relação ao perfil desse empreendedor, 78% deles já tiveram outros negócios; 38% possuem pós-graduação e 40% têm nível superior completo.
Por esse recorte, o estudo demonstra que 96% dos empreendimentos foram idealizados com a intenção de causar impacto social, e 68% oferecem ao público de baixa renda acesso a produtos ou serviços e têm como parceiros de negócios pessoas das classes populares, atuando como fornecedores, distribuidores ou proprietários. A natureza das atividades dos negócios sociais que mais se destaca é a de serviços, com 72% de representatividade, seguida pelas categorias de produção (28%), distribuição (26%), intermediário de atacadista/varejista (22%) e processamento/embalagem (16%).
Com este retrato, o levantamento mostra que as vendas e os serviços dos negócios inclusivos das regiões Sudeste, Sul, Norte e Nordeste chegam a atingir todo o Brasil, com exceção das atividades do Centro-Oeste, cujo alcance está focado nos estados do Acre, Pará, Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal e Mato Grosso.
O consumidor final está entre os principais clientes dos produtos/serviços oferecidos pelos negócios sociais, com 74% de participação. As pequenas e médias empresas e as grandes companhias também ocupam papel de destaque nesse consumo, com 60% e 48% respectivamente. Já as ONG’s e o governo federal respondem juntas por 44%.
O mapeamento mostra que os empreendimentos sociais bem estruturados e viáveis economicamente mantêm uma relação direta com o bem-estar da população, em relação à fonte de renda e ao acesso a serviços essenciais para as classes de baixa renda.
O estudo revela inclusive que nos grupos demográficos, os negócios beneficiam 76% da população geral, 38% das mulheres, 30% das crianças e adolescentes e 16% dos deficientes e grupos marginais/excluídos. Em relação aos grupos socioeconômicos, os mais beneficiados por essas iniciativas empreendedoras são pessoas com renda de até meio salário-mínimo (60%), de meio a dois salários-mínimos (72%) e de dois a cinco salários-mínimos (62%).
O impacto social de maior relevância está relacionado ao aumento de renda e produtividade, com 36% de representatividade, seguido pelo acesso à educação, com 16% de importância. Outros fatores como capacitação, desenvolvimento da comunidade, acesso a serviços financeiros, geração de empregos (cada um respondendo por 8%) e melhora nas condições de saúde (4%) foram impactados pela atuação dos negócios sociais.
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CNDL acredita que economia continuará aquecida nos próximos anos
A demanda reprimida das famílias que ascenderam à classe média nos últimos anos manterá contribuição ao crescimento do consumo interno, e permitirá que o desempenho da economia em 2011 e nos próximos anos continue a ser positivo, segundo acredita o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior.
A avaliação baseia-se na atuação do comércio varejista, que em junho registrou altas de 0,2% no quesito vendas e de 0,6% em receita nominal (que exclui a variação da inflação no período), na comparação com maio, no dado com ajuste sazonal. Os números foram divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para o presidente da CNDL, o resultado indica a manutenção do consumo interno mesmo diante de um aperto maior dos juros em função de uma inflação persistente e das incertezas a respeito da recuperação de economias desenvolvidas como Estados Unidos e zona do Euro. “A comparação entre junho de 2011 e junho de 2010 mostrou uma alta de 7,1% nas vendas e de 12,1% na receita das empresas. Isso significa que o brasileiro ainda está comprando bastante, apesar dos pesares que o mundo está passando”, diz Pellizzaro Junior.
Em junho de 2011, segundo o IBGE, cinco de oito segmentos pesquisados registraram altas nas vendas, com destaque para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (9,1%) e tecidos, vestuário e calçados (3,0%). No ano, as vendas do varejo já acumulam alta de 7,3%
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Vivo lidera market share de dados no Nordeste
Com mais de dois milhões de clientes na regional Nordeste, a operadora cobre 392 municípios, o que representa 79% da população
De acordo com os mais recentes dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Vivo ocupa o primeiro lugar no market share de dados na área 10 – que compreende os estados de: Pernambuco, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas. A empresa, que foi a quarta a entrar na região, há apenas dois anos, detém 42,46% de participação.
Com mais de dois milhões de clientes na regional Nordeste, a operadora cobre 392 municípios, o que representa 79% da população, sendo 284 com banda larga móvel, o que faz da Vivo líder neste tipo de tecnologia na área 10.
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Dupé apresenta nova coleção da linha arte brasileira assinada pelo artista pernambucano Francisco Brennand
Depois da artista Joana Lira, Jota Borges e Romero Britto foi a vez do artista plástico pernambucano Francisco Brennand ser o novo convidado da Dupé para assinar as estampas do modelo Arte Brasileira da nova coleção de sandálias. "Esse é nosso quarto ano desta linha e até hoje todos os artistas foram nordestinos, mas também pretendemos fazer com artistas de outras regiões", diz Carla Schimitzberger, diretora da divisão de sandálias da Alpargatas.
Mundialmente conhecido pelas suas obras de arte em cerâmica, pintura, ilustração e escultura, Brennand desenhou quatro três modelos para a marca, dos quais foram selecionados três. As sandálias vêm nas cores branco, preto e caramelo, com desenhos inspirados na natureza brasileira e, assim como as anteriores, a edição é limitada. Também repetindo a iniciativa do ano passado, a Dupé firmou uma parceria com a AACD (Associação de Apoio à Criança Deficiente), onde a empresa destinará 7% do valor das vendas do modelo para a instituição.
Outra novidade mostrada pela empresa na ABAD 2011 Recife foi o lançamento Turma da Mônica. O modelo traz desenhos da Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali em diversos cenários criados por Maurício de Sousa. As sandálias estão disponíveis em quatro cores para crianças de 2 a 10 anos de idade. “É a primeira vez que a Dupé faz licenciamento, desde que foi adquirida pela Alpargatas e estamos sendo muito bem sucedidos", diz Schimitzberger.
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Novo shopping de Arapiraca deve movimentar economia no Agreste e Sertão de Alagoas
Foi assinada a ordem de serviço para que a empresa WR Engenharia assuma as obras do Shopping Pátio Arapiraca. Estavam presentes na reunião os sócios e empresários que estão investindo no novo empreendimento que deve movimentar ainda mais a região do Agreste e do Sertão de Alagoas, além do prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa (PMDB).
Um dos sócios, Robson Rodas, disse que as obras já vinham sendo tocadas, mas de forma lenta, e agora, com a formatação do novo projeto, o shopping será inaugurado em outubro de 2012. “Queremos esta data, primeiro porque é a emancipação política de Arapiraca e, também, porque é o último ano do mandato do prefeito Luciano Barbosa e ele merece o reconhecimento dos empresários, principalmente por ter dado muito incentivo para o empreendimento”, disse Rodas.
O Pátio Arapiraca terá 210 lojas e serão geradas entre 2.800 a 3 mil vagas de emprego. “Além dos trabalhos indiretos para outros serviços, fornecedores, segurança. Arapiraca é uma cidade central. Num raio de 30 quilômetros existem 32 cidades no seu entorno, e seus mais de 900 mil habitantes vão para a cidade, por causa das opções de comércio e entretenimento”, continuou o empresário.
O engenheiro proprietário da WR, Ricardo Callou, disse que todo o pessoal que trabalha na obra para a construção do shopping, foi contratado em Arapiraca. “Inclusive na área técnica, estamos recrutando estudantes de arquitetura. Do nosso pessoal está trabalhando o gerente de produção”, explicou.
Callou informou ainda que no momento estão contratados cerca de 450 pessoas que trabalham na obra, mas este número deve variar. “Tem período que o pico é maior, e contratamos mais pessoas”.
Um dos lojistas que está investindo no novo shopping do Estado, Napoleão Casado, vai abrir uma filial da sua rede de salões de beleza. “Iremos contratar 50 funcionários e queremos que 70% desse pessoal seja de Arapiraca. Vamos recrutar os candidatos seis meses antes da inauguração do shopping para o treinamento no nosso centro técnico e, mesmo quem não tem experiência na área, poderá ter uma oportunidade de entrar no mercado de trabalho”, explicou o dono da rede de salões, Fios de Cabelo.
Outro sócio, Adoniran Guerra, afirmou que o apoio da Prefeitura de Arapiraca e da Câmara de Vereadores foi de fundamental importância para o projeto. “Há vinte anos que Arapiraca espera por um shopping e neste empreendimento estão sendo investidos 74 milhões [de reais] só nas obras, fora os equipamentos que são comprados. Escolhemos a WR por ser uma empresa experiente em construção de shoppings e temos certeza que tudo será um sucesso”, disse.
Guerra explicou ainda que o shopping irá pagar R$ 30 milhões por ano em impostos. “Toda região Agreste e Sertão terá um novo atrativo para os investidores. Este é o maior investimento privado no interior de Alagoas de toda a história”.
Um dos grandes investidores no projeto, Eduardo Gribel, dono de 50% do empreendimento, disse acreditar que valha a pena o investimento. “Já tivemos em Arapiraca várias vezes, conhecemos o projeto e viabilizamos nossa entrada no negócio”.
Luciano Barbosa, prefeito de Arapiraca, também falou da importância econômica do novo shopping para a cidade. “Nossa cidade é demandadora de serviços para outros municípios e a demanda tem exigido crescimento. Arapiraca já é um pólo de serviços na saúde e na educação e, com o shopping as pessoas não irão precisar se deslocar até Maceió para fazer compras com conforto, ter acesso a lazer e entretenimento”, afirmou o prefeito.
“Todos os fatores convergem para que o empreendimento seja um sucesso. Se a cidade não convencesse, as empresas privadas não estariam investindo tanto”, concluiu.
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Detergente Ala faz promoção com Reginaldo Rossi
Como se trata de uma marca bastante emocional, a estratégia da Unilever para Ala, comercializada somente no Norte e Nordeste, é apoiar eventos populares da região e criar promoções diferenciadas, como é o caso da promoção "Ala, Perfume da Vida". Na compra do produto, as consumidoras terão direito a uma participação. Elas devem dar um depoimento de até um minuto sobre uma história de sua vida relacionada ao perfume de Ala. Os cinco melhores relatos serão premiados com um tanquinho e o vencedor será a inspiração para letra da nova música do cantor romântico-brega Reginaldo Rossi. "Acreditamos muito no formato escolhido e na afinidade que Reginaldo Rossi tem com essas mulheres", explica Yasmine Antacli, Gerente da marca Ala.
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