Como será o auge da sua carreira?
8 conselhos para quem quer estar bem aos 30 anos
Fontes: AlphaMind, Asap, C2 Consultoria, Huggard-Caine, Ricardo Xavier Recursos Humanos, Gestor Consultoria, DBM, Gutemberg Consultores, Cia. de Talentos, Robert Half
DANIELLA CORNACHIONE
Você acabou de se formar na faculdade. Talvez esteja comemorando a efetivação no trabalho ou procurando a primeira experiência depois de formado. Sonha em ser chefe um dia, aposentar-se com um bom salário... Mas você sabe mesmo o que fazer para conseguir isso? Existem atitudes que você pode tomar desde o começo da carreira para que os seus sonhos sejam cumpridos. Pode-se considerar como a primeira fase importante da vida profissional até por volta dos 30 anos de idade. É quando os planos ficam mais reais. Ou, pelo menos, deveriam. “Até essa idade, o profissional trabalha para aprender. Depois disso, precisa direcionar, com mais firmeza, o rumo da carreira”, afirma Sônia Helena Garcia, diretora executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos. O marco dos 30 anos de idade serve apenas como um parâmetro, que pode ser mais elástico para uns ou mais apertado para outros. “A carreira executiva, em geral, está definida aos 32 anos. Em outras palavras, é quando você tem que dizer a que veio, se não dificilmente chegará aos cargos mais altos”, afirma Gutemberg de Macêdo, autor do livro Fui contratado! E agora?. Conversamos com consultores de recursos humanos para saber: o que fazer hoje para estar bem aos 30? ... Leia mais (http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI241575-15259,00.html)
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Proibida a venda de aparelhos elétricos com plugue antigo
A partir de hoje, aparelhos elétricos com tomadas fora do padrão estabelecido pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) não poderão ser comercializados. Lojistas flagrados oferecendo esses produtos poderão ser multados em até R$ 1,5 milhão.
A padronização das tomadas foi determinada pelo órgão em 2000, quando começou o prazo para que os fabricantes se adequassem.
"Até então não havia nenhuma regra, e cada fabricante usava o plugue que bem entendesse. O índice de acidentes, principalmente choques elétricos e incêndios, era muito alto", diz Alfredo Lobo, diretor da Qualidade do Inmetro.
Segundo o órgão, havia mais de 12 tipos de plugues e 8 tipos de tomadas diferentes. A partir de amanhã, só poderão ser vendidos plugues de dois tipos --com dois ou três pinos, conforme a necessidade de isolamento elétrico do aparelho-- e com pinos de duas espessuras distintas --4 ou 4,8 milímetros de diâmetro, conforme o aparelho opere com até 10 ampères ou entre 10 e 20 ampères, respectivamente.
"A fiscalização é feita pelo Ipem [Instituto de Pesos e Medidas] em cada Estado. Há cerca de 700 profissionais em ação", diz Lobo.
A regra entrou em vigor primeiro para os fabricantes, e hoje é raro encontrar produtos fora da especificação, afirma Lobo.
Segundo o Inmetro, 741.464 tomadas foram fiscalizadas neste ano e 27.840 (3,75%) estavam irregulares. Dos 404.325 plugues fiscalizados, 7.634 (1,89%) também estavam fora do padrão. "Até 6% [de irregulares] é aceitável internacionalmente", diz.
Segundo Lobo, ao restringir a variedade de tomadas, a indústria reduziu os preços em 6%, em média, em relação aos de 2008.
Desde 2006, as novas construções de moradia só recebem o "Habite-se" se tiverem o novo padrão. Moradias anteriores a 2006 não serão fiscalizadas, mas o Inmetro recomenda trocar as tomadas. "Isso aumenta a segurança do morador."
Também é possível usar adaptadores, que foram certificados e não representam perigo.
Segundo o diretor, só há incompatibilidade entre os plugues novos e as tomadas antigas em cerca de 20% dos casos.
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Maioria dos brasileiros come fora do lar
A alimentação fora do lar ganha cada vez mais espaço entre a população brasileira. Segundo levantamento realizado pela GKF Brasil, 51% dos brasileiros realizam refeições fora de casa freqüentemente e quase 12 milhões comem fora todos os dias da semana. Com isso, toda a cadeia fornecedora desse setor de alimentação - formadora do mercado Food Service - desponta em crescimento e maior estruturação.
De acordo com informações da Associação Brasileira da Indústria de Alimentação (Abia), o mercado food service fatura, por ano, aproximadamente US$ 443 bilhões. Quando comparado com o varejo tradicional, o crescimento chega a ser quase o dobro. "A mudança no modo de consumo das pessoas sofreu reflexos. O tradicional almoço ou jantar em família deu lugar às refeições rápidas e essa mudança do perfil do consumidor influencia diretamente no crescimento do mercado food service", afirma Leonardo Pena, diretor da Granprie, empresa com foco em produtos saudáveis.
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Fenearte começa hoje, 01/07, com 5 mil expositores
Se o mestre Luiz Gonzaga estivesse vivo, provavelmente faria uma versão da sua música A Feira de Caruaru para a 12ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que começa hoje, às 14h, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, e segue até o dia 10 deste mês. Assim como a canção que diz que “de tudo que há no mundo, nela tem para vender”, os números da Fenearte impressionam. São 35 países, mais de 5 mil expositores divididos numa área de 29 mil metros quadrados, 30 “ruas” de comércio e oito praças. Tudo projetado com um investimento de R$ 3,5 milhões e uma movimentação esperada de R$ 28 milhões em negócios diretos e mais R$ 4 milhões em contratos. A organização do evento espera a visita de 27 mil pessoas por dia.
“Este ano temos muitas novidades para o público. Primeiro, conseguimos remodelar a planta da feira, acrescentando, assim, 500 novos expositores. Criamos novas áreas externas, como o Espaço Interferência Janete Costa, que conta com 180 metros quadrados modelados no conceito de loft. As pessoas poderão ver lá como usar na decoração as peças artesanais da feira”, explicou o coordenador da Fenearte, Ronaldo Lessa. Do lado de fora do pavilhão ficarão também a Unidade Móvel de Cordel - que terá um caminhão com exposição permanente de cordéis - e o espaço Saber e Fazer, que nesta edição apresenta artesãos desenvolvendo trabalhos de cestaria com um pequeno tear manual.
Quem tiver tempo livre, poderá ainda passear pela Estação Cordel ou ver o trabalho do projeto Travessia, assim como visitar o Espaço Indígena. Outra opção é deixar a criançada na Escolinha de Arte do Recife. Tudo isso por R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia entrada), de segunda a sexta-feira. Nos fins de semana, o valor do ingresso sobe para R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia).
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Pernambuco produzindo vidro plano
A Companhia Brasileira de Vidros Planos inicia suas operações em dezembro de 2012. O projeto de R$ 500 milhões em Goiana (PE) terá uma área construída de 80 mil m² e capacidade de 290 mil toneladas/ano ou 30 milhões de m² de vidros planos/ano.
O Grupo Cornélio Brennand assinou o Protocolo de Intenções com o Governo do Estado de Pernambuco para a implantação da primeira fábrica de vidros planos do Nordeste, a Companhia Brasileira de Vidros Planos (CBVP). O empreendimento contará com investimentos de R$ 330 milhões e será sediado no município de Goiana (PE). Com início de funcionamento previsto para o segundo semestre de 2012, contará com uma área construída de 80 mil metros quadrados e capacidade instalada anual de 260 mil toneladas, o equivalente a 30 milhões de metros quadrados de vidros planos por ano. A CBVP projeta um faturamento de R$ 300 milhões/ano e para sua operação serão gerados cerca de 370 novos empregos diretos e mais de 1500 indiretos.
O empenho da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e os incentivos fiscais do Governo do Estado, através do Prodepe, foram fundamentais para a decisão. “A empresa será implantada em um momento bastante favorável para a construção civil no país, com perspectivas de continuidade e de forte crescimento ao longo dos próximos anos e a escolha por Pernambuco se deveu à sua localização estratégica em relação aos outros estados da região”, enfatiza o diretor executivo da CBVP, Paulo Drummond. “Esta será a primeira unidade do setor instalada no Nordeste, região que tem registrado índices de crescimento acima da média nacional. Teremos aqui uma indústria intensiva de capital e tecnologia, o que representa um ganho para a região”, afirma.
A Companhia terá como principal cliente a indústria da construção civil, podendo produzir ainda para o setor automobilístico. A produção estará destinada a atender preferencialmente os mercados das regiões Nordeste e Norte e suprir parte da demanda de alguns estados do Centro-Oeste. Serão fabricados vidros planos incolores e verdes, com espessuras que variam de 2 a 19 mm. O Grupo Cornélio Brennand está em fase de escolha do futuro sócio tecnológico, que será responsável por aportar a técnica de fabricação da nova unidade produtiva.
A implantação desse forno gerará benefícios para a sociedade e para a comunidade local, que será capacitada para a operação da unidade industrial através de treinamentos no Brasil e em outros países detentores do know how. Na fase de construção está prevista a geração de até 400 novos empregos.
A Companhia Brasileira de Vidros Planos produzirá através do processo float, que resulta em lâminas de vidro transparentes, de espessura uniforme e massa homogênea.
O sistema de gestão ambiental da CBVP seguirá as diretrizes previstas na Norma ABNT NBR ISO 14001:2008. Todos os processos de produção serão ecoeficientes, ou seja, terão como filosofia a minimização na geração de resíduos, a utilização racional de água, combustíveis fósseis e energia elétrica, sendo que esta última terá uma parcela originada de fontes alternativas.
Várias ações de responsabilidade ambiental estão previstas, a exemplo do aproveitamento da água oriunda das chuvas para banheiros, jardinagem e limpeza. Este mesmo recurso natural será reaproveitado através da adoção de tecnologias de coleta e tratamento de efluentes
industriais. Os sistemas de refrigeração (aparelhos de ar-condicionado è
e refrigeração industrial) obedecerão aos padrões necessários para que a empresa esteja alinhada com o Protocolo de Montreal, do qual o Brasil é signatário.
Todas as etapas, da montagem à operação da nova planta, serão acompanhadas e orientadas por um Programa de Sustentabilidade, visando certificá-la no LEED (Leadership in Energy and
Environmental Design), o mais importante selo de qualidade ambiental para construções no mundo. Esta certificação será inédita em Pernambuco.
O Grupo Cornélio Brennand, ao longo de mais de 90 anos, tornou-se marca de sucesso empresarial. Tem como diretriz a expansão contínua das suas atividades, gerando empregos, com responsabilidade social e ambiental.
Atualmente possui empresas voltadas para segmentos distintos, como produção de embalagens de vidro e utilidades domésticas (Companhia Industrial de Vidros - CIV), geração de energia (Atiaia Energia) e empreendimentos imobiliários (Cornélio Brennand Desenvolvimento Imobiliário).
Para se ter uma ideia do potencial do Grupo, a CIV, terceira maior vidraria do Brasil, completou 50 anos em 2008 faturando no ano mais de R$ 500 milhões. Em suas unidades produtivas instaladas nos estados de Pernambuco, Bahia e Ceará produz uma média de mil toneladas de vidros por dia e gera aproximadamente 1.500 empregos diretos.
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M. Dias vai investir R$ 141 mi em moinho
Grupo comprou a Pilar há dois meses e agora anuncia investimentos para a área. Objetivo é atender a demanda de trigo das duas marcas da empresa – Pilar e Vitarella
Dois meses depois de anunciar a compra da Fábrica da Pilar, por R$ 69,9 milhões, o grupo M. Dias Branco revela hoje o que vai fazer com a área de 32 mil metros quadrados instalada no final do Cais do Apolo, no Bairro do Recife. Ao lado do governador Eduardo Campos, os empresários cearenses anunciam um investimento de R$ 141 milhões para construção de um novo moinho no Estado. Ele permitirá às duas unidades de massas e biscoitos da empresa, hoje instaladas em Jaboatão dos Guararapes (Vitarella e Pilar), serem abastecidas com farinha de trigo produzida no próprio Estado.
Segundo informou o governo do Estado ontem, o novo moinho atenderá o mercado interno, podendo vir também a abastecer outros Estados brasileiros. Serão gerados 72 empregos diretos. A capacidade de moagem de trigo chegará, quando concluída toda a implantação da unidade, a 485 mil toneladas por ano, com faturamento previsto de aproximadamente R$ 635 milhões. O início das atividades está previsto para 2013.
A fábrica da Pilar foi adquirida em 2011, três anos depois de o grupo cearense ter comprado por R$ 595 milhões a maior empresa de massas alimentícias de Pernambuco, a Vitarella. Apesar de o negócio da Pilar ser muito menor, a marca tem uma grande tradição no Estado, pois surgiu em 1875, pelas mãos de dois estrangeiros, o inglês Joseph Leonard Turton e o português Joaquim Oliveira. Em 1996, a Pilar passou a ser comandada pelos americanos da Nabisco. Em 2001, porém, depois de uma grande reforma por causa de incêndio que atingiu a fábrica naquele ano, a Pilar voltou a ser comandada a partir de Pernambuco, pelos sócios Leonardo Turton (descendente de um dos fundadores) e Ítalo Renda.
Há 6 anos, a Pilar chegou a anunciar a transferência de sua produção para Suape, uma mudança de endereço que nunca aconteceu. A compra da marca pernambucana consolidou a liderança da M. Dias Branco em volume de vendas de biscoitos, com uma participação no mercado de massas alimentícias de quase 25%.
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O impacto que a fusão entre Carrefour e Pão de Açúcar pode causar no Nordeste
Consumidor nordestino perde com o negócio, pois terá apenas duas redes disputando o mercado e a concorrência será reduzida
O Nordeste representa hoje 19,7% do faturamento do setor de supermercados no Brasil, graças a uma movimentação de quase R$ 30 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Nessa região, o grande avanço em termos de presença resultante da fusão entre Carrefour e Grupo Pão de Açúcar seria para o Carrefour. A rede francesa hoje totaliza 33 unidades (sendo nove do Carrefour e 24 do Atacadão) contra 50 somadas pelo Pão de Açúcar no setor de alimentos. Se for analisar o principal concorrente dos dois, o Walmart (controlador do Hiper Bompreço), o novo grupo ainda ficaria atrás em número de lojas porque o Walmart totaliza 202 pontos de venda no Nordeste.
Para se ter ideia, o Carrefour sequer está presente com essa bandeira em Estados como Bahia, Sergipe, Maranhão e Piauí. Em Pernambuco, o impacto em número de lojas é ainda menor. A rede francesa Carrefour soma três hipermercados (nos bairros da Torre, Boa Viagem e Imbiribeira) e cinco lojas do Atacadão. A última inauguração foi no final de 2008, na Zona Sul do Recife. O Carrefour até tentou abrir um quarto hipermercado, em Casa Forte, mas problemas com o terreno emperraram o projeto.
Já o Pão de Açúcar se movimentou pela última vez em Pernambuco em 2010, quando reformulou a bandeira CompreBem, transformando as unidades em pontos do Extra Supermercado.
Apesar do pouco avanço quantitativo com a fusão, o consumidor local vai perder a concorrência de uma rede grande por causa da fusão dos dois grupos. A região terá duas e não três redes nacionais concorrendo entre elas e com as empresas regionais.
O coordenador de pós-graduação e MBA da Trevisan Escola de Negócios, Olavo Henrique Furtado, destaca que, de fato, o grande impacto da fusão vai ser no Sudeste. "No caso do Nordeste, as duas empresas juntas ganham força para, quem sabe, comprar redes menores e ganhar espaço", comenta.
Com relação a sobreposição de lojas, apenas o corredor da Avenida Domingos Ferreira, no Bairro de Boa Viagem, onde tanto o Carrefour quanto ao Extra Hipermercados têm lojas, poderia forçar a retirada ou troca de perfil de uma das duas unidades. Essa área, inclusive, é identificada como uma das de maior disputa porque as três grandes redes podem atender os mesmos clientes e isso eleva as promoções.
CADE - Foi exatamente de olho em elevar a concorrência que em 2005 o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vetou a venda do Hiper Bompreço e do GBarbosa para o mesmo grupo, o Walmart. Na época, o então detentor das lojas do Hiper Bompreço e do GBarbosa, o grupo holandês Royal Ahold, queria se desfazer de uma vez só das duas operações. Mas precisou vender o Hiper para o Walmart e, meses depois, o GBarbosa para um fundo de investimento americano, o Acon Investment.
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Coca-Cola terá mais uma planta em Minas Gerais
A Coca-Cola Femsa anunciou ontem que sua nova fábrica de refrigerantes será construída na cidade mineira de Itabirito. Os investimentos na construção e implantação da unidade serão da ordem de R$ 250 milhões. A nova unidade terá capacidade anual instalada para produção de 2,1 bilhões de litros, até 2015, equivalente a um incremento de aproximadamente 47% em relação a produção atual. Todos os refrigerantes da marca Coca-Cola, em todas as embalagens existentes, serão produzidos na fábrica de Itabirito, para atender parte do mercado de Minas Gerais e da Região Serrana do Rio de Janeiro. A previsão para construção da nova fábrica é estimada em 18 meses e, durante as obras, serão criados cerca de 500 postos de trabalho. Atualmente, a Coca-Cola Femsa emprega em suas operações no Estado de Minas Gerais cerca de 3.500 pessoas. A nova unidade vai incorporar conceitos de sustentabilidade em todas as etapas de implantação e da operação. Atualmente, a fábrica da Coca-Cola Femsa em Belo Horizonte (MG) está em sua capacidade máxima de produção e não há mais espaço físico para novas ampliações. "Itabirito nos recebeu de braços abertos e hoje se destaca pelo seu espírito empreendedor", disse Miguel Angel Peirano, presidente da Coca-Cola Femsa Mercosul. A opção por ampliar os negócios em Minas contou com o apoio do governo do Estado. Segundo o prefeito de Itabirito, Manoel da Mota, "a instalação da nova fábrica da Coca-Cola tem um valor cívico e histórico enorme para a cidade de Itabirito". "Ela veio no momento certo, pois representa a diversificação de nossa economia, que estava dependente da mineração, que um dia vai se exaurir."
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TV por Assinatura recebe 216,2 mil novos assinantes em maio
Nordeste registra crescimento percentual de 43,9% em 12 meses; Bahia se destaca com 79,55% de aumento
Com 216,2 mil novos assinantes em maio, o Brasil encerrou o quinto mês de 2011 com 10,9 milhões de domicílios atendidos com TV por Assinatura. Nos cinco primeiros meses de 2011, foram mais de 1,1 milhão de novos assinantes, o que representa um crescimento de 11,3%.
O crescimento observado em maio representa uma evolução de 2,03% em relação à base de assinantes do mês de abril. Sendo assim, os Serviços de TV por Assinatura alcançaram mais de 35,9 milhões de brasileiros
Seguindo a tendência observada ao longo de 2010, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste cresceram acima da média nacional nos últimos 12 meses. O crescimento no Nordeste foi de 43,9%. O maior destaque nacional foi a Bahia, que cresceu 79,55%
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Tíquete médio masculino com compra de higiene e beleza varia de R$ 5,45 a R$ 8,62
O tíquete médio masculino com compra de higiene e beleza varia de R$ 5,45 a R$ 8,62, segundo revela a pesquisa “O Mercado e o Shopper Masculino”, realizada pela Nielsen. De acordo com o estudo, o menor tíquete, de R$ 5,45, refere-se aos consumidores light, que costumam ir 2,9 vezes ao ponto de venda. Já o valor de R$ 8,62 é a média do heavy user, que tem o hábito de ir às compras 5,7 vezes. Além dos dois tipos de consumidores citados, há ainda o consumidor chamado de medium, que adquire produtos de higiene e beleza cerca de 4,2 vezes ao mês e tem tíquete médio de R$ 6,43. O que eles compram? No geral, ainda conforme o levantamento da Nielsen, a categoria de higiene e beleza para uso masculino representa 49% da cesta de higiene e beleza. Os produtos que compõem a cesta masculina são os seguintes: desodorantes, sabonetes, tinturas, pós-shampoo, shampoo, cremes para pele, lâminas e produtos para a barba. Destes, destacam-se três categorias: lâminas, sabonetes e desodorantes. Contudo, ressalta a Nielsen, a categoria shampoo masculino também chama a atenção, dado seu crescimento.
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Alimentos elevam participação do Centro-Oeste e Nordeste no valor da indústria
As regiões Norte e Sudeste foram as mais afetadas pela crise externa em 2009, analisa a Pesquisa Industrial Anual PIA-Empresa divulgada hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Isso porque não são lideradas pelas indústrias associadas a bens de consumo”, explicou à Agência Brasil o coordenador de Indústria do IBGE, Flávio Naghele.
No Norte brasileiro, predominam indústrias de bebidas, produtos de informática, equipamentos de transporte e eletroeletrônicos, além da indústria extrativa. No Sudeste, devido à elevada diversificação, a fabricação de alimentos é importante mas, no conjunto, as indústrias que tiveram desempenho negativo, em termos percentuais, acabaram preponderando. Entre elas, estão a indústria petroquímica, de fabricação de coque e derivados de petróleo.
Em termos regionais, a pesquisa do IBGE ressalta o ganho de participação dos estados que compõem as regiões Centro-Oeste e Nordeste, mais concentrados nas indústrias de produtos alimentícios, “que o mercado interno impulsionou pela manutenção do poder de compra”. São produtos voltados para o consumo, reiterou Naghele. “A gente observa que essas indústrias alimentares se destacaram principalmente nos estados em que elas são preponderantes. Nos estados menores, em que a indústria é menos diversificada”.
A participação relativa da fabricação de produtos alimentícios alcançou 44,2% do total do valor da transformação industrial no Centro-Oeste brasileiro. Segundo o IBGE, isso reflete a expansão da fronteira agrícola e a maior presença das agroindústrias processadoras de soja e dos frigoríficos na região. O destaque é para os estados de Mato Grosso (55,2%), Mato Grosso do Sul (49,6%) e Goiás (40,4%). No Nordeste, a participação da indústria alimentícia atingiu 14,8%, com destaque para Alagoas, com 69,4%, seguido de Pernambuco (29,8%).
Na pesquisa referente a produto industrial (PIA-Produto), o IBGE destacou, no ano de 2009, o bom desempenho dos automóveis, tanto os de cilindrada inferior a 1.0, quanto os de maior cilindrada. Outros produtos vinculados ao consumo tiveram desempenho positivo naquele ano. Entre eles, estão cerveja, chope e carnes bovinas, que voltaram a figurar entre os dez principais.
O pesquisador do IBGE chamou a atenção para o fato de que, entre os 100 maiores produtos ou serviços industriais, houve avanço no ranking para os computadores pessoais portáteis (notebooks, laptops), cujas vendas atingiram naquele ano R$ 4,344 bilhões. “Todos eles ganharam em termos de valor das vendas, ao passo que nos computadores pessoais de mesa, a gente captou uma queda”. As vendas dos chamados desktops totalizaram R$ 3,030 bilhões em 2009.
No ranking dos dez produtos industriais que mais se destacaram em 2009, em termos de valor de vendas, a liderança foi mantida pelo óleo diesel, cujas vendas somaram R$ 48,7 bilhões, o que significou participação de 3,6% do total.
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Coca-Cola Femsa anuncia fusão com a divisão de bebidas do Grupo Tampico
Maior engarrafadora da América Latina desembolsará US$ 557 milhões em ações e assumirá dívida de US$ 233 milhões
A mexicana Coca-Cola Femsa, maior engarrafadora de bebidas da América Latina, fechou nesta semana a aquisição das operações de engarrafamento do Grupo Tampico, também mexicano. A marca Tampico é conhecida no Brasil pelos sucos industrializados vendidos no comércio popular.
Em sua primeira operação envolvendo apenas ações, a Coca-Cola Femsa repassará à Tampico 63,5 milhões de novas ações, o equivalente a US$ 557 milhões. E assumirá também uma dívida de 2,74 bilhões de pesos (US$ 233 milhões). Na contrapartida do negócio, a Tampico ganhará um assento no Conselho de Administração da Coca-Cola Femsa.
A Tampico possui quatro engarrafadoras e 25 centros de distribuição em seis estados mexicanos - Tamaulipas, San Luis Potosí, Veracruz, Hidalgo, Puebla e Queretaro.
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Sony reposiciona preço com foco na classe C
Empresa quer expandir atuação no mercado brasileiro de eletrônicos
A Sony reduziu o preço dos televisores das séries BX e CX e do notebook Sony Vaio série Y, de olho no crescimento da classe C no Brasil. Os modelos de TV de 32’ BX32BX325 e KDL-32BX425 sofreram uma redução de 10% e passam a custar R$ 1.399,00. Já os televisores de 40’ KDL-40BX425 e KDL-40CX525 tiveram seu preço redefinido para R$ 1.899,00 e R$ 1.999,00, respectivamente. Com o abatimento, o notebook Vaio Y passará a custar R$ 1.699,00, apenas entre os dias 1º e 18 de julho. A iniciativa da Sony pretende ampliar sua atuação no segmento de eletrônicos no Brasil, superando o crescimento de 65% alcançado em 2010.
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Distribuidora SaaS busca novos parceiros regionais no Nordeste e Sul do País
A Distribuidora SaaS (D-SaaS), especializada em distribuição de softwares como serviços (Software as a Service), busca novos parceiros regionais para revender soluções de segurança da informação e backup ao mercado corporativo em todo o território nacional. A empresa trabalha com aplicativos baseados em cloud computing e 100% online, realizando toda a transação comercial pela internet, garantindo custo zero de logística, simplicidade e rapidez para que os canais de venda entreguem os serviços aos usuários finais. Por conta deste modelo de atuação, a empresa consegue atender uma grande quantidade de revendas. A D-SaaS procura atrair novos parceiros principalmente nas regiões Nordeste e Sul.
Um estudo realizado pelo Serasa Experian divulgado no fim do ano passado revelou que o crescimento da região Nordeste refletiu-se no acesso à internet. Os nordestinos passaram a ser responsáveis por 13% do total de visitas à web. A região Sudeste mantém a liderança, com 61,1% do total de acessos. Em seguida aparece o Sul com representatividade de 15,7%. Esta região, segundo boletim trimestral do Banco Central, avançou 1,3% por conta da retomada do crescimento industrial.
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Classe média cresce no Brasil
Estudo realizado pela FGV aponta expansão das classes AB e C no País como responsáveis pela redução da desigualdade
As classe A, B e C continuam crescendo no Brasil. Aproximadamente 13,1 milhões de brasileiros passaram a fazer parte das classes C e A, B nos últimos 21 meses, contando até maio deste ano, como mostra o estudo A Nova Classe Média: o lado brilhante dos pobres, lançado pela Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. O trabalho foi coordenado pelo economista Marcelo Neri.
"No Brasil, a renda das famílias está crescendo mais do que o Produto Interno Bruto (PIB)", aponta o economista Marcelo Neri, como um dos fatores que contribuíram para essa ascensão social. O PIB mede todas as riquezas produzidas num país. Desde 2003, a renda registrada na Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD) cresce 1,8 ponto porcentual por ano acima da renda média per capita do PIB, que foi de 2,88 p.p.
Nos últimos 21 meses, a classe C apresentou um crescimento de 11,1%, enquanto as classes A e B registraram um aumento de 12,8%. A pesquisa considera classe A o indivíduo com uma renda familiar acima de R$ 6.745, classe B a residência que tem um rendimento de R$ 5.174 a 6.745, e C o grupo familiar que recebe entre R$ 1.200 e R$ 5.174.
O estudo mostra que em 2009 o Brasil tinha 94,9 milhões de pessoas na classe C enquanto em maio deste ano ela era formada por 105,4 milhões de pessoas. No mesmo período, as classes AB saíram de 19,9 milhões de pessoas para 22,5 milhões. Encolheram as classes sociais D e E, que eram formadas por 73,2 milhões de pessoas em 2009 e agora têm 69,5 milhões.
Mesmo com a ascensão de milhares de brasileiros, o estudo mostra o quanto o País é desigual, fazendo um ranking das cidades que têm mais classe e menos classe A no País. Os municípios que têm uma maior participação da classe A estão no Sul ou Sudeste do País. A campeã foi a cidade de Niterói, com 30,7% dos seus habitantes nessa classe social. Ainda nessa lista, de Pernambuco, só aparecem Recife com 13,6% de classe A e Fernando de Noronha, com 13,31%.
Já na lista dos municípios que têm menos classe A, o terceiro colocado é o município pernambucano de Quixaba, a 434 quilômetros do Recife. Naquela cidade, 0,03% da população é da classe A, perdendo apenas para as cidades de Água Nova (Rio Grande do Norte) e de Assunção do Piauí, que tem zero de classe A. Os municípios nordestinos dominam a lista das cidades com menos classe A e o próprio estudo cita que há uma menor desigualdade nas cidades do Sul e Sudeste.
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TODDYNHO® invade mídias sociais para estreitar contato com os pais
O achocolatado pronto para beber mais famoso do Brasil chegou às mídias sociais. Nesta terça-feira, TODDYNHO® ganhou perfis no Facebook, Twitter, You Tube e Orkut e, de agora em diante, trará muito mais informação, interatividade e diversão para os pais brincarem com seus filhos. A entrada do tradicional leite aromatizado nos canais virtuais tem como objetivo aproximá-lo ainda mais de seus consumidores e reforçar seu conceito de ser o “Companheiro de Aventuras do seu filho”.
No Facebook e no Orkut, por exemplo, a meta é estabelecer um canal de diálogo fomentado por informações relevantes, principalmente para o público feminino materno, sobre temas como nutrição e imaginação. Dicas e sugestões de atividades para serem feitas com os filhos também estarão inclusas nas atualizações e postagens que TODDYNHO® terá nas redes sociais.
No You Tube a ideia é manter um canal de apoio para todas as ações que envolverem vídeos e também para abrigar todas as campanhas publicitárias em um espaço proprietário da marca. Já no Twitter, o objetivo é alavancar os acessos aos demais canais de contato e garantir uma rápida e atualizada forma de interação sobre os temas abordados.
“O Facebook, o Twitter, o Orkut e o YouTube são ferramentas de comunicação indispensáveis nos dias de hoje”, explica o gerente de TODDYNHO® Alexandre Salvador. “As mídias sociais significam uma via de mão dupla real na comunicação dos consumidores com as marcas”, completa o executivo.
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“Brasileiro compra ao menos uma peça de roupa por mês”
Uma pesquisa divulgada recentemente pelo IEMI, através do seu Núcleo de Inteligência de Mercado, revelou que a maioria dos brasileiros, ou 25,9%, compram ao menos 1 peça de roupa por mês. Os que compraram na última semana, vêm em segundo lugar e representam 20,9%. A pesquisa, que considerou a última compra realizada, contou com a colaboração de 3.300 consumidores voluntários de ambos os sexos, com idade acima de 15 anos, de todas as classes sociais e diferentes Estados para avaliar o comportamento de compra destes consumidores de vestuário. Através desta pesquisa, também foi possível descobrir que os consumidores que mais presenteiam são os que apresentam um perfil funcional, ou seja, aqueles que procuram equilíbrio entre preço e qualidade.
Em relação ao estilo, o casual é o mais adquirido por todos os tipos de consumidores e regiões do País e recebeu 40,5% dos votos. Em seguida vem o uso dos jeans (considerado coringa para quem gosta ou não de moda) e roupa social, com 29% e 10,3%, respectivamente.
Outro fato descoberto é a preferência que o brasileiro tem em fazer compras sozinho. Cinquenta e três por cento não estavam acompanhados durante a última compra e apenas 2,1% das pessoas foram às compras com o namorado(a). Quando perguntados sobre para quem a compra se destinou, 81,1% afirmaram para uso próprio, seguido para uso dos filhos (7,7%) e marido/esposa (4,8%). Dos 46,4% que estavam acompanhados de parentes ou amigos, 68% afirmaram que deram a palavra final na hora da compra. Para os consumidores com perfil independente, ou seja, que buscam conforto e praticidade pelo melhor preço, o índice cai para 61,5% e para os multiplicadores, que buscam status através da moda, aumenta para 73,9%. Já no momento da compra, 80,1% dos respondentes afirmaram que pagaram eles próprios pela compra e em apenas 19,9% dos casos, a conta foi paga pelos acompanhantes.
Para a grande maioria dos entrevistados, 30,9%, a maior motivação para realizar uma compra é o desejo de substituir uma peça antiga. “Isso ocorre pela necessidade que o ser humano tem de se sentir recompensado ao se olhar no espelho e enxergar algo que o insere em sua escolha social”, revela Marcelo Villin Prado, diretor do IEMI. A vontade de se sentir bonito vem em seguida, com 24,2% dos votos e a opção menos relevante é quando o amigo comprou uma peça e a pessoa quis igual, com apenas 0,2% das respostas, o que revela o desejo de “pertencer a um grupo” sem deixar de ser diferente.
Quando o assunto é o planejamento da compra, 40,8% afirmaram nunca ter visto o produto antes, o que dá para afirmar que a compra foi quase por impulso, motivada pela atratividade do produto. Os meios que mais influenciaram o consumidor com eficiência foram: local onde já tinham comprado em outra ocasião (52,5%), em catálogos da marca (11,7%), em amigos ou pessoas de seu relacionamento (7,7%) e propagandas de televisão (7,6%).
A pesquisa foi realizada em 2010 e os comentários foram feitos pelos consultores do IEMI, especializados em pesquisas e estudos no mercado têxtil e confeccionista brasileiro. Os dados foram ponderados de acordo com o potencial de gasto com o vestuário por poder de compra, segundo o IBGE. Voltada para os fabricantes e varejistas do mercado de vestuário, traz dados completos sobre o mercado de moda e pesquisa de consumo entre todos os tipos de clientes, de todas as classes sociais e regiões do País. Os interessados em adquirir outros resultados devem entrar em contato com o IEMI (www.iemi.com.br).
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Walmart se posiciona na briga por clientes e expande TodoDia
Diante da fragilidade do grupo francês Carrefour, por conta das notícias de venda de partes da empresa para alavancar seu caixa, o grupo norte-americano Walmart resolveu brigar por espaço territorial no Brasil, e mostrar que está de olho na segunda posição do setor supermercadista. Tanto que, para fazer frente aos franceses no País, a companhia estuda a expansão nas Regiões Sul e Nordeste por meio da bandeira TodoDia , para concorrer diretamente com a marca Dia, que acaba de realizar uma cisão com o grupo Carrefour. Ambas têm foco nas classes C e D, que tiveram ascensão nos últimos meses, devido a maior geração de emprego e os programas gerados pelo governo federal, afirmam analistas do comércio nacional.
Conhecido como 'loja de vizinhança', o formato da rede TodoDia - controlada pelo grupo Walmart - ganha fôlego ao ver um aumento de 60% no número de produtos disponíveis em seus pontos de venda, para a atender ao nível de exigência das classes C, D e E. A empresa realiza um estudo do comportamento do consumidor, e depois insere nas lojas o que há de mais evidente em tendências de consumo. Com 4 mil itens em suas prateleiras, a rede hoje volta seus olhos principalmente para os itens que compõem o café da manhã, como cereais e iogurte. Produtos como hidratante corporal e loção de proteção solar também já fazem parte da cesta desta classe.
Com 130 lojas, a TodoDia também foca em terrenos menores e que estejam localizados em bairros afastados dos grandes centros. As áreas têm um tamanho de 300m² a 1.000m². O investimento médio por loja é de R$ 4 milhões.
Para este o ano, o presidente da subsidiária do Walmart, Marcos Samaha, afirma que deve investir R$ 1,2 bilhão e abrir 80 pontos de vendas -10 lojas já foram abertas. "O ano passado nós inauguramos 45 lojas. Para este ano vamos dobrar. Ano que vem devemos continuar com o plano de expansão [nessa linha]", explica.
O presidente da rede também não descarta novas aquisições. "Recentemente adquirimos a rede Massmart, na África do Sul, para ganhar fôlego na região. O continente é uma das nossas metas de expansão", explica. O executivo ainda diz que o Walmart tem foco na África, Brasil e China.
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Pernambuco importa 60% a mais
Crescimento das importações pernambucanas foi o dobro da média registrada na Região Nordeste e no País
As importações pernambucanas cresceram 60%, mais que o dobro das compras internacionais do Nordeste e do País entre janeiro a maio deste ano. O percentual chamou a atenção dos jornalistas por ter se descolado completamente do efeito dólar baixo. Os destaques na importação têm uso como matéria-prima nas fábricas do Estado, especialmente no Complexo Industrial Portuário de Suape. Produtos da indústria petroquímica e até automóveis agora são as grandes estrelas do “top 50” das mercadorias internacionais que entram no Brasil através de Pernambuco.
No Brasil, as importações subiram 29% e no Nordeste a alta foi de 27%.
A liderança entre os importados pernambucanos é do ácido tereftálico purificado (PTA), principal insumo da resina PET produzida italiana Mossi & Ghisolfi (M&G). A utilização mais comum da resina é para as conhecidas garrafas PET.
Mesmo com uma parada em sua produção em maio por problemas no maquinário resultantes do apagão nordestino, ocorrido em fevereiro, a M&G importou 173 mil toneladas de PTA a US$ 225 milhões, valor 33% acima do gasto no mesmo período do ano passado com o ácido tereftálico.
Desde que a M&G começou a operar (em 2007) passou a ter grande influência na balança comercial”, comenta o economista André Magalhães.
Outros produtos químicos e derivados de petróleo também tiveram destaque. Porém, a indústria de alimentos e bebidas também aparece forte.
O quinto colocado na balança, o trigo, cresceu 9%, para quase US$ 54 milhões e o malte, embora tenha registrado uma queda de 30%, ficou na oitava posição.
As importações de automóveis, que até o ano passado não tinham alcançado posição relevante na balança comercial, agora figuram na sexta posição, com US$ 48 milhões. Isso é resultado da consolidação das operações da GM por Suape.
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