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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Notícias do Mercado - Clipping 15/07 a 21/07


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Itambé quer construir fábrica de laticínios no Ceará
A Cooperativa Central dos Produtores Rurais (CCPR), proprietária da marca Itambé, pretende investir cerca de R$ 60 milhões na construção de um centro de processamento de laticínios no interior do Ceará a partir de 2013. Essa será a primeira fábrica da empresa no Nordeste. Para abastecer a unidade, a empresa pretende ainda auxiliar na formação de uma rede com ao menos 500 produtores locais, com incentivos do governo local.
O anúncio foi feito hoje pelo presidente da CCPR, Jacques Gontijo, durante inauguração do novo centro de distribuição da empresa em Pará de Minas (MG). Segundo Gontijo, a fábrica do Nordeste terá capacidade de produzir toda a linha da empresa.
No entanto, a empresa, que tem faturamento anual de R$ 2,1 bilhões, deve investir primeiro numa linha de produtos como achocolatados, que serão feitos com leite em pó levado de Minas Gerais, já que, de acordo com o executivo, antes da formação da rede de produtores não há produção local de leite suficiente para abastecer a unidade.
Gontijo afirmou também que a construção do centro de processamento terá início apenas em 2013 porque, nos próximos dois anos, a empresa pretende investir na expansão da fábrica em Pará de Minas.O centro de distribuição é resultado de um investimento de R$ 30 milhões.
A previsão da empresa é de investir um total de R$ 100 milhões na consolidação da fábrica, que tem capacidade de processar 19 milhões de litros de leite por mês atualmente. O objetivo do investimento é permitir o processamento de pelo menos 33 milhões de litros mensais, com a criação de 300 empregos.
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Coca-Cola lança refrigerante de caju no Ceará
A Coca-Cola Norsa, responsável pela fabricação e comercialização do portfolio da Coca-Cola Brasil no Ceará, está lançando neste mês um refrigerante feito de caju, exclusivamente para os consumidores da região do Cariri, no estado.
A Crush Cajuína, como foi chamada a bebida, tem guaraná e suco de caju na composição e será comercializado em embalagens 600ml e 2 litros.
De acordo com Bernardo Legey, diretor de operações de mercado da Coca-Cola Norsa, a cultura da fruta na região é responsável pela diferenciação do consumo de refrigerantes no estado do Ceará.
Segundo ele, a região é conhecida pela alta produtividade, com unidades de processamento e beneficiamento de caju. A fruta é ainda o principal produto de exportação do Ceará.
O lançamento faz parte da estratégia de regionalização dos produtos da empresa. Em 2001, seguindo esse projeto, a Coca-Cola comprou os direitos de produção do refrigerante cor-de-rosa Jesus, do Maranhão.

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Coca-Cola vai investir R$ 6 bilhões no Brasil em cinco anos
O diretor-geral da Coca-Cola Brasil para a Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016, Michel Davidovich, afirmou que a multinacional deve investir no período de 2010 a 2014 um total de R$ 6 bilhões em projetos de expansão no país, como a construção de novas fábricas. Entre 2005 e 2009, Davidovich informou que a Coca-Cola investiu R$ 3,5 bilhões no Brasil.
A Coca-Cola, que há anos é um dos principais patrocinadores da Copa do Mundo e Olimpíadas, deve contar com cerca de 300 pessoas se dedicando à próxima Copa, no Brasil. “Até 2016, deve ter mais de mil profissionais envolvidos com as Olimpíadas”, disse.
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Máquina de Vendas se associa à Eletro Shopping
A Máquina de Vendas, holding formada pelas bandeiras Insinuante, Ricardo Eletro e City Lar, anunciou ontem a "associação" com a Eletro Shopping, rede varejista com forte atuação na região Nordeste do país e com lojas, inclusive, no Rio Grande do Norte. A associação deve elevar o faturamento do grupo para R$7,2 bilhões ainda este ano e cria a Máquina de Vendas Nordeste, que será presidida por Richard Saunders, fundador da Eletro Shopping.
Com sede em Recife (PE), a empresa conta com lojas nos Estados de Sergipe, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará.
A associação fortalece a presença da Máquina de Vendas Brasil em uma região onde o consumo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos cresce acima da média nacional. A holding - que não divulgou eventuais valores envolvidos no negócio - passa a contar com 900 lojas em 301 cidades, em 23 estados e no Distrito Federal e 24.000 funcionários diretos.
Para Ricardo Nunes, CEO da holding, "a parceria coloca a companhia ainda mais próxima da meta de chegar a 1000 lojas e faturamento de R$ 10 bilhões e 30 mil funcionários até 2014".
Luiz Carlos Batista, presidente do Conselho de Administração da Maquina de Vendas Brasil, diz que as operações da Insinuante e da Eletro Shopping serão complementares, uma vez que são poucas as cidades do Nordeste com lojas das duas bandeiras. "Não haverá concentração", observa.
A marca Ricardo Eletro continua como bandeira predominante no Sudeste, Goiás e Distrito Federal, e a City Lar como bandeira do grupo na região Norte, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. "Vamos preservar a essência dos negócios, ou seja, as marcas e o conhecimento de cada sócio nas diversas regiões em que atuamos, por isso as equipes serão mantidas", explica Nunes, CEO da holding. De acordo com informações da Companhia, as operações da Insinuante e da Eletro Shopping serão complementares, uma vez que são poucas as cidades do Nordeste com lojas das duas bandeiras. "Não haverá concentração", afirma. A marca Ricardo Eletro continua como bandeira predominante no Sudeste, Goiás e Distrito Federal, e a City Lar como bandeira do grupo na região Norte, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. As marcas e as equipes deverão ser mantidas.

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Máquina De Vendas negocia Private Label com a Visa
A gigante varejista de móveis e eletrodomésticos Máquina de Vendas, resultado da associação entre Ricardo Eletro, Insinuante e City Lar, está em negociação com a Visa para assumir a bandeira de seu cartão de crédito, que deve ser lançado ainda neste semestre. O banco emissor, o HSBC, é aliado da companhia na MV Shop, primeira ação da parceria da Máquina de Vendas com a HSBC/Losango, assinada no início deste ano, com sede na Bahia e atuação nacional.
O MV Card, cartão que tem foco nos clientes da nova classe média, foi idealizado com o objetivo de oferecer financiamentos para viagens, carros, motos e imóveis, entre outros benefícios. A estimativa é que a emissão de cartões alcance 1,5 milhão de unidades até o fim deste ano. Além do MV Card, a MV Shop pretende oferecer aos clientes do grupo outras opções, como carnês, cheques pré-datados e pagamento por meio de débito em conta-corrente bancária.
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Warner leva Batmóvel para seis cidades do Norte e Nordeste
Um dos carros mais famosos do cinema, o Batmóvel, passará nos próximos seis meses pelos principais shoppings centers de Recife, Maceió, Salvador, Fortaleza, Belém e Manaus, em uma ação da Warner Bros. Consumer Products (WBCP) para expandir suas atividades nas regiões Norte e Nordeste. Na área da exposição, com cenário totalmente ambientado em Gothan City, o público encontrará painéis contando a história e a evolução do personagem, com detalhes de sua origem e personalidade, além da história de seus principais aliados e inimigos.
Buscando crescer suas operações e apoiar a exposição e a venda de produtos licenciados, a Warner abriu um escritório em Recife no final do ano passado e, desde então, tem se unido a importantes redes de shoppings, agencias locais e grupos varejistas para atender à crescente demanda da venda de produtos licenciados na região.

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Segmento de pratos prontos sofrerá mudanças após decisão do Cade
O setor de pratos prontos e pizzas congelados está em ebulição. E isso não decorre somente do valor de cerca de R$ 1 bilhão em faturamento anual e nem dos 20% de crescimento em 2010, na comparação com o ano anterior. A movimentação tem relação com a decisão do Cade sobre a fusão entre Perdigão e Sadia. A BRF, empresa criada após o acordo entre as gigantes, terá de retirar do mercado diversos produtos dessas categorias. “É a primeira vez que acontece algo tão expressivo assim no setor”, reconhece Neivor Canton, vice-presidente da Coopercentral Aurora.
Conforme decidido pelo Cade, durante cinco anos, ficarão fora do mercado as lasanhas e as pizzas congeladas da marca Perdigão – outros itens, como as massas, continuam no mercado. Já a Batavo ficará fora das gôndolas por quatro anos, exceção feita aos produtos lácteos. Outra imposição à BRF é a venda da marca Rezende. A companhia também não poderá criar uma nova marca no segmento.
Sem Perdigão, a categoria de lasanhas, por exemplo, perde a marca responsável por 37% das unidades vendidas em todo o Brasil, atrás apenas de Sadia, que comercializa em torno de 48%.
"Com certeza, abre-se um campo de crescimento nesse mercado, mas isso não significa que as marcas rivais irão necessariamente absorver essas vendas ou adquirir ativos que a BRF terá de vender", analisa o vice-presidente da Aurora. "Não sabemos qual será a reação do consumidor. Incrementar nossa capacidade de produção em virtude da saída dessas marcas é arriscado. Em vez de migrar para nossa linha, o consumidor pode concentrar suas compras na marca Sadia", diz, ressaltando que, por essa razão, todos nesse mercado estão muito cautelosos.
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A Malásia abre mercado para entrada de carnes brasileiras
O Brasil vai exportar carne bovina e de peru para a Malásia. Inicialmente, foram autorizados os embarques de dois frigoríficos de carne bovina e uma indústria para comercializar peru. A informação foi dada nesta terça-feira o Ministério da Agricultura. De acordo com o ministério, a decisão é resultado de missão realizada no mês passado à Malásia, Indonésia e Japão. Outro resultado da missão é a autorização pela Indonésia para o ingresso de carne de pato e de peru no país. Além disso, no próximo mês, uma equipe de técnicos japoneses virá ao Brasil para visitar frigoríficos de carne suína. A vinda da missão é a última etapa necessária para o início dos embarques do produto nacional ao país asiático. Desde o inicio do ano, o Brasil tem realizado visitas a países para avançar em negociações que resultem na abertura de mercado para carne nacional. As missões já conseguiram a liberação das exportações de carne suína para a China, em abril, e na África do Sul, em junho.
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Nestlé resgata latas históricas de Nescafé
A Nestlé está reeditando três latas antigas de Nescafé Tradição, em uma ação de comemoração aos 90 anos da empresa no Brasil.
Vendidas em um pack que traz também a clássica caneca vermelha da marca, as embalagens de 1953, 1968 e 1985 podem ser encontradas em pontos de venda da região Sul do Brasil - que representa aproximadamente 60% do consumo nacional de cafés - e no estado de São Paulo.
Metade das canecas produzidas para a promoção também vêm modificadas, contendo a estampa do “smile”.

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Sara Lee e 3Corações disputam grupos regionais
As duas maiores concorrentes do mercado de moagem e torrefação buscam adquirir empresas de médio porte; novo alvo é a sergipana Maratá, vice-líder do mercado nordestino.
Nos últimos dois meses, o mercado especulou que a sergipana Maratá, forte em vários estados do Nordeste como Bahia, Sergipe e Alagoas, estaria mantendo conversações com a Sara Lee, 3Corações, Bunge e Cosan.
Passadas as reuniões iniciais, agora as negociações giram em torno do preço dos ativos da empresa e da marca. "Eles procuraram a nós e a outros compradores em potencial, assim como somos procurados mensalmente nos últimos dois anos por diversas empresas de café do país. O momento é de discussão", diz Hugues Godefroy, diretor comercial da Sara Lee no Brasil.
Um dos pontos nevrálgicos deste tipo de negociação gira em torno do preço. "Tem o valor que o vendedor pretende receber e o que o comprador está disposto a pagar", diz Godefroy, sem citar cifras. O mercado chegou a especular que a Maratá valeria R$ 1 bilhão, 10 vezes mais que o valor pago pela Damasco.
Há quem considere o número estratosférico e há ainda quem diga que a conta não é tão simples assim, uma vez que, além da divisão de café, a Maratá também atua em refrescos, temperos, gelatinas, chás, achocolatados e até mesmo fumo. Pelo visto, o que mais parece interessar à Sara Lee e à 3Corações não é o conjunto de cinco fábricas que a Maratá reúne em Sergipe e na Bahia, mas o peso de sua marca de café no A Sara Lee, por exemplo, detém duas unidades industriais: uma em Jundiaí (SP) e a outra em Salvador (BA). A primeira passa por um processo de ampliação de linha e a segunda veio da aquisição da Damasco. Já a 3Corações, de Eusébio (CE), tem sete fábricas no Brasil.
Hoje, o Grupo 3Corações lidera o mercado nordestino de café industrializado, seguido pela Maratá e, em terceiro, pela Sara Lee. "Uma característica da Maratá a ser considerada é a distribuição numérica. Ela está em mais pontos de venda que a Sara Lee", admite Godefroy.
A Maratá é um negócio estratégico, seja para a 3Corações que poderia usá-la para proteger o mercado nordestino de concorrentes, seja para a Sara Lee, que poderia fortalecer a presença na região. Esta, aliás, foi a estratégia usada pelos americanos para avançar no sul.
Embora a Maratá seja a vice-líder do mercado de café industrializado do Nordeste, aquela região é composta por bolsões mais complexos. "A Sara Lee é tão forte no Ceará quanto a Santa Clara (do Grupo 3Corações). Já em Pernambuco temos uma participação irrisória, assim como a Maratá que é fraca no estado, mas detém a liderança na Bahia", explica Godefroy.
A fortaleza da Maratá encontra-se na Bahia, em Sergipe e Alagoas. Já o Grupo 3Corações é forte no Rio Grande do Norte, em Pernambuco, na Paraíba e no Ceará. Quanto à Sara Lee, sua grande presença nordestina ocorre no Ceará, com crescimento na Bahia. Os outros estados ainda precisam ser trabalhados pelos americanos.
Procuradas, Maratá, 3Corações, Bunge e Cosan preferiram não se pronunciar.
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Grupo KarneKeijo firma parceria para importar pescado
Parceria com chilena Supersalmon abastecerá mercados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte
O grupo KarneKeijo firmou parceria com a Supersalmon, maior produtora de salmão do Chile, para importar o pescado para Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte com exclusividade.
A Supersalmon faz parte do maior grupo de distribuição de proteínas animais daquele país, o Agrosuper. No primeiro momento, serão importadas 50 toneladas do pescado e as vendas começam a partir de agosto.
A Supersalmon já atua nos estados de São Paulo e de Santa Catarina e agora chega ao Nordeste com a distribuição pelo KarneKeijo de salmão fresco/congelado e filé de salmão Premium. A ideia é fortalecer o segmento com uma linha de produtos com custo benefício que leve maior rentabilidade para o consumidor final.
Quanto à área de atuação, a empresa pretende buscar pulverizar no maior número de clientes possíveis em sua base de atuação, tanto no varejo como no food service e no segmento oriental com salmão Fresco.
Com essa importação o grupo KarneKeijo espera faturar cerca de R$ 1 milhão. Existe ainda a intenção dessa parceria ser ampliada com a importação pelo KarneKeijo de outros produtos frigorificados do grupo chileno Agrosuper, como aves, suínos, além de frutos e vinhos.

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Gaúcha Famastil anuncia fábrica em Pernambuco
Atraída por um pacote de incentivos e pelo crescimento da construção civil no Nordeste, a Famastil Taurus Ferramentas escolheu São Lourenço da Mata, a 20 quilômetros de Recife (PE), para sua primeira fábrica fora do Rio Grande do Sul. O projeto inclui uma unidade da coligada Prática Utilidades Domésticas e prevê o início das obras em outubro e da produção, em abril. As duas fábricas vão empregar 120 pessoas imediatamente e podem aumentar para até 300 funcionários em cinco anos.
As novas fábricas, mais um centro de distribuição de 2 mil m2, receberão investimentos iniciais de R$ 16 milhões, que poderão chegar a R$ 30 milhões em cinco anos. A produção incluirá ferramentas, mangueiras, caixas organizadoras, estantes e balcões, mas a linha principal será a de carrinhos de mão, que deverá representar 40% do faturamento bruto das duas unidades industriais, projetadas em R$ 60 milhões anuais num prazo de cinco anos. O valor supera em 50% as vendas atuais para a região a partir do Rio Grande do Sul.

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Norte e Nordeste no foco das seguradoras .
De acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), o crescimento do mercado de seguros na região Norte em 2010 foi de 22%, superando a evolução registrada na média nacional, que foi de 17%De olho nesse potencial, a Allianz Seguros acaba de lançar uma unidade em Manaus, no Amazonas. A filial é a segunda da empresa na região Norte e atenderá também os clientes de Roraima.
“Temos como meta nos consolidar em Manaus, um mercado forte e em franca expansão, com a comercialização de todos os produtos da nossa carteira de seguros”, destaca o superintendente da região Centro-Oeste e Norte da Allianz Seguros, Leonardo Marins.
A Allianz planeja intensificar sua atuação no segmento de seguro de automóvel, já que a cidade conta com cerca de 460 mil veículos em circulação, segundo o Denatran. A empresa também focará na oferta de seguro residência e condomínio, impulsionada pelo crescimento de 10% registrado pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Amazonas nas vendas de casas e apartamentos no primeiro semestre de 2011.
Já a Icatu optou pela região Nordeste para abrir uma nova filial. De acordo com o diretor responsável pela área Cosme Novaes, a cidade de Recife foi escolhida devido à sua localização estratégica e ao bom momento econômico de Pernambuco.[2]
“Com as filiais de Salvador e Fortaleza, a Icatu Seguros estará presente nas três principais capitais do Nordeste e pronta para avançar com a estratégia de crescimento para a região”, completa.
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Habib’s dá jogos americanos em parceria com a Coca-Cola
O Habib’s fechou uma parceria com a Coca-Cola para promover a ação “Existem razões para acreditar. Os bons são a maioria”.
Os consumidores que pedirem um sanduíche Beirute, acompanhado de um copo de Coca-Cola de 300ml e uma sobremesa, ganham uma peça de jogo americano temática. São seis versões de arte, que formam uma coleção.

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Notaro - empresa regional - vai produzir embutidos
Enquanto no Brasil se discutem os efeitos e as restrições impostas à fusão da Sadia e Perdigão na BR Foods, o grupo Notaro Alimentos, sediado em Garanhuns, põe em andamento seus planos para entrar no mercado de empanados, hambúrgueres, mortadela e salsicha. Cauteloso, o presidente da empresa, Marcos Notaro, prefere não falar em concorrência, nem competição. Diz apenas que será mais um no segmento de industrializados.
O grupo, que trabalha com a marca Natto, vai gerar 400 empregos em Brejão para atuar na nova frente. Atualmente, são 1.300 funcionários, sendo 700 em um abatedouro de aves em Belo Jardim e o restante do pessoal distribuído entre os canais de venda, setores administrativos e comercial, por exemplo, em Belo Jardim, Garanhuns e Recife.
O investimento na nova atividade será de R$ 40 milhões e a fábrica vai ocupar 40 hectares. As obras começarão em junho do ano que vem e a produção será iniciada em junho de 2013.
O empresário explica que a capacidade de produção será de 3 mil toneladas por mês. Segundo ele, a produção do abatedouro é de 4 mil toneladas de cortes variados, como coxa e peito de frango. Mas um não vai fornecer toda a matéria-prima para o outro. Vamos comprar parte dos insumos de terceiros, também, comenta Marcos Notaro.
Segundo o empresário, a mão de obra que será usada na fábrica será prioritariamente da região. Brejão tem apenas 8.844 habitantes. Naquela região já existe unidade do Serviço Social da Indústria (Sesi). Não vamos ter dificuldade na capacitação do pessoal, diz o empresário.

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Revista Exame aponta GBarbosa como maior varejista do NO/NE
Com sede no município de Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe, GBarbosa faz parte das 500 maiores companhias do país
A rede de supermercados GBarbosa, criada em Sergipe e presente em várias cidades nordestinas, é destaque no anuário da revista Exame – As Melhores e Maiores.
Com sede no município de Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe, o GBarbosa faz parte da seleta lista das 500 maiores companhias do país por volume de vendas.
Segundo a publicação, a rede que hoje possui 61 lojas, obteve um valor de vendas que chega a 2,5 bilhões de reais.
Com controle acionário do grupo chileno Cencosud, o GBarbosa que emprega 11 mil colaboradores diretos, também faz parte do ranking das 50 maiores empresas em faturamento do comércio do Brasil, com lucro líquido legal em 7,2 milhões de dólares.
E para reforçar o excelente ano de 2010 que a rede obteve, também se destaca entre as 100 maiores da região Norte-Nordeste, ocupando o primeiro lugar no setor varejista, além de fazer parte dos 200 maiores grupos privados com atuação no Brasil.

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Composta por 92 mi de pessoas, classe C consome mais turismo
Fluxo de passageiros nos aeroportos brasileiros deve crescer 32% até 2014
A nova classe C brasileira, que soma 92 milhões de pessoas, é a grande aposta para alavancar os negócios de turismo no Brasil. E o Ministério do Turismo comemora o fato de o Brasil ser o único entre os principais países emergentes a apresentar crescimento econômico com redução das desigualdades sociais, de acordo com estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Segundo o levantamento, em uma década, a renda dos mais ricos cresceu 10% e a dos mais pobres subiu 68%. O turismo, desenvolvido de forma responsável e sustentável, é um poderoso instrumento para distribuir a renda e combater a miséria no país.
Os preços das passagens aéreas também estão caindo. Em janeiro de 2011, o valor médio pago por um voo realizado no Brasil foi de R$ 259,94, segunda menor tarifa registrada para um mês de janeiro desde 2002, quando a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) começou a realizar o levantamento de preços. Em abril de 2011, o custo médio foi de R$ 262,87.
De 2003 até maio de 2011, foram gerados 16.556.238 empregos no país. A criação de postos de trabalho formais permitiu o crescimento do número de carteiras assinadas, oferecendo maior acesso ao crédito para pagamento de passagens e pacotes turísticos.
O fluxo de passageiros nos aeroportos brasileiros deve crescer 32% até 2014, passando de 68,2 milhões desembarques domésticos em 2010 para 74 milhões em 2011, segundo o Departamento de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo.
Somente nos cinco primeiros meses deste ano, o número de passageiros viajando dentro do país cresceu mais de 20%: foram 31 milhões de viajantes, contra 26 milhões no mesmo período de 2010. O maior crescimento no mundo, segundo a IATA (Internacional Air Transport Association).

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Novo moinho investirá R$ 160 milhões
O terminal de grãos de Suape terá um reforço na sua movimentação com a chegada do Grande Moinho Cearense, investimento de R$ 160 milhões. A indústria de moagem de trigo será implantada em 4,4 hectares, em Ipojuca, e vai gerar 146 empregos.
As obras da empresa começarão em março do ano que vem e sua operação será a partir de outubro de 2013. Segundo o presidente do Grande Moinho, Roberto Schneider, além dos empregos diretos, haverá mais de 300 funcionários indiretos.
A empresa produzirá 400 mil toneladas por ano. Para se ter uma ideia, isso significa mais ou menos 70 caminhões saindo da fábrica, todos os dias, para fazer as suas entregas, destacou o empresário. O Grande Moinho Cearense tem 50 anos de atuação.
A assinatura de R$ 1,05 bilhão em 11 protocolos de intenção de empresas dispostas a investir em Pernambuco ocorreu ontem no auditório do Banco Central, no Recife. Ipojuca, por exemplo, receberá também a Brasil Carbonos, parceria de R$ 100 milhões da Unimetal com a Petrobras.

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Classes C e D puxam preço de supérfluo
A ascensão das classes C e D tem estimulado a formação de um novo perfil de consumidor. Levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), feito a pedido da Agência Estado, mostra que a evolução dos preços de serviços não prioritários no orçamento familiar, como espetáculos, salão de beleza e academia de ginástica, já representa uma alta acumulada de 9,24% em 12 meses até junho no Índice de Preços ao Consumidor (IPC-BR). O recorte feito pela FGV mostra que serviços que podem ser denominados de "supérfluos" - uma novidade no orçamento da população de renda mais baixa - são responsáveis pela maior parte do incremento dos preços no segmento. No IPC-BR, os preços dos serviços não comercializáveis, que incluem despesas com médicos e funerárias, por exemplo, acumula alta de 8,5%, enquanto a inflação varejista média, pelo mesmo indicador, é de 6,40%. Em paralelo, no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, que baliza as metas de inflação do governo, o acumulado em 12 meses da inflação de serviços no período é de 8,7%. Analistas alertam que a inflação dos supérfluos só tende a crescer no futuro, capitaneada por renda em alta e crédito ainda elevado. Para o economista e professor das faculdades Ibmec, Felipe Lacerda, esta é uma consequência da renda em alta e da maior criação de vagas formais na economia. Ele lembra que, desde abril de 2008, o IBGE tem apurado massa de renda média real habitual dos trabalhadores acima de R$ 30 milhões. Entre 2002 e 2008, este valor oscilava na faixa dos R$ 20 milhões. "Além dos salários, ainda temos a oferta de crédito, cuja demanda ainda está forte." O economista da FGV André Braz selecionou 16 serviços pesquisados pelo IPC-BR que são mais atrelados à recreação, estética, ou terceirização de atividades domésticas. Estas atividades, segundo avalia o especialista, serão fonte constante de pressão na inflação varejista, visto que a demanda não dá mostras de arrefecimento. "Os consumidores que eram de classes mais baixas estão incorporando em seu orçamento serviços aos quais antes não tinham acesso. E estes serviços são uma tentação de consumo", diz. No detalhamento, é fácil constatar como a chamada "nova classe média" brasileira vem alimentando a inflação. Muitos preços de serviços já apresentam alta de dois dígitos em 12 meses, como teatro (11,12%); alfaiate e costureira (10,98%); clube de recreação (10,75%); hotel (12,83%); passagem aérea (13,71%). Também sobem fortemente gastos com empregados domésticos (7,11%) e salão de beleza (9,90%). Outros preços permanecem acima da inflação média do varejo, no período. É o caso de show musical (7,24%); academia de ginástica (8,42%); e lavagem de carros e lubrificação (7,31%). Braz lembrou que estes serviços refletem aumento no poder aquisitivo. Poderiam ser substituídos por opções mais baratas ou simplesmente não constar do orçamento. Um dos exemplos mais emblemáticos da demanda por este tipo de serviço é o mercado de beleza, que cresce 20% ao ano, revela o presidente da Associação Brasileira de Salões de Beleza (ABSB), Kyrlei Boff. "O mercado movimentou R$ 24 bilhões em 2010, R$ 6 bilhões somente no segmento de cabelos", conta o executivo, que também preside a rede de salões Lady&Lord no Paraná. "O que temos aqui é um consumidor com mais dinheiro no bolso, combinado com a elevação da expectativa de vida do brasileiro, que agora pensa em se cuidar mais", diz.
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Cidades com menos de 500 mil habitantes são as que mais crescem no Brasil
Os grandes centros urbanos estão perdendo o status de principais destinos dos migrantes para as cidades médias brasileiras. Segundo a pesquisa "Deslocamentos Populacionais no Brasil", divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os municípios com menos de 500 mil habitantes são os que mais crescem no país. Entre os 8% de cidades com altas taxas de crescimento, nenhuma possui mais de meio milhão de habitantes. Os dados permitiram ao instituto observar ainda que existe um movimento de retorno às regiões de origem. A análise leva em conta o período de 1995 a 2009.
Ao analisar a evolução do crescimento das cidades, o IBGE verificou que 27% delas - boa parte com até 10 mil habitantes - perderam população. Com isso, elas se tornaram espaços estagnados do ponto de vista do desenvolvimento. Outros 46% dos municípios têm crescimento nulo ou baixo (até 1,5% ao ano) e 19% cresceram entre 1,5% e 3% ao ano. Nesse último grupo estão incluídas 15 cidades de grande porte, sendo nove capitais (Brasília, Manaus, Goiânia, São Luís, Maceió, Teresina, Campo Grande, João Pessoa e Aracaju). Completam a lista seis municípios do interior (São José dos Campos, Ribeirão Preto, Uberlândia, Sorocaba, Feira de Santana e Joinville).
De posse dos dados, a primeira constatação do instituto é que o fluxo migratório interno vem diminuindo nos últimos 15 anos. O volume da migração inter-regional envolveu 2,8 milhões de pessoas de 1999 a 2004 contra dois milhões entre 2004 e 2009. Esse volume havia sido de 3,3 milhões de pessoas no quinquênio 1995-2000.
Outra conclusão do estudo é sobre a perda de capacidade de atração populacional na região
Sudeste, que apresentou saldo negativo de migrantes tanto em 2004 quanto em 2009. Já o Nordeste continua perdendo população, ainda que numa escala bem menor que no passado. Bahia e Maranhão continuam como regiões expulsoras de população.
Os estados em que a migração de retorno foi mais expressiva em 2009 foram Rio Grande do Sul (23,98%), Paraná (23,44%), Minas Gerais (21,62%), Sergipe (21,52%), Pernambuco (23,61%), Paraíba (20,95%) e Rio Grande do Norte (21,14%).
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Padarias apostam no serviço de entrega para ganhar mercado
Encomendar refeições, pizzas e sanduíches em restaurantes e lanchonetes é bastante comum. E, no que depender de muitas padarias, o serviço de delivery de pães, bolos e mini-salgados, entre outros produtos, também deve deslanchar no Brasil. Atentas ao crescimento da demanda pelo serviço de entrega em domicílio e dispostas a ampliar suas fontes de receita, as panificadoras brasileiras têm investido cada vez mais no mercado de alimentação. Somente em 2010, o segmento de comida fora do lar, também chamado de food service, faturou R$ 75,1 bilhões e representou 35% do faturamento das padarias, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia). A rede paulista de panificadoras Benjamin Abrahão é uma das empresas que apostaram no serviço de delivery. Para estruturar o modelo de entregas, Raquel Abrahão - uma das proprietárias do negócio – contratou gerentes e uma equipe com 12 motoristas, adquiriu frota própria com veículos adaptados e montou uma rede de atendimento telefônico com cinco funcionárias. Mesmo com todo o investimento, que consumiu R$ 200 mil, não foi tão fácil implementar o novo serviço. Raquel conta que foram necessários seis meses para selecionar e treinar motoristas e entregadores. “Tivemos que orientá-los para que tomassem cuidado no trajeto, ajeitassem os produtos de modo a não danificá-los e evitassem movimentos bruscos nos veículos”, diz a empresária. O esforço compensou. Embora não revele números, Raquel diz que recuperou o investimento inicial em dois anos. “No trabalho com delivery é muito importante que o processo esteja adequado à expectativa do cliente. Por isso, o empresário deve fazer uma pesquisa de mercado e preocupar-se desde o atendimento até a chegada do produto”, diz Regina Diniz, analista de panificação do Sebrae Nacional. O cuidado para que os alimentos cheguem intactos aos clientes contribui para a consolidação de uma boa imagem na panificadora. Por isso, Raquel lembra a importância do planejamento eficiente e do controle da produção para que os alimentos estejam sempre frescos. “Também nos preocupamos em separar corretamente cada entrega e planejar os trajetos. No caso de produtos como lanches e bolos há embalagens especiais e, se necessário, colocamos tiras de reforço para aumentar a proteção”, afirma. Na Benjamin, os clientes pagam taxa de R$ 6 por entrega e devem fazer pedidos de, no mínimo, R$ 60. Com demanda média de 130 encomendas por dia, os alimentos mais procurados são bolos, lanches de metro e mini salgados para festas particulares e eventos empresariais. Apesar disso, os pedidos já foram maiores. “Fazíamos entregas sem valor mínimo, contudo, a procura superou nossa capacidade de infra-estrutura e tivemos que freá-la, já que não trabalhamos com motoboys e dependemos de estacionamentos”, afirma Raquel. Hoje, entretanto, os resultados do setor já representam 40% do faturamento da rede. “Há demanda, os resultados são positivos e o valor médio das encomendas é de R$ 200. Com isso, voltamos a pensar em expansão”, diz. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), o momento favorável vivido por esse setor fez com que, em 2010, o faturamento alcançasse R$ 56,3 bilhões - 13,7% a mais do que no ano anterior. “No conceito de padaria gourmet, há um atendimento diferenciado e uma especialização maior. Na prática, isso significa vender produtos de conveniência e aproveitar a circulação de pessoas em diversos períodos”, afirma Alexandre Pereira, presidente da Abip. Todos os dias, são atendidos mais de 42 milhões de consumidores nas 63,2 mil padarias brasileiras. A panificadora mineira Trigopane também acreditou no potencial das entregas em domicílio e alavancou seus rendimentos. Para o funcionamento do delivery nas duas unidades da rede, foram envolvidos 45 funcionários – entre gerentes, motoristas, atendentes e separadores de produtos. A implementação do novo serviço, entretanto, demorou quatro meses para ser concluída, já que houve a necessidade de definir aspectos logísticos como a rota de distribuição e a estrutura de vendas. “Além disso, tivemos que ajustar o melhor transporte para cada tipo de produto, se por meio de motos ou carros. Também procuramos embalagens que protegessem as encomendas e escolhemos as térmicas, evitando que os alimentos fossem entregues frios aos clientes”, diz Igor Silva, gerente de marketing da empresa. Para concluir o projeto de delivery que incluiu aquisição de frota, reforma nas lojas e divulgação do serviço, foram gastos aproximadamente R$ 200 mil. Hoje, com mais de 200 pedidos por dia, Silva destaca que os alimentos panificados são os mais procurados. “Temos um atendimento diferenciado, trabalhamos com food service e produtos de mercearia. No delivery, cobramos uma taxa de R$ 4 por entrega e oferecemos todos os produtos da loja, sendo pães e bolos os que têm mais saída”, afirma.
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