Volkswagen pode distribuir por Complexo de Suape
Pernambuco pode ter saído da disputa pela instalação da nova planta da Volkswagen no Brasil. Apesar de esta semana o presidente da Volkswagen no Brasil, Thomas Schmall, ter confirmado, durante o Salão de Frankfurt, na Alemanha, que Pernambuco concorre com São Paulo e Paraná, o Estado descarta a possibilidade de construção do empreendimento, que poderia vir a ser instalado no Complexo Portuário de Suape. A confirmação é de que a negociação com a montadora prevê a implantação de outro empreendimento – um centro de distribuição (CD).
“A gente está discutindo um central de distribuição da Volkswagen nos mesmos moldes do que a General Motors (GM) destinou à Suape”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Geraldo Júlio.
O futuro CD da Volks deve dividir espaço com a Fiat no segundo pátio exclusivo para veículos instalados no Porto de Suape, que ainda será licitado pelo Governo Estadual. Depois disso, ainda é preciso licitar o operador do pátio.
O primeiro espaço abriga a central da GM, que ocupa uma área média de quatro hectares, e tem capacidade de recebimento de 600 a 800 veículos por mês e comportando cerca de 20 mil carros ao ano, número que deve suprir a demanda de outros 13 estados do Norte e Nordeste, além de Pernambuco. Os investimentos foram de US$ 15 milhões.
De acordo com Geraldo Júlio, devido o anúncio do Governo Federal sobre a elevação no valor do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para veículos importados, que favorece os carros produzidos no País, as negociações se estenderam a outras empresas. “Estamos voltando a conversar com todas as montadoras interessadas em se instalar em Suape para saber dos projetos automotivos de cada uma, mas ainda não podemos divulgar”.
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Pernambuco reforça polo de comida e bebida
Com uma infraestrutura atraente, Pernambuco recebeu, nos últimos quatros anos, quase 90 empresas que investiram cerca de R$ 2 bilhões
Forjado na tradição açucareira, o Estado se consolida como um dos principais polos de alimentos e bebidas do Nordeste. Nos últimos quatro anos, 88 empresas do setor desembarcaram por aqui ou estão em implantação, somando investimentos de R$ 1,9 bilhão. As fábricas abriram 13.118 postos de trabalho, fazendo o emprego industrial da atividade saltar 18,3% entre 2006 e 2010. As protagonistas do brinde realçam esse momento, integrando o quadro de colaboradores da segunda maior unidade da AmBev na América Latina, que começa a operar a partir do próximo mês, no município de Itapissuma.
Grandes players dos setores de alimentos e bebidas escolheram Pernambuco para fazer sua entrada no Nordeste. É o caso da BR Foods, que instalou uma unidade da Sadia no município de Vitória de Santo Antão e uma da Perdigão, em Bom Conselho. Igual movimento foi feito pela Kraft Foods Brasil, que também elegeu Vitória como sede de sua primeira planta fabril na região.
A elevação do salário mínimo acima da inflação e programas como o Bolsa Família contribuíram para melhorar a renda no Nordeste e, consequentemente, estimular o consumo acima da média nacional. Esse fenômeno fez com que grandes indústrias brasileiras passassem a olhar esse cliente com mais atenção. O resultado foi desenvolver produtos específicos para região e se aproximar por meio da construção de fábricas locais, analisa o diretor comercial da Nielsen, Mário Sérgio Ruggiero.
A explicação do executivo fica quando observadas as estatísticas de aumento da produção e das vendas do setor em Pernambuco. Em 2005, a receita das vendas ficava em R$ 5,4 bilhões. Em 2009, último informação disponível pelo IBGE, saltou para R$ 8,5 bilhões. Esse movimento ocorreu graças ao crescimento do consumo, reforça Natacha Vasconcelos, economista da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe). Ela afirma, que existem hoje no Estado 2.551 fábricas de alimentos e bebidas no Estado, gerando 82.893 empregos.
O presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Márcio Stefanni, comemora o movimento de interiorização do desenvolvimento experimentado pelo setor. Das 88 indústrias anunciadas nos últimos anos, 41 ultrapassaram as fronteiras do Grande Recife. O governo do Estado mudou a política de incentivos fiscais, oferecendo vantagens para o empresário que se instala no interior, além de investir em infraestrutura e na qualificação da mão de obra para garantir a competitividade e atrair as empresas, explica.
A Kraft Foods é um dos exemplos mais emblemáticos. Em maio deste ano, a empresa inaugurou sua fábrica de chocolates e sucos em pó, com investimento de R$ 100 milhões, anunciando uma ampliação. A unidade vai receber mais US$ 20 milhões para fabricar os biscoitos salgados da marca Club Social.
O presidente da Agência Condepe/Fidem, Antônio Alexandre destaca a importância do setor no PIB do Estado. No segmento da indústria de transformação, alimentos e bebidas participa com 40%. Algumas atividades terão crescimento importante nos próximos anos. Uma delas e a moagem de trigo e derivados. Além do moinho da Bunge também está se instalando em Suape o Grande Moinho Cearense, além de indústrias de massas, como a Selmi, enumera. O setor também vive um momento de aquisições. Depois de comprar a Vitarella, em 2009, o grupo cearense M.Dias Branco também adquiriu a Pilar.
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Estaleiro em PE fecha acordo para construir 8 navios
O estaleiro Promar, em Pernambuco, fechou um contrato com a empresa espanhola Ghenova nesta segunda-feira para desenvolver a engenharia e apoio logístico necessários para a construção de oito navios destinados ao transporte de gás para a Transpetro, filial da Petrobras.
O acordo, de R$ 16 milhões, foi fechado no Rio de Janeiro e permitirá à Ghenova elaborar a engenharia de quatro navios com capacidade de sete mil metros cúbicos, dois com quatro mil metros cúbicos e outros dois com 12 mil metros cúbicos.
De acordo com o contrato, a companhia espanhola de engenharia se encarregará da contratação de uma equipe de alta qualificação que desenvolverá os aspectos técnicos dos navios, além de equipá-los com a tecnologia apropriada. "O projeto prevê uma grande oportunidade de formação para universitários brasileiros, que poderão conquistar uma bolsa de estudos na sede da empresa, na Espanha", afirmou o diretor-geral da Ghenova, Francisco Cuervas, que contratará os jovens recém-formados e os profissionais que irão trabalhar na companhia.
A Ghenova fornece serviços de consultoria em setores de engenharia naval, aeronáutica, civil, industrial e energética, e teve participação em projetos como a construção de cruzeiros, de Airbus e do metrô de Sevilha, na Espanha.
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Empresa da química e do plástico estuda implantação de fábrica em Alagoas
Executivos da empresa Amitech, maior produtora do Brasil de tubos de poliéster reforçado com fibras de vidro (PRFV), estiveram na sede da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), nesta quinta-feira (15), para discutir a possibilidade de instalar uma fábrica em Alagoas em 2012. A Amitech pretende investir cerca US$ 20 milhões, gerando até 100 empregos diretos em uma nova sede da empresa na região Nordeste.
Em reunião com o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Keylle Lima, os empresários tomaram conhecimento da política de incentivos fiscais do governo de Alagoas, o local mais propício para a implantação do empreendimento, a qualificação da mão de obra que poderá ser utilizada na empresa, como também a consolidação da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP) do Estado.
Os executivos também esclareceram questões de logística, acesso, transporte, distribuição de energia na região que a Seplande entende como mais adequada para a instalação da fábrica, o Polo José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro (PJAV).
Até o final de setembro, uma equipe de técnicos da Amitech estará em Alagoas para visitar o possível local de instalação da empresa, que tem sede na cidade de Ipeúna (SP).
A Amitech é uma empresa brasileira controlada pelo grupo colombiano Inversiones Mundial, uma das maiores corporações da América do Sul, que fabrica resinas, tintas, produtos químicos, bens de consumo e tubos. O faturamento anual da Inversiones Mundial gira em torno de R$ 1 bilhão e tem apontado um crescimento de 60% desde 2008. Além de Brasil e Colômbia, o grupo está presente na Venezuela, Equador, México, Chile e Argentina.
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Brasil será um dos principais destinos de investimentos estrangeiros nos próximos 12 meses, diz Ipea
O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou hoje um estudo segundo o qual o Brasil será um dos principais destinos de investimentos estrangeiros diretos no mundo nos próximos 12 meses, mesmo com a crise internacional. As informações estão no Monitor de Percepção Internacional do Brasil. Segundo o estudo, baseado em consultas a agentes internacionais, o indicador que mostra a possibilidade de o Brasil receber investimentos subiu de 35 pontos para 43 pontos de maio para agosto de 2010.
O Brasil passou a figurar entre os maiores destinos dos investimentos estrangeiros diretos para 70% dos entrevistados pelo Ipea, ante os 56% que tinham a mesma perspectiva na pesquisa anterior. De acordo com técnicos do Ipea, a mudança na percepção dos entrevistados “está em linha com estatísticas da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad) sobre fluxo de capitais em 2010”. No ano passado, o Brasil ocupou o quinto lugar no ranking, atrás dos Estados Unidos, da China, de Hong Kong e da Bélgica, informa o Ipea.
“Entre 2007 e 2009, o Brasil ficou entre o 12º e o 15º receptores de investimentos. Já em 2010, ele subiu para a quinta colocação. A posição não era alcançada desde o final dos anos 90, época das privatizações. Em 2011, a expectativa é que o Brasil talvez suba alguns postos. O investimento dos primeiros sete meses já é quase o mesmo do ano passado inteiro”, disse André Pineli, especialista em planejamento e pesquisa do Ipea.
O estudo revela ainda a melhora da avaliação dos agentes internacionais sobre a condução da política econômica no Brasil. O indicador subiu de 5 pontos, em maio, para 20 pontos em agosto. Para o Ipea, a mudança sugere uma percepção mais forte de que a política econômica nos últimos 12 meses favoreceu o crescimento com estabilidade.
Quanto à desigualdade de renda no país, o estudo aponta redução de 28 pontos para 18 pontos neste indicador. Isso ocorreu também com o indicador relativo à pobreza, que caiu de 40 para 25. “O indicador ainda é favorável, porque mostra que haverá diminuição da pobreza e melhoria na distribuição de renda nos próximos meses. Só que não foi tão favorável quanto na pesquisa anterior”, explicou Pineli. Para ele, a mudança da percepção dos agentes internacionais, nos últimos três meses, provavelmente sofreu o impacto da diminuição do crescimento da economia.
De acordo com o estudo, os agentes internacionais entendem que o aperto monetário ocorrido no primeiro semestre, “assim como a deterioração nas perspectivas de crescimento dos países desenvolvidos”, pode ter afetado as expectativas sobre a evolução da atividade econômica, já que o indicador relativo ao Produto Interno Bruto (PIB) diminuiu de 44 pontos para 30 pontos. nas duas últimas pesquisas.
Os entrevistados que esperavam crescimento do PIB abaixo de 3,6% nos próximos 12 meses, e que correspondiam a 12% do total em maio, saltaram para 40% em agosto.
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Caixa disponibiliza programa de crédito para microempreendedor
A Caixa Econômica Federal aderiu ao Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado junto ao governo federal. O programa atende os empreendedores com faturamento anual de, no máximo, R$ 120 mil e até 2013 pretende atingir cerca de 3,4 milhões de empreendedores.
Nas modalidades de capital de giro e investimento, o financiamento pode chegar a R$ 15 mil, com taxas de juros de 8% ao ano. O prazo médio para capital de giro varia de quatro a seis meses. O microcrédito para investimento, por outro lado, tem prazo médio entre 12 e 24 meses.
Segundo a Caixa, o programa tem como método o relacionamento direto com os empreendedores nas suas localidades. Antes de fechar o contrato, a Caixa fará avaliações da atividade desenvolvida pelo empresário interessado em conseguir o crédito e da capacidade de endividamento de cada cliente. Além disso, os empreendedores serão acompanhados e orientados por agentes de microcrédito para aproveitarem da melhor forma o dinheiro.
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Pequeno Varejo é preferência do Consumidor
Segundo pesquisa divulgada no dia 15 de setembro, pela Kantar Wordpanel, em 64% dos 8 mil lares consultados nos 12 meses anteriores a junho deste ano, as compras de alimentos, produtos de limpeza, de higiene pessoal e beleza são realizadas numa média de seis a nove canais diferentes.
Outros 36% utilizam até cinco canais para abastecer seus lares. O que tem ajudado a motivar essa busca por outros canais é a alta dos preços. Carlos Cotos, presidente da Kantar no Brasil, explica que o consumidor tem pesquisado cada vez mais e a tendência de usar vários pontos de venda é cada vez maior.
Ainda de acordo com a pesquisa, o tipo de loja mais procurado por esses consumidores são as de pequeno porte, ou seja, as lojas de vizinhança. Isso se deve principalmente à conveniência e ao serviço personalizado que elas oferecem. Somente durante o primeiro trimestre deste ano, o pequeno varejo conquistou 2,4 milhões de domicílios adicionais, em relação ao mesmo período de 2010.
Os hipermercados responderam por 8% das compras. Outro canal que está crescendo na preferência dos brasileiros é o online. A pesquisa da Kantar revela que as lojas virtuais foram usadas por 17% dos domicílios no último ano, sendo que 35% deles atribuem essa opção aos preços mais competitivos.
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Mulheres compram mais produtos industrializados em São Paulo e Recife
Segundo estudo realizado pelo instituto CPM Research e encomendado pela QG Propaganda e Firmenich, nas cidades de São Paulo e Recife, as mulheres aumentaram o consumo de produtos industrializados. Como o tempo é um recurso cada vez mais escasso, 64% das mulheres responderam que, no futuro, os alimentos industrializados serão mais práticos e rápidos, enquanto 24% acreditam que futuramente eles serão mais naturais e com menos química. Segundo o levantamento, as mulheres não possuem um grupo homogêneo, estando divididas em quatro subgrupos: segura ponderada, insegura contraditória, satisfeita atualizada e insatisfeita carente. As mulheres que fazem parte do grupo “segura ponderada”, são, em sua maioria, pertencentes às classes B2 e C1, e tem entre 35 e 50 anos. Essas mulheres possuem filhos e residem em São Paulo. Este subgrupo é formado por mulheres de ego bem resolvido, que não buscam mais um ideal e que aceitam opiniões alheias. Além disso, elas representam a família aberta a inovações e utilizam bastante produtos industrializados. No subgrupo “insegura contraditória”, a formação é de mulheres das classes C e D, com idade entre 20 e 34 anos, sem filhos e que residem em Recife. Essas mulheres são menos individualistas e apegadas emocionalmente as suas famílias e não apreciam ficar sozinhas. De modo geral, essas mulheres representam a família que precisa ser apoiada e ainda necessita do básico. O subgrupo “satisfeita atualizada” é formado por mulheres das classes B2 e C1, com idade entre 20 e 34 anos, com um filho. Além disso, essas mulheres possuem nível médio e superior, trabalham fora de casa e residem em São Paulo e Recife. Esse subgrupo é formado por mulheres que se preocupam com alimentação saudável e estão abertas à inovações, além de utilizarem bastante os produtos industrializados e de se mostrarem satisfeitas com o que o mercado oferece. O último subgrupo, chamado de “insatisfeita carente”, é o das mulheres das classes B2 e C2, de todas as idades, com filhos, e Ensino Fundamental e Médio. Essas mulheres não trabalham e residem em São Paulo e Recife. As mulheres deste subgrupo são críticas aos produtos oferecidos no mercado, buscam o ideal e não costumam aceitar opiniões alheias. Além disso, representam a família que precisa ser atendida e que está em processo de inserção na classe emergente.
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Produtos light são consumidos por 25% dos brasileiros
É o que afirma o estudo “Closer”, da Kantar Worldpanel. Os dados revelam que 55% da população diz estar preocupada com a saúde e o estado físico, porém, apenas 25% dos brasileiros consomem produtos light. Entre os que consomem esse tipo de produto, 59% o fazem justamente para ter uma alimentação saudável. Já 53% consomem produtos lights para cuidar do peso, enquanto 45% dizem ter incluído esses itens na sua rotina por recomendação médica. Ainda de acordo com a pesquisa, é possível observar que o percentual de brasileiros que compram produtos (25%) é inferior ao da América Latina (30%). O mesmo acontece com o gasto médio anual. Na América Latina, gasto médio anual com produtos light é de US$ 63. Já os brasileiros gastam em média US$ 42 por ano.
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Alimentação fora de casa bate recorde
O mercado de food service alcançou em 2010 o melhor desempenho dos últimos dez anos no Brasil. Cresceu 16,5%, atingindo R$ 185 bilhões de faturamento, conforme estimativa da Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação). Essa evolução garantiu o aumento de 4,7% no número de contratações formais, em comparação a 2009, com 73 mil novos empregados. Os principais motivos para o crescimento do mercado são a expansão da classe C e o número de jovens em idade ativa no mercado de trabalho. Explica-se: quanto mais pessoas trabalham fora, maior a quantidade de refeições em restaurantes, lanchonetes, entre outros. Entre 2001 e 2010, o food service expandiu 235,1%, movimentando no período estimados R$ 1,093 trilhão. Essa evolução do setor impactou positivamente a indústria de alimentos, que, nos últimos 10 anos, incrementou seu faturamento em R$ 532,9 bilhões em vendas.
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Classes D e E são as maiores consumidoras de tintura
Enquanto a venda de tinturas no varejo teve um crescimento total de 3% em volume em 2010, as consumidoras das classes D e E compraram 13% mais caixinhas do produto do que em 2009.
"O crescimento da categoria tintura tem sido puxado pelas classes D e E", afirma o analista da consultoria Nielsen, Arthur Oliveira.
A expansão não se deu via redução de preços. O avanço das vendas em 28%, foi maior do que em volume nessas faixas de renda.
Segundo a Nielsen, nos últimos dois anos, os nordestinos foram os que mais consumiram colorações, um total de 50 milhões de unidades, ou R$ 439 milhões.
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Femsa compra engarrafadora mexicana por us$ 834 milhões
A Femsa, maior engarrafadora da Coca-Cola na América Latina, vai adquirir as operações de engarrafamento do grupo mexicano Cimsa. Com a compra, a empresa vai reunir metade das vendas da Coca-Cola no México. A transação, estimada em 11 bilhões de pesos mexicanos (US$ 834 milhões), em ações e dívidas assumidas, supera a aquisição, anunciada em junho, da engarrafadora mexicana Tampico, por 6,55 bilhões de pesos mexicanos e 2,75 bilhões em dívidas assumidas.
A aquisição da Cimsa, que vende produtos da Coca-Cola principalmente nos Estados centrais Morelos e México, marca a segunda transação neste ano em que a Coca-Cola Femsa oferece ações em vez de dinheiro, um movimento pensado para reduzir a resistência de empresas familiares em vender e deixar completamente o negócio de refrigerantes.
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P&G vai fortalecer a marca Wella no autosserviço
Forte nos salões de beleza e no uso profissional, a empresa quer dar mais força para Wella no varejo, como já fez para Koleston, marca de tinturas forte no autosserviço. "Estamos praticamente relançando a marca Wella, que nunca deixamos de lado, mas já não usávamos muito principalmente no varejo", afirma a diretora de marketing de beleza da P&G, Juliana Azevedo. O resgate vai ocorrer em várias frentes. O Hair Fashion Show, por exemplo, patrocinado pela marca Koleston, este ano será de Wella. Já nas caixinhas de tintura e materiais de pontos de venda, a hoje discreta assinatura da marca vai ganhar espaço.
O reposicionamento, segundo Juliana, está ligado à necessidade de criar um sobrenome forte para uma família que agora cresce. A Wella vai hospedar duas novidades que a P&G traz este ano para o mercado brasileiro - Pro Vital e Koleston Espuma. Nos salões de beleza, as marcas Lifetex e High Hair serão gradualmente abandonadas. "Os profissionais nos conhecem como Wella, nossas outras marcas nem são tão conhecidas", diz Gonzalo Turueno, diretor-geral do segmento profissional da P&G. (Valor Econômico)
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Anatel lança índice mensal sobre atendimento das operadoras de TV por assinatura
Cada empresa ganha uma "nota" por sua capacidade (ou não) de atender as reclamações, reduzir pendências e evitar reincidências
A partir deste mês, a Anatel pretende disponibilizar mensalmente os resultados do Índice de Desempenho no Atendimento (IDA) do serviço de TV por assinatura. O estudo indica avalia a qualidade do tratamento dado pelas operadoras às reclamações dos usuários, e o ranking de reclamações. Participam do índice as prestadoras com mais de cem mil assinantes.
As metas estabelecidas para as empresas de TV por assinatura são as mesmas que compõem o indicador referente aos demais serviços avaliados (telefonia móvel e telefonia fixa local e de longa distância nacional).
Segundo a Anatel, a criação de um IDA exclusivo ára o serviço de Pay-TV “vem ao encontro do crescimento e da popularização do serviço no mercado de telecomunicações brasileiro e em alinhamento aos esforços da agência no sentido da valorização dos usuários na orientação de suas ações, reforçando junto às prestadoras o dever de excelência na oferta de seus serviços”.
No índice, as operadoras partem da nota 100 e perdem pontos pelos desvios em relação a metas de desempenho previamente estabelecidas. O indicador leva em conta a capacidade da prestadora de atender as demandas no prazo de cinco dias, de diminuir a quantidade de reclamações, de reduzir pendências e de evitar reincidências. Assim, quanto melhor o desempenho no atendimento às metas estabelecidas pela Anatel, maior o índice obtido pela empresa.
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