A C2 Consultoria, embasada no conhecimento que tem sobre as expectativas do mercado de trabalho e dos gaps entre as expectativas dos jovens em início de carreira e o perfil desejado pelas empresas, lançou o POP – Programa de Orientação Profissional.
O Programa tem como objetivo fornecer uma orientação de carreira ao jovem baseada na ponderação de três premissas: Perfil pessoal e competências apresentadas, Perfil das profissões e Análise do Mercado
O jovem recebe uma fotografia de seu perfil e de que áreas serão tendências para o perfil apresentado, bem como uma apresentação do cenário mercadológico. O programa inclui ainda uma elaboração ou avaliação de currículo.
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Shopping Recife inova e usa o Facebook em sua campanha de Namorados
O Shopping Recife está presente na vida do seu cliente também no ambiente virtual. Após consolidar a sua presença no Twitter, onde possui mais de 13,7 mil seguidores e está no ranking dos centros de compra com o maior número de followers do país, o Shopping agora entra com força no Facebook, acompanhando a forte tendência da rede. Numa iniciativa inédita no mercado local, o Shopping lança um divertido advergame (jogo eletrônico que, de forma criativa, visa consolidar uma marca ou empresa) para divulgar a sua campanha de Dia dos Namorados.
O advergame ficará na fan page do Shopping no Facebook (www.facebook.com/ShoppingRecife) e apresentará um mural com beijos clássicos de cinema para o usuário votar naqueles em que mais se identifica. Feita a escolha, será gerado um link no mural do internauta. Um ranking semanal identificará os participantes que obtiveram o maior número de cliques no link.
Os cinco primeiros colocados serão premiados, semanalmente, durante o período da ação, que vai de 24 de maio a 15 de junho, com um par de ingressos para o cinema.
A ação também se estende para o mall do centro de compras. Um stand, montado em frente aos cinemas, localizado na 4ª etapa, permitirá que os clientes gravem um vídeo com uma mensagem romântica – pode ser uma declaração de amor, a história daquele beijo tão esperado, etc. Os filmes serão colocados na fan page do Shopping para votação do público.
O autor do mais “curtido” ganhará um ano de cinema, através de 48 cartões UCI Gift Certificate, que possibilita quatro idas ao cinema, com acompanhante, por mês, durante um ano, além de dois tablets Samsung Galaxy Tab. Ainda no local, os participantes poderão acessar o Facebook.
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NE tem 15,6% das empresas do País
A região Sudeste concentra não apenas o maior número de empresas, mas também mais de 50% das unidades locais dessas empresas, do pessoal ocupado e da massa salarial paga no País. As informações são do Cadastro Central de Empresas 2009 (Cempre), divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Sudeste contava com 51,7% das 5,2 milhões de unidades locais de empresas ativas em 2009. Em segundo lugar aparece a região Sul, com 21,9%, seguida por Nordeste (15,6%), Centro-Oeste (7,4%) e Norte (3,5%). Quanto ao volume de empregados assalariados, o Sudeste concentrava 51,4% do montante total, seguido pelas Regiões Nordeste (18,1%), Sul (17,0%), Centro-Oeste (8,0%) e Norte (5,4%).
Do total de salários e outras remunerações, que somaram R$ 781,9 bilhões em todo o País, 55,9% foram pagos na Região Sudeste, 15,3% no Sul, 13,9% no Nordeste, 10,0% no Centro-Oeste e 4,9% no Norte. Na classificação por nível de escolaridade, o Sudeste concentrava 63,8% dos trabalhadores com curso superior, seguido pelo Sul (15,0%), pelo Nordeste (11,7%), pelo Centro-Oeste (6,8%) e pelo Norte (2,7%). Embora tenha apresentado a maior concentração de trabalhadores qualificados, a Região Sudeste ainda detinha 89,2% da força de trabalho assalariado sem formação superior. Os números no resto do País foram ainda piores: 93,9% dos empregados não tinham curso superior no Norte, 93,0% no Nordeste, 92,4% no Sul e 91,1% no Centro-Oeste.
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Conveniência no PDV influencia mais a compra do que preço
É o que disseram 50% dos brasileiros ouvidos em pesquisa pela Nielsen. Já o preço é o principal fator na decisão de consumo para 45% dos entrevistados. No México, onde o levantamento também foi realizado, a conveniência é o fator de maior influência na decisão de compra para 72% dos consumidores.
Comparada à mexicana, a realidade brasileira tem duas explicações, segundo Eduardo Ragasol, presidente da Nielsen Brasil: a primeira é a relativamente baixa concentração do varejo local. Ou seja, as dez maiores redes somam 64% das vendas totais do segmento de alimentos no País, segundo a Abras (Associação Brasileira de Supermercados). No exterior, a relação chega a 80%. "Essa característica faz com que o consumidor encontre diferenças de preço relevantes. O brasileiro sabe que ainda vale a pena pesquisar", explica Ragasol.
Como o mercado mexicano é bem mais concentrado, essa preocupação em comparar preços acaba se diluindo, pois as variações tendem a ser pequenas. Por isso, o consumidor prefere economizar o próprio tempo. Ragasol lembra também que o México conseguiu domar a inflação antes do Brasil, que vive um cenário mais estável desde a introdução do Plano Real.
Para ele, o domínio do hipermercado no País, que só agora começa a dar sinais de cansaço, é herança dos tempos de preços descontrolados. "O consumidor procurava a solução para suas necessidades no dia do pagamento. E tinha de encontrar tudo num lugar só." Com a economia mais estável, o cliente reduziu a periodicidade das compras de alimentos.
Mas Ragasol destaca que essa mudança ainda está em curso: embora 50% dos brasileiros tenham o costume de ir ao supermercado mais de uma vez por semana, 30% ainda vão às compras só uma vez por mês. A emergência de novos formatos de varejo, diz Ragasol, reflete necessidades distintas de compras: a de abastecimento e a de reposição. A primeira, que presume volumes maiores, tem o atacarejo como principal vetor; a segunda é realizada nos supermercados de menor porte, que ganham a preferência pela proximidade.
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Hipermercados perdem espaço no varejo brasileiro
Enquanto os hipermercados reduziram seu faturamento em 5,9%, os supermercados ampliaram em 12,2% suas receitas em 2010 na comparação com 2009.
Supermercado: com o fim da hiperinflação, brasileiros têm preferido as lojas menoresPela primeira vez em cinco anos, os hipermercados brasileiros registraram queda nas vendas em 2010 em relação a 2009. No ano passado, o faturamento dos hipermercados recuou 5,9% ante 2009, enquanto os supermercados ampliaram em 12,2% a receita, descontada a inflação do período.
Os dados são do 40.º Relatório Anual da revista "Supermercado Moderno", que realiza uma espécie de radiografia do varejo de autosserviço. "O que era uma tendência, em 2010 virou realidade, com a retração real das vendas dos hipermercados", afirma Valdir Orsetti, responsável pela pesquisa.
Desde 2005, os hipermercados vinham perdendo 1% ao ano de participação no faturamento do autosserviço, setor que atingiu receita de R$ 204 bilhões em 2010, com crescimento real de 7,1% em relação a 2009. O pano de fundo desse movimento foi o fim da hiperinflação, que tirou o grande apelo do hipermercado: ter preço mais competitivo do que o das lojas menores.
A comodidade, como a proximidade de casa ou do local de trabalho, levou o consumidor a fazer compras com maior frequência nas redes menores. Mas, para Orsetti, o fator decisivo para o avanço dos supermercados sobre os hipermercados foi a oferta de produtos na medida certa para o consumidor.
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Pizza Hut SP lança pizza de TWIX® em parceria com a Mars Brasil
Com a chegada do frio, a Pizza Hut lançou no dia 19 de maio, nos 16 restaurantes da grande São Paulo, o novo cardápio de sobremesas em parceria com a Mars Brasil.
Um dos destaques é a irresistível pizza de brigadeiro com o chocolate TWIX®, com recheio cremoso de brigadeiro e pedaços do famoso chocolate com biscoito e caramelo. Para os fãs de M&M’S®, a novidade é a pizza com recheio de chocolate cremoso e M&M'S® Minis.
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Com aquisição, Camil entra no mercado de pescados
A empresa adquirida é a Femepe, de Navegantes (SC), que fechou o ano passado com faturamento de R$ 110 milhões. O valor da operação não foi informado pelas companhias. A aquisição engloba a fábrica de processamento de pescados – com capacidade para 50 mil toneladas anuais –, a indústria de latas, de gelo e o centro de distribuição em Maceió (AL). Fica fora da negociação a frota de barcos pesqueiros, responsável por abastecer as unidades de produção. Luciano Quartiero, diretor financeiro da Camil, diz que o segmento era um dos que vinha sendo estudado devido ao seu potencial de crescimento. "Este é o primeiro passo para a diversificação de nossos negócios", diz. Com vendas de R$ 1,2 bilhão em 2010 e perspectiva de chegar a R$ 1,8 bilhão neste ano, a Camil, maior indústria de beneficiamento de arroz e feijão da América Latina, estima que a Femepe chegará ao grupo com uma fatia entre 6% e 7% da receita total. "Dentro de um prazo ainda indeterminado, a Femepe será totalmente incorporada e as marcas mantidas (Pescador, Alcyon e Navegantes). Acreditamos que elas ganharão uma abrangência ainda maior, pois a distribuição das duas empresas tem muita sinergia", diz Gilson Brunelli, diretor da nova unidade de pescados. Mercado Os últimos dados disponíveis do Ministério da Pesca e Aquicultura mostram que a produção nacional foi de 1,24 milhão de toneladas em 2009. O volume é 7,3% superior a 2008 e sinaliza aumento da demanda nacional por pescados. Do total produzido pelo Brasil, 66,5% são referentes à pesca extrativista, ficando os 33,5% restantes com a criação em cativeiro. Anualmente, o segmento de pescado movimenta pouco mais de R$ 1 bilhão. Assim como a Camil, outros grandes grupos estão atentos ao potencial de pescados no Brasil. A PepsiCo, dona da marca Coqueiro, prevê US$ 11 milhões em investimentos para este ano voltados ao aumento da capacidade produtiva, promoção e modernização de processos. Além disso, há pouco mais de uma semana, a Calvo, controladora da Gomes da Costa, confirmou o aporte de R$ 30 milhões para ampliação de sua fábrica em Itajaí (SC). Recém-chegada ao mercado brasileiro, a Crusoe Foods tem planos para investir R$ 50 milhões nos próximos dois anos para conquistar 5% do mercado doméstico
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Hope Lingerie abre loja em Campina Grande
Marca aposta no potencial de consumo do Nordeste
Referência nacional em lingerie, a HOPE inaugura em maio a segunda unidade na Paraíba. A loja será no Boulevard Shopping, em Campina Grande. A primeira loja do Estado fica no Manaíra Shopping, em João Pessoa.
A 58ª unidade da rede será comandada pelo empresário Gaspar Junior. “A expectativa é muito grande, principalmente por sermos a única loja de lingerie no Boulevard Shopping, além do enorme potencial de crescimento de Campina Grande”, diz o franqueado.
O investimento na unidade foi de aproximadamente R$ 350 mil e o retorno deve acontecer em menos de dois anos.
A marca, que cresceu cerca de 90% em número de lojas no ano passado, investe na abertura de novas franquias em todo o País e pretende dobrar o número de unidades, chegando a 115 lojas no final de 2011.
O novo posicionamento fica evidente em seus agressivos investimentos de marketing. Uma prova disso foi a escolha de uma das modelos mais famosas do planeta, Gisele Bündchen, para as campanhas publicitárias. “Ninguém melhor do que ela para representar essa nova fase”, explica Nissim Hara, presidente da empresa.
O sucesso da HOPE também está atrelado ao número de lançamentos. São em média quatro novas coleções por mês entre calcinhas, lingeries e produtos como biquínis, pijamas e cosméticos.
A HOPE, empresa 100% brasileira, é a pioneira do segmento a optar por expandir por meio do franchising. Abriu sua primeira franquia em 2005 e desde então tem obtido excelentes resultados. Além das lojas de marca própria a empresa também atua no comércio eletrônico por meio do site http://www.hopeonline.com.br/ e fornece para varejos multimarcas no Brasil e no exterior.
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Com aquisição, Camil entra no mercado de pescados
A empresa adquirida é a Femepe, de Navegantes (SC), que fechou o ano passado com faturamento de R$ 110 milhões. O valor da operação não foi informado pelas companhias. A aquisição engloba a fábrica de processamento de pescados – com capacidade para 50 mil toneladas anuais –, a indústria de latas, de gelo e o centro de distribuição em Maceió (AL). Fica fora da negociação a frota de barcos pesqueiros, responsável por abastecer as unidades de produção.
Luciano Quartiero, diretor financeiro da Camil, diz que o segmento era um dos que vinha sendo estudado devido ao seu potencial de crescimento. "Este é o primeiro passo para a diversificação de nossos negócios", diz.
Com vendas de R$ 1,2 bilhão em 2010 e perspectiva de chegar a R$ 1,8 bilhão neste ano, a Camil, maior indústria de beneficiamento de arroz e feijão da América Latina, estima que a Femepe chegará ao grupo com uma fatia entre 6% e 7% da receita total. "Dentro de um prazo ainda indeterminado, a Femepe será totalmente incorporada e as marcas mantidas (Pescador, Alcyon e Navegantes). Acreditamos que elas ganharão uma abrangência ainda maior, pois a distribuição das duas empresas tem muita sinergia", diz Gilson Brunelli, diretor da nova unidade de pescados.
Os últimos dados disponíveis do Ministério da Pesca e Aquicultura mostram que a produção nacional foi de 1,24 milhão de toneladas em 2009. O volume é 7,3% superior a 2008 e sinaliza aumento da demanda nacional por pescados. Do total produzido pelo Brasil, 66,5% são referentes à pesca extrativista, ficando os 33,5% restantes com a criação em cativeiro. Anualmente, o segmento de pescado movimenta pouco mais de R$ 1 bilhão.
Assim como a Camil, outros grandes grupos estão atentos ao potencial de pescados no Brasil. A PepsiCo, dona da marca Coqueiro, prevê US$ 11 milhões em investimentos para este ano voltados ao aumento da capacidade produtiva, promoção e modernização de processos. Além disso, há pouco mais de uma semana, a Calvo, controladora da Gomes da Costa, confirmou o aporte de R$ 30 milhões para ampliação de sua fábrica em Itajaí (SC). Recém-chegada ao mercado brasileiro, a Crusoe Foods tem planos para investir R$ 50 milhões nos próximos dois anos para conquistar 5% do mercado doméstico
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Café Palheta está de volta ao mercado
Após ser comprada pela Sara Lee e ter ficado quatro anos fora dos supermercados cariocas, a marca Café Palheta retorna às prateleiras. Com o tema "As coisas boas do Rio estão voltando", a campanha de relançamento tem o objetivo de transformar a marca na segunda do Estado do Rio de Janeiro, atrás de Pilão, que detém 40%.
O Palheta pertencia à empresa paranaense Café Damasco, adquirida pela Sara Lee em novembro de 2010 por R$ 100 milhões. Segundo Ricardo Souza, diretor de marketing da Sara Lee, a companhia verificou que a marca ainda estava presente na memória dos consumidores cariocas, apesar da ausência no varejo.
Como as cafeterias ficaram de fora do negócio, não haverá abertura de lojas no Rio, apenas distribuição dos produtos nos pontos de venda. A marca, fundada em 1943, retoma com nova embalagem, nos tamanhos 250 g e 500 g, e nas versões almofada e a vácuo, e também com novo blend.
A Sara Lee está no Brasil desde 1998, quando iniciou um processo de aquisição de marcas. Hoje, lidera o mercado nacional de Café torrado e moído, com 22,3% de participação. Todas as operações no Brasil estão concentradas no mercado de cafés, com as marcas Pilão, Do Ponto, Seleto, Caboclo, Moka, Jaraguá, Damasco, Maracanã, Bom Taí, Pacheco e Palheta, além do sistema monodose de Café Senseo, uma parceria mundial da Sara Lee com a Philips.
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Diageo negocia compra da tequila Jose Cuervo
A quantia de US$ 2 bilhões é quanto a fabricante do uísque Johnnie Walker e da vodca Smirnoff, a Diageo, está oferecendo para comprar a Jose Cuervo, mais famosa marca de tequila do mundo. A informação foi passada ao Valor Econômico por três pessoas familiarizadas com o assunto.
Os atuais donos da Jose Cuervo são a família Beckmann, que herdou o negócio dos fundadores, os mexicanos Cuervo. A empresa está em discussões exclusivas com a Diageo, que tem primazia na aquisição do negócio porque detém os direitos de distribuição da tequila mundialmente, conforme explicou uma das pessoas que não quis se identificar, uma vez que o negócio tem sido conduzido em confidencialidade.
As conversações, entretanto, podem não chegar a uma aquisição, uma vez que a família Beckmann não se comprometeu com a venda. Uma pessoa ligada ao assunto, porém, diz que os Beckmann estão inclinados a fechar uma venda. Outras empresas de bebidas alcoólicas, incluindo a francesa Pernod-Ricard, também estão interessadas no negócio.
A Diageo, segundo as fontes, ainda não teria contratado nenhum banco para analisar a operação, enquanto a Jose Cuervo teria contratado o Barclays Capital para explorar opções e negociar uma possível venda. Stephen Doherty, porta-voz da Diageo, se negou a comentar o assunto. A companhia, entretanto, já havia expressado a intenção de comprar a destilaria no passado.
A assessoria de imprensa do Barclays Capital também não comentou o assunto. E-mails e mensagens telefônicas foram deixados com as secretárias do diretor-executivo da Jose Cuervo, Angel Abarrategui, pela equipe do Valor Econômico, mas não houve resposta. A britânica Diageo, a maior fabricante de bebidas destiladas do mundo, tem expandido vendas em países emergentes e planeja em quais regiões pretende crescer mais rápido, segundo divulgou no início do ano.
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Móveis e celular disparam na preferência do consumidor
Móveis e telefone celular são os itens que mais cresceram na preferência dos compradores nos últimos anos. A pesquisa "O Observador 2011" mostrou que 40% dos entrevistados planejam comprar móveis este ano, colocando esses produtos no topo das prioridades de consumo. A porcentagem dos que pretendiam comprar móveis era de 31% na pesquisa realizada em 2005. O telefone celular foi apontado como prioridade de compra por 25% do pesquisados. A porcentagem dos que apontaram o produto como alvo de consumo foi de 16% em 2005.
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População de baixa renda compra menos produtos básicos
As classes D e E (formadas por famílias com renda mensal de até quatro salários mínimos) diminuíram em 2% a quantidade de itens básicos comprados nos supermercados, entre os meses de janeiro a março deste ano, em relação ao mesmo período de 2010. A informação consta em estudo realizado pela consultoria Kantar Worldpanel na casa de 8,2 mil brasileiros, nas últimas semanas.
Para Fátima Merlin, diretora da Kantar Woldpanel no Brasil, é preciso ficar de olho para ver se essa perda se consolida como tendência, já que desde o ano de 2005 não se via uma redução no consumo dessa classe de renda no Brasil. "São mercadorias de compra frequente nos segmentos de alimentos, bebidas, higiene, limpeza e cuidados pessoais", diz.
Na classe C, que reúne a grande massa de novos consumidores, foi verificada estabilidade no volume comprado de itens básicos. No ano passado, as taxas cresciam entre 10% a 12% na média trimestral. Nas camadas A e B houve elevação de 3% no volume comprado dessas mercadorias, de janeiro a março. Essa desaceleração, no entanto, não se repetiu na mesma velocidade nas categorias de itens não básicos.
Supérfluos - O consumo de mercadorias consideradas supérfluas cresceu 10% nas classes D e E, de janeiro a março, e no caso da classe C, a alta foi de 13%. São aumentos em cima de taxas já altas. No acumulado do ano passado, a classe D já havia ampliado a demanda por itens não básicos em 19% e na C, a alta foi 13%. É algo que, na avaliação dos consultores, tem explicação em alguns novos comportamentos surgidos após a recente expansão da classe média brasileira.
Se o cenário econômico dá sinais de leve piora, o consumidor não tende mais a cortar, necessariamente, o que é supérfluo. "Essa é uma análise simplista demais num mercado cheio de nuances", afirma Arlete Soares Corrêa, gerente de análises especiais da Nielsen. "Há determinados ganhos, certas conquistas que não se quer abrir mão. Então se o dinheiro fica mais curto, você reorganiza a cesta, mas tenta manter a compra daquele produto que virou uma conquista para a família, pelo menos por algum tempo".
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Gerdau inaugura fábrica no Cabo
Investimento em nova fábrica do grupo foi de R$ 31,5 milhões. No evento, presidente da companhia anunciou compra do terreno da fábrica da Philips, no Curado
A Gerdau inaugurou ontem uma nova planta na Região Metropolitana do Recife (RMR), uma unidade de corte e dobra de aço, no Cabo de Santo Agostinho. Durante a solenidade, foi anunciado que a empresa fará uma expansão de 40% da produção desta fábrica, segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio. O investimento realizado na fábrica recém-inaugurada foi de R$ 31,5 milhões. A empresa também comprou o terreno da antiga Philips, no Curado (fechada desde novembro de 2010), para fazer uma expansão da fábrica da Açonorte, de sua propriedade. “Ainda estamos estudando o que será ampliado para definir o investimento”, resumiu o diretor presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, sem querer revelar os números.
A nova unidade vai produzir vergalhões de aço suficientes para abastecer 300 obras simultaneamente. “A implantação da empresa é um fator importante para aumentar a qualidade na construção civil, agregando limpeza e uma entrega just in time, que resulta em ganhos de 15% a 20% de economia”, explicou André Gerdau.
A fábrica vai entregar os vergalhões já cortados nos tamanhos exatos definidos pelos engenheiros das construtoras, com etiquetas que indicam como será montado. “É só montar como um quebra-cabeça”, afirmou o diretor-superintendente da construtora Moura Dubeux, Marcos Dubeux. Antes de utilizar essa técnica, as fábricas entregavam os vergalhões inteiros, que eram cortados pelos trabalhadores no canteiro de obras, gerando desperdício do material e mais lixo. Geralmente, as despesas com a compra de aço representam de 15% a 20% do custo de uma obra civil.
A fábrica inaugurada vai empregar 170 pessoas e gerar 510 empregos indiretos. Na Gerdau, a unidade local é uma das mais modernas em termos de equipamento, design e processo de produção. A princípio, a nova planta vai atender Pernambuco e Estados vizinhos.
Além da Açonorte, a Gerdau tem uma unidade de corte e dobra de aço em Igarassu, na zona norte da RMR, um centro de serviços de aços planos em Jaboatão dos Guararapes, e uma filial comercial no Recife.
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Classes D e E serão as grandes consumidoras dos próximos anos
As classes D e E são as grandes consumidoras do momento. De acordo com a pesquisa Tendências do Consumidor, elaborada pela Apas, Associação Paulista de Supermercados em parceria com as empresas de pesquisa Nielsen e Kantar Wordpanel, em 2010, as classes D/E apresentam crescimento de 16%, em valores, enquanto as classes C e A/B permaneceram em 13%.
Nos últimos 5 anos, as classes mais baixas aumentaram significativamente o poder de compra. No Brasil, 2,2 milhões de domicílios avançaram para a classe média. Em 2005, a classe C representava33% dos consumidores; em 201, esse número subiu para 38%. Para 2011, a projeção é que este nível social continue em alta e chegue a 41% dos lares.
Os novos consumidores impulsionaram as vendas principalmente de bebidas alcoólicas, não alcoólicas e produtos perecíveis. O consumo de bebidas não alcoólicas que havia crescido 2% em 2009 cresceu 9,6% no ano passado. Para bebidas alcoólicas, essa relação foi de 2,9%, em 2009 para 7,9% em 2010. Nos perecíveis, o crescimento foi de 9,3%, em 2010 contra 4,6% no exercício anterior.
Os perecíveis continuam tendo grande importância nas vendas dos supermercados. Em 201, a categoria representou 30,9% do volume e 5,4% do faturamento. As bebidas apresentaram mais importância no faturamento, com 11,6%, representando 10,6% das vendas.
Pela primeira vez em toda a série pesquisada, o gasto médio superou a renda média dos consumidores. Isso reflete a estabilidade econômica do país, diante de um contexto de linhas de crédito mais acessíveis e lojas diversificando as formas de pagamento. Em 2010, aproximadamente, 53% das famílias estão com os gastos acima da média.
Tendências: Apesar deste endividamento dos consumidores que a pesquisa revela as famílias brasileiras acreditam que seu poder de compra continuará aumentando e quanto maior a oferta de produtos, mobilidade e experiência do estabelecimento, maior será a tendência na busca por este canal. Os consumidores também desejam encontrar lojas menores e lojas dentro dos centros de compras, pois a correia da vida cotidiana pede facilidades e rapidez nos serviços ofertados.
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Setor Atacadista Distribuidor alcança faturamento de R$151,2 bilhões em 2010
O setor atacadista distribuidor atingiu uma receita de 151,2 bilhões de reais em 2010. É o que retrata o Ranking ABAD/Nielsen 2011 (ano-base 2010), que contou com a participação de 412 empresas respondentes, contra 391 companhias no levantamento anterior. O resultado representa um crescimento real de 8,2% sobre o ano de 2009 - descontada a inflação de 5,91%, de acordo com o IPCA médio – e de 14,6% nominal.
O desempenho do setor é maior do que o PIB – Produto Interno Bruto - do Brasil em 2010, que ficou em 7,5% superior sobre o de 2009, de acordo com dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. “Os resultados do segmento são excelentes, pois estão acima do crescimento do PIB do País e seguem a trajetória ascendente que o setor trilha nos últimos dez anos”, diz Carlos Eduardo Severini, presidente da ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores.
“Acredito que o principal fator que levou a esses resultados positivos foi a capacidade de o segmento se adaptar a novas realidades, especialmente com investimentos na área de infraestrutura e operacional”, completa.
O montante representa 52,8% de participação no mercado de consumo mercearil brasileiro, que foi de 286,4 bilhões de reais em 2010 - crescendo 7% em termos reais e 13,3% nominais no ano passado sobre o ano anterior. Isso significa que de cada 100 reais – a preço de varejo - em produtos comercializados pela cadeia de abastecimento, 52,8 reais são distribuídos através do setor atacadista distribuidor. Representa também um leve ganho de participação do setor, que em 2009 era de 52,2%, em um mercado de consumo que movimentou 252,7 bilhões de reais à época. Naquele ano, a receita do setor atacadista distribuidor atingiu 131,8 bilhões de reais, crescimento real de 4,1% sobre o ano anterior e crescimento nominal de 9,2%, em um PIB que apresentou retração de 0,2% sobre 2008.
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Gomes da Costa investirá R$ 30 milhões em fábrica
A empresa, especializada na comercialização de pescados enlatados, terá R$ 30 milhões para investir na fábrica em Itajaí (SC) nos próximos três anos. O recurso será disponibilizado pelo Grupo Calvo, do qual a Gomes da Costa faz parte. Um protocolo de intenções de investimentos será assinado no próximo dia 20 de maio entre a Gomes da Costa, o Grupo Calvo e o Governo do Estado de Santa Catarina. Segundo a empresa, o investimento será aplicado na modernização de processos e projetos relacionados ao meio ambiente.
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Novo complexo do Paiva vai gerar 12 mil empregos
A Reserva do Paiva, em Suape, vai receber um complexo turístico formado por hotel cinco estrelas, centro empresarial e um shopping, com previsão de funcionamento em março de 2014. O investimento de R$ 450 milhões foi anunciado nesta segunda-feira (23) pelo governador Eduardo Campos, além de representantes da Odebrecht Realizações Imobiliárias e do grupo português Promovalor. Os dois últimos serão responsáveis por 51% e 49% do montante, respectivamente.
O projeto prevê um hotel cinco estrelas com 350 quartos e uma estrutura de lazer que inclui espaço fitness, SPA, restaurante, bar. Um centro de convenções, de arquitetura moderna, terá capacidade para abrigar 2.100 pessoas. Já o segmento comercial será composto por seis torres de sete andares cada, de aproximadamente 43 mil m2 de área total locável. Entre os recursos disponíveis estão alta tecnologia e o conceito de sustentabilidade sócio-ambiental incorporado aos projetos. “Parte dos empreendimentos vai utilizar energia solar ao invés de elétrica. O uso racional da água também é uma das premissas. As casas vão captar a água da chuva e reutilizar para a irrigação. A acessibilidade está prevista para todo o bairro e a madeira utilizada será 100% de reflorestamento”, detalhou o diretor de incorporação imobiliária da Odebrecht, Luiz Henrique Oliveira.
A área empresarial ficará por conta de um shopping com área locável de 3 mil m2, integrado ao ambiente de praia e clima tropical. Construído sob um conceito inovador, chamado de Open Mall, o centro de compras contará com 40 lojas e será a aberto com jardins, espelhos d’água, vistas livres para a mata e para o mangue. No espaço, bancos, restaurantes, comércio e serviços, que funcionam integrados ao hotel e centro de convenções.
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Nordeste tem pressa para crescer
Em 1983, Jornal do Brasil, um jornal no Rio de Janeiro, enviou um repórter para o nordeste do Brasil para cobrir uma seca. Ele encontrou residentes famintos comendo ratos e lagartos. Desde então, o país tem feito progressos. No entanto, o Nordeste continua sendo a região mais pobre do Brasil: tem 28% da população do país, mas apenas 14% do seu PIB. Um quinto dos adultos da região são analfabetos, o dobro da taxa nacional. A região detém mais da metade dos brasileiros que vivem com menos de 70 reais (43 dólares) por mês. Durante décadas, tem exportado os trabalhadores para as cozinhas e locais de construção das cidades ricas no Sudeste.
Recentemente, no entanto, o Nordeste tornou-se astro econômico do Brasil. Na última década, o PIB da região aumentou 4,2% ao ano, em comparação com 3,6% para o país como um todo. No ano passado, a economia pernambucana cresceu como a China 9,3%.
O programa Bolsa Família, esquema anti-pobreza muito elogiado do governo Luiz Inácio Lula da Silva, tem sido importante, diz Marcelo Neri, da Fundação Getúlio Vargas, um instituto de pesquisa. Mas outras políticas do governo têm ajudado mais. Três quartos do crescimento da renda desde 2003, quando Lula se tornou presidente, vieram de receitas, não de doações. Em termos reais o salário mínimo aumentou em cerca de 60% face a período homólogo, com os maiores benefícios sentidos no Nordeste. O instituto avalia que o Crediamigo, o Banco estatal do programa Nordeste do micro-crédito, tirou mais de 1 milhão de pessoas da pobreza na região.
O poder de compra da região está a atrair empresas. No início deste mês Kraft Foods abriu sua primeira fábrica na área, fazendo chocolate e bebidas em pó. Sudene, uma agência governamental de desenvolvimento regional, ajudou a financiar 52 shoppings no Nordeste desde 2006. E migrantes do nordeste estão voltando para casa para trabalhar. Pão de Açúcar, uma cadeia de supermercados, está se expandindo na região, oferecendo às pessoas da região trabalho nas suas lojas e a outros a chance de transferência.
“Agora, o Nordeste é um grande canteiro de obras”, diz Fernando Bezerra Coelho, o ministro da integração federal. O governo está investindo pesadamente em obras públicas, incluindo o alargamento da estrada costeira do Atlântico. Mas a principal fonte de crescimento é o porto e complexo industrial de Suape, que está sendo ampliado para receber navios maiores. Uma planta petroquímica, o maior estaleiro do hemisfério sul e uma refinaria da Petrobras, empresa petrolífera controlada pelo Estado, estão em construção. Mais de 100 empresas se mudaram para lá, atraídas por incentivos fiscais e por excelentes condições logísticas. Só a Fiat está investindo R $ 3 bilhões em uma fábrica de automóveis nas proximidades.
Em 2013, se tudo corre conforme o plano, uma nova ferrovia, a Transnordestina, ligará Suape para o interior do Nordeste (veja mapa). O governo federal começou a construir em 1990, mas parou por falta de dinheiro e só recomeçou em 2006. Um segundo ramal vai viajar para o norte até o porto de Pecém, que também está sendo expandido. Lá, o governo do estado do Ceará anunciou a criação de um instituto para treinar 12 mil trabalhadores por ano, e a Petrobras vai construir uma nova refinaria. Paulo Roberto Costa diretor de distribuição da Petrobras, prevê trens, levando soja, milho e minério de ferro do interior para os portos e retornando com óleo. Os tempos de viagem à Europa e América serão três ou quatro dias a menos que a partir dos portos do Sudeste. A linha de 1,728 km, irá um dia levar 30 milhões de toneladas de carga por ano.
Paulo Falcão, o diretor do projeto Transnordestina, está preocupado com um problema novo para o Nordeste: a falta de trabalho. Apesar da palavra dos grandes projetos espalhados pelo Nordeste está atraindo trabalhadores de todo o país, a procura é tal que a Odebrecht está treinando todos os seus carpinteiros e pedreiros, motoristas e operadores de empilhadeira. Alguns não têm nenhuma experiência em construção anterior. Um quinto dos trabalhadores no município de Salgueiro são mulheres.
“A China é agora o Japão dos anos 1960″, diz Eduardo Bartolomeo, diretor de logística da Vale, uma empresa mineradora. Nessa época o apetite do Japão por metais financiou os grandes investimentos da Vale no transporte ferroviário e marítimo. Hoje a fome da China por minério de ferro paga para seus projetos de infra-estrutura. Até 2015 Ponta da Madeira, porto privado da Vale, será o maior do Brasil em tonelagem, com exportação de 230 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. A estrada de ferro da mina de Carajás, no Estado do Pará para o cais está sendo atualizado para levar trem com 330 carros, cada um com três quilômetros de comprimento, com um custo de 4,5 bilhões de reais.
Os benefícios, diz o Sr. Bartolomeu, vai além de mineração. Ele aponta para a ferrovia Norte-Sul como prova. Desde 2007, quando a Vale começou a operar a linha, a produção de soja na região do entorno aumentou 8,5% ao ano, e o preço da terra mais do que duplicou em alguns lugares.
O ritmo acelerado de desenvolvimento da região, combinada com o novo volume de trabalho e de trabalhadores levou a algumas greves. A tensão também é evidente nos engarrafamentos e aumento dos preços da habitação. No Ceará, Adail Fontenele, o secretário estadual de infra-estrutura, diz que os municípios do entorno do Pecém estão preocupados em encontrar casas para os novos trabalhadores da cidade. Se alojamento decente não é construído rápido o suficiente, favelas podem surgir em seu lugar.
O maior risco é que a região não consiga resolver a sua fraqueza de longa data: baixa escolaridade. “Já vimos booms em infra-estrutura no Nordeste antes, e eles nos ajudaram a alcançar o estágio atual”, diz Alexandre Rands da Datamétrica, empresa de consultoria. “Mas nos últimos 60 anos têm demonstrado que só infra-estrutura não é suficiente.” As grandes empresas estão treinando os trabalhadores de que necessitam. Mas o Nordeste gasta menos nas escolas que a média nacional, e tem professores mais fracos. Para que a próxima geração se beneficie plenamente do que hoje está construindo, as escolas da região deverão receber um upgrade também. Fonte: The Economist (Tradução livre)
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