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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Notícias do Mercado - Clipping 08/07 a 14/07




GVT é eleita a melhor operadora em atendimento ao cliente
Estudo, realizado entre setembro de 2010 e janeiro deste ano, ouviu mais de três mil consumidores em todo o Brasil
A GVT, operadora de telefonia fixa e banda larga com atuação nacional, foi eleita pelo segundo ano consecutivo a melhor empresa em atendimento ao cliente no setor de telefonia, de acordo com pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC), em parceria com a revista Exame.
O estudo, que foi realizado entre setembro de 2010 e janeiro deste ano, ouviu mais de três mil consumidores em todo o Brasil para listar as 100 empresas de todos os setores da economia com melhor e pior atendimento. A empresa mantém, desde o início da operação, atendimento próprio ao cliente com 3,1 mil funcionários e também decidiu internalizar os serviços de instalação dos serviços. Todos os funcionários da GVT respondem por indicadores de qualidade relacionados à satisfação do cliente que impactam em sua participação nos resultados.
Além do Prêmio IBRC, a GVT ganhou este ano o prêmio Info de Marcas como marca mais confiável em telefonia fixa e banda larga. Outra premiação registrada em 2011 coloca a GVT entre as 50 melhores empresas para se trabalhar na América Latina, segundo estudo realizado pelo instituto Great Place to Work e a Revista HSM.
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GVT prepara grande salto de R$ 10 bi no país
O israelense Amos Genish, presidente da operadora de telefonia GVT, do grupo de mídia francês Vivendi, está a um passo de conduzir a empresa para um grande salto no Brasil. Com investimentos de quase R$ 10 bilhões programados para os próximos cinco anos, a companhia planeja ampliar sua atuação nas telecomunicações e estrear no mercado de TV por assinatura e na distribuição de conteúdos multimídia da própria Vivendi, grupo que é acionista da gravadora Universal Music.
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Lego avança no Norte e Nordeste
Encaixar peças de Lego é uma brincadeira cada vez mais comum no Norte e no Nordeste. No ano passado, enquanto as vendas do brinquedo cresceram 24% no Sudeste, principal mercado da empresa no país, o avanço foi de 74% no Nordeste e de 84% no Norte. O ritmo de expansão das duas regiões superou com folga a taxa de crescimento de 30% registrada em 2010 pela marca no Brasil, país onde a Lego mais fatura na América Latina.
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Mais 11 fábricas para Pernambuco
O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT), revelou que deve fazer a autoconvocação dos 49 deputados – que estão em recesso parlamentar, de 1 a 30 de julho – para votar, em regime de urgência, um pacote de projetos do Poder Executivo estadual para atender a instalação de 11 empreendimentos empresariais no Estado.
Juntos, os 11 protocolos de intenção que serão assinados nesta quinta (14), às 15h, no auditório do Banco Central, na Rua da Aurora, correspondem – segundo o governo do Estado – a investimentos que totalizam mais de R$ 1 bilhão e devem gerar cerca de 1.600 empregos diretos.
Os empreendimentos estão previstos para São Lourenço da Mata, o Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca e Moreno, na Região Metropolitana do Recife, e Brejão e Bonito, no Agreste do Estado.
As secretarias de Desenvolvimento Econômico e Comunicação evitaram entrar em detalhes, mas informação não-oficial revela que há um grande projeto da Petrobras para a Região Metropolitana, exatamente o maior investimento, estimado em R$ 1 bilhão que seria no segmento de fibra sintética. Os protocolos serão assinados pelas empresas Notaro Alimentos, Grupo FairWay, Famastil Taurus, Prat-k, Grupo Bolongnesi, Grande Moinho Cearense, Brasil Carbonos, Indústria de Água e Bebidas do Nordeste (IBAN), Companhia Brasileira de Materiais de Construção, Eletrolux do Brasil e Sasazaki – Indústria e Comércio.
“O governo está anunciando diversos empreendimentos atraídos para Pernambuco. A Assembleia deve ser convocada para oferecer as condições necessárias para garantir a vinda desses projetos, caso o governador (Eduardo Campos) coloque o pacote em regime de urgência”, disse Uchoa.
O prefeito de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana – que receberá dois empreendimentos entre os 11 que serão anunciados –, Ettore Labanca (PSB), informou desconhecer detalhes dos empreendimentos para a cidade, uma vez que as tratativas para a vinda das empresas ocorreram com discrição. No meio político, o maior dos investimentos (o da Petrobras) é tratado como uma possibilidade de ida também para São Lourenço.
“O governo tratou com cuidado para evitar especulação. O Estado fará a doação dos terrenos em São Lourenço”, destacou o prefeito.
As empresas que, oficialmente, vão para São Lourenço são a Famastil, que produz ferramentas de construção e jardinagem, e a Prat-K – Utilidades Domésticas. A primeira receberá uma área de três hectares e investirá m R$ 18 milhões na instalação.
A segunda fabricará acessórios domésticos também em uma área doada de três hectares ares de área, vai investir R$ 14 milhões e tem igualmente iniciará as obras em setembro próximo e concluirá em março de 2012.
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Unilever Brasil terá novo presidente
A partir do dia 1° de setembro, a Unilever Brasil não contará mais com um presidente exclusivo para o País. Após uma reorganização mundial, a companhia decidiu que a subsidiária passará a integrar o grupo da América Latina, que será comandado pelo argentino Miguel Kozuszok, atual presidente do Cone Sul. Ele também será responsável pela operação brasileira e trabalhará a partir do escritório localizado em São Paulo.
Com a chegada de Kozuszok, o então presidente da companhia no Brasil, Kees Kruythoff, será transferido para a América do Norte, onde comandará a operação nessa região. O executivo assumiu a presidência da filial brasileira com a missão de acelerar o crescimento da fabricante no País em abril de 2008, quando faturou R$ 10,29 bilhões. Para 2011, a expectativa é de que a receita bruta fique entre R$ 12,8 bilhões e R$ 13 bilhões – o que representaria um aumento de 26% no período em que Kruythoff esteve à frente da subsidiária, contra 12,8% do triênio anterior. Vale ressaltar que a competitividade do mercado aumentou bastante no período.
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15% das padarias paulistas têm conveniência
Nada de pingado (café com leite) ou café com expresso. A onda das panificadoras, atualmente, é apresentar um cardápio completo para abocanhar o gosto do freguês por serviços de conveniência e praticidade. Apesar da tendência de as padarias mudarem seus perfis para polos de gastronomia, atualmente, das 4.800 padarias registradas no Estado de São Paulo, apenas 15% aderiram ao novo conceito de panificação, seja na forma de aquisição de novos equipamentos ou investindo na modernização das suas instalações. De acordo com o Sindicato da Indústria de Panificação do Estado de São Paulo (Sindipan), o cenário reflete o novo perfil da padaria, mais moderno e dinâmico, que precisa oferecer um mix completo de itens, como um bom café da manhã, espaço para servir almoço e refeições rápidas, café da tarde, cardápio de sopas, adega de vinhos e artigos de mercearia. O novo conceito acompanha as recentes mudanças no estilo de vida e o aumento do poder aquisitivo do brasileiro, contribuindo para que o setor apostasse todas as fichas na inovação e modernização de seus produtos e serviços.
Nota do Caio (Falando de Varejo): O conceito de padaria "empório" já caiu no gosto geral e algumas padarias já oferecem produtos e serviços tal como um minimercado. Tal como a reportagem diz no começo, mais do que um lugar para uma parada rápida, algumas já se tornaram um belo local para jantares e refeições menos formais, porém com um toque de sofisticação ou ainda o local de uma compra rápida para o dia-a-dia. O formato tem tudo para dar certo em qualquer região do Brasil.
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Cade aprova fusão entre Sadia e Perdigão com restrições
Conforme antecipado ontem (12/7) por EXAME, a fusão entre Perdigão e Sadia foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), nesta quarta-feira (13/7), após um acordo entre as partes. A decisão vai contra o voto do relator do caso, Carlos Ragazzo, que, há um mês, rejeitou totalmente a operação.
Para aprovar a fusão, no entanto, o Cade impôs uma série de restrições. Entre elas, a Brasil Foods deverá suspender por um período de até 5 anos a marca Perdigão e Batavo em alguns segmentos, além da venda das marcas consideradas de combate.
De acordo com a decisão do Cade, a Brasil Foods terá que alienar cerca de 730.000 toneladas de produtos processados. O montante equivale a quase toda a produção da Perdigão para o mercado interno. Terá que se desfazer também de fábricas e centros distribuição, que representam quase 80% da capacidade de toda a marca Perdigão. Em alguns mercados, como o de carne in natura, a Perdigão suspenderá a produção pelo período de 5 anos. Já a Batavo deixará de atuar no segmento de produtos processados.
Marcas como Doriana, Light, Texa, Patitas, Resende e Wilson serão colocadas à venda. Alguns mercados, como carne in natura, no qual a Brasil Foods detém 70% de participação de mercado, a empresa terá que vender para uma terceira empresa, que não seja a Marfrig, que detém os outros 30% do mercado. O nome da Marfrig foi explicitamente citado pelos conselheiros na sessão. Tal decisão do órgão antitruste visa evitar a alta concentração em alguns mercados.
Há cerca de um mês, Ricardo Ruiz, conselheiro do Cade, pediu vistas ao processo, após Ragazzo vetar a operação. Segundo ele, a princípio, o órgão havia proposto a venda da marca Perdigão, o que não foi aceito pela companhia. “Seria muito mais fácil resolvermos o processo dessa maneira, mas tivemos que buscar alternativas”, disse Ruiz.
Além de Ruiz, os demais conselheiros do Cade que participaram do julgamento votaram a favor da união entre as duas companhias. Ragazzo, no entanto, manteve seu voto.
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Abilio Diniz desiste da fusão com Carrefour
A Península Participações, empresa responsável pelos negócios da família Diniz, informou na noite de ontem que reconhece que, nas presentes condições, "não é factível prosseguir com essa proposta” de fusão do Pão de Açúcar e Carrefour.
"Península está convencida de que o Conselho de Administração do Casino não analisou devidamente todos os aspectos da proposta. A decisão unilateral do Casino é, portanto, profundamente lamentável", afirmou a companhia em comunicado.
De acordo com outro comunicado divulgado pelo fundo Gama, responsável pela oferta de fusão apoiada pelo empresário Abilio Diniz, a proposta de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour foi suspensa por tempo indeterminado.
Porém, segundo reportagem publicada hoje no Valor, o anúncio dessa possível desistência do fundo Gama pela oferta da união entre as companhias teria sido um “recuo tático”, após a decisão de o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgar que deixou de ter interesse em financiar a operação.
A proposta de associação foi apresentada ao Carrefour no dia 28 de junho pela empresa brasileira Gama, e contava com o apoio financeiro do BNDES. O BNDESpar, braço de investimento do banco estatal, entraria com R$ 3,91 bilhões no negócio e o BTG Pactual com R$ 690 milhões. Ambos se tornariam sócios do Pão de Açúcar.
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Mobilidade: é possível melhorar vendas com iPad?
Adesão do mundo corporativo deve mudar visão de que tablets são apenas meros dispositivos multimídia
Algumas pessoas podem considerar os tablets como brinquedinhos multimídia, mas serão surpreendidas pelos negócios, que devem adotar mais de 10 milhões de dispositivos ainda em 2011, prevê a Deloitte.
Varejo, manufatura e saúde são os mais prováveis early adopters, de acordo com a empresa de consultoria, citando facilidade de uso, longa vida de bateria, solidez de hardware e necessidade mínima de treinamento. O acesso instant-on, em especial, diferencia o iPad e outros tablets de laptops e netbooks como ferramentas de apresentação multimídia.
A Hologic, fabricante de equipamentos médicos, está equipando seus vendedores com iPads para demonstrar novos dispositivos sofisticados e máquinas de diagnósticos. “Não queremos apenas mostrar imagens e detalhes do produto – podemos mostrar vídeos que explicam como usar esses equipamentos”, exemplifica o CIO e VP sênior da Hologic, David Rudzinsky.
O grupo varejista europeu Casino está desenvolvendo aplicativos para tablet específicos para “vendas guiadas”, para ajudar vendedores a verificarem prospectos de produtos, como contratos de telefones celulares, que têm muitas opções de serviços e contratos.
O aplicativo “Clienteling”, para tablets, foi o assunto no recente evento National Retail Federation. A ideia é que, utilizando um tablet, um vendedor comece com um insight baseado em CRM (digamos, as compras mais recentes de um cliente), use essa informação para determinar uma recomendação de venda cruzada, use o tablet para apresentações multimídia relacionadas à venda e finalize com acesso móvel ao aplicativo POS.
Os tablets trazem mobilidade e capacidades de apresentações multimídia em um dispositivo instant-on mais rápido e fácil de usar do que um mouse ou teclado em cenários móveis. A adoção, então, pode depender da TI e da determinação de adicionar ou não links para aplicativos back-end.
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Mais estrangeiros no País
O Ministério do Trabalho informou ontem que o número de autorizações para trabalhadores estrangeiros atuarem no Brasil subiu 19,4% no primeiro semestre deste ano, número recorde para o período. Segundo os dados, entraram no País 26.545 empregados. Em igual intervalo de tempo do ano passado, o Brasil autorizou a entrada de 22.188 trabalhadores. De acordo com o ministério, o número de autorizações temporárias - aquelas que tem validade de até dois anos- avançou 18,9% e passou de 20.760 em 2010 para 24.684 em 2011.
No caso das autorizações permanentes, foram concedidos vistos de trabalho para 1.861 pessoas, número 30,3% superior ao registrado em 2010.
O Ministério do Trabalho informou ainda que a maior parte dos vistos temporários (8.234) foram concedidos para trabalhos em plataformas estrangeiras ou embarcações. Segundo o ministro Carlos Lupi (Trabalho), o crescimento nesse segmento se deve ao aumento da produção petrolífera no Brasil.
O Ministério ainda não consolidou os dados de concessão de visto de trabalho por estado. Mas o Ceará está entre as dez principais unidades federadas do País para onde são solicitadas as autorizações. No primeiro semestre do ano passado, o Estado ocupou a nona colocação do ranking, com 183 vistos. No Nordeste, somos o segundo. 36,06% das autorizações foram dadas a estrangeiros de nacionalidade portuguesa e italiana.
O Rio de Janeiro é o Estado que mais emite liberações de trabalho a cidadãos de outros países. Foram 12.069 autorizações em 2009. No Nordeste, a Bahia lidera com 246 estrangeiros. A quantidade de vistos de trabalho concedidos no Brasil cresceu 68,68% de 2006 para 2009. Passou de 25.440 naquele ano para 42.914 no seguinte.
A autorização de trabalho a estrangeiros é de competência do MTE e exigida para efeito de concessão de vistos permanentes e/ou temporários aos que desejem permanecer no Brasil para exercer algum tipo de atividade profissional. Já o visto, de competência do Ministério das Relações Exteriores, é uma autorização que lhes permite entrar e permanecer no País.
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Preço de construir se eleva
Valor da mão de obra, no País, apresentou variação de 1,14% no mês de junho e de 3,82% no semestre
Ceará perde apenas para Maranhão, Paraíba e Alagoas no ranking dos custos para construção na região Nordeste
O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e pela Caixa Econômica Federal, registrou variação de 0,05% no Ceará, acumulando, no semestre alta de 3,5% no valor da construção. Segundo a pesquisa, em média, no Estado, são necessários R$ 743,56 para construir um metro quadrado.
No Nordeste, essa quantia está abaixo apenas de Maranhão, Paraíba e Alagoas. No Brasil, a variação foi de 0,60% em junho, com desaceleração ante o resultado de maio (1,50%) e inferior também ao mesmo mês em 2010 (0,66%).
Considerando o acumulado do primeiro semestre, a alta chegou a 3,82%. Já nos últimos 12 meses, atingiu 6,82%.
A parcela da mão de obra apresentou variação de 1,14%, número bem menor do que o contabilizado no mês anterior (3,37%). Já os materiais passaram de 0,07% para 0,17% nesse período. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 10,36% e 4,15%, respectivamente.
Pressionada pelo reajuste salarial do Mato Grosso, a região Centro-Oeste, com elevação de 1,73%, ficou com a maior variação no mês de junho, seguida de Sul (1,31%), Nordeste (0,48%), Sudeste (0,30%) e Norte (0,19%).
No acumulado, o Centro-Oeste também se destacou, com a maior taxa no ano (5,92%) e nos últimos 12 meses (9,79%).
As vendas de cimento no mercado interno cresceram 7,8% no primeiro semestre em relação a igual período do ano passado, somando o total de 30,036 milhões de toneladas, de acordo com dados preliminares divulgados, ontem, pelo Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic).
Apenas no mês de junho foram vendidas 5,409 milhões de toneladas, indicando acréscimo de 11,5% ante igual período do ano anterior. Em doze meses, foram comercializadas 61,312 milhões de toneladas, com aumento de 11% sobre igual período anterior. A entidade projeta alta entre 6% e 7% nas vendas para este ano, chegando a um volume próximo de 63 milhões de toneladas.
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Mídias sociais viram fonte de pesquisa na Kraft Foods
Você gosta de falar no Twitter sobre tudo o que come? A Kraft se aproveita disso para decifrar tendências do consumidor e desenvolver ideias de produtos.
Na próxima vez que vir uma nova variedade de bacon Oscar Mayer ou de frios no supermercado, existem grandes chances de estarem ali por causa das mídias sociais.
Paul Banas, gerente sênior de insights da divisão Oscar Mayer da Kraft Foods, não quis nos contar quais novos produtos são fruto das pesquisas em sites de relacionamento, porque alguns deles ainda não foram lançados, mas contou como usa as redes sociais como ferramentas de pesquisa. Sua história mostra como o uso do monitoramento desses sites por um marketeiro é diferente da forma como um gerente de relações públicas ou webmaster utilizam as mesmas ferramentas básicas.
Por mais que ele não possa se declarar responsável pelos esforços de análise de mídia social da empresa – distribuídos entre todas as áreas do conglomerado alimentício -, Banas se descreve como “um partidário apaixonado”.
As análises de mídias sociais “me conquistaram como pesquisador”, afirma Banas. “Elas proporcionam um vasto conjunto de dados, muito maior do que qualquer conjunto que já tive e é atualizado constantemente.” Vindo de um tradicional mercado de pesquisa de marketing, ele estava acostumado a trabalhar com pequenos programas de pesquisas estatísticas e grupos de discussão. E, como as mídias sociais o permitem acessar conversas espontâneas na web, muitas vezes entregam insights diferentes do que outras ferramentas. “É a diferença entre eu te fazer uma pergunta e escutar sua conversa com outras pessoas”, ensina.
Sua abordagem, como estrategista de marketing, é diferente da das equipes de comunicação corporativa ou relações públicas da empresa – que descobriram o monitoramento das mídias sociais muito antes dele. “O que mais me interessa é o conhecer profundamente o consumidor e não apagar incêndios aqui ou ali”, comenta. O tipo de monitoramento de mídias sociais que rastreia menções à marca ou a produtos tende a ser menos útil para seu objetivo, já que 95% das conversas que o interessam não têm relação com qualquer marca – as pessoas podem falar de bacon, mas não necessariamente sobre Oscar Mayer. Um especialista em comunicação corporativa quer ser alertado quando alguém diz qualquer coisa sobre a marca, especialmente se for ruim ou se estiver espalhando boatos sobre os produtos. Mas Banas está em buscas de tendências de longo prazo, como mudança no gosto dos consumidores e pistas sobre como a marca e a empresa são refletidas na percepção do consumidor.
“O que essa pesquisa nos permite fazer é explorar os desejos e necessidades do consumidor, como as tendências de sabor ou tendências de consumo”, explica Banas. Para responder questões como essa, fora do mundo virtual, seria necessário “uma pesquisa etnográfica com os consumidores, teríamos de entrar na casa deles, abrir a geladeira e perguntar ‘por que comprou isso?’”.
Banas trabalha com a MotiveQuest, uma empresa de monitoramento de mídias sociais que entrega análises realizadas por meio de consultorias e não painéis automáticos. A Kraft utiliza, também, outras ferramentas de análise, como a NetBase, mas Banas disse que não se considera usuário desse tipo de ferramenta. Em vez disso, prefere as análises feitas com base em consultoria “porque quero ir além de palavras-chave”.
Mas as palavras-chave ainda são importantes em sua pesquisa e ele trabalha com consultores da MotiveQuest para aprimorar os alvos de tempos em tempos. “Estou interessado em conversas sobre bacon, mas não necessariamente em conversas sobre Kevin Bacon”, exemplifica.
Embora ele concorde em servir como referência para a MotiveQuest, Banas diz que continua experimentando outros serviços, em busca de um que ofereça insights diferentes. “Acho que ninguém descobriu ainda a melhor abordagem ou o melhor uso pra isso – e, pelo lado do vendedor, eu não acho que alguém já tenha desenvolvido o melhor modelo de negócio para suprir as necessidades dos clientes.”
Banas acredita que as técnicas de monitoramento de mídias sociais estão se aperfeiçoando ao “entregar insights úteis, em vez de apenas focar em buzz”, mas o próximo passo será oferecer isso em termos de retorno sobre o investimento. “Preciso ir além do conhecimento do consumidor e entender como isso se transforma em vendas”, avalia Banas. “Eu acho que tivemos um pouco de sorte até agora, porque é tudo muito novo e precisamos de coisas novas, mas, em alguns momentos, vão nos questionar se isso tudo vale a pena mesmo.”
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Crianças e adolescentes da classe C vão ditar as regras de consumo
e acordo com o estudo do Data Popular, crianças e adolescentes da classe C, com idade média de 2 e 15 anos, representam hoje 45% dos 49,7 milhões de brasileiros, que devem ditar o rumo do mercado consumidor nos próximos 15 anos. Esse contingente ganha cada vez mais importância na economia nacional, contribuindo para diminuir o poder de compra da elite dos consumidores.
Em menos de uma década, a participação das crianças da classe C aumentaram cerca de 12%, passando de 33% em 2002 para 45% no ano de 2010.
A influência da garotada é muito maior do que se possa imaginar. Antigamente a educação tinha como base uma relação hierárquica claramente definida e respeitada (pais determinam e filhos obedecem), Hoje em dia, as regras são outras. O filho expõe o seu desejo e os pais propõem uma negociação, uma troca, como, por exemplo, a compra de um item mediante uma melhoria em sua performance escolar ou mesmo no comportamento.
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Na Tigre, novo modelo aproxima TI do negócio
Sandro Tavares, gestor da área, passa dicas para que profissionais sejam proativos e participem da estratégia da companhia
Com 60 profissionais, entre próprios e terceirizados, a TI da Tigre, fabricante de tubos e conexões em PVC, experimenta há 11 meses um novo modelo de atuação. A nova organização da área foi a primeira grande mudança encampada pelo gerente corporativo da Tigre, Sandro Tavares, ao assumir o cargo há menos de dois anos.
“Um dos desafios que recebi foi tornar proativa uma estrutura até então muito reativa, o que resultou em novo organograma e mais proximidade da equipe com os demais departamentos”, diz Tavares. Fez parte da estratégia a divisão clara de funções entre os recursos internos e terceirizados. “A equipe própria agora está totalmente focada na análise e alinhamento com as áreas de negócio, enquanto os terceiros cuidam do desenvolvimento”, explica o CIO. Um dos benefícios é a maior facilidade de se antecipar a demandas e propor ferramentas de tecnologia mais precisas para cada unidade.
Com atuação similar a um centro de compartilhamento de serviços, a TI da Tigre atende às quatro empresas do grupo no Brasil, além de nove operações no exterior. A estrutura está montada por grandes áreas de negócio. Há uma coordenação focada em sistemas para a área comercial, outra para projetos de manufatura e logística, uma equipe para as áreas administrativa e financeira e uma quarta coordenação que cuida da infraestrutura de TI. Não há profissionais nas áreas de negócios. “Chegamos a fazer isso no passado, mas se revelou pouco produtivo devido à perda de controle sobre os projetos e situações em que soluções departamentais foram desenvolvidas à revelia”, diz.
Além de participar efetivamente das reuniões e decisões estratégicas dos departamentos, os profissionais de TI da Tigre são incentivados a buscar capacitação fora do universo de tecnologia. “Passei a sugerir à equipe que faça especialização relacionada com a área específica à qual atende”, diz o CIO, ele próprio graduado em computação, mas com mestrado em logística. “Só com essa capacitação eles poderão participar em igualdade de condições das discussões logo no começo da definição da estratégia, em vez de serem requisitados apenas no fim, se surgir a necessidade de um sistema”, diz.
Da sua parte, o CIO da Tigre diz que não há trilha única nem fórmula mágica para se tornar mais proativo. Mas, baseado em sua experiência, arrisca em repassar algumas dicas:
- Abra seus horizontes circulando pela empresa. Sentado em uma mesa, você não faz nada além de gerenciar o dia a dia. O que diferencia um profissional reativo do proativo é o tempo que fica na mesa.
- Converse com gestores e consiga que a TI participe das reuniões das áreas de negócio mesmo que os assuntos em pauta não sejam diretamente ligados a TI.
- Crie áreas de competência alinhando cada profissional com a área de negócio à qual está focado. Isso aproxima a TI das unidades e permite se antecipar às demandas. Uma estrutura composta por analistas generalistas nunca vai possibilitar a mesma aproximação.
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Fiat será instalada em Goiana/PE e deve beneficiar as cidades de JP, CG, Santa Rita e Bayeux.
O superintendente da Sudene, Paulo Fontana, garantiu que a montadora Fiat desistiu de se instalar em Suape e vai levar todos os investimentos para Goiana. Segundo ele, o município que faz fronteira com a Paraíba, vai receber a fábrica, a pista de testes e o centro de pesquisas.
De acordo com Fontana, os empreendimentos vão ocupar uma área de 12 milhões de m². “Ainda serão confirmadas cerca de 60 empresas fornecedoras”, garantiu. A Paraíba já foi procurada por fornecedores do setor automotivo.
Enquanto o superintendente anunciou uma fábrica completa, os interlocutores do Palácio do Campo das Princesas confirmaram a instalação de apenas duas unidades da Fiat em Goiana: a pista de testes e o centro de pesquisas.
Segundo eles, a sede da montadora continua prevista para Suape. Especulações a parte, o anunciou será feito em conjunto pelo Governo de Pernambuco e Fiat em agosto. Após a realização de uma audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa.
A ideia de interiorizar a fábrica partiu da empresa e obteve rápida aceitação do Estado. Com isso o governo economizará mais de R$ 300 milhões em terraplanagem e levará desenvolvimento ao interior.
No sábado (9), o secretário estadual da Casa Civil de Pernambuco, Tadeu Alencar, afirmou que, em conversas com a direção da Fiat, o Governo tem argumentado que a montadora pode obter “condições favoráveis” optando por Goiana. Alencar ponderou que o interesse da gestão nunca foi tirar a fábrica de Suape.
Aliado do governador pernambucano, Eduardo Campos (PSB), o governador Ricardo Coutinho (PSB), comemorou a notícia da implantação da fábrica em Goiana. Ele trabalhou para atrair investimentos e empregos para o seu estado.
Segundo o presidente da Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep), Francisco Buega Gadelha, a Fiat conta com 150 fornecedores, pelo menos 50 deles devem se instalar no entorno da montadora. Grupos interessados em fornecer à Fiat estão analisando a possibilidade de abrir as portas em Cabedelo (PB), que fica a aproximadamente 60 quilômetros de Goiana, mas aguardam um posicionamento oficial do fabricante para bater o martelo.
“É um município que tem um excelente porto, que nem foi engolido pela cidade e nem está saturado”, atestou. De acordo com ele, a Fiat sairia beneficiada por ser “contemplada” com a competência dos dois estados. “Seria uma planta bi-estadual. Fornecemos engenheiros para diversas montadoras no País”, disse. Entre as possíveis cidades paraibanas que sofreriam impactos positivos com a decisão estão João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita e Bayeux.
O deputado estadual Betinho Gomes (PSDB/PE) tomou à frente na luta para evitar que a Fiat seja instalada no município de Goiana, e não no Cabo de Santo Agostinho. O que está se estranhando é o silêncio do outro representante cabense na Assembleia Legislativa, Everaldo Cabral (PTB).
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Inovação do consumo na base da pirâmide
As classes C, D e E estão ditando as regras de consumo. Fique atento quando pensar em novos produtos e serviços.
Parece haver algo de novo na estrutura brasileira de consumo em função de uma das maiores mobilizações sociais ocorridas na sua história econômica. Mas esse fenômeno não surgiu “ontem”. Vem sendo construído ao longo das últimas duas décadas.
A estabilidade econômica observada no Brasil desde 1990 com a queda da inflação, o surgimento do salário mínimo acima do crescimento do PIB, o aprimoramento dos programas sociais e a elevação dos índices de escolaridade, como se vê na figura 1, abaixo, são indicadores que representam a ocorrência de uma ampla reformatação socioeconômica no cenário brasileiro que resulta na ascensão das classes C, D e E.

De acordo com a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a classe média vem crescendo rapidamente e pode dobrar nos próximos 20 anos. Atualmente 1,8 bilhão de pessoas compõem a classe C no mundo, a estimativa para 2020 é de 3,2 bilhões e, em 2030, de 4,3 bilhões.
Uma característica marcante dessa classe C é o consumo de praticamente um terço de sua renda em bens que não são nem comida e nem moradia. Entre os produtos desejados por esses novos consumidores no Brasil estão: celular, internet, previdência privada, educação, lazer, entre outros.
O celular que, segundo a Anatel, ultrapassou o índice de um aparelho por habitante em outubro de 2010, em Estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Santa Catarina, Rondônia, Espírito Santo, Pernambuco e Paraná, tem a marca de mais que um telefone por habitante. Do total de habilitações de 2000 a 2010, aproximadamente 82% são pré-pagos e 17% pós-pagos.
A quantidade de domicílios com internet, conforme PNAD (Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílios)/IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aumentou 71% entre 2005 e 2009; em algumas regiões, como Centro-Oeste, o crescimento chegou a 20%; no Norte e Nordeste, ele foi ainda maior, beirando a 25%, pelos dados divulgados em setembro de 2010.
No setor de previdência privada aberta, as empresas inovam e oferecem produtos flexíveis para atender à nova demanda, assim a previdência privada passa a compor a cesta de produtos da classe C. Esse mercado registrou, no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 16,6% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com indicadores fornecidos pela Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida). Entre os fatores que explicam o crescimento estão o aumento da renda do brasileiro e chegada dos consumidores da classe C.
Segundo informações da PNAD 2007 anunciada pelo IBGE, na educação particular, temos perto de 3,7 milhões de crianças e jovens das classes C, D e E, matriculados. As mensalidades variam de R$ 190,00 a 240,00 mensais que estão localizadas nas grandes periferias de São Paulo, onde há escolas públicas disponíveis. Porém, os pais preferem as particulares por fatores como: certeza da presença de professores; vigilância de câmeras; possibilidade de acompanhá-los a distância via internet; ideia de estarem mais protegidos do bullying; e uma suposta qualidade de ensino; já que a maioria das instituições trabalha com materiais apostilados de escolas, considerados de “grife”.
Fernando Lobo, gestor pedagógico da rede Welf, que dispõe de cursos de pós-graduação à distância, voltados para gestão em esporte, a rede vem notando aumento significativo na quantidade de alunos desde a abertura em 2009, sendo que do primeiro semestre de 2010 para o segundo semestre mais que dobrou o número de alunos.
Fernando Lobo credita a elevação da procura à melhora das condições socioeconômicas do País, ao aumento de formandos que - segundo ele - é impulsionado pelos programas de bolsas de estudo do governo para a graduação - e a crescente demanda por profissionais especializados no atendimento a grupos de terceira idade, obesos, diabéticos, entre outros. Os cursos possuem preços na faixa de R$ 99,00 mensais.
Conforme P. J. Williamson e M. Zeng, em artigo de março de 2009 publicado na Harvard Business Review, inovação é associada com o desenvolvimento de novos produtos e serviços com a adição de mais funcionalidades e recursos para os serviços existentes.
Em ambos os casos, as empresas esperam que os clientes paguem mais por essa mudança. Inovação com um produto novo com baixo custo não é convencional nem para o mercado nem para as companhias, mas é o que atende a esses novos consumidores.
Dessa forma, têm tido bons resultados quando inovam oferecendo tecnologia de ponta a preços baixos; apresentam uma grande variedade de produtos; quando personalizam seus produtos; e, ou promovem a explosão de nichos de mercados.
Assim, a atual conjuntura econômico-social brasileira deve ser, portanto, um dos principais fatores de estímulo ao processo de inovação das companhias que tenham por objetivo liderar as abordagens comerciais de prospecção e fidelização desses novos consumidores – classes C, D e E, um público que não compra qualquer coisa, e sim aquele bem que atende à sua necessidade e com o qual se identifica.
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Nordeste disputa com Sudeste liderança na venda de motos
O fortalecimento da demanda no Nordeste está por trás da retomada na indústria de motocicletas, que conseguiu recuperar no primeiro semestre os patamares de vendas e atividade registrados antes da crise financeira. Em dois meses deste ano - janeiro e março -, os emplacamentos de motos na região chegaram a superar os do Sudeste. A participação do Nordeste no mercado nacional de motos, que era de 23,6% há nove anos, chegou a 34,1% no mês passado.
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Aerossol da P&G e Unilever migra para Argentina
Maior mercado consumidor de desodorantes em todo o mundo, o Brasil corre o risco de ficar sem unidades de produção dos itens em aerossol até 2013. Por conta do alto custo para fabricar o produto no país, empresas como Procter & Gamble e Unilever têm instalado suas unidades na Argentina e importado grandes volumes para atender o mercado brasileiro. Só na última década, a importação em valor de desodorantes aumentou 500%, passando de US$ 29,2 milhões, em 2001, para US$ 174,3 milhões no ano passado. Dentro desse quadro, 82% dos desodorantesemaerossol consumidos hoje no país são importados, número quevemaumentando a cada ano e que faz a Associação Brasileira de Aerossóis e Saneantes Domissanitários (Abas) projetar o fim de sua produção no Brasil em até dois anos. Apesar de serumdos seis tipos de desodorantes existentes no mercado, os produtos em aerossol correspondem a57% de todo o mercado brasileiro, queem2010 movimentou US$ 2,28 bilhões (o equivalente a R$ 3,95 bilhões), segundo dados da Nielsen. Já para o instituto Euromonitor, o segmento movimentou US$ 3,56 bilhões (cerca de R$ 6,15 bilhões). Rumo ao país vizinho O motivo para a fuga das fabricantes é o alto custo da atividade no Brasil por conta de impostos e preços elevados dos componentes utilizados em sua produção, principalmente o de propelentes (nesse caso, um vapor pressurizado em equilíbrio com um líquido). Segundo dados da própria Abas, a tonelada de propelente no mercado brasileiro com impostos sai por US$ 3.550, enquanto que na Argentina o preço é de apenas US$ 725. “Há uma série de fatores que tira o sentido para nós produzirmos no país. Entre eles está a falta de incentivo do governo brasileiro”, afirma José Cirilo, diretor de marketing da Procter & Gamble para a marca Gillette. “A fabricação no Brasil nos daria ganhos em fórmulas, envasamento, logística e transporte. Quem ganharia era o consumidor”, completa Cirilo. Contatada, a Unilever informou que não haveria um porta-voz disponível para falar sobre o segmento. Já a Hypermarcas afirma que mantém três fornecedores tanto no Brasil como no exterior, mas não divulga os locais. Segundo o presidente da Abas, Hugo Chaluleu, a entidade tenta há algum tempo uma reunião para debater o assunto com integrantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e a expectativa é que o encontro ocorra nos próximos dias. “Só neste governo é que estamos tendo abertura para discutir uma saída para esse mercado”, diz. No encontro, a Abas pretende apresentar números que mostram as perdas que o mercado brasileiro teve nos últimos anos no segmento de desodorantes em aerossol. “Estamos gastando dinheiro, perdendo empregos e entregando nosso produto para os concorrentes. A saída é colocar impostos compensatórios para se defender”, completa Chaluleu. A estimativa da entidade é que o país perdeu 9 mil empregos nos últimos anos por conta do fechamento de fábricas ligadas a produtos em aerossol. “Estamos enfrentadoumaconcorrência monstruosa pois os preços do petróleo na Argentina são incomuns quando comparados ao resto do mundo. Esse valor tem de ser justo no mercado internacional”, completa Chaluleu, que, curiosamente, é argentino.
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Alta de 23% nas vendas atrai fabricantes
Dentro do mercado de desodorantes, os produtos em aerossol são os que mais crescem no mercado brasileiro e são, atualmente, a grande aposta das principais empresas da área de consumo. Segundo levantamento da Nielsen, o segmento foi o que mais cresceu entre os seis tipos de desodorantes existentes no mercado brasileiro com alta de 23% em 2010, movimentando cerca de US$ 1,3 bilhão. Na sequência, vêm os itens em roll-on, que atingiu US$ 697,3 milhões com crescimento de apenas 3,9%. Tendo como base números da Associação Brasileira de Aerossóis e Saneantes Domissanitários (Abas), serão comercializados cerca de 320 milhões de desodorantes em aerossol neste ano. “O mercado de aerossol vem concentrando os investimentos por ser um produto mais moderno”, afirma Gabriela Garcia, diretora-executiva da Hypermarcas, que ampliou o portfólio da marca Avanço com produtos em aerossol. Diferentemente das outras grandes companhias, que mantém unidades próprias na Argentina, aHypermarcas terceiriza a produção de suas dez marcas de desodorantes com três fabricantes, sem revelar onde estão situadas. “São fornecedores estratégicos que estão tanto no Brasil como fora também. E todos estão com capacidade instalada muito alta pois o crescimento desse mercado é muito grande”, afirma a diretora-executiva da Hypermarcas. Já a Procter & Gamble passou a investir no segmento há cerca de dois anos com a marca Gillette nas versões spray e roll-on, e entrou no segmento aerossol há apenas dois meses. “Dobramos nossa venda nesse último ano pois entramos muito forte nesse mercado”, diz José Cirilo, diretor de marketing da P & G para a marca Gillette. Segundo ele, a participação de mercado no segmento é de 3,5% tendo como base dados da Nielsen, e a expectativa é chegar a pelo menos 12% nos próximos três anos. A companhia não divulga os valores de investimento na linha, mas diz que destina atualmente 35% da verba da marca Gillette para ações voltadas para o mercado de desodorantes, número que aumentará para 60% nos próximos anos. “Vamos investir mais do que em produtos de barbear”, aponta o diretor de marketing. Neste mês, a empresa reforça sua atuação no segmento com o lançamento de um kit para a marca que incluirá desodorante, espuma de barbear e lâmina, novidade que será acompanhada de uma grande ação de marketing em setembro.
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Nutrimental foca classe C para elevar venda de "barrinhas"
Há alguns anos, a Nielsen divulgou uma pesquisa na qual mostrava que, até o fim de 2008, o carrinho de compras das famílias de mais baixa renda tinha 22 itens em média, a maioria artigos básicos, como açúcar, óleo e macarrão. Já no ano seguinte, esses mesmos consumidores - desta vez com maior poder aquisitivo - agregaram outros tipos de produtos às suas compras, tais como achocolatados em pó, salgadinhos, massas instantâneas, molhos e caldos prontos. A preferência por itens mais práticos era clara. A preocupação com a saúde, por outro lado, não parecia ser tão evidente. Dois anos depois, a classe C já se mostra mais preocupada em consumidor produtos de apelo saudável. Pelo menos é o que diz Rodrigo Guimarães Motta, diretor comercial da Nutrimental, fabricante das barras de cereais Nutry. A empresa, que lançou a categoria no país há 20 anos, prevê um aumento de 70% em suas vendas este ano, quando a projeção para o mercado é de 26%. O motivo? O foco na nova classe média. "A classe C descobriu a barrinha", diz o executivo. De olho nesse público, a empresa desenvolveu novas barrinhas, com sabores mais "indulgentes", segundo Motta. São elas as versões nos sabores bolo de chocolate, trufa de chocolate e brigadeiro. "Também lançamos a versão light, com menos gordura e menos calorias", diz Motta. O sucesso desta última foi tão expressivo que seu peso nas vendas de barrinhas da companhia passou de 5% há uma ano para os atuais 50%. Apostando também no segmento "light", em abril a Nestlé reformulou seu portfólio. A multinacional suíça tirou do mercado a barrinha Neston e lançou sua linha somente com a marca Nestlé, com 15% de frutas em cada unidade e 62 calorias por porção de 20 gramas (a média das barrinhas tem pouco mais de 80 calorias). No mercado nacional, a marca Nutry, da Nutrimental, é líder em barras de cereais, com participação de 26% em valor; seguida da Trio (da Trio Alimentos, de Sorocaba), com 24%; e das marcas próprias ou mais baratas em terceiro, conforme dados Nielsen citados pela fabricante. Nestlé, General Mills (da barrinha importada Nature Valley) e Hershey ficam, juntas, com menos de 20% das vendas. A Nutrimental - que também atua na área de merenda escolar, refrescos em pó, cereais modificados e cereais matinais - faturou R$ 270 milhões em 2010 quer chegar a R$ 350 milhões até o fim do ano. O pulo do gato da empresa para chegar à classe C foi a distribuição. A companhia, com sede e fábrica em São José dos Pinhais (PR), está aumentando em 80% sua estrutura de distribuição para chegar a esse consumidor que antes não atingia - principalmente os das faixas etárias mais jovens da classe C. "Tínhamos há um ano mil pontos de venda, sendo que a maioria deles era de distribuidores. Hoje, já são 1,4 mil, com um bom crescimento no Nordeste", diz Motta. A fabricante também resolveu apostar em um canal de vendas quase insólito para produtos com apelo saudável: os atacados doceiros - lojas geralmente próximas a terminais urbanos de ônibus dirigidas às classes C, D e E, que vendem salgadinhos e doces, muitos deles a granel. "Antes, vendíamos para poucos atacados doceiros. Eram só 20. Agora são 300 em todo país." Os "atacarejos" - lojas de atacado que também vendem no varejo, onde muitos consumidores da classe C gostam de comprar - receberam atenção especial. A empresa, que não usava esse canal de vendas, agora está presente nas redes Assaí, Apoio, Atakarejo, Makro e Tenda. A estratégia de explorar novos canais de venda não é novidade para a Nutrimental. Foi assim que, no início dos anos 90, a companhia conseguiu introduzir uma nova categoria no mercado. "No início, lançamos a barrinha em supermercados, com uma embalagem que parecia com a de chocolate, porque o consumidor não sabia o que era o produto. Não deu certo, porque a pessoa comprava o produto, mordia esperando chocolate e encontrava cereal", lembra Motta. Foi aí que a companhia decidiu apostar nas farmácias. Há 20 anos, não havia quase nenhum item de alimentação a venda nesse canal. "Aí foi um sucesso. Até hoje, boa parte de nosso volume é vendido em farmácia. O canal também ajudou a reforçar a ideia de produto saudável", diz o executivo.
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Empresa de logística da Gol investe em Suape
De olho na expansão da economia nordestina e pernambucana, Gollog aumenta participação no Estado e transporta um volume cada vez maior de cargas
O crescimento do polo industrial de Suape atrai cada vez mais serviços para a região. A Gollog – braço de logística da companhia aérea Gol – passou a investir mais forte na captação de novos cliente no complexo industrial. “Estamos focando 30% de nossa equipe de vendas para a região de Suape. É um mercado potencial altíssimo. Até o final do ano vamos multiplicar por cinco a nossa captação nesta região”, comenta o gerente nacional de mercado da Gollog, Herbs Santos. A empresa tem como o seu principal cliente as pessoas jurídicas.
Os serviços da Gollog tiveram início há seis meses, quando a empresa resolveu instalar um contêiner como escritório de recepção de mercadorias em Suape. “Este é um projeto piloto, mas faz parte do nosso direcionamento estratégico de ampliar a nossa expansão no País, dentro de um formato mais flexível de captação de carga”, explicou o executivo.
Diferentemente das cargas que seguem de navio dentro deste mesmo tipo de contêiner, que hoje funciona de escritório para a Gollog em Suape, o material que a empresa transporta por meio de avião é bem diverso. “O perfil da carga aérea é diferente da marítima. Trata-se de uma carga que tem muita pressa de chegar”, diz Santos. Ele faz uma analogia com uma peça de máquina, que precisa ser consertada em outra praça, ou mesmo um documento importante que tem de ser assinado na sede da companhia que fica fora da Região Nordeste. “Muitas vezes temos de levar e retornar com esse documento em menos de 24 horas. Dependendo da região, conseguimos, como para São Paulo, por exemplo.”
A Gollog nasceu há 10 anos um mês depois da formação da Gol Linhas Aéreas. Foi criada para transporte de carga no mercado doméstico. Inicialmente foram lançadas cinco franquias da marca e hoje a companhia já conta com 105 em todo o Brasil, transportando cargas de até 300 quilos e postagens expressas de 250 gramas a 30 quilos. O executivo calcula que a empresa já detém 23% do mercado nacional e pretende chegar a 25% até o final do ano com a política de expansão de franquias. A expectativa da companhia é chegar a um faturamento de R$ 360 milhões este ano.
No Estado, a companhia mantém quatro franquias de captação, com representações no Recife, Suape, Caruaru, Petrolina e mais uma até o final do ano em Garanhuns. Uma franquia da marca custa entre R$ 60 mil a R$ 250 mil, mas, por enquanto, a empresa não tem interesse em autorizar novas aberturas em Pernambuco. “A Gollog como um todo cresceu 30% em 2010, acima do mercado e esse ano, em cinco meses, crescemos 18% em comparação a 2010. Devemos isso à ampliação de novos produtos e da rede franqueada.” A companhia consegue atender 3 mil municípios em todo o País e trabalha com 900 decolagens diárias da malha aérea operada pela Gol.
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Jovem não quer mais ser peão de obra
Aumento da renda e acesso a informação afastam muitos jovens dos canteiros de obra. Sobram vagas nos projetos
A elevação da renda e o acesso a informação estão mudado a cara da construção civil no Brasil. Nos canteiros de obra, está cada vez mais difícil encontrar os rostos de vinte e poucos anos que se via até o início da década de 1990. Os filhos não querem mais seguir a carreira dos pais e avós. Prova disso é o resultado do programa Novos Talentos – lançado em maio deste ano para capacitar 5.100l jovens de baixa renda -, que não conseguiu atingir o número suficiente de interessados para pedreiro e carpinteiro em Abreu e Lima e Camaragibe. Sobrou vaga, faltou candidato. O edital previa três remanejamentos, mas, ainda assim, as chamadas não foram suficientes. Foi preciso pedir ajuda ao banco de candidatos do Senac e Senai para completar o quadro e fechar as turmas.
Para a gerente-geral de qualificação da Secretaria de Trabalho, Qualificação e Emprego, Cantaluci Paiva, o resultado pode ter sido consequência da falta de envolvimento dos mais novos com a construção civil e da forma como o programa foi divulgado. “Falta envolvimento deles em perceber que há uma grande demanda e este pode ser um novo mercado para investir. Talvez até por uma questão cultural de não associar necessidade de qualificação com essa função específica. Também há outras áreas de trabalho que têm chamado mais a atenção dos jovens”, observou. “Nas próximas etapas, vamos investir num maior trabalho de divulgação, que mostre aos mais novos os benefícios e as oportunidades”, anunciou a gerente.
Prova disso é Leandro Alves, de 28 anos, que não quis seguir a carreira do pai, José Heleno Carneiro, de 58 anos e pedreiro há 21. Como meu pai era pedreiro e trabalhava muito ele me aconselhava a estudar e me dava dicas para eu seguir outros caminhos, diz Leandro, que hoje trabalha como operador de máquinas numa construtora. Antônio Francisco das Neves Filho é gerente de obras da Duarte e também reforça o argumento: “está difícil conseguir gente entre 18 e 21 anos nos canteiros, mesmo entre os que têm menos estudo. Estamos presenciando um déficit operacional”.
Na opinião do presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, Luiz Edmundo Rosa, se o desejo é captar jovens, isso deve ser feito de forma descentralizada e mais perto das lideranças comunitárias. A escola deve ser levada para onde estão as pessoas, e não o contrário”.
É preciso entender que a visão que se tem hoje é que as condições de vida e de trabalho de carpinteiros e pedreiros são precárias. Criou-se uma cultura de que essas são opções marginalizadas, quando, na verdade, podem não ser, principalmente em Pernambuco, com o boom da construção civil. Nosso sistema também está totalmente desregulado. É preciso despertar mais cedo a vocação dos jovens para que se criem motivações de acordo com os desejos de cada um, argumenta.
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Gol compra Webjet por R$ 311 milhões entre dinheiro e dívidas
A companhia aérea Gol confirmou nesta sexta-feira (8/7) a aquisição de 100% do capital social da Webjet por 311 milhões de reais, por meio da holding VRG. Em fato relevante divulgado ao mercado, a Gol afirmou que o valor pode ser alterado até a conclusão do negócio, sem data definida. Do total, 96 milhões serão pagos aos atuais sócios e o restante quitará as dívidas da Webjet.
A aquisição fortalece ainda mais a companhia no Brasil e na América Latina – únicos mercados de interesse da Gol. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de maio, a Gol detinha 35,39% do mercado doméstico e agora ganha mais 5,16% da Webjet, num total de 40,55%.
A TAM mantém a liderança, mas não com a mesma folga. A aérea lidera com 44,43%. A Azul segue em terceiro com 8,97% de participação. No mercado internacional a TAM lidera com 89,62% e a dupla Gol-Webjet responde por 9,21%.
A operação ainda está sujeita à realização de auditoria técnica nos ativos da Webjet e à aprovação da Anac e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A Webjet opera atualmente 154 voos diários para 14 cidades no Brasil. Já a Gol, realiza cerca de 900 decolagens diárias para 51 destinos brasileiros e 11 internacionais na América do Sul e Caribe.
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80% dos empreendedores têm mais de 35 anos, mostra estudo
Entre os fatores que justificam essa maturidade dos profissionais estão a maior experiência e uma melhor rede de contatos
De forma geral, as pessoas acreditam que os jovens tendem a ser muito mais empreendedores do que os indivíduos com mais idade. Mas uma pesquisa mundial realizada pela Global Entrepreneurship Monitor, mostra o contrário: 80% dos novos negócios são criados por pessoas acima dos 35 anos.
Outro estudo, realizado em 2009 pela Kauffman Foundation, com 549 startups de segmentos altamente competitivos – como defesa, indústria aeroespacial, saúde, computadores e eletrônicos – descobriu que quase 50% dos empreendedores têm mais de 55 anos.
De acordo com reportagem da Business Insider, alguns fatores justificam essa maturidade dos empreendedores ao redor do mundo. O primeiro deles é que quanto mais velhos os profissionais, mais experiência profissional e pessoal eles têm – o que aumenta a chance de sucesso. Além disso, essas pessoas tendem a ter uma rede de contatos maior, o que também facilita a abertura de qualquer negócio. Sem contar com o fato de que os investidores tendem a confiar mais em alguém que traz um extenso currículo.
O artigo cita também que não se pode ignorar que as pessoas mais velhas tendem a ser menos abertas ao risco, o que dificulta a abertura de um novo negócio, mas a falta de opção profissional tem mudado essa situação.
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Confiança do empresário industrial pernambucano volta a crescer
A confiança do empresário industrial pernambucano volta a crescer. É o que aponta o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de Pernambuco. Após quatro meses seguidos de recuo, foi registrado o segundo maior resultado do ano, com 66,3 pontos. O resultado positivo foi divulgado nesta quinta-feira (7) pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe). O índice é calculado com base em questionários respondidos por empresários industriais do estado, e valores acima de 50 são considerados positivos.
Segundo a Fiepe, o valor computado em junho, além de ser o maior do ano, foi quase 10 pontos maior do que o índice de confiança do Brasil, que no mesmo mês marcou 57,9 pontos. De acordo com o coordenador da Unidade de Pesquisas Técnicas (UPTEC) da Fiepe José André Freitas, o índice do estado se mantém acima da média nacional desde abril de 2010.
O ICEI é composto pelo indicador das condições atuais, e o indicador das expectativas. Enquanto as condições atuais marcaram 57,8 pontos em junho, o índice de expectativas foi de 70,6 pontos, valor considerado excelente pela UPTEC.
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Biscoitos Renata Descolados lança versão brigadeiro
O Grupo Selmi lança uma nova versão dos bviscoitos Renata Descolados: brigadeiro. Além de fonte de vitaminas (B1, B2, B3, B12, A e D) e cálcio, os biscoitos são livres de gordura trans e trazem granulados no recheio. A novidade chega ainda com embalagem diferenciada (flow pack) , que garante mais crocância por muito mais tempo, evitando a oxidação e o envelhecimento e gerando maior segurança e higiene alimentar.
A novidade consolida a expansão da Selmi no mercado de biscoitos. Após ingressar no segmento em 2009, a empresa investe agora no incremento de seu portfólio. “O Brasil é o segundo fabricante mundial de biscoitos, perdendo apenas para os Estados Unidos. Aqui no País, esse mercado movimenta mais de R$7 bilhões ao ano no País, configurando-se, portanto, como um nicho extremamente estratégico para nós”, afirma Ricardo Selmi, presidente do Grupo.
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Embala Nordeste mostra crescimento do setor
Os altos índices de crescimento da indústria e do comércio fazem com que a Embala Nordeste – Feira Internacional de Embalagens e Processos chegue a sua 5º edição com o mérito de ser a maior e mais importante feira do setor do Nordeste.
O evento, já considerado um termômetro do aquecimento econômico da região, acontecerá entre os dias 23 a 26 de agosto no Centro de Convenções de Pernambuco e reunirá os principais fornecedores da cadeia de equipamentos, produtos e soluções em embalagens.
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Fiat aceita transferir fábrica para Goiana
A estratégia multiplicadora do governo Eduardo Campos acelera o crescimento econômico de Pernambuco enxergando o Litoral Norte como foco da descentralização industrial e expansão desordenada do complexo de Suape. Um planejamento exato de números, logística e interesses políticos foi capaz de seduzir a Fiat, que segundo fontes ligadas à montadora, já aceitou transferir a planta de Suape, fragmentada em três terrenos, para comportar a fábrica, o centro de desenvolvimento dos veículos e a pista de provas em único lugar na nova área da Mata Norte.
O entorno do município de Goiana deverá trocar a cultura natural da cana-de-açúcar pela metalurgia. Uma nova Betim nascerá a partir de construções alavancadas pelos projetos sociais da Fiat, que comemora neste sábado 35 anos de Brasil.
De acordo com as informações apuradas nos bastidores da negociação, a mudança de área só não dará certo se os acertos técnicos de logística prometidos pelo governo não ficarem prontos, dentro do cronograma estratégico desenhado pelos investimentos da fábrica. Fato que pode ser considerado descartado pela equipe do governador. “A promessa do governo foi clara para a Fiat, que entendeu o propósito e analisou também as operações iniciais e o custo de moradia para os novos empregados residentes ou não”, informou nossa fonte.
O investimento de R$ 3 bilhões para a instalação da mais moderna fábrica do grupo que é dono da Ferrari, Alfa Romeo, Chrysler e Lancia já está sendo utilizado. O aporte pernambucano faz parte do plano de investimentos de R$ 10 bilhões que a Fiat aprovou para o Brasil. O saldo maior é destinado à fábrica de Betim e ao desenvolvimento de novos veículos.
Novo – O complexo logístico, integrado com porto, rodovia e um aeroporto de cargas na Ilha de Itapessoca, no Litoral Norte do estado, próximo à praia de Ponta de Pedras, em Goiana, vai garantir a estrutura necessária para o levantamento dos galpões da Fiat em terreno próximo, no entorno da praia de Atapuz. O projeto nasce como alternativa ao Porto de Suape, que já deve sentir a falta de terrenos maiores para grandes investimentos estrangeiros.
O que precisa a Fiat? A montadora necessita de um platô aproximado de 10 metros de profundidade para instalação das prensas e da drenagem dos resíduos gerados pelas máquinas. A fábrica ecologicamente correta tem que ganhar em profundidade de terreno e espaço físico.
Para deixar pronto o espaço prometido para a Fiat no Complexo de Suape (4,4 milhões de metros quadrados), o governo, segundo fonte da montadora, investiria cerca de R$ 200 milhões na terraplanagem do local, dinheiro que será poupado e gasto diretamente na obra do novo porto. A área de Goiana está a favor da economia e da instalação da planta.
A montadora não se pronuncia sobre o assunto, mas o segundo tempo do processo contemplará a divisão dos 50 fornecedores que fazem parte da cadeia produtiva, em três pontos estratégicos. As fábricas menores estarão espalhadas desde Suape até o estado da Paraíba, que será diretamente beneficiado com a construção do novo complexo. Eduardo Campos abre os braços para o governador paraibano, Ricardo Coutinho (PSB), e dá importante passo para se tornar “o multiplicador estratégico do desenvolvimento econômico no Nordeste”.
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JBS desiste da compra da Sara Lee
A JBS S.A., maior empresa do setor de carnes do mundo, não busca mais comprar a Sara Lee. Após negociações infrutíferas no início do ano porque a alta no preço das ações da companhia americana tornaria a aquisição muito cara, disse à Bloomberg, Wesley Batista, presidente-executivo da JBS. "A Sara Lee ficou muito cara", disse, acrescentando que a JBS, que estava interessada apenas no negócio de carnes, nunca fez uma oferta formal pela Sara Lee.
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Primeira fábrica da Bahia de aerogeradores é inaugurada
Polo Industrial de Camaçari recebeu um investimento inicial de R$ 50 mi do grupo espanhol Gamesa
A Gamesa inaugurou na sexta (8) a primeira fábrica de aerogeradores da Bahia, no Polo Industrial de Camaçari. A empresa espanhola, líder mundial em fabricação de aerogeradores, investiu inicialmente R$ 50 milhões na unidade baiana.
Nesta primeira etapa, serão produzidos nacelles (motores) com capacidade para 300 MW/ano, um total de 150 unidades/ano. Inicialmente, a Gamesa vai gerar 60 postos de trabalho direto, mas a meta é chegar a 100 empregos em dois anos.
A companhia pretende exportar parte da produção, principalmente para Argentina, Chile e Uruguai. A expectativa é que a fábrica baiana alcance um faturamento anual de R$ 500 milhões.
O Estado possui, atualmente, 20 mil MW em projetos sendo pesquisados e desenvolvidos. Nos últimos dois anos, a Bahia vendeu 34 projetos de eólica em leilões de energia, ofertando uma potência de mais de 900MW através de parques que deverão operar a partir de 2012.
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GBarbosa inaugura 4º Eletro Show no estado de Alagoas
Neste formato de varejo, cliente escolhe o que está exposto na loja, faz o pedido e recebe em casa no prazo de 3 dias
Nova unidade da Eletro Show, em São Sebastião. Foto: Divulgação GBarbosa.
A chegada de redes varejistas em Alagoas tem sido bastante favorável ao desenvolvimento econômico do Estado. O crescimento do número de supermercados nos municípios interioranos tem levado novas perspectivas de comércio aos moradores das regiões agreste, leste e sertão alagoanos.
A rede de supermercados GBarbosa já implantou em julho mais duas lojas no formato Eletro Show em Alagoas. Após a inauguração na quinta (7) em Teotônio Vilelva, na segunda (11) aconteceu a inauguração da quarta loja Eletro Show GBarbosa de Alagoas, em São Sebastião.
A primeira unidade, inaugurada em junho, foi no município de Palmeira dos Índios, na região agreste. Logo em seguida outra unidade foi aberta ao público em Delmiro Gouveia, município do sertão alagoano.
Ao todo são 47 lojas da rede supermercadista GBarbosa nesse formato espalhadas por toda a região Nordeste do país. Nelas são comercializados televisores, geladeiras, aparelhos de som, fogões, bicicletas, aparelhos de celular e outros eletroeletrônicos.
Neste formato de varejo, o cliente escolhe o produto que está exposto na loja, faz o pedido e recebe em sua casa no prazo de até 72 horas. Através de um programa, o cliente visualiza o produto e recebe todas as informações com a ajuda de vendedores e do mostruário.
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Vivenda do Camarão busca franqueados no Nordeste
Meta da franquia é fazer com que o Nordeste do país represente 8% do mercado da Vivenda nos próximos 5 anos
A Região Nordeste está nos planos da Vivenda do Camarão. A meta da franquia é fazer com que o Nordeste do país represente 8% do mercado da Vivenda nos próximos 5 anos. Entretanto, não há detalhes específicos sobre quais praças receberam unidades da Vivenda.
Para ser um franqueado da Vivenda do Camarão, normalmente o perfil da cidade a receber uma unidade, seja ela no Brasil ou no exterior, é de uma população acima de 250 mil habitantes, com preferência para shoppings bem circulados, com retorno estimado de investimento em 24 ou 36 meses.
Cada loja recebe, por mês, uma média de quatro mil consumidores e a rede já conta com 127 restaurantes distribuídos em pontos estratégicos do Brasil.
A ideia de expandir os negócios para o Nordeste já faz parte do plano de crescimento. No momento, a empresa busca potenciais investidores que tenham interesse em empreender na área de frutos do mar de qualidade como é a Vivenda do Camarão.
Há 27 anos no mercado, e desde 1997 no setor de franquias, a Vivenda do Camarão soma hoje 127 lojas espalhadas por todo o território nacional e duas lojas no exterior, uma no Paraguai e outra na República Dominicana, que oferecem mais de 50 opções de pratos e serve uma média de 700 mil refeições mensais.
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Satisfação do consumidor com o autosserviço está menor
Parece que as redes de super e hipermercados decepcionaram seus clientes no mês de junho. De acordo com o Índice Nacional de Satisfação do Consumidor, medido pela ESPM, a satisfação dos consumidores em relação às redes caiu 5,3 pontos percentuais, na comparação com os resultados obtidos em maio.
O principal motivo para isso, na avaliação de Ricardo Pomeranz, professor pesquisador da ESPM e Global Chief Digital Officer da Rapp, é o descontentamento dos consumidores com as promessas não cumpridas pelas redes de varejo, principalmente em relação às promoções. "Diversas parcerias foram feitas entre as redes com a indústria para a promoção de produtos, mas em muitos casos esses não foram encontrados nas lojas", diz Pomeranz.
Em relação ao valor dos produtos, os consumidores deram uma folga neste mês, já que o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) apresentou redução em junho. A pesquisa analisa redes como Casas Bahia, Lojas Americanas, Ponto Frio, Casas Pernambucanas, Carrefour, Pão de Açúcar, Walmart e Zaffari.
Ainda de acordo com o Índice de Satisfação, as empresas de varejo fecharam junho com avaliação de 76,8% na percepção dos consumidores. A crise das grandes redes, com a cisma entre os sócios Pão de Açúcar e Casino, por conta das negociações com o Carrefour, ao menos em junho, ainda não se configurou no interesse principal dos internautas.
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Ambev abre inscrições para Programa Trainee 2012
As inscrições para o Programa Ambev Trainee 2012 começaram na segunda-feira, 11/07, e vão até 28 de agosto. O objetivo da seleção é recrutar jovens talentos para atuar em todas as áreas da companhia. Não há limite de vagas e o treinamento dura dez meses.
Aprovados no processo seletivo, os trainees tornam-se automaticamente funcionários e começam a trabalhar no primeiro dia útil de 2012.
Podem se inscrever jovens de todo o país com até dois anos de formados ou que tenham previsão de formatura para o final de 2011, nos cursos de Administração de Empresas, Administração Pública, Agronomia, Análise de Sistemas, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Ciências Econômicas, Direito, Direito Internacional, Economia, Engenharia (todas), Estatística, Física, Farmácia, Marketing, Publicidade e Propaganda, Química, Matemática, Processamento de Dados, Relações Internacionais ou Sistemas da Informação.
Os interessados devem se cadastrar pelo site www.traineeambev.com.br.
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Pague Menos está entre as maiores empresas do País
Exame elege rede a 213ª maior empresa do Brasil e líder no setor farmacêutico
O anuário Melhores & Maiores - As 1000 Maiores Empresas do Brasil, publicado pela revista Exame, ratifica a Farmácias Pague Menos como a maior empresa do comércio farmacêutico do País. A rede aparece na 213ª posição do ranking geral, um salto de nove posições em relação à edição anterior.
A companhia sobressaiu também como uma das 20 maiores no eixo Norte-Nordeste. Destaque ainda para o quesito rentabilidade, que fez a Pague Menos ser considerada a segunda melhor varejista em retorno sobre investimentos.
A colocação é resultado dos recursos destinados à abertura recorde de 67 pontos de venda em 2010. A empresa chegou à marca de 400 lojas em mais de 150 cidades de todas as unidades da Federação, o que propiciou um faturamento 20,54% superior ao de 2009.
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