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segunda-feira, 2 de março de 2009

Fraldas - Disputa Acirrada entre Kimberly e P&G



O sol que bate forte no Nordeste do país sempre serviu como incentivo para as mães da região usarem fralda de pano - pelo menos as mães de baixa renda, que poderiam lavar e secar as fraldas com facilidade. Mas uma proliferação de marcas regionais a preços competitivos, como a goiana Sapeka, aliado ao esforço concentrado de grandes fabricantes como Kimberly-Clark e Procter & Gamble (P&G), para que as mães nordestinas de alta renda consumissem mais produtos premium, transformou o Nordeste no maior mercado de fraldas do Brasil em 2008, passando à frente do interior paulista e da região Sul do país, até então os líderes em vendas.

O consumo no Nordeste saltou 16% em volume e 14% em valor em 2008, quando o mercado como um todo cresceu pífios 3,2%, tanto em volume quanto em valor. Hoje, a região representa 20% da venda nacional, que foi de R$ 2,4 bilhões em 2008, segundo a Nielsen. E o mais surpreendente é que as fraldas premium, que custam acima de R$ 0,70 a unidade, contra 0,46 do preço médio, encontram nos Estados nordestinos o seu principal mercado.

PDV Ativo

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