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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Notícias do Mercado - Clipping 09/09 a 15/09/11



Volkswagen planeja nova fábrica no País. Pernambuco está na briga.
De acordo com presidente da companhia, o investimento ficaria em aproximadamente R$ 1 bilhão e seis Estados são cogitados, entre eles o Paraná e Pernambuco
O presidente da Volkswagen no Brasil, Thomas Schmall, afirmou ontem, em entrevista a jornalistas brasileiros durante o primeiro dia de prévia do Salão do Automóvel de Frankfurt, na Alemanha, que a marca avalia a possibilidade de dobrar a capacidade de uma de suas duas fábricas no Brasil ou construir uma nova unidade em território nacional para atender à expansão do mercado.
Hoje, a montadora produz 3,6 mil carros por dia no País. De acordo com Schmall, o investimento ficaria em aproximadamente R$ 1 bilhão e seis Estados são cogitados, entre eles o Paraná – que já abriga a unidade de São José dos Pinhais – e Pernambuco.
A decisão levará em conta os incentivos oferecidos pelas unidades da federação. A nova unidade, disse o executivo, teria capacidade para produzir entre 600 e 700 carros por dia em um primeiro momento. A nova planta viabilizaria a produção de um novo carro de entrada prometido pela marca até 2014 – possível sucessor da quarta geração do Gol (G4). “O segmento de entrada é o que vai crescer mais no Brasil”, disse o executivo. “A previsão é que sejam vendidos 600 mil unidades do Gol (G5) em 2015″, explicou.
Schmall assume que é grande a chance de este veículo ser o Up!, compacto mundial que foi apresentado ao mercado na mostra alemã. No entanto, o presidente diz que há alguns entraves em relação à produção local do Up!, primeiro fruto de uma plataforma global que será usada em diversos modelos do Grupo Volkswagen.
Entre os itens que podem impedir que o automóvel caia no gosto do brasileiro estão o porta-malas pequeno, a autonomia e o fato de o carro levar apenas quatro pessoas. A repórter Milene Rios viajou a Frankfurt a convite da Anfavea. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Impsa estuda abertura de escritório de engenharia
A fabricante de equipamentos eólicos Impsa, que tem fábrica no Complexo de Suape, estuda abertura de um escritório de engenharia no País. E Pernambuco é um dos candidatos na atração da unidade, concorrendo com Minas Gerais. Nesta segunda-feira (12), durante encontro da Amcham-Recife, o presidente da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), Marcelino Guedes, disse que a Petrobras “vai lutar para que a Impsa traga o escritório para Pernambuco”. Paulo Ferreira, gerente comercial da Impsa, aproveitou a oportunidade. “Estamos convencidos das vantagens, só precisamos encontrar o caminho.”
De acordo com Paulo Ferreira, o escritório deve atender às demandas da Impsa. “Estamos montando o grupo de engenharia por conta da produção de turbinas para hidrelétrica, vamos produzir 4 turbinas para a Usina de Belo Monte”, justifica.
O gerente comercial da Impsa aponta que agora estão sendo avaliados os prós e contras que para a definição do Estado que receberá o escritório. Minas Gerais sairia na frente porque já possui uma estrutura educacional e produtiva instalada para a produção de equipamentos eletroeletrônicos.
No entanto, Paulo Ferreira considera que, embora Pernambuco não tenha tradição nesse setor, há algumas vantagens que o Estado oferece. “Em Pernambuco, o escritório ficaria próximo à fábrica, temos proximidade com a Petrobras, que investe recursos em Pesquisa e Desenvolvimento, também temos os incentivos fiscais.”
Os componentes dos aerogeradores da Impsa são produzidos em Belo Horizonte e depois são transportados para a fábrica de Suape, de onde seguem para o Ceará. Esses conversores eletrônicos de potência transformam a energia do aerogerador – ou de outros meios, como os de painéis fotovoltáicos de energia solar e bioenergia – em energia para a rede elétrica.
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Pernambuco sediará evento global
Pela primeira vez, em 15 anos, Pernambuco será sede do Encontro Internacional de Negócios do Nordeste (Einne), que reunirá, de 21 a 23 de setembro, no Chevrolet Hall, em Olinda, 400 compradores e vendedores de 20 países. O evento, que custou R$ 1,2 milhão, é voltado para micros e pequenos empresários exportadores da região. A expectativa é que sejam movimentados R$ 30 milhões através de negócios, contratos e alianças estratégicas.
Até o ano passado, o encontro era realizado no Ceará. A partir de 2011, ele será itinerante, e o próximo Estado contemplado será a Bahia.
O Einne vai oferecer rodada de negócios, exposição de produtos e serviços das empresas exportadoras, balcão de serviços relacionados ao comércio exterior, palestras com temas nas áreas de oportunidades de negócios e cooperação técnica entre instituições e empresas dos países envolvidos. Haverá ainda um espaço específico para tratar das oportunidades da Copa de 2014, com base num estudo realizado pelo Sebrae Nacional em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Uma meta de R$ 30 milhões é bastante desafiador. Com o mercado interno aquecido, como está o brasileiro, as micros e pequenas empresas tendem a ter mais clientes nacionais, além do enfrentamento à taxa de câmbio não muito favorável a exportações”, comenta o superintendente do Sebrae-PE, Roberto Castelo Branco. “Mas estamos tendo cuidado para que esses participantes internacionais não tomem nossos mercados”, tranquiliza. “Trazer a Índia, por exemplo, que faz parte dos Brics, e outros países emergentes é uma tentativa do Sebrae de aproximar países que estão em fase de crescimento, como o Brasil. São países que estão mais imunes à crise internacional”, acrescenta o superintendente.
Até agora, os setores de confecções, têxtil, acessórios e artesanato têm sido os com maior oferta. Estamos agora buscando empresário da construção civil e fármacos, por exemplo, para terem maior participação”, observa a coordenadora do Einne no Estado, Angela Miki.
Suape também será um dos focos das palestras do evento, para mostrar o crescimento do Estado e as oportunidades que o complexo oferece. Às 16h do dia 23, a área de exposição de vendedores será aberta ao público em geral e os empresários poderão comercializar o que expuseram nos estandes.
Todas as sinalizações vão estar escritas em três línguas: português, inglês e espanhol. Também haverá serviço de tradução para quem precisar.
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Novas cimenteiras em Pernambuco
Construção civil em alta e importação de tecnologias mais baratas estimularam a atração de novas fábricas. Serão duas no interior e outra próxima a Suape
Três grupos de áreas diferentes estão investindo na implantação de suas próprias fábricas de cimento, duas delas no interior. O que favorece o crescimento da indústria cimenteira em Pernambuco não é apenas o desenvolvimento econômico do Estado, cuja economia cresceu 5,7% nos primeiros seis meses deste ano, muito disso puxado pelos 19% da construção civil, principal cliente de uma fábrica de cimentos. A tecnologia importada da China e da Índia barateou os custos de implantação, permitindo novas empresas se arrisquem neste tipo de indústria, dominada por grandes grupos econômicos, justamente por ser um investimento intensivo em capital.
Estamos erguendo uma fábrica pequena, num modelo diferente da maioria das indústrias brasileiras. Em vez de forno horizontal, a nossa será de forno vertical, que tem uma capacidade menor e, por isso, o investimento também é menor, salienta o diretor do Cimentos Pajeú, Francisco Petribu. A fábrica, que está sendo erguida no município de Carnaíba (Sertão), será a primeira desta leva a entrar em operação, com previsão para estar pronta em janeiro de 2012 e com início das atividades em fevereiro. O investimento, de R$ 100 milhões, é de um dos sócios do Grupo Petribu do ramo do açúcar, o empresário Miguel Petribu.
Outra companhia que optou pelo interior e está utilizando a mesma tecnologia sino-indiana é a Construtora Saint Entôn. Iniciou o processo de terraplenagem do que vai ser a fábrica do Cimento Búfalo, no município de Surubim, no Agreste. O investimento também é de R$ 100 milhões. O projeto é financiado pelo Banco do Nordeste e conta com incentivos fiscais do Programa de Desenvolvimento Prodepe, do Estado.
Nossa perspectiva é terminar a obra em novembro do ano que vem e entrar em operação em dezembro. Nosso grupo já tem construtora, mas um negócio é independente do outro. Nossa intenção é aproveitar o rumo do Estado, já que percebemos a escassez de cimento no mercado local, comentou o diretor da construtora, Marcelo Hazin.
O terceiro grupo que investe na produção de cimento é o ASA. A empresa foi procurada, mas não deu retorno. Este projeto, no entanto, é diferente dos outros dois que funcionarão no interior. A fábrica ficará próxima a Suape, justamente para importar as matérias-primas do cimento. A planta seria apenas para fazer a moagem dos insumos que dão origem ao produto.
As duas fábricas do interior vão processar o material desde a exploração mineral. Optamos por Carnaíba pelas jazidas, tivemos a oportunidade de adquirir uma jazida de calcário e argila de excelente qualidade, explica Francisco Petribu. Segundo ele, depois de extraída, a argila é queimada, gerando o pozolano, um dos elementos fundamentais na produção do cimento.
A planta também fará a britagem e a mistura com outros produtos, a exemplo do coque de petróleo, único insumo que precisará ser ainda importado. A refinaria (Abreu e Lima), no entanto, passará a produzir o coque no segundo semestre do ano que vem, prevê o empresário.
A Pajeú terá capacidade para produzir 200 toneladas de cimento por dia, numa primeira etapa, podendo duplicar sua capacidade em menos de um ano. Seu mercado consumidor será o do Agreste, num raio de 250 quilômetros da área de produção, mas dentro do Estado de Pernambuco. Vai gerar 350 empregos diretos e 750 indiretos.
A Búfalo terá capacidade de produzir 1.200 toneladas por mês, podendo chegar a 8 mil toneladas em dois anos. A intenção é abastecer o mercado de Pernambuco e depois chegar até o mercado do Ceará, passando pelos Estados anteriores. Esta vai empregar 180 pessoas diretamente, num total de 800, contando os empregos indiretos.
As empresas vêm se somar a outras três que já operam no Estado: Nassau (Grupo João Santos), Poty (Votorantim) e Cimento Brasil (Camargo Corrêa).
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Cultura Inglesa arrecada brinquedos e livros para o Dia das Crianças
A Cultura Inglesa está promovendo uma campanha de arrecadação de brinquedos e livros, novos e usados. As doações irão para os meninos e meninas do Projeto CRIA, localizado no bairro dos Coelhos, no dia 8 de outubro, em comemoração ao Dia das Crianças.
O Projeto CRIA atende a cerca de 300 crianças, na faixa etária dos 3 aos 12 anos de idade. Lá, eles recebem reforço escolar e participam de atividades lúdicas, esportivas, culturais e artísticas.
Os interessados em contribuir podem deixar a sua doação, até o dia 23 de setembro, na unidade da Cultura Inglesa da Avenida 17 de Agosto, 223, Casa Forte ou da Rua Barão de Itamaracá, 380, Espinheiro.
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Foton Motors, a maior fabricante de caminhões do mundo, avalia fábrica até 2014 em Goiás ou em Pernambuco
Empresa inicia vendas em outubro, com meta de 2.000 unidades em 2012; chinesas Chery e JAC se expandem
A Foton Motors, maior fabricante de caminhões do mundo, definiu investimento de US$ 500 milhões na construção de uma fábrica no Brasil. Será a primeira do grupo fora da China, onde há 11 unidades voltadas para a construção desses veículos.
Executivos da empresa estiveram no início da semana em Goiás, onde observaram possíveis locais para receber a unidade fabril. Os chineses avaliam também, neste momento, se instalar em Pernambuco.
A previsão é que a fábrica comece a operar em 2014. Além de caminhões, a Foton produz ainda picapes, ônibus e vans. A Foton quer seguir o rastro das montadoras chinesas no Brasil, que chegaram em 2007 e cujas vendas não param de crescer.
O investimento inicial, no entanto, será em outro segmento. A Foton vai focar na venda de caminhões semileves -de 3, 6 e 9 toneladas.
De acordo com Marcio Vita, diretor financeiro da empresa, o mercado desses veículos ainda é incipiente, com produtos de baixa qualidade. Ele afirma que esses veículos serão voltados para deslocamentos mais curtos, e com cargas mais leves.
“Nossos caminhões terão, por exemplo, ar-condicionado e vidros com trava elétrica”, afirma.
A companhia deve iniciar, a partir de outubro, a venda de 200 unidades. Os modelos da Foton estão em fase final de homologação. A promessa da empresa é oferecer produtos com boa qualidade, e de 10% a 15% mais baratos do que a média do mercado.
Para o ano que vem, a previsão é que sejam vendidos 2.000 caminhões semileves. Modelos mais pesados chegarão ao país a partir de 2012. Em cinco anos, a Foton planeja vender 15 mil veículos por ano. “É uma previsão pessimista. O mercado de semileves é relativamente novo, e vamos oferecer coisas que as outras marcas não possuem”, afirma Vita.
Ele lembra que, somente no ano passado, a Mercedes vendeu 18 mil unidades.
A filial brasileira da Foton é comandada pelo ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros, colunista da Folha.
Inicialmente, está prevista a abertura de três concessionárias em São Paulo, que estarão funcionando a partir do final deste ano. Ao fim de 2012, o planejamento prevê dez lojas. Em cinco anos, serão 80 pontos de revenda.
O secretário de Indústria e Comércio de Goiás, Alexandre Baldy, embarca neste mês para a China. Segundo ele, além da Foton, o Estado negocia a instalação de outras três montadoras chinesas. Uma delas é a JAC Motors, que prevê investimentos de US$ 600 milhões na sua primeira fábrica no país.
“Conversamos com muitas empresas, mas as chinesas são maioria. Estamos oferecendo incentivos e linhas de financiamento”, afirma.
Vita destaca que o Brasil é um mercado “extremamente estratégico” para os chineses. A Foton exporta somente 5% do que produz.
“A empresa precisa ir para outros mercados, e com vendas de valor agregado. Há poucas opções”, afirma.
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Produção de latas para alimentos crescerá 4%
Alimentos enlatados têm perdido espaço nas gôndolas dos supermercados para o chamado stand-up pouch , popularmente conhecido como sachê. Porém, mesmo com essa tendência, o setor pode comemorar o bom desempenho deste ano, uma vez que deve movimentar US$ 4,08 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço). Se essa previsão se confirmar, o valor será o equivalente a 624 mil toneladas da embalagem de aço no geral. Do total produzido no Brasil, 70% são utilizados pela indústria alimentícia. "Apesar de o brasileiro não consumir a mesma variedade de comida enlatada como em outros países do mundo, acreditamos que esse mercado crescerá", afirma Thais Fagury, gerente-executiva da entidade. A percepção da executiva está baseada na perspectiva de aumento de 4% na produção em relação ao ano passado. O aporte estimado deve ficar em R$ 300 milhões. Atualmente, a capacidade de produção de latas de aço para alimentos, no País, é de 12 bilhões de unidades, por ano. Uma importante parte desse aumento vem da carne enlatada, chamada de corned beef, que é responsável pelo aquecimento do mercado interno de latas de aço. Mesmo assim, a demanda externa continua como a principal alavanca desse segmento, principalmente os Estados Unidos. Atualmente, o Brasil produz 80% da carne enlatada consumida no mundo, cerca de 200 mil toneladas por ano. Fagury acredita que os fabricantes de alimentos que optaram pelo stand-up pouch devem retornar para o aço. "Além de não agredir o meio ambiente, por ser reciclável, a lata comporta alimentos mais consistentes, o que confere mais sabor", avalia.
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GBarbosa e Extra investem em hipermercados no Nordeste
A rede de supermercados GBarbosa amplia sua atuação no Ceará, inaugurando mais uma loja. Desta vez, no formato hipermercado. Com mais de 63 filiais espalhadas principalmente pelo Nordeste e por Minas Gerais, controlada pela chilena Cencosud, a rede mostra sua consolidação no mercado cearense, onde já atua com quatro lojas e um centro de distribuição. A nova loja GBarbosa está localizada no bairro Presidente Vargas, em Fortaleza, e conta com área de vendas de 4.000 m², com padaria e lanchonete, além das tradicionais seções de eletro, bazar, higiene pessoal, perfumaria e limpeza. A loja também possui uma Farmácia GBarbosa e estacionamento com 272 vagas. Com o novo empreendimento, a rede gera 148 empregos diretos e cerca de 300 indiretos. Aproximadamente 4 mil clientes devem passar pela loja por dia. Duas novidades marcam presença na nova unidade. A primeira é a seção têxtil, que oferecerá roupas de tamanho infantil e adulto, além de peças para cama, mesa e banho. A segunda é a venda ecobags lançadas pelo Instituto GBarbosa. Elas são fabricadas pela Casa do Artesão em Sergipe, e são comercializadas pelo preço de R$ 5,90. Também há investimentos no Rio Grande do Norte, feitos pelo Grupo Pão de Açúcar. Com uma verba de R$ 5 milhões, a empresa reformou o Hipermercado Extra que funciona no shopping Midway Mall, localizado na cidade de Natal. A reforma compensa a diminuição da área da loja, de 8 mil para 6 mil metros quadrados, uma vez que um quarto do espaço foi devolvido ao shopping, e servirá para investimentos futuros do grupo Guararapes. Contudo, a nova loja Extra Midway trará o "Conceito Mundo", que prevê exposições agrupadas por soluções de consumo e decoração e ambientação diferentes para cada seção. A rotisseria também foi ampliada, foram comprados equipamentos novos e mais pessoas foram contratadas. Na loja, o vermelho deixou de prevalecer como cor mais forte na identidade visual das placas de identificação, gôndolas e produtos. Natal é a quinta cidade a receber o novo conceito, as outras foram Fortaleza (CE), Salvador (BA), Teresina (PI) e Campina Grande (PB). "É uma nova tendência do segmento de hipermercados, pois facilita a lógica de compra do consumidor. Mais compacto, mais agradável, o Extra agora está mais moderno, mais clean", destacou Luis Carlos Araújo, diretor comercial do Grupo Pão de Açúcar.
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Promoção da Pepsi causa constrangimento
Os consumidores que tentaram aproveitar a promoção da Pepsi que prometia refrigerantes da marca em dobro foram informados que não havia mais estoque do produto. Programado para suprir a demanda do sábado e do domingo, o estoque durou apenas algumas horas em várias cidades onde ocorreu a oferta. Varejistas foram obrigados a improvisar e chegaram a substituir o produto por Coca-Cola e outros refrigerantes da Ambev para acalmar consumidores que se sentiram lesados. O Grupo Pão de Açúcar publicou anúncios na TV e em jornais de grande circulação pedindo desculpas diante da repercussão negativa do episódio.
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Suape terá termelétrica e terminal de granéis líquidos de R$ 2 bilhões
O Complexo Industrial Portuário de Suape ganhará uma termelétrica e um terminal de armazenagem de granéis líquidos da Star Energy Participações, do Grupo Bertin. O empreendimento contará com investimentos de R$ 2 bilhões e deve gerar 500 empregos diretos, além de 2 mil postos de trabalho indiretos e 4 mil durante no canteiro de obras, segundo cálculos do governo do estado.
O protocolo de intenções será assinado por dirigentes da empresa e pelo governador Eduardo Campos amanhã (13), às 16h, no Palácio do Campo das Princesas.
A unidade termelétrica será a terceira usina instalada em Suape e a maior do estado, com capacidade de gerar 1.452 MW (megawatts). O projeto do terminal de armazenagem utilizará óleo combustível, mas permitirá a movimentação de outros insumos, ampliando a capacidade de armazenagem do polo de granéis líquidos em Suape.
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Consumidores compram mais casa ou carro
Os consumidores se mostraram mais confiantes quando se trata de comprar uma casa ou um carro agora do que há seis meses. A confiança para comprar itens da casa, como fogão ou geladeira, também caiu em julho.
De acordo com o INC (Índice Nacional de Confiança) divulgado ontem (12) pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo), a parcela dos que se sentem um pouco mais ou muito mais à vontade para adquirir um carro ou uma casa subiu seis pontos percentuais, passando de 30% em julho para 36% em agosto. No sentido oposto, a parcela dos que se dizem um pouco e muito menos à vontade caiu de 41% para 34% no mesmo período.
O INC dos consumidores que se mostraram mais à vontade para comprar itens para casa, como geladeira ou fogão, manteve o percentual de 43% em agosto. Já a média dos brasileiros que afirmaram se sentir um pouco menos ou muito menos à vontade para comprar esse tipo de produto agora do que há seis meses ficou em 28%, frente aos 32% registrados um mês antes.
Ao considerar as compras maiores, como as de um carro ou casa, a pesquisa aponta que a classe AB está mais à vontade, com 46% das respostas, contra 35% da C e 27% da DE.
A região Sul apresentou 38% da população declarando estar um pouco ou muito mais à vontade com as compras maiores. O Sudeste e Nordeste ficaram com 37%, seguido pelas regiões Norte e Centro-Oeste, onde o índice ficou em 28%.
Já ao considerar compras de itens para casa, como geladeira e fogão, a classe AB foi novamente a que se mostrou mais à vontade, com 51%, seguida pela C (43%) e DE (35%).
Considerando a mesma compra, as regiões mais otimistas em adquirir esses itens foram Norte e Centro-Oeste, que juntas tiveram 52% das respostas declarando um pouco ou mais à vontade com compras maiores. Na segunda posição, ficou a região Nordeste, com 46%, seguida pelo Sul e Sudeste, ambos com 42%.
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Millena Móveis começa obra do Centro de Distribuição em Escada
No mercado desde 1994 a Millena Móveis continua firme em seu processo de expansão no setor de móveis e eletrodomésticos. Há dois anos atrás seu diretor presidente Carlos Antônio anunciava a meta de construir um Centro de Distribuição com 6.000 metros quadrados para centralizar toda logística da rede, à época com 18 lojas e 250 empregos.
Hoje já são 300 funcionários e 21 lojas, sendo que a mais nova da rede está sendo inaugurada em Olinda, no bairro de Peixinhos. O projeto do CD foi ampliado para mais de oito mil metros quadrados e já está em execução. Esta semana começou a terraplenagem do terreno doado pela Prefeitura de Escada no Distrito Industrial do município.
Conversamos com Carlos e o encontramos ainda mais entusiasmado com seu projeto de expansão. “O galpão de aço que encomendamos e que representa a primeira etapa do CD tem 4.200 metros quadrados e já está quase terminado. Assim que a terraplenagem estiver pronta montaremos o galpão”.
E não para por aí… o empresário tem planos para duplicar o número de lojas, com meta arrojada de três novas unidades por ano, além de já estar iniciando dois novos projetos com o e-commerce e a venda porta a porta.
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KarneKeijo aposta em novo mercado
O grupo KarneKeijo, de Pernambuco, está apostando em um novo filão: a carne de carneiro. De olho nesse mercado, a empresa lançou a marca BomKorte, e o desafio é ganhar mais apreciadores nos restaurantes e entrar com força junto ao consumidor final. “A linha existe há três meses e as vendas estão crescendo”, aponta Inácio Miranda, superintendente da empresa. Mensalmente a rede comercializa 15 toneladas do produto, mas o objetivo é expandir as vendas. De acordo com Rodrigo Oliveira, coordenador de importação, o consumo da carne de carneiro no País não para de crescer. “Nos últimos três anos, saímos de um consumo per capita de 270g para 480g. Isso representa um aumento de 77,7%”, disse.
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Fábrica de alimentos inscreve para o programa de trainee 2012
Candidatos ao programa de trainee da Kraft Foods devem se inscrever até o dia 30 de setembro; formatura deve ter acontecido há no máximo dois anos ou até o final de 2011
A fábrica de alimentos Kraft Foods está com inscrições abertas para o programa de trainee 2012. Os candidatos devem se inscrever até o dia 30 de setembro, no site do programa, e devem ter se formado há dois anos, no máximo, ou ter a previsão de concluir o curso universitário até o final de 2011.
Na primeira fase, serão feitos testes online de inglês e raciocínio lógico. A fase presencial iniciará no dia 10 de novembro, com a realização de dinâmicas de grupo, painel de negócios e entrevistas individuais.
Os selecionados farão treinamento nas cidades de São Paulo (SP), Curitiba (PR), Recife (PE) e Bauru (SP) e começam a trabalhar em janeiro de 2012.
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TV de tubo ainda resiste no mercado
Marcas mais populares apostam na venda desse tipo de produto, ainda muito procurado no comércio
As velhas TVs de tubo, uma das relíquias tecnológicas das gerações mais antigas, estão em extinção no Brasil. Tanto que a sul-coreana LG, tradicional fabricante e antiga gigante nesse segmento, mês passado anunciou o encerramento da produção desse tipo de TV. No Nordeste, contudo, a demanda continua forte. Falta quem forneça o produto. Marcas de companhias menores aproveitam a oportunidade de mercado e dão uma sobrevida ao produto, uma compra mais forte no comércio de rua.
O Nordeste vendeu 259 mil televisores de tubo no primeiro semestre, aparelhos que entre comerciantes e fabricantes são conhecidas como CRT (tubos de raios catódicos). Segundo a consultoria GfK, isso garantiu uma participação de 27% no Brasil, a maior do País, que vendeu 960 mil dessas TVs. Isso não significa, porém, subida nas vendas regionais.
Uma primeira medida pode ser tirada nos hipermercados. Na rede Hiperbompreço, pertencente à americana Walmart, a queda foi de 50% ano passado, frente a 2009. Segundo a assessoria de imprensa do grupo, a cada dez TVs vendidas, apenas uma é de tubo.
No Carrefour, nem isso. A TV de tubo não é mais encontrada nas lojas nordestinas da gigante francesa. Mas é no comércio tradicional, de rua, que essas vendas mantêm a força. Longe de tecnologia ou do preço final, as classes D e E ficam ligadas nas prestações: uma TV de 14 polegadas pode custar R$ 29,90 ao mês, parcelada em dez vezes.
"O que a gente nota é que a TV de tubo tem mercado no Nordeste. Mas falta disponibilidade do produto. A Panasonic deixou, a Sony também. A Samsung persiste, mas tem pouca oferta”, comenta o diretor comercial da Eletro Shopping, Cristiano Vilar. A demanda vem das classes D e E. A Eletro Shopping, desde julho passado, faz parte da Máquina de Vendas Nordeste.
Empresas que não eram tradicionais no segmento aproveitaram a ocasião. Algumas são conhecidas da baixa renda, como a CCE. Outras estrearam na produção de TVs no vácuo das gigantes, como a americana Lenoxx Sound. A empresa atuava no mercado de aparelhos eletrônicos portáteis e agora monta em Salvador televisores de 14 e 21 polegadas com peças importadas da China, assim como a Philco.
“As TVs de LED e LCD tiveram alta de 80% no ano passado. Mas as vendas de TVs de tubo só caíram 17% por falta de disponibilidade. Quem faz a festa é o fornecedor que consegue entregar o produto”, complementa Cristiano Vilar.
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Indústria da beleza presente no polo
Embora tenha sido criado inicialmente para abrigar empresas da área de fármacos, local já contabiliza três indústrias do setor de cosméticos, gerando 635 empregos
O polo farmacoquímico de Goiana produzirá vacinas e medicamentos, e vem com a promessa de desenvolvimento de um novo setor em Pernambuco. Mas o novo centro de tecnologia e produção também abriu espaço para a beleza, o mundo dos cremes, loções e outros produtos para quem gosta de se cuidar. É outro efeito do avanço da renda no Nordeste, que atrai fábricas de todos os portes. Das oito indústrias anunciadas para o polo farmacoquímico, três são da área de cosméticos, um setor com vendas no comércio tradicional e no conhecido porta a porta
Os cosméticos aos poucos têm se desenvolvido em Pernambuco, com atração de outras empresas. Em Abreu e Lima, por exemplo, há dois anos a Hair Fly Cosméticos do Brasil, do Rio de Janeiro, abriu sua fábrica nordestina. A diferença em Goiana é a instalação de três indústrias do ramo vizinhas, um investimento somado de R$ 54 milhões, com um total de 635 empregos. Duas delas são pernambucanas e novatas na área.
A Vita Derm, de São Paulo, é a maior das três. Investirá R$ 28 milhões e criará 350 empregos diretos. Segundo a empresa, sua vinda está associada diretamente à logística, com redução de custos para a distribuição no Nordeste e Norte.
As outras duas empresas a investir em cosméticos em Goiana são pernambucanas, a Imbesa Indústria de Beleza, com R$ 6 milhões em investimentos e 105 empregos, e a Cosméticos Indústria e Comércio, com um aporte de R$ 20 milhões e 180 vagas.
Segundo o presidente da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper), Márcio Stefanni, os dois investimentos são de grupos pernambucanos estreantes na área e ainda apresentarão seu plano de negócios ao governo, formalmente. Eles produzirão artigos semelhantes aos concorrentes, generaliza o Stefanni.
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Indústria de PE fecha com maior índice de contratação do Brasil
Segundo IBGE, resultado é uma tendência do futuro
O nível de contratações na indústria brasileira sofreu leve decréscimo no mês de julho (-0,4% ) em relação a junho do mesmo ano. Pernambuco, assim como o Nordeste, também acompanhou o índice. O Estado, porém, no comparativo com julho de 2010, superou, e muito, a estabilidade do Brasil. Em âmbito nacional, a elevação das contratações no setor subiu 0,4%. Por aqui, o índice fechou nos 7%. Segundo a técnica de pesquisas industriais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Pernambuco, Ismênia Blavatsky, o resultado do Estado parte de uma tendência de futuro.
“Só a área de fabricação de meios de transporte representou acréscimo de mais de 50% de novos postos de trabalho”, pontuou. “Alimentos e bebidas e o setor de refino de petróleo e combustíveis nucleares e álcool sofreram acréscimo de aproximadamente 10% cada”, completou. Ainda de acordo com Ismênia, o acumulado dos 12 meses foi estável, sendo alimentos e bebidas não tão expressivo. “Refino de petróleo e fabricação de transportes acompanharam o crescimen¬to do Nordeste, marcando, respectivamente, crescimento de 3,5% e 5,1%”, concluiu.
Nos sete primeiros meses do ano, a indústria brasileira acumula expansão de 1,7%, e nos últimos 12 meses, de 2,7%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), do IBGE. Na comparação anual, as contratações superaram as demissões em 11 dos 18 setores investigados. Os destaques foram alimentos e bebidas (3,5%), meios de transporte (6,3%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,3%). As principais quedas foram observadas em papel e gráfica (-9,6%), vestuário (-4,7%) e calçados e couro (-6,3%).
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Grande Moinho Cearense deve começar fábrica de Suape em março
O Complexo de Suape ganhará um novo “hóspede” milionário. O empreendimento da vez é o Grande Moinho Cearense, do Grupo Jereissati, que construirá no local uma fábrica de farinha de trigo orçada em R$ 200 milhões. A planta começará a ser construída até março e tem inauguração prevista para dezembro de 2013.
A nova unidade terá capacidade de moagem de 1,3 mil toneladas de trigo por dia, volume 30% superior à do moinho do Porto do Mucuripe, em Fortaleza, cuja capacidade produtiva é de mil toneladas diárias.
O presidente do Moinho Cearense, o engenheiro e bioquímico Roberto Schneider, afirmou em nota à imprensa que, com a nova fábrica, espera intensificar o atendimento aos mercados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
A decisão de construir um novo moinho em Suape tem por base o aquecimento do setor e o incremento de 133,5% nas vendas, que saltaram de 176,13 mil sacas mensais de farinha de trigo, em 2006, para 411 mil sacas neste ano. Performance que permitiu a empresa elevar o faturamento de R$ 151,52 milhões no acumulado de janeiro a julho de 2010 para R$ 229,04 milhões nos primeiros sete meses deste ano, o equivalente a um aumento de 51,2%.
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Ampliação da Baterias Moura deve gerar 250 vagas na operação
A ampliação da Baterias Moura, instalada na cidade de Belo Jardim, deve gerar cerca de 250 empregos diretos na linha de produção. Como já anunciamos aqui, a fábrica pernambucana tem um plano de investimento de R$ 500 milhões até 2017 para ampliar sua planta industrial. Hoje, a fábrica produz 6 milhões de baterias por ano, entre baterias automotivas (que representam 90% da produção) e baterias industriais estacionárias e tracionárias (10% da produção). A meta da empresa é produzir 10 milhões de baterias por ano até 2017.
De acordo com a coordenadora administrativa da empresa, Sofia Belo, a ampliação permitirá a produção de baterias com tecnologias mais robustas. “Esses investimentos são feitos na compra de novos equipamentos e construção de novos galpões e infraestrutura com foco na ampliação da capacidade produtiva e na implementação de novas tecnologias de produto e de processo que garantam vantagens competitivas como menor consumo de chumbo no produto final e maior durabilidade final do produto em condições adversas.”
Presente em 50% dos carros produzidos no Brasil, a Baterias Moura também atende à demanda do Mercosul – além da matriz em Belo Jardim, a empresa possui fábrica na Argentina e uma unidade de distribuição no Uruguai. A empresa familiar, natural da cidade de Belo Jardim, projeta um crescimento de 15% no faturamento este ano. Em 2010, a Baterias Moura obteve uma receita líquida de R$ 486,3 milhões, 31,5% a mais do que no ano anterior.
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Nova lavadora Consul estimula o uso de produtos líquidos concentrados
Destaque entre os novos modelos de lavadoras de roupas da linha Consul Facilite, a CWK11 apresenta um atributo pioneiro: é a primeira no mercado brasileiro a apresentar compartimento adequado para o uso de detergente líquido (preferencialmente concentrado) e amaciante concentrado.
O dispositivo, batizado de Estoque Fácil, é capaz de armazenar até 690 mililitros de detergente líquido e de amaciante concentrado para diversas lavagens.
A novidade é mais um fruto de uma parceria entre a Whirlpool, dona da marca Consul, e a Unilever. O lava-roupas Omo Líquido Super Concentrado e o amaciante Comfort Concentrado, ambos fabricados pela Unilever, serão destacados como "produtos ideais" para preenchimento do compartimento presente na nova máquina.
O lançamento é também um estímulo para a difusão, no Brasil, dos lava-roupas e amaciantes líquidos concentrados. Os produtos são apostas da Unilever e foram lançados sob apelos de maior rendimento para o consumidor e de redução do impacto ambiental. No caso de Comfort, por exemplo, a versão líquida concentrada consome 78% menos água em sua formulação, seu frasco plástico utiliza 37% menos resina plástica que o da versão tradicional (com proporcional diminuição de resíduo sólido) e as emissões de CO2 atreladas ao transporte do produto são 71% menores.

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