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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Notícias de Mercado - Clipping 27/01 a 02/02
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Empresa dinamarquesa investe R$ 1,5 milhão no Recife
Uma empresa multinacional dinamarquesa está investindo R$ 1,5 milhão em Pernambuco. A Grundfos fabrica bombas e sistemas de bombeamento. No estado, a fábrica acabou de inaugurar uma Central de Distribuição, a primeira no Brasil. A CD tem 500 metros e fica no bairro de Santo Amaro. Ela vai ser responsável por distribuir os produtos da Grundfos pelo Norte e Nordeste.
A expectativa é de que haja um aumento no faturamento da empresa de 10% para 30% nessas duas regiões. “O Norte/Nordeste vem crescendo muito e apresentado oportunidades, principalmente, na área de infraestrutura, saneamento e construção civil. Inclusive, as obras para a Copa do Mundo. Além disso, temos o interesse logístico porque Recife está bem situada, perto do Porto de Suape e tem um aeroporto novo”, comentou o gerente do CD Marcelo Cavarsan.
A Grundfos tem uma fábrica na cidade de São Bernardo dos Campos, em São Paulo, há 13 anos. Mas a Multinacional foi fundada há 65 anos.
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Rexam na elite mundial
Indústria, pernambuco, Responsabilidade Sócio-ambiental
A unidade da Rexam no Recife entrou para a elite fabril mundial. A planta levou a medalha de prata do Prêmio Shingo, apontado como o Nobel da excelência empresarial. Concorreu com fábricas de dezenas de países. Já a fábrica da Rexam em Águas Claras (RS) recebeu o Shingo Prize, a premiação máxima. A companhia possui cerca de 100 plantas no mundo e essa foi a primeira vez que uma unidade ganhou reconhecimento desse tipo. A premiação contempla empresas que adotam o conceito de gestão Lean, processo contínuo de redução de desperdícios e perdas. A planta do Recife tem capacidade para produzir 5,5 bilhões de tampas para latas de alumínio/ano.
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Petroquímica Suape amplia produção da unidade de fios de poliéster
Com a entrada em operação da quinta máquina de texturização da unidade de fios de poliéster, no último dia 19, a produção da PetroquímicaSuape passará das 500 toneladas por mês de fios texturizados, destinada ao mercado brasileiro. Somente essa máquina produzirá 115 toneladas/mês desse produto.
A previsão é que até o fim deste ano 20 máquinas desse processo estejam em funcionamento, elevando a produção para aproximadamente 2.300 toneladas/ mês de fios texturizados, que são usados para fabricação de artigos para moda feminina e masculina, fitas e etiquetas, artigos esportivos e decoração, tecidos para tênis, banco de carro, zíperes, entre outras aplicações.
A sexta máquina texturizadora já foi montada e é utilizada para treinamento do pessoal dessa área.
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Ferrovia Cabo-Propriá receberá 15% da carga de Suape
A recuperação de 380 km da Ferrovia Cabo-Propriá, que liga Pernambuco a Sergipe, proporcionará o recebimento de cerca de 15% da carga movimentada no Porto de Suape, segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
O anúncio das obras foi feito, nesta segunda-feira (30) pelo governador Eduardo Campos em parceria com o
representante da empresa responsável pelo investimento, a Transnordestina Logística S.A. Os trabalhos vão gerar cerca de 200 empregos diretos.
A via foi parcialmente destruída pelas chuvas em 2010. Com extensão total de 560 km, a estrada de ferro apresenta hoje 350 pontos de interrupção no seu traçado localizados entre os estados de Pernambuco e Alagoas. Cerca de R$ 25 milhões do total investido serão destinados a recuperação de um trecho de 150 km da ferrovia que corta os municípios pernambucanos de Ribeirão, Gameleira, Joaquim Nabuco, Catende, Maraial, São Benedito do Sul, Quipapá e Palmares – todos na Mata Sul – além de Canhotinho, no Agreste Meridional. Três pontes serão reconstruídas.
As obras devem começar dentro de 15 dias, após autorização do Ibama. A expectativa é que a estrada de ferro esteja em pleno funcionamento dentro sete meses. Os trabalhos vão gerar cerca de 200 empregos diretos. Para o governador Eduardo Campos a ferrovia é um importante instrumento para o fortalecimento econômico do Estado.
A Transnordestina Logística estima que a movimentação de cargas na ferrovia deve chegar a 1,5 milhão de toneladas por ano até 2015.
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15 franquias de olho no Nordeste
Investimento no Nordeste ultrapassa média nacional. Responsável por 6% das novas redes no país, a região oferece oportunidades de crescimento
São Paulo – Um mercado em franco crescimento, com economia aquecida, taxas de consumo em ascensão. Esse é o Nordeste, destacado por especialistas como a nova tendência de investimentos das franquias. Enquanto o setor de franchising cresceu 15% nos últimos três anos em todo o país, a região aumentou sua participação em 32%.
Como destacou o sócio da Francap, André Friedheim, 10% das franquias brasileiras estão lá e 6% delas tem origem nordestina. Segundo ele, um dos grandes incentivos ao investimento na região está na logística, melhorada nos últimos três anos. “O Banco do Nordeste e suas taxas de juros baixas, além definanciamentos facilitados para quem deseja investir na região também beneficiam o aumento do franschising”, destaca.
Entre os setores em expansão, devem estar alimentação e educação e treinamento. “Com a acessão da classe C, cresce a demanda por esses serviços”, ressalta Friedheim. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), Bahia (1722) e Pernambuco (1217) são os estados recordistas em número de franquias, seguidos do Ceará (909) e da Paraíba (805).
Embora haja uma onda positiva sobre o Nordeste, o consultor da Franchise Store Marcelo Cherto destaca fatores que podem ser prejudiciais. “A violência está aumentando e alguns custos também estão subindo, porque muitos estão percebendo as oportunidades.”
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Preço da refeição fora de casa sobe quase 16% no Nordeste, maior variação do País
Comer fora de casa ficou, em média, 2,54% mais caro entre 2011 e 2010, na média brasileira. Entre as regiões do País, a maior alta dos preços referente à refeição completa, composta pelo prato principal, sobremesa, bebida e café, foi observada no Nordeste, onde os preços subiram 15,79%.
No Sudeste e Sul também houve alta nos preços, de 1,42% e 2,09%, respectivamente. Já na região Centro-Oeste/Norte foi observada uma queda de 2,96%. Dos itens que compõem a refeição, o prato principal registrou alta de 1,36% na média do Brasil. Esse item teve a maior variação no Nordeste, onde o aumento foi de 20,81%.
Nas demais regiões, por outro lado, o item recuou, a exemplo do Sudeste, com queda de 0,13%; Sul, queda de 1,09%; e o Centro-Oeste/Norte, recuo de 5,45%. O menor custo do prato principal foi encontrado no Sul, a R$ 13,98.
Dos itens que compõem a refeição, o café foi o que mostrou a maior aceleração na média do Brasil, de 10,26% no período. No Nordeste, o produto teve o maior aumento, de 17,63%.
Em seguida vem o Sul, com uma evolução de 10,29%; depois o Sudeste, 9,35%; e o Centro-Oeste/Norte, 5,66%. Em 2011 o preço médio mais barato do café foi encontrado no Sul, de R$ 2,44. O mais caro, por outro lado, foi visto no Nordeste, a R$ 5,52.
Em relação à sobremesa, a região que tem o preço médio deste produto mais alto é o Sudeste, a R$ 5,47, e o preço médio mais barato de sobremesa está no Centro-Oeste/Norte, R$ 5,00. Por fim, o preço médio mais alto de bebida está no Sudeste, a R$ 3,23.
Os dados fazem parte do estudo realizado pelo Instituto Datafolha em parceria com a Alelo, administradora de cartões-benefício e cartões pré-pagos. Foram 4.312 estabelecimentos entrevistados, de diversas cidades brasileiras.
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Nordeste e Norte entram de vez na estratégia das marcas
Empresas como Nestlé, Bauducco, Vivo, Claro, Trident e Estrela reforçam investimento nas regiões e customizam produtos e ofertas para consumidores locais
Com a disputa pelo espaço cada vez maior nos mercados do Sul e Sudeste, não é de hoje que as empresas redirecionam o olhar para outras regiões buscando um crescimento contínuo no Brasil. Aliado a isso está a expansão do potencial de consumo de regiões que antes eram negligenciadas pelas companhias, caso do Norte e do Nordeste. Marcas como Estrela, Vivo, Claro, Nestlé, Trident e Bauducco entenderam a importância de compreender a fundo estes consumidores para faturar ainda mais alto, tendo como desafio se inserir no contexto cultural das regiões.
A Nescafé, da Nestlé, foi uma das primeiras a apostar em ações de Marketing para os consumidores nordestinos. Já em 2006, a companhia suíça começou a desenhar um planejamento para a região, que naquele ano respondeu por 30% da demanda nacional, segundo dados da empresa, e cresceu 10% entre janeiro e setembro. O resultado também superou a média de crescimento nacional da Nestlé em 2006, que durante o ano chegou a 5% e motivou o investimento de R$ 100 milhões para a construção de um centro de distribuição em Feira de Santana, na Bahia.
A PepsiCo investiu em 2011 R$ 24 milhões em logística para atender o Nordeste. A companhia pretende dobrar a distribuição de produtos neste ano e inaugurar a terceira fábrica da empresa no Nordeste, também em Feira de Santana.
Uma das formas encontradas pelas marcas para atender as demandas do público nordestino foi a adaptação dos produtos. A Nestlé, por exemplo, reduziu as embalagens de 200 gramas dos biscoitos Negresco e Bono para 140 gramas no mercado nordestino. As latas de Nescau de 400 gramas também ganharam uma versão em sachê, de 250 gramas. Em 2009 foi lançada a promoção “Juntar e Ganhar é só Começar”, exclusiva para o Nordeste e que premiou consumidores com um conjunto composto por uma bacia, um prato e uma caneca, além do sorteio de uma casa.
Marcas premium também investem em produtos adaptados para a região, como a Ballantine’s. A marca do grupo Pernod Ricard busca crescer no mercado local, que tem Recife como a cidade onde mais se consome a bebida no Brasil. No Carnaval deste ano, a empresa colocará em prática a estratégia para gerar relevância entre os nordestinos, principalmente na capital pernambucana. A marca estará presente em praias sugerindo drinks à base de whisky, voltados principalmente para ganhar a confiança das consumidoras, que ainda não têm o hábito de beber o scotch.
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Vencimento do Simples prorrogado para março
Pagamento deveria ser feito até o próximo dia 22, mas programa que calcula valores ainda não ficou pronto
Brasília – Os micro e pequenos empresários e os empreendedores individuais que fazem o recolhimento simplificado de tributos ganharam mais tempo para pagar a parcela de janeiro. A Receita Federal prorrogou para 12 de março o vencimento do Simples Nacional referente ao mês passado. Originalmente, o pagamento teria de ser recolhido até 22 de fevereiro.
De acordo com o Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), coordenado pela Receita e responsável pelo regime especial, a adaptação do programa de computador que calcula o valor da parcela em relação aos novos limites de enquadramento provocou a mudança de data. O aplicativo, que ficaria pronto no início de fevereiro só estará disponível em 5 de março.
O Fisco esclareceu que tanto os contribuintes já inscritos no Simples Nacional como os que pediram a adesão em janeiro não terão nenhum prejuízo em relação às opções e ao pagamento dos tributos. Isso porque o novo aplicativo de cálculo estará ajustado com os novos benefícios e limites que entraram em vigor neste ano.
O limite máximo de faturamento anual passou de R$ 240 mil para R$ 360 mil para microempresas e de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões para as pequenas empresas. Para os empreendedores individuais, profissionais autônomos formalizados, o teto subiu de R$ 36 mil para R$ 60 mil.
O Comitê Gestor do Simples Nacional também estabeleceu o prazo de entrega da Declaração Anual do Simples Nacional (Dasn). O documento poderá ser enviado até 16 de abril, e o aplicativo para o preenchimento dos dados estará disponível a partir 1º de março. As empresas com sede em municípios que tiverem decretado calamidade pública até 16 de abril poderão entregar o documento em 30 de junho. Este é o último ano em que os contribuintes terão de enviar a Dasn
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Pré-sal aquece graduação no setor de engenharia do petróleo
Com a descoberta do pré-sal, a demanda por profissionais qualificados, principalmente engenheiros que a Petrobras e outras companhias do setor vão precisar, vai aumentar substancialmente ao longo dos próximos anos. “O setor de petróleo no Brasil está bastante aquecido. Além da Petrobras, diversas operadoras e companhias de serviço internacionais estão instalando-se no País, particularmente no Rio de Janeiro, e isso cria uma enorme demanda para profissionais com formação na área de engenharia de petróleo”, diz o coordenador do curso de Engenharia do Petróleo do Centro Técnico Científico da PUC – Rio, Arthur Braga.
Segundo o professor, com as perspectivas de produção no pré-sal, esse crescimento de demanda deve manter-se por um bom tempo, e engenheiros de petróleo continuarão encontrando posições competitivas no mercado. “Este é certamente um incentivo para os estudantes que ingressam agora nos cursos de engenharia de petróleo. Entretanto, é importante considerar que o aquecimento do setor abre também o mercado para diversas outras engenharias”, disse. De acordo com Arthur, para atender os desafios tecnológicos nos diversos segmentos do setor petróleo, o mercado necessita também de profissionais com formação nas engenharias mais tradicionais. Estas, em geral, têm um escopo mais amplo e não limitam tanto a atuação do profissional.
Questionado sobre como a universidade está conseguindo atender a essa demanda, o coordenador enfatiza que não tem tido problemas para acomodar este crescimento. “O aluno de engenharia da PUC – Rio ingressa no ciclo básico do Centro Técnico Científico e só precisa fazer uma opção pela engenharia que irá cursar depois de concluído o terceiro ou quarto semestre. Isso dá ao jovem estudante um pouco mais de tempo para conhecer as perspectivas de cada carreira e fazer uma escolha que se adeque melhor ao seu perfil”, explica Braga. Ele airma que o quadro docente na área de engenharia de petróleo da universidade é formado por profissionais com grande experiência no mercado, todos com doutorado e líderes em suas áreas de atuação.
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Demanda da indústria é por técnicos de nível médio
Nos últimos seis meses, mais de 30% das indústrias aumentaram suas demandas por profissionais técnicos de nível médio e 59% não reduziram sequer um ponto percentual dessa necessidade. Esse cenário genérico pode ser recortado para o setor de Petróleo, cujo desenvolvimento é percebido pelos volumosos investimentos no Brasil. Por isso, investir nesse tipo de formação, hoje em dia, tem suas vantagens.
Os números são do chefe de Educação do Centro de Tecnologia SENAI Automação e Simulação, Maurício Rocha Bastos, que ressalta as possibilidades de atuação profissional de um técnico tanto na operação quanto na coordenação de processos produtivos. Sobre os benefícios do curso no setor petrolífero, ele diz: “É simples relacionar as vantagens quando temos não somente o segmento em expansão como também a demanda pela modalidade de formação crescente. O momento que a indústria vive é do técnico de nível médio.”
De acordo com as definições do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, desenvolvido e mantido pelo MEC, as possibilidades de atuação em Óleo & Gás estão direcionadas a três grandes frentes: empresas do setor petrolífero, operadoras de campos de petróleo e prestadoras de serviços.
Entretanto, Bastos lembra que muitas vertentes que não a formação específica em Petróleo e Gás, têm parentesco com o setor. Ele cita os cursos de Eletrotécnica, Construção Naval, Automação Industrial, Eletrônica, Mecânica e Metalurgia como exemplos. “Alguns deles são altamente transversais, ou seja, aplicáveis em diversos segmentos”, explica o executivo do SENAI, detalhando que um técnico nessas áreas pode ser útil tanto na indústria farmacêutica quanto na de Petróleo.
Devido ao aquecimento do setor, a profusão de cursos técnicos de diversas áreas com foco na indústria de Petróleo é notória. Por isso, o executivo do SENAI adverte que é o valor agregado e não o nome da instituição que importa na escolha. “Basta identificar os recursos de infraestrutura física e de pessoal envolvidos, bem como os investimentos necessários para que um curso técnico de excelência seja operacionalizado”, aconselha.
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Novo sistema de comércio exterior entra em pleno funcionamento em fevereiro
O Novo Módulo do Siscomex Exportação Web (Novoex) entrará em funcionamento pleno a partir do dia 1° de fevereiro. O Novoex substitui o módulo atual do Siscomex Exportação, lançado em 1993. Até o dia 31 de janeiro, o novo sistema estará operando concomitantemente com o antigo sistema que será, então, desligado definitivamente para novas operações, permanecendo disponível para consultas, alterações e demais procedimentos nos registros já efetivados.
O Novoex pode ser acessado diretamente na internet, sem a necessidade de instalação de programas adicionais nos computadores dos usuários. Pelo sistema, os usuários podem gravar os Registros de Exportação (REs) e os Registros de Crédito (RCs), estes últimos feitos para as exportações financiadas com recursos tanto privados como públicos.
Com novas funcionalidades, o Novoex possibilita o aproveitamento de informações de registros anteriores e ainda permite que os usuários possam fazer REs por lotes, o que facilita o trabalho dos operadores, além de reduzir o tempo das operações. O Novoex apresenta ainda interface mais interativa para os usuários, maior visibilidade do processo pelo exportador e pelo anuente, e permite a simulação prévia do RE.
Entre outras inovações do novo sistema podem ser destacadas a totalização online dos valores e quantidades informados pelo exportador com críticas para valores incompatíveis. No Novoex, serão efetuadas apenas as operações comerciais (RE e RC), sendo que todas as operações aduaneiras continuam a ser realizadas da mesma forma nos sistemas da Receita Federal.
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Secex e exportadores discutem regras para tradings
As regras para a atuação das trading companies poderão se tornar mais simples a partir deste ano. Na sexta-feira, representantes da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento irão se reunir com membros de associações de exportadores para discutir a revisão do Decreto-Lei nº 1.248, de 1972, que disciplina as normas para o funcionamento dessas empresas. A intenção do governo, segundo apurou o Valor, é simplificar o processo de criação dessas companhias e facilitar a interação com os produtores.
As exportações feitas pelas trading companies registraram, no ano passado, um ritmo de crescimento menor do que o das vendas externas totais do país. As tradings aumentaram os embarques em 19,3% no ano passado em relação a 2010, totalizando US$ 29,6 bilhões, abaixo do crescimento de 26,8% das exportações totais, que somaram US$ 256 bilhões.
Essa queda, diz Tatiana, não significa que o setor está enfraquecido. O crescimento das exportações das tradings no ano passado foi menor na comparação com 2010, mas foi o terceiro maior desde 2005. Entre 2005 e 2011, as tradings elevaram as vendas externas em 188,3%, passando de US$ 10,3 bilhões em 2005 para US$ 29,6 bilhões no ano passado. No mesmo intervalo, as exportações totais brasileiras aumentaram 116%.
As exportações das trading companies ficaram concentradas em produtos básicos no ano passado. Dos US$ 29,6 bilhões vendidos ao exterior em 2011, 87,1% foram desses itens. Os bens manufaturados representaram 8,4% do total e os semimanufaturados, 4,5%.
O valor de itens básicos exportados representou novo recorde histórico para o segmento, com crescimento de 19,3% sobre as vendas externas de 2010, US$ 24,7 bilhões. “Foi um ano importante para produtos básicos. Eles puxaram o ritmo das exportações. Um dos nossos desafios é contribuir para o aumento das exportações de manufaturados por tradings e incentivar as pequenas empresas a exportar por meio delas”, explica Tatiana.
As importações feitas pelas trading brasileiras, ao contrário das exportações, são compostas, quase na totalidade, por produtos manufaturados -95,4% das compras. No ano passado, os automóveis foram o principal item importado – US$ 2,1 bilhões, participação de 35,5% do total. Aparecem a seguir máquinas automáticas para processamento de dados, com US$ 249,3 milhões (4,1%), aparelhos transmissores e receptores de telefonia (US$ 244,6 milhões, 4,1%) e máquinas e aparelhos de terraplenagem – US$ 179,8 milhões, 3%.
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Padarias terão de modernizar máquinas até junho
Aprovada em dezembro de 2010, a Portaria nº 197 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) alterou a Norma Regulamentadora nº 12 (NR12), que estabelece regras técnicas para máquinas e equipamentos utilizados em diversos setores produtivos. Para panificação e confeitaria, a portaria estipulou prazo de seis meses para a adequação de máquinas novas e de 18 a 66 meses para a troca de equipamentos antigos, variando de acordo com o tipo de máquina e o número de trabalhadores de cada empresa.
Algumas panificadoras se adiantaram à obrigatoriedade da norma, adaptando suas cozinhas às novas regras. Mas a partir de junho vencem os primeiros prazos, o que deve gerar uma corrida para manter-se dentro da lei. Segundo o diretor da ECD Consultoria em Fast Food, Enzo Donna, este será mais um fator de estímulo à indústria de máquinas e equipamentos para cozinhas industriais, uma vez que o Brasil possui hoje mais de 63 mil padarias. (DCI)
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Sucos Do Bem deverão chegar a 17 Estados
A marca carioca apareceu nos supermercados do Rio de Janeiro em 2009, vendendo suco de laranja sem adição de água, de açúcar ou conservantes. A embalagem Tetra Pak, bem-humorada e moderna, chamava atenção na gôndola, mas o grande apelo para quem olhava o rótulo com atenção era a média de laranjas por litro - 17, contra, segundo a empresa, 5 da indústria tradicional.
Desde 2007, o portfólio se diversificou e tem hoje oito produtos, entre mate, limonada e água de coco. A Do Bem desembarcou em São Paulo em outubro de 2010, em pequenos empórios. Em 2011, espalhou-se pelo interior, entrou em grandes varejistas e, neste ano, quer lançar quatro tipos de sucos e chegar a outros 17 Estados. Para dar conta da força-tarefa, a companhia está fortalecendo a área comercial com ex-funcionários experientes de grandes players do setor de bebidas.
Os sucos Do Bem custam cerca de 30% mais que os convencionais. Como são embalados a vácuo, têm prazo de validade de quatro meses - na indústria tradicional, as bebidas duram entre 12 e 24 meses. A empresa tem cerca de 60 funcionários e dez fornecedores, alguns deles com maquinário para processamento das frutas dentro da própria fazenda.
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Coca-Cola vai investir US$ 1 bilhão no México
A Coca-Cola anunciou ontem que vai investir US$ 1 bilhão no México em 2012, como parte de um plano total de investimentos de longo prazo de US$ 5 bilhões. O anúncio foi feito pelo conselheiro da Coca-Cola Muhtar Kenti, ao lado do presidente mexicano Felipe Calderón. Ambos participam do Fórum Econômico Mundial, em Davos.
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Fanta cria eleição para eleger novo sabor
A marca vai apresentar na próxima sexta, dia 3, uma ação publicitária que dá largada a uma “campanha eleitoral” para definir o novo sabor do refrigerante. A ação, criada pelo escritório carioca da Ogilvy, vai apresentar aos consumidores os candidatos: maracujá e morango. O sabor vencedor começará a ser comercializado em junho. A promoção Fanta vs Fanta, que fica no ar até 30 de abril, envolve um comercial que será veiculado na TV e no cinema e ações na internet, além de material de ponto de venda.
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Tetra Pak mira embalagem para sólidos no Brasil
A Tetra Pak deve iniciar por Ponta Grossa, no Paraná, a produção de embalagem para envase de produtos sólidos em grande escala, para atender o Brasil e todo o continente americano. O investimento no novo produto depende de validação técnica. Hoje, ele só é feito em uma unidade na Suíça e é resultado de 15 anos de pesquisa. Também está em estudo uma fábrica para o mesmo produto na Europa. Entre os produtos alvos estão vegetais, como milho e ervilha, e feijão pronto para o consumo.
Se os planos derem certo, a chamada embalagem Tetra Recart vai incrementar o investimento de R$ 200 milhões que está sendo anunciado hoje para dobrar a capacidade da fábrica paranaense até 2015, quando ela terá capacidade para 14 bilhões de unidades por ano. Atualmente, 90% das 6,8 bilhões de unidades produzidas anualmente são destinadas para leite e as exportações correspondem por 15% a 20%
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Kraft Foods vai transformar Lacta em marca global
A Kraft informou que pretende usar a Lacta e outras nove marcas conhecidas para embalar o crescimento em mercados emergentes. “O jogo é focar onde se pode ganhar. Para a Lacta, isso significou investir pesado em marketing e expansão.” disse Sanjay Khosla,vice-presidente executivo para mercados emergentes da Kraft. No trimestre encerrado em setembro, a receita da Kraft subiu12%, para US$ 13,2 bilhões, com 54% das vendas geradas fora da América do Norte e 30% em países emergentes. A empresa lançou há quatro anos a estratégia de “marcas poderosas”, e a Lacta ocupa o terceiro lugar desse ranking mundial, sendo a principal marca da Kraft no Brasil com um terço da receita da empresa no país
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Trident aproveita o verão e investe no Nordeste
Focada no mercado do Nordeste, Trident, marca de gomas da Kraft Foods Brasil, começa o ano investindo alto no verão com ações de marketing para se aproximar do seu público. Trident realiza ativações, promoções e brincadeiras reforçando o mote “Vamos rir mais”.
Assim, nos meses de janeiro e fevereiro, serão colocadas em prática ações em praias, shoppings, shows, prévias carnavalescas e no Carnaval em Salvador, Recife e Fortaleza. Com a pegada do verão baiano, entre suas ações, Trident reforça a imagem na região através da Casa das Web Celebridades, uma casa de vidro montada no meio da Praça de Serviços do Salvador Shopping.
A ideia que virou sucesso personificou os “fãs do riso”, mote da campanha nacional da marca, escolhendo para isso, pessoas comuns que ficaram famosas por fazerem mais de 20 milhões de pessoas rirem com seus vídeos engraçados e espontâneos. Solange Damasceno (a gaga de Ilhéus), Luisa Marilac (famosa com os seus “bons drinks”), Ednéia Macedo (a garota da chuva) e Luar (do vídeo “deu zignela”) estavam ansiosas, cheias de energia e distribuindo simpatia. Para dar continuidade às ações, Luisa Marilac e os Captadores de Sorriso Trident circulam pelos ensaios de Salvador, causando alvoroço entre os presentes.
Com forte atuação no mercado e o objetivo de se estabelecer na região, a Kraft cresceu no mercado de gomas do Nordeste 32% em volume e 43% em valor no comparativo de 2011 com relação a 2009. Esse crescimento está bem acima da média do mercado.
De acordo com dados do ano passado, a marca Trident tem liderança absoluta entre os nordestinos com 44,7% de participação de mercado em valor e 28,8% de participação de mercado em volume. As informações são do Instituto Nielsen - leitura de Outubro/novembro de 2011.
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GE Eletrodomésticos e Ariel realizam ação promocional no PDV
A GE Eletrodomésticos está presenteando os clientes que comprarem qualquer modelo de lavadora da marca GE na rede varejista Ricardo Eletro com um dos produtos de maior destaque da Procter & Gamble, o Ariel líquido, que rende mais que o sabão em pó comum.
As lavadoras de roupas GE são modernas e especialmente desenvolvidas para quem busca praticidade e sofisticação, sem deixar de lado a preocupação com meio ambiente. O modelo Ecoperfomance, por exemplo, conta com uma função especial que ajusta automaticamente o volume da água de acordo com a quantidade de roupa lavada, isso possibilita uma melhor lavagem e o mínimo consumo de água e energia.
Marca GE Eletrodomésticos-Com portfólio de produtos exclusivos, inovadores e modernos, a GE Eletrodomésticos, pertencente ao Grupo Mabe, é uma das principais marcas de eletrodomésticos do País. São três linhas diferenciadas para dar funcionalidade à cozinha e transformar atividades do dia a dia em momentos prazerosos: GE, com design moderno e estilo; GE Profile, marcada pela inovação e alta tecnologia; e GE Monogram, desenhada exclusivamente para o segmento de alto luxo. A GE aposta em produtos de alto valor agregado, que valorizam os ambientes e alta performance, permitindo transformar atividades do dia a dia em momentos inesquecíveis e curtir ao máximo o convívio com a família e amigos. GE eletrodomésticos, tudo para você só curtir.
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Classes C e D já representam 44% dos visitantes de shopping centers no país
Participação das faixas de renda mais baixas cresceu 10% em 2011; no total, o setor alcançou vendas de R$ 108 bilhões, 18% acima de 2010
As vendas dos shopping centers brasileiros somaram R$ 108 bilhões em 2011, uma expansão de 18,6% em relação a 2010. A Abrasce, associação do setor, esperava um aumento de 12% no faturamento. No balanço de 2011, a entidade destaca o crescimento de 10% na participação das classes C e D entre os visitantes de shoppings.
Os visitantes que predominam nos shopping centers ainda são das classes A e B, com 56% do total. As classes C e D representam 44%, assinala a Reuters.
Para 2012, a Abrasce prevê alta de 12% nas vendas do setor e a inauguração de 43 empreendimentos, dos quais 29 em cidades fora de capitais. Para 2013 a expectativa é de 31 novos empreendimentos, totalizando 504 shoppings no país. Atualmente, são 430 empreendimentos em operação, a maior parte deles construídos em cidades com até 500 mil habitantes.
Os shoppings brasileiros contam hoje com 80.192 lojas, e o tráfego mensal de visitantes nos shoppings chega a 376 milhões de pessoas.
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92% dos empresários brasileiros pretendem aumentar os salários em 2012
92% dos empresários brasileiros pretendem aumentar o salário dos seus colaboradores nos próximos doze meses, isto representa um aumento de 18 pontos porcentuais na comparação com o dado apurado no terceiro trimestre, de acordo com dados do International Business Report (IBR) 2012 da Grant Thornton. O percentual ficou bem acima da média global (66%). A pesquisa engloba mais de 11.500 mil empresas privadas em 40 países.
Entre os países que mais pretendem elevar a remuneração de seus funcionários estão: Argentina (100%), México (98%), Suécia (95%), Bélgica (90%), Canadá (88%), Índia (87%) e Austrália (85%). Entre os mais pessimistas com relação à remuneração aparece a Grécia (4%) e o Japão (24%), ambos apresentando queda de 16 p.p e 9 p.p em relação ao último trimestre.
Dos donos e diretores entrevistados no Brasil que pretendem elevar os salários, 40% disseram que o aumento deve ser acima da inflação, 10 pontos a mais do que no último trimestre. O empresariado da Tailândia (78%) e do Peru (52%) são os que mais esperam aumentar os salários acima da inflação.
“A retenção de talentos continua sendo um dos principais fatores que estimula os empresários a melhorarem a remuneração de seus funcionários, lembrando que o mercado é cada vez mais concorrido. É muito positivo ter 40% das empresas privadas falando de elevações acima da inflação, porque assim os trabalhadores não perderão poder de compra”, avalia Javier Martínez, responsável pelo IBR na America Latina da Grant Thornton.
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A Luiza voltou do Canadá e está no Magazine Luiza
A paraibana Luiza Rabello, famosa pelo intercâmbio no Canadá, será a garota-propaganda do Magazine Luiza na nova fase do projeto Magazine Você, modelo de vendas diretas nas redes sociais criado pela varejista em agosto do ano passado. O anúncio será feito hoje. Além de participar em ações online para a empresa, a garota terá uma loja personalizada no Facebook, onde será "divulgadora" - nome dado pelo Magazine Luiza aos consultores de suas lojas online - e poderá vender até 60 produtos da empresa. Por cada produto vendido, receberá uma comissão que varia de 2,5% a 4%.
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AkzoNobel investirá R$ 183,5 milhões em fábrica no Brasil
A AkzoNobel, empresa holandesa do setor químico, vai investir 80 milhões de euros (R$ 183,5 milhões) na construção de uma nova fábrica de celulose no Brasil. A nova unidade abastecerá a fábrica da Suzano Papel e Celulose no Maranhão. Esse é o segundo maior investimento da empresa no país nos últimos 12 meses.
O investimento vai envolver abastecimento, estocagem e manejo de todos os produtos químicos para a fábrica de 1,5 milhão de toneladas por ano e deve começar a operar no último trimestre de 2013. A companhia emprega mais de 2,7 mil pessoas no Brasil e em 2010 a receita da empresa totalizou quase 850 milhões de euros.
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