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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Notícias do Mercado - Clipping 05 a 11/08



ANTT divulga hoje novas regras para linhas de ônibus interestaduais .
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulga hoje (11) o novo modelo para concessão das linhas interestaduais de ônibus. De acordo com reportagem do Valor Econômico, são 1.967 linhas e redução das tarifas em 51 dos 60 lotes em que elas foram divididas.
Com as novas regras, haverá metas de desempenho na prestação do serviço, os bilhetes terão código de barras, rastreadores eletrônicos controlarão a pontualidade dos ônibus e a idade máxima da frota será de dez anos.
"Vamos exigir a renovação da frota de ônibus, criar instrumentos de controle operacional dos serviços e melhorar o atendimento aos passageiros", diz o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo em entrevista ao Valor Econômico.
Atualmente o segmento fatura R$ 4 bilhões por ano e funciona sob regime de autorização especial desde 2008. A licitação deve ocorrer no início de 2012.
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Pequena empresa agora pode faturar R$ 3,6 mi ao ano
Limite de faturamento para empreendedores individuais também tem aumento e chega a R$ 60 mil
O teto para enquadramento no Simples Nacional, também conhecido como Supersimples, sofrerá um reajuste de 50% em todas as faixas de faturamento. No caso das pequenas empresas, o valor passará de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões.
O governo vai lançar linhas de microcrédito para os empreendedores individuais e para as micro e pequenas empresas que serão ofertadas pelos bancos públicos e estarão voltados para o crédito produtivo.
Com as mudanças anunciadas, as alíquotas de tributos vão variar de 4%, no caso das microempresas, cujo teto de faturamento passa para R$ 210 mil, antes era R$ 180 mil, a 11,61% para as pequenas, que poderão faturar agora até R$ 3,6 milhões ao ano.
O reajuste no caso dos empreendedores individuais será ainda maior: passará de R$ 36 mil para R$ 60 mil ao ano. Mais de 5,2 milhões de empreendedores serão beneficiados.
Hoje são 3,9 milhões de micro e pequenas empresas beneficiadas pelo Simples Nacional e 1,4 milhão de empreendedores individuais. Mas a expectativa é que o número de optantes aumente bastante com a mudança de faixa
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Micromax chega ao NE
O grupo Nagem se associou comercialmente à maior fabricante de celulares da Índia, a Micromax, e vai ser a responsável pela distribuição dos aparelhos da marca no País. Os celulares começam a ser vendidos nos pontos de varejo a partir do dia 22 de agosto e o posicionamento da marca indiana é de competir com tecnologia e não exatamente no preço. Segundo o diretor responsável pelas operações da Micromax no Brasil, Mauro Federici, o foco não será a classe C, mas as pessoas que procuram solução em termos de celulares com dois chips e baterias de uso prolongado, além de tecnologia acoplada nos aparelhos.
Os dois grupos estão investindo R$ 20 milhões na operação, em mercadoria, logística de distribuição, assistência técnica e fortemente em marketing. É com essa arma que a marca espera se destacar no Brasil, um mercado dominado por grandes multinacionais, a exemplo da Nokia, e que vem se expandindo com as marcas chinesas. Ninguém quer um celular genérico, quer o celular de Sabrina Sato. O preço quem molda é o mercado, avalia Federici, referindo-se à garota-propaganda da Micromax no Brasil, como referência de marca.
Num primeiro momento a operação de vendas ficará restrita ao Nordeste e a distribuição ocorrerá a partir do Porto de Suape. O primeiro carregamento de 50 mil celulares já está em distribuição e um novo carregamento está para chegar. Ontem o grupo fez uma apresentação dos produtos para os primeiros varejistas que comercializarão a marca: Credimóveis, Arco-Íris, Ponto de Promoção, Elektra e New Cell. A ideia é chegar em todo o Brasil em 2012 e comercializar 1 milhão de aparelhos. O de entrada, custará R$ 110. A empresa estuda, ainda, instalar uma fábrica no Brasil, mas isso dependerá do câmbio.
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Fiat vai investir até R$ 4 bilhões em Pernambuco
Em meio à turbulência econômica global, a Fiat confirmou ontem que sua segunda fábrica no País, anunciada em dezembro, será construída em Goiana, Pernambuco, e não mais no Distrito de Suape. O investimento previsto, de R$ 3 bilhões, poderá ser ampliado para até R$ 4 bilhões. A nova área é três vezes maior e também vai abrigar um campo de provas. A capacidade produtiva atingirá 250 mil veículos ao ano, 50 mil a mais que a prevista anteriormente. A previsão de geração de empregos diretos passou de 3,5 mil para 4,5 mil. Na mesma área, serão instaladas cerca de 20 fabricantes de autopeças, que vão fornecer kits completos para a linha de montagem, processo que o presidente da Fiat, Cledorvino Belini, chama de "pernambucalização". O termo é uma referência ao processo chamado por ele de "mineirização", que consistiu na instalação de diversos fabricantes de componentes ao redor da fábrica do grupo inaugurada há 35 anos em Betim (MG). O terreno de Goiana tem 14 milhões de metros quadrados de área contínua, que vai abrigar também centro de capacitação e treinamento de mão de obra e centro de pesquisa e desenvolvimento.
A perspectiva, de acordo com Belini, é de início das operações da fábrica em março de 2014. Embora ele não confirme, o primeiro modelo a ser produzido em Pernambuco deve ser um compacto, substituto do Mille. Segundo a montadora, o plano de investimento do grupo no Brasil, inicialmente de R$ 10 bilhões no período 2011 a 2014, poderá ser ampliado para atender o projeto da nova fábrica.
O presidente da Fiat ressaltou que o grupo está "dando início formal ao que será uma nova fase na história da Fiat no Brasil", ao mesmo tempo em que ajuda "a construir uma etapa importantíssima do desenvolvimento de Pernambuco". O governador Eduardo Campos (PSB) comemorou a oportunidade de equilibrar o desenvolvimento do Estado e disse estar atento ao novo desafio, que envolve capacitação e qualificação de mão de obra. Ele citou o protocolo de intenções assinado entre a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade de Pernambuco (UPE) com a Universidade de Milão, para receber alunos dos cursos de engenharia, além de 22 mil vagas do Sistema S que estão sendo negociadas para atender à demanda.
A Fiat escolheu Pernambuco para construir sua segunda fábrica no País após o governo federal alterar a lei de incentivos fiscais às montadoras e autopeças do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Como só empresas já instaladas nessas regiões teriam acesso aos benefícios - prorrogados até 2020 -, a Fiat comprou a indústria de chicotes elétricos TCA, instalada em Jaboatão dos Guararapes, e pôde se inscrever no novo regime, que também beneficiou a Ford. A Fiat poderá compensar parte do pagamento de PIS e Cofins com créditos de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além de receber benefícios estaduais.
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Galvanisa inaugurou cuba gigante para galvanização em Carpina
A Galvanisa, empresa 100% pernambucana, do setor de estruturas metálicas, responsável pelo fornecimento de peças para empreendimentos como o Estaleiro Atlântico Sul, inaugurou em Carpina, nesta sexta-feira (5) um cuba de galvanização com capacidade de 2,5 mil toneladas, a maior do Norte e Nordeste e uma das quatro maiores do País. O senador Armando Monteiro Neto, o deputado federal, Jorge Corte Real e o prefeito de Carpina, visitaram a fábrica, a fim de conhecer o novo equipamento e as instalações da indústria.
Com a aquisição do equipamento, a indústria vai começar o processo de galvanisação na unidade de Carpina, que só atuava no setor de metalurgia. Também deverá quadriplicar a produção total, uma vez que a unidade de Igarassu possui capacidade de galvanizar 700 toneladas/ mês. O investimento na compra do equipamento e zinco foi de R$ 4 milhões de reais.
Há 30 anos, a Galvanisa iniciou sua trajetória com a unidade de Igarassu. Em 2009, inaugurou a filial em Carpina, investindo cerca de R$ 10 milhões em infraestrutura e novos equipamentos. A unidade de Carpina está instalada em uma área total de 75 mil metros quadrados com galpão de produção com 9,6 mil metros quadrados e pontes rolantes de até 30 t de capacidade. A empresa gera 370 empregos diretos. A indústria atua nos segmentos de tratamento superficial de metais (galvanização a fogo, jateamento e pintura ) e metalúrgico com a fabricação de estruturas metálicas, atendendo à demanda das regiões Norte e Nordeste nos pólos navais, pólos petroquímicos, construção civil e outros setores industriais e comerciais.
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Grupo KarneKeijo é a 7ª empresa que mais cresceu no Nordeste
Faturamento da distribuidora de alimentos pernambucana saltou de R$ 266,8 mi em 2009 para R$ 345,4 mi no ano passado
A empresa pernambucana KarneKeijo, distribuidora de alimentos, está entre as vinte que mais cresceram no Nordeste em 2010, ocupando o 7° lugar na região, segundo ranking divulgado pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad)/Nielsen.
O faturamento da empresa saltou de R$ 266,8 milhões em 2009 para R$ 345,4 milhões em 2010. Um crescimento de 29%. A pesquisa revela, também, que o Grupo KarneKeijo é o 4° maior no setor em Pernambuco e a 30ª empresa no Brasil.
Os números são resultados do investimento em infraestrutura e logística do KarneKeijo, com foco no momento vivido pelo mercado consumidor em todo o país. Em 2010 o grupo investiu R$ 13 milhões. Os investimentos incluíram a abertura de uma segunda loja de atacado e o fortalecimento da distribuição, principalmente dos itens frigorificados.
São mais de oito mil clientes cadastrados com pontos de vendas em Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Bahia. O setor de logística adquiriu mais 24 caminhões, um aumento de 30% da frota, totalizando agora 72 caminhões frigorificados
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Vitarella lança biscoitos com ampla divulgação
A pernambucana Vitarella lança no mercado mais um produto, os biscoitos Turma do Treloso, em embalagens de 100 gramas, nos sabores leite e chocolate. A campanha de lançamento, inicia-se este mês e contempla mídia em internet, nos portais NE Kids, na praça Pernambuco e UOL Kids, nas praças Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Bahia, Sergipe e Piauí, vinheta em programas infantis como TV Globinho e Palhaço Chocolate, anúncios, backbus, outbus, materiais de ponto de venda e spot para rádio, nas praças de Pernambuco, Bahia, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.
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Sara Lee negocia aquisição da sergipana Maratá
A americana Sara Lee, líder do mercado brasileiro de cafés com cerca de 25% de participação, vai ampliar sua presença no Brasil. A empresa negocia a aquisição da sergipana Maratá, uma das maiores empresas de alimentos da Região Nordeste. A fabricante, que já acertou a compra de 30% da Maratá, pretende assumir o controle da operação de cafés da recém-adquirida. Com a aquisição, os cafés da multinacional vendidos no Nordeste passarão a usar o nome Maratá, muito forte na região. A Sara Lee já é dona de algumas das principais marcas de café do País, como Caboclo, Pilão, Jaraguá e Café do Ponto.
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Coca-Cola capacita 1.000 jovens
Companhia apresenta balanço do Programa Coletivo, desenvolvido há dois anos em áreas carentes e que será ampliado Mil jovens capacitados e entregues ao mercado de trabalho nos últimos dois anos. Número esse que deve dobrar até o fim do ano e atingir a casa de 8 mil até o fim de 2012. Esse é o principal resultado do Programa Coletivo, que oferece capacitação profissional para jovens carentes. No Recife, cinco comunidades já foram contempladas com esse projeto social inédito da Coca-Cola. Até o fim do ano, outras sete localidades devem receber uma unidade educacional, que prepara a mão de obra das classes C e D para conquistar o seu primeiro emprego. Até a Copa do Mundo de 2014, a meta da companhia é chegar a 75 unidades.
Cada ciclo de cursos do Programa Coletivo tem duração de dois meses, com um limite de 20 alunos por turma. Com idade entre 17 e 25 anos, os jovens recebem treinamento nas áreas de varejo, logística, empreendedorismo e reciclagem (que entrará na grade de cursos a partir do próximo ano). Qualquer jovem pode participar dos cursos oferecidos pelo programa, no entanto, é exigido que ele tenha concluído ou esteja cursando o ensino médio. Ao término da capacitação, os alunos passam a integrar um banco de talentos, que é disponibilizado para consulta de empresas parceiras da companhia. Do total de alunos capacitados pelo projeto, 30% já estão empregados em grandes redes de varejo ou na própria multinacional. É o caso de Girlene Onorato. De monitora dos cursos, passou a assistente de Marketing da Coca-Cola Guararapes. O instrutor Marcos André é outro exemplo de superação, inclusive, é uma das estrelas da nova campanha da empresa Cada garrafa tem uma história. A história de vida dele será contada para todo o País.
O Coletivo tem como parceiras as ONGs CDI e Visão Mundial, que são responsáveis pela operação do projeto. Para viabilizar o programa, a Coca-Cola investiu, desde 2009, cerca de R$ 2 milhões nas cinco unidades já implantadas e em outras quatro, que estão em fase de finalização de obras. Atualmente, o Programa está presente nos bairros de Campina do Barreto, Coqueiral, Alto do Eucalipto, Guabiraba, Ibura, Coelhos e nos municípios de Jaboatão (em Piedade), Ipojuca e São Lourenço da Mata.
O projeto da multinacional também dá apoio ao comércio local. Por meio de uma parceria com o Banco Mundial (Bird), a companhia auxilia os pequenos comerciantes no acesso ao microcrédito. Segundo o diretor de Marketing da Coca-Cola, Sérgio Vieira, o Bird já dispõe uma linha diferenciada voltada para esse público, com condições mais vantajosas. No entanto, é uma linha de crédito para a pessoa física já que a maioria desses comércios não são formalizados, destaca Vieira. O recurso oferecido deve ser destinado à reforma ou expansão do negócio.
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Grupo Taurus investirá em Pernambuco
Com investimento de R$ 32 milhões, a companhia vai produzir carrinhos de mão e prateleiras em São Lourenço da Mata
Mais conhecido pela fabricação de armas de fogo, o grupo gaúcho Empresas Taurus possui sete segmentos de atuação na indústria. Duas marcas da companhia, a Famastil Taurus Ferramentas e a Prat-K vão ser instaladas em São Lourenço da Mata, numa mesma área de 6 hectares e dividir suas produções num espaço de 5.000 metros quadrados de área construída. Vão fabricar carrinhos de mão e prateleiras. O terreno também abrigará uma central de distribuição que atenderá as duas marcas na entrega dos produtos para todo Brasil.
O investimento total será de R$ 32 milhões, sendo R$ 14 milhões da Prat-K e R$ 18 milhões da Famastil. As obras terão início em outubro, quando começará a terraplenagem do terreno e a produção está prevista para iniciar em abril de 2012, quando a unidade empregará 200 pessoas.
A seleção e recrutamento de funcionários também deverá começar em outubro deste ano. Do total, o parque industrial vai requerer 80% da mão de obra para a parte de produção, 15% para a parte administrativa e de apoio, que inclui manutenção predial e industrial e 5% na distribuição e expedição.
O diretor de operações das duas empresas, Adriano Tissot, explica que a escolha por São Lourenço da Mata foi estratégica em termos de logística. “A área está próxima do eixo da BR, com uma boa infraestrutura, o que facilita o transporte. Além disso, a região tem uma boa disponibilidade de mão de obra”, disse o executivo.
Segundo ele, a região de Suape está com limitação de áreas disponíveis e outros locais próximos à Região Metropolitana do Recife se mostraram distantes para os interesses da indústria.
Tissot explica que o governo do Estado teve participação importante, tanto no processo de escolha do terreno como na decisão de trazer a produção das duas empresas para Pernambuco. “Procuramos outras unidades da federação, mas o Estado nos mostrou áreas e, além disso, as condições de Pernambuco foram as melhores”.
Ele informa que terá três incentivos fiscais, nas áreas de industrialização, importação e distribuição de produtos dentro do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe). “Até o final deste mês vamos dar entrada no pedido junto ao Prodepe e estamos confiantes que nosso pleito será aprovado até setembro”.
O diretor explica que a Prat-K é uma empresa do grupo Famastil, “apesar de não ter os mesmos acionistas, a gente administra como grupo”. É especializada na produção de organizadores plásticos e pequenas prateleiras dos mais diferentes materiais como madeira, vidro e metal, além de acessórios de banheiro. “Nosso objetivo com essa unidade produtiva é abastecer o Brasil e a CD para atender o Nordeste e alguns Estados do Norte.” A outra linha produtiva, da Famastil, vai montar carrinhos de mão, com capacidade de 15 mil unidades por mês, podendo atingir 25 mil. O grupo espera duplicar o tamanho da fábrica em três anos.
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Bombril acirra briga com Unilever e P&G por sabão líquido
A disputa que os fabricantes de sabão em pó travaram na última década com o lançamento de novas tecnologias e também fragrâncias agora está migrando de forma mais agressiva para o universo da versão líquida do lava- roupas. O produto que chegou efetivamente ao país há cerca de três anos pelas mãos da americana P&G com o Ariel líquido, após uma tentativa fracassada de Omo da Unilever no final dos anos 1990, começou a ganhar um lugar cativo no carrinho de cerca de 10% dos consumidores brasileiros de detergente para roupas. Calcula-se que 92% da população gaste R$ 4,5 bilhões por ano com lava-roupas. Deste montante, por volta de R$ 450 milhões vêm das vendas do produto líquido. Estimativa da P&G com base em números do instituto de pesquisa Nielsen aponta que, em dois anos, 30% das vendas de lava- roupas poderão vir da fórmula líquida. Há 1,5 ano, o número era de apenas 2%. Unilever e P&G, as duas grandes rivais deste mercado, começam a enfrentar novos concorrentes interessados em atuar em uma categoria de produtos que promete custos inferiores de produção e transporte e ganhos maiores de margem na negociação com o varejo, que pode ter uma rentabilidade maior com este tipo de produto, já que ainda há baixa presença de adversários. Neste mês, a Bombril, que já detinha o Ecobril líquido e apenas uma versão do lava-roupas Tanto líquido investiu R$ 5 milhões para lançar uma nova família de Tanto Líquido com fórmula, embalagem e cheiros diferenciados. A P&G, dona de Ariel e Ace, garante ter a liderança nacional do lava-roupas líquido, com 63% de participação.
Enquanto a P&G investe na migração do consumo do brasileiro do sabão em pó para o líquido, o que tem levado a companhia a realizar investimentos em educação e divulgação nos pontos de venda, Paula Lopes, gerente de marketing de Omo da Unilever, diz não enxergar uma substituição do tradicional sabão em pó pelo líquido por parte do consumidor. “O que estamos vendo é uma combinação dos dois produtos, mas sem queda nas vendas da versão em pó”, garante Paula. A rentabilidade do lava-roupas líquido é maior por não ter a mesma pressão da concorrência do produto em pó LIMPEZA EM NÚMEROS R$ 4,5 bi foi quanto o mercado brasileiro de lava-roupas, contando as versões em pó e líquido, movimentou no ano passado no Brasil. A categoria atinge 92% da população brasileira e responde por 30% de toda categoria de produtos de limpeza no Brasil. 10% das vendas de lava-roupas hoje vêm da versão líquida do produto, que há 1,5 ano representava 2% do total comercializado e poderá chegar a 30% em dois anos. 6,7% foi o avanço, em volume, do sabão para lavar roupas em 2010. Nos últimos cinco anos, o crescimento em volume foi de 18,7%, segundo a Abipla.
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Empresas mudam produtos e comunicação para atrair a classe C
A classe C brasileira gastou R$ 881 bilhões em 2009 com produtos de consumo, um salto de 48.844% comparado a oito anos antes, quando consumiu R$ 1,8 bilhão, segundo dados da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Com a expansão desse grupo de consumidores, que hoje já representa 53% da população, de acordo com a consultoria Data Popular, as empresas tentam adequar suas estratégias de venda aos hábitos de consumo da nova classe média. A Nestlé, por exemplo, deu início em 2000 a um projeto de regionalização dos produtos, que abrange desde a classe C até a população de baixíssima renda. São duas frentes de trabalho: uma diz respeito à a criação de produtos personalizados e vendidos exclusivamente em determinadas regiões, como café solúvel adaptado ao paladar dos consumidores do Norte e do Nordeste, e leite em pó enriquecido com ferro, cálcio e vitaminas para atender às carências nutricionais geralmente verificadas na população destas regiões. A outra linha de comunicação com as famílias de renda menor é a adaptação de embalagens de produtos já consagrados para gramaturas menores, após pesquisas revelarem que metade dos produtos mais consumidos naquelas regiões possuíam menor peso, como algumas linhas de leite em pó tradicionais, biscoitos e cereais matinais. A fabricante Selmi, que detém 14% do mercado brasileiro de macarrões e produz bolachas, azeite e café também vem pegando carona no crescimento econômico da classe C. De acordo com seu diretor presidente, Ricardo Selmi, a companhia condiciona à demanda da classe média o lançamento de novos produtos, como um achocolatado, por exemplo, impensável alguns atrás pela impossibilidade de crianças terem acesso ao leite em alguns lugares do País. Os produtos de linhas mais simples da companhia estão sendo cada vez menos vendidos, segundo Selmi. "A tendência é que a venda destes produtos vá definhando gradativamente", afirmou.
Para o diretor da agência de comunicação MD, Denis Santini, os novos compradores sempre almejam os produtos consumidos pela classe que se encontra acima. Por isso, "o vendedor não pode apontar diretamente para esse público, e sim mirar um nível acima, porque a compra da classe C é aspiracional", diz. Santini conta que muitas redes de varejo procuram treinar seus funcionários para que aprendam a atender esse público - mais exigente, questionador e sempre atrás de novidades. "Esse consumidor nunca teve oportunidade de ter o produto, e agora quer saber tudo sobre ele. Por isso os smartphones são uns dos mais comprados pela classe C, porque em muitos casos são os primeiros computadores de muitos dos consumidores", diz Santini, diretor da empresa de marketing especializada em franquias. Além de oferecer facilidades de pagamento, como parcelamento sem juros, Santini acredita que a venda deve ser mais agressiva, com forte uso de telas LCD nos pontos de venda, por exemplo, para levar à classe C uma experiência de consumo a que antes não tinha acesso.
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Leite de saquinho quer reconquistar mercado
Preço baixo e embalagem 100% reciclável. A Cooperativa Central Minas Leite, que lançou o leite de saquinho longa vida Blink, aposta nesses dois diferenciais de mercado para reconquistar o consumidor, que trocou o saquinho pela embalagem de caixinha. A nova embalagem foi desenvolvida para a cooperativa por meio do convênio entre Sebrae e a Associação Brasileira de Embalagem (Abre), que subsidiam 50% dos custos para que micro e pequenas empresas criem ou modernizem embalagens. O superintendente da Minas Leite, José Américo Simões, disse que a nova embalagem longa vida cria uma alternativa ao consumidor. “A embalagem preserva a qualidade do leite. O produto não precisa ser refrigerado antes de aberto”, comenta José Américo. Para que a inovação chegasse ao mercado, a cooperativa do sul de Minas, que tem capacidade para produzir 3 milhões de litros/mês, pesquisou a tecnologia da embalagem nos países em que a venda de leite longa vida em refil dominam o mercado, como o Chile, Equador, Colômbia, Venezuela e México. A embalagem 100% reciclável é outra estratégia utilizada pela cooperativa para atrair o consumidor. “As pessoas estão mais conscientes. Os consumidores buscam alternativas de produtos que não agridem o ambiente”, lembra José Américo. Convênio Sebrae/Abre Micro e pequenas empresas (MPE) que precisam construir ou adequar embalagens para aumentar vendas e atender critérios de mercado/ legislação podem procurar o Sebrae e participar do convênio com a Abre. O projeto subsidia 50% dos custos da criação do layout da embalagem em uma agência de design credenciada. Cabe à MPE custear a produção. Camila Joanita, técnica da unidade de Inovação do Sebrae-MG, afirma que “a embalagem produz valor agregado e é importante nos processos de movimentação, logística, posicionamento nas gôndolas do varejo e repasse de informações ao consumidor”.
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Terminal açucareiro mais perto de sair do papel
A assinatura do contrato para construção do terminal açucareiro do Complexo Industrial Portuário de Suape deve acontecer no mês que vem, com obras, enfim, iniciando logo em seguida. O projeto é de 2008 está orçado em atuais US$ 53 milhões, segundo dados de Suape, e foi aprovado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) em dezembro passado, executado pela vencedora da licitação, a inglesa ED&F Man. A informação foi repassada ontem, pelo vice-presidente de Suape, Frederico Amâncio, durante o Suape Business Meeting, promovido pela Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham-Recife).
Segundo o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool e Pernambuco (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha, o terminal vai operar principalmente com açúcar refinado a granel, abastecendo navios empacotadores que levam açúcar para o norte da África e Mediterrâneo. “O refinado é o produto com maior valor agregado e Pernambuco é o segundo maior produtor do País. Temos tradição com exportação de açúcar ensacado e, com a operação do terminal, podemos fazê-la a granel, que é mais eficiente. É importante porque garante uma equação de vendas com destinos certos para o produto pernambucano”, avaliou o presidente.
O terminal açucareiro será construído na retroárea do cais 5 do Porto. Terá duas células de armazenagem e, segundo Cunha, será equipado com esteiras e ship loaders, um tipo de guindaste que coloca açúcar no porão dos navios - que recebem o produto a granel e o empacotam no destino. O novo terminal terá capacidade de armazenamento de 160 mil toneladas e cadência de embarque de 18 mil toneladas/dia. A conclusão da obra está prevista para o segundo semestre de 2012. Em funcionamento, vai gerar 70 empregos diretos e outros 200 indiretos. “As usinas em Pernambuco ficam, em média, a 65 quilômetros de distância do Porto de Suape, uma vantagem em relação às usinas do Centro-Sul, que ficam a 500 quilômetros dos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR)”, comparou Cunha
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